Don't you dare steal my territory. escrita por Silent Scream


Capítulo 38
Eu ia ir embora, mas aí eu não fui.


Notas iniciais do capítulo

Gente, antes de eu deixar a fic em hiatus eu queria dar um gostinho pra vcs já que fiquei um bom tempo sem escrever.
A fic ficará um tempo sem postagem, mas quando eu voltar, postarei todo o resto dos capítulos pra vocês meus anjos.
Boa leitura.



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2 dias depois.

Jason não deixou eu ficar com o pinguim.

Jason é um idiota.

Jason tem um encontro com o meu relho.

Não, Jason não é masoquista.

Parece que essa viajem retardada chegou ao fim. Bons tempos aqueles que eu fui perseguida por um lunático e quebrei o nariz, quando um bando de loucos entraram no meu quarto de hotel, quando o meu querido irmão desapareceu do nada. Ok, ninguém liga pra essa merda.

Mas enfim, Adeus neve, minha adorada neve, neve, neve. Eu amo neve. Eu adoro neve. Por isso antes de ir embora, tenho que fazer uma última guerra de bola de neve com os meus lindos, o Greg não precisa participar, pode morrer de morte morrida que ninguém liga.

Sabe, eu não sei o que o Jason tem na cabeça por convidar esse cara pra morar com a gente, será que é merda? Sem ofensa merda. Quando eu cagar hoje, vou pedir desculpa para os cocos por dizer que estavam dentro da cabeça do Jason.

Sabe o que eu lembrei agora? Eu quase não vou pra aula. Complicado. Pera, acho que no momento eu ainda estou de férias, ou será que não? Vejamos, eu so preciso saber que mês é. Droga, em que mês estamos? Que dia é? Quem sou eu? Essas perguntas não calam em minha mente.

Que perguntas mesmo que não calam na minha mente? Esqueci. Mas então, acho que preciso começar a fazer palavras cruzadas pra treinar meu cérebro que ta enferrujado (se é que eu tenho cérebro). Não vou fazer essas merdinhas, vou brincar de médico com o Jason.

Esqueci de falar que o Jason melhorou da peste negra. Dei um chá magico de biscoitolândia pra ele. A Rainha formiga é realmente muito legal.

Nesse exato momento eu deveria estar arrumando minhas malas para viajar pra casa depois. Mas aqui estou eu atirada na cama de hotel (trocamos de quarto obviamente) com meu pijama de coelho da pascoa. Coelhinho da pascoa o que trazes pra mim? Um olho, dois olhos, três olhos assim... sinto que cantei algo errado... deve ser apenas impressão minha.

Jason está arrumando as coisas dele.

– Jason chuchu, arruma a minha mala. – Fiz aquela carinha de pidona que ninguém resiste.

– Não, e se não tirar essa bunda dai eu jogo seus pijamas pela janela. – É acho que algumas pessoas resistem a minha carinha. Mau humor pegando aqui.

– Vish, foi mal. – Falei incrédula.

– O que? – perguntou ele confuso.

– Não consigo tirar minha bunda daqui, ta grudada. Pega um facão lá na cozinha. – Eu aqui toda toda com um senso de humor incrível e o Jason carrancudo com cara de bunda. Sim, ele tem bunda na cara. A vida não faz mais sentido.

– Rachel, tu ta gorda. – Antes de ir pra casa vou encomendar um caixão pro Jason e enterrar ele vivo.

– Gorda é pouco, ta um tribufu. – Disse Gregory entrando no quarto.

– Jason, nesse momento, estamos terminando. Foi um desprazer te conhecer. E Gregory, talvez algum dia o vento traga a graça. To dando o fora, vou pra Nárnia com passagem só de ida. – Falei séria porque o sangue estava fervendo dentro de mim. – Não vou mais brincar de guerra de bola de neve com vocês, vou brincar sozinha e jogar as bolas em mim. Vocês estão com frio? Ta meio frio aqui dentro né? Mas posso resolver o problema de vocês. – Peguei o isqueiro que eu tinha no bolso e botei fogo na mala do Jason. – Vou dar uma voltinha, aproveitem a “lareira” aí.

Ninguém ouse me chamar de gorda.

Quem fizer isso está pedindo pra ser jogado dum precipício, comido por jacarés, ser a comida da mãe águia num lugar bem alto, cair na lava de um vulcão. Bem básico assim.

Peguei minhas malas e caminhei até a porta. Só tem um problema. Não tem nada dentro delas, é só pra dar um efeito dramático.

Larguei as malas e sai correndo. Vou melhorar meu humor fazendo uma loucura. Isso aí! Esse é o espírito Rachel!

Vamos pensar no que eu poderia fazer...

Já sei, preciso descarregar minha raiva, vou bater num segurança de shopping.

Saí correndo do hotel loucamente e fui para o estacionamento. O Jason não viu, mas eu peguei a chave do carro dele que estava na mesinha.

A porta do carro abriu sozinha, sabe por que? Porque eu uso sorriso e sorriso abre portas. Comercial brasileiro barato.

Entrei no carro, fiz cirandinha com a chave do carro e sai cantando pneu do estacionamento. Quando virei uma curva no estacionamento quase bati de frente com um cara que estava entrando. Ele meteu uma buzina do capeta nos meus ouvidos, mandei ele “tomate cru” (entendedores entenderão. Novo dicionário de palavrões, venha já comprar o seu!) e também ao invés de mostrar o dedo do meio, mostrei o dedo do lado, porque sou muito rebelde.

Lá estava eu, em alta velocidade. Havia vários carros se lerdiando na rua e o meu celular tocou. Peguei o celular para ver quem era. Apertei com o pé o que deveria ser o freio para poder atender. Como eu disse, achei que era o freio mas na verdade apertei foi o acelerador. Bati com tudo na traseira gostosa de um carro (ah claro, porque traseiras de carros são gostosas). Cabum! Aquele demônio da airbag praticamente explodiu em mim, tomei um susto maior do que a batida.

Sai do carro e fui correndo sem direção. O cara do carro que eu bati veio correndo atrás de mim, mas eu despistei porque eu manjo dos paranaue.

Pedi informação de onde se localizava o shopping (assim até parece que eu falo bonitinho) e um velhinho gordo careca sedução (as banhas dele dançaram pra mim, não foi alucinação) me explicou.

(...)

Depois de uns trinta minutos caminhando porque eu consegui me perder 5 vezes. Cheguei no shopping (com 5 quilos a menos. Eu sou linda, uma sedução, meu corpo é irresistível. Prazer sou Angelina Jolie).

Entrei a procura de um guarda que fosse Mr. Bola e adivinha? Não encontrei. Subi para o segundo andar nas maravilhosas e divas escadas rolantes, me senti uma pop star, até coloquei um óculos pra ficar mais chique. Mentira, eu roubei o óculos sem ninguém perceber. Daqui a pouco vem os seguranças atrás de mim, será divertido, muito divertido. Eu to com muito amor próprio hoje.

Gente, socorro, eu me machuquei na batida e nem percebi, e essa budega ta sangrando muito. Tipo, ta pingando no chão. Acho que tenho pernas de aço pra não sentir o meu machucado escorrendo.

Olhei para trás por onde eu caminhei e vi que estava fazendo um rastro de sangue no chão. Vão me descobrir, tenho que sair daqui. Mas antes, eu quero um gordinho pra bater.

Estou oficialmente no segundo andar e acabei de encontrar a minha vitima. Hihihi lá vou eu.

Passei caminhando lentamente por ele.

– Bola. – falei quando passei. Quando estava mais a frente dei meia volta e quando passei por ele de novo disse – Elefante.

– Acha que eu não percebi que você esta me chamando dessas palavras horríveis? – Disse ele com uma cara séria.

– Estava apenas sendo realista. Sempre me disseram que mentir é feio e que eu deveria falar a verdade sempre. – Fiz uma cara de gozação que o deixou furioso.

– Como é que é sua pirralha de merda? – Bah, esse gordinho é bom de briga, soquenão.

– Hot weels vai encara?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e que me perdoem por demorar tanto, MAS EU NÃO ABANDONEI A FIC! Fiquem relaxados que em breve darei muitos capítulos para vocês. Deixem seus comentários.