The Undercover escrita por Mares on Mars


Capítulo 14
Chapter 13


Notas iniciais do capítulo

Oi oi meus queridos



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– STAR WARS – May gritou empolgada, pulando de joelhos na cama como uma criança – Eu não acredito que você trouxe – exclamou rindo, quando Phil entrou no quarto com um balde de pipoca e algumas cervejas. Há quase meia hora, ambos haviam chegado em casa e substituído suas roupas de casal perfeito por seus pijamas de moletom, Phil com a camiseta do Capitão América e May com a camiseta do Darth Vader.

– Eu sabia que em algum momento você precisaria – comentou com um sorriso e sentou-se na cama ao lado da chinesa, entregando a ela uma long neck.

– Ah Phil, o que eu faria sem você – disse com um suspiro e se acomodou entre os travesseiros, pronta para assistir Uma nova esperança pela milionésima vez. Não havia em sua mente ou em seu coração nenhuma resquício da dor que havia sido relembrada há menos de meia hora atrás.

– Você não teria tido metade da parte emocionante da sua vida – o diretor respondeu convencidamente e deu play no filme. Melinda, como uma boa fã fanática, cantarolou a musiquinha da produtora, disse com uma voz engraçada – A long time ago in a galaxy in a far, far away... – e em seguida cantarolou todo o épico tema de abertura durante o texto inicial que sabia de trás para frente.




– Será que a May está bem? – Skye perguntou a Ward quando ambos abandonaram o restaurante com o resto da equipe no encalço. Foram em direção aos carros e combinaram de se encontrar em 20 minutos na casa dos rapazes ao invés da boate sugerida anteriormente.

– Certeza que sim, ela é durona – o especialista respondeu ao entrar em seu SUV e recebeu um olhar malicioso da hacker.

– E você sabe disse como ninguém, não é mesmo? – sugeriu e o homem engasgou – Ward, nós morávamos no mesmo avião, e eu sabia de tudo o que acontecia.

– Skye, esse não é o assunto que eu quero discutir com você – disse constrangido, porém a garota sorriu.

– Não precisa dizer nada, não importa – declarou e rapidamente deu-lhe um beijo na bochecha – Já passou.



– Sinto falta deles – Simmons disse um pouco irritada, preparando dois pacotes de macarrão instantâneo.

– Só precisamos esperar mais um dia – Fitz respondeu racionalmente, embora estive sentindo falta do resto da equipe.

– Não é justo termos que esperar só porque somos os mais fracos do time – a cientista resmungou, servindo a pasta em dois potinhos e entregando um ao escocês, que agradeceu com um sorriso.

– Acho que você deveria parar de reclamar e me ajudar a decidir o que vamos assistir hoje – sugeriu, puxando a amiga pela mão até a sala.

– Maratona de Star Wars – a inglesa exclamou, subitamente animada.

– Coulson pediu a trilogia original emprestada – o engenheiro disse como se pedisse desculpas.

– Ah – Jemma soltou um muxoxo, porém outro sorriso surgiu – Doctor Who – sugeriu dando pulinhos e Leo concordou, correndo até seu quarto para buscar a enorme caixa azul onde guardava todas suas 23 temporadas da série antiga e as 7 já lançadas da série nova.

– Por onde começamos ? – questionou ao voltar pra sala e colocar a caixa em cima da mesa de centro. A meia hora seguinte foi gasta em uma discussão de qual era o melhor episódio, o melhor Doutor e a melhor temporada.




– Luke Skywalker, eu sou seu pai – Melinda disse usando a voz do Darth Vader e pulou para fora da cama. O filme havia terminado há quase 20 minutos, e foi quando Phil, com um sorriso infantil, tirou uma mala do closet, e de lá, dois tubos de metal decorados, fazendo com que a chinesa gritasse de empolgação.”Eu não acredito que você guardou isso”, foi o que ela exclamou no momento em que ele jogou um dos tubos para ela. Um instante depois, um botão havia sido apertado, revelando uma brilhante luz neon contida dentro de um tudo, e os dois começaram a brincar como crianças, ou como dois adultos embriagados, que era o caso.

– Não – Phil chorou falsamente e jogou-se de costas no chão, arrancando risadas da mulher, que encostou a ponta do sabre de luz em sua garganta, fazendo com ambos rissem mais ainda. Em um movimento rápido, deitou-se ao seu lado no chão, e o olhou nos olhos brilhantes – Eu te amo – o diretor disse sorrindo.

– Eu sei – foi a resposta da chinesa, e Coulson suspirou.

– Você acaba de passar de vilão galáctico e super incrível para mercenário convencido – constatou revirando os olhos.

– Esqueceu de dizer que ele é lindo, e que a princesa é uma sortuda – complementou e sentiu um beliscão em seu braço.

– Já percebeu que você faz o mesmo comentário sobre ele desde a primeira vez que você assistiu comigo em 1982? – perguntou levantando-se e ajudando-a a levantar.

– Eu tenho culpa se tanto tempo depois continua sendo verdade? – rebateu e riu

– Você continua a mesma criatura pervertida de 20 anos atrás – disse estalando a língua como em desaprovação, porém sorria.

– Mentira – negou com um biquinho – Eu fiquei pior – declarou sorrindo maldosamente, e acertou-o no abdômen com a o sabre de luz, fazendo com que ele gemesse de dor.

– Melinda, você me paga – ameaçou, e rindo, saiu correndo para fora do quarto, em direção a escada, sendo perseguida por seu melhor amigo. A perseguição passou pela cozinha, parte da área externa e terminou no tapete da sala, onde em um golpe baixo, Phil jogou-se no chão e puxou-a pelo tornozelo, fazendo com que ela caísse. Imobilizou-a em seguida, puxando-a pelo pé para debaixo de seu corpo.

– Você sabe que se eu estivesse sóbria você não teria chance – a chinesa disse ofegando, e vê-la daquela forma excitou-o instantaneamente.

– Que droga May – resmungou e enterrou os lábios no pescoço exposto da chinesa, que suspirou. Ele lambeu, sugou e marcou a região, provando do sal em sua pele enquanto ainda era permitido, antes que a razão voltasse aos dois. A mão de Melinda voou para a nuca de Phil e o puxou para o que seria o segundo beijo faminto do dia. As bocas se encontraram e o calor entre os dois se tornou insuportável. Os corpos se colaram em busca de maior contato, e mão de Phil entrou por baixo da camiseta larga da chinesa, deslizando através da barriga lisa, causando arrepios pela espinha da mulher.

– Boa noite família – Skye disse abrindo a porta principal da casa, fazendo com que os agentes se soltasse e saltassem um para cada direção, antes que a garota chegasse até a sala.

– Oi Skye – Phil respondeu, sentando na sofá, fingindo estar lendo alguma coisa no jornal que havia sido largado de qualquer jeito na mesa de centro. May havia corrido para a cozinha, com os cabelos bagunçados, e agora voltava com os mesmos controlados e com um copo de água na mão.

– Já voltou? Achei que vocês fossem para uma balada ou coisa assim – perguntou estranhando a chegada.

– Nós íamos, mas vamos deixar pro fim de semana, quando FitzSimmons chegarem – explicou e sorrindo, desejou-os boa noite, subindo a escada em direção quarto.

– Essa foi por pouco – Phil comentou antes de rir e May o olhou parecendo furiosa.

– Precisamos parar com isso, é a segunda vez em um dia – disse irritada e bebeu toda a água do copo em sua mão – Vamos dormir – ordenou e correu na cozinha para colocar o objeto em cima da pia. Em seguida, voltou para a sala e refez o caminho que a mais jovem da casa havia feito a poucos minutos.

– É muito difícil – Phil confessou após chegar no quarto de casal junto a “esposa”.

– Mas nós já fizemos isso antes – rebateu e segurou o rosto do amigo entre as mãos – Nós podemos fazer de novo – disse e deu-lhe um beijo no rosto.

– Eu vou dormir lá em baixo hoje – respondeu desvencilhando dos braços de May, e caminhou até a cama, onde pegou seus travesseiros e o lençol – Boa noite Mel – desejou e abandonou o cômodo antes de obter uma resposta, deixando Melinda confusa, perturbada e frustrada.

– Idiota – resmungou a si mesma e foi para a cama, onde encolheu-se, na tentativa de dormir sem Phil pela primeira vez desde que chegaram em Omaha.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Consegui surpreender vocês? Espero que sim... Titia ama vocês