Alatoth e o Reino das Sombras - 1° TEMPORADA escrita por Leonardo Garcez


Capítulo 2
Capitulo 2 - Meu nome é Goldhan


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo retrata a jornada a qual Drador faz sua jornada descobrindo novos horizontes.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/549910/chapter/2

Vinte dias se passaram, a dor no teu peito resmungava, e a vontade de ir acabar com sua própria raça era inevitável, ele caminhou até próximo a terra dos magos, onde percebeu a presença de alguns cervos, e começou a se mover com cautela e usou sua velocidade para morder um deles com suas presas, então se transformou em um pequeno lobo e começou a comer a carne do cervo, afinal ele ainda não sabia ser transformar em um verdadeiro lobisomem. Ouvindo o barulho de um pequeno galho sendo rompido por um pé ele volta a sua forma normal e vira-se, tira sua pequena adaga guardada e segurada por um cinto de pano amarrado para trás, surgindo de trás de uma árvore se cumprimenta:

– Vejo que é um lobisomem de especialidades, de grande categoria, seus olhos não mentem isso. – Estava vestido em um manto cor azul, com um símbolo pregado nas costas, um brasão que simbolizava a água, Drador continuou em sua postura de batalha. – Não vou brigar com você. – Foi interrompido.

– Mas eu vou. – ele avança a cerca de mais de cem quilômetros por hora, imediatamente o mago lança uma magia a qual saindo de sua mão se forma uma parede de gelo, com quase um metro de espessura e não seria mais do que comum Drador ter quebrado a parede, logo mais o mago imobilizou suas mãos com um feitiço ao qual deixava as mãos dele imóveis por uma camada de gelo.

– Calma, eu posso fazer você ser um grande mago, sei o que seus olhos significam, e poderá aprender todos os elementos, meu rei se interessará em tê-lo no reino. – Drador pensando na proposta vê que é preciso dar-lhe uma oportunidade, na verdade ele queria poder, mas também um lar, ele saiu de sua posição quebrando a camada de suas mãos e consentiu com a cabeça fazendo um sinal para que soubesse que tinha a tua confiança.

– O Meu nome é Priton. – Disse o mago gelado.

– O meu é Drador – disse ele emburrado e tocando a mão do rapaz.

– Tenho 684 anos e você? – Perguntou curioso, afinal Drador tinha uma altura de 1,60 era alto demais para um garoto de oito anos, mas não é incomum para os lobisomens puros.

– Oito.

– Oito? Ah, sim, lembrei-me do fato da sua raça ter lá suas vantagens. – O mago já havia percebido que ele poderia ser o garoto ao qual dizia na profecia, e o silencio se prosseguiu até chegarem a capital dos magos, Forthulam, uma cidade ao qual você entrava e poderia se deparar com uma quantidade de olhos desconfiados, e não se via muita felicidade em volta, eles se voltavam a estudos, teorias, praticar magias e buscavam sempre uma forma de imortalidade, era um povo sábio. Drador viu aquilo tudo uma oportunidade, um lugar calmo era do que ele precisava, caminhou em passos leves e ao mesmo tempo pesados causava um impacto de sua presença grande aos olhares a sua volta.

Um Palácio feito de gelo, uma terra fria, nunca se viu um sol naquela terra, incrível como você poderia vir de uma terra para outra e se deparar com essa incrível mudança de tempo. Andando até o trono, se via o rei.

– Fique aqui, irei comunica-lo da sua presença. – disse Pitron, enquanto Drador acenava a cabeça confirmando, um cochicho no ouvido do rei contava o que o pequeno tinha de especial e o quão poderoso e útil poderia ser para o reino, apesar de magos, seus sentimentos gananciosos ainda permaneciam.

– Olá, pequeno Drador, meu nome é Frigmon, tenho 1263 anos, sei das suas habilidades, e posso te ensinar a dominar todos os elementos. – O Rei era um homem direto.

– Seria um prazer, mas também gostaria de ter um lugar onde posso morar, e uma pergunta... O senhor não é só um mago gelado? – Drador perguntou curioso e presunçoso.

– Sim, mas nós aqui estudamos tudo, mesmo sem realizar sabemos, e irei te ensinar, afinal o conselho dos magos que ocorre a cada cinco décadas, retrata a visita de todos os reis magos no arquipélago de Zatandel, Priton lhe mostrará a casa ao lado dos magos da família Somerions.

– Pois bem. – Drador deu um sorriso confirmando a proposta e Priton o levou para a casa, onde foi explicado que as condições como, alimento e segurança estariam por conta do reino.

Era uma humilde casa, com uma janela onde dava para ver um monte de ladeira à baixo que tinha um rio que percorria por ali, um quarto e uma sala onde ficava também a cozinha, existia uma espécie de geladeira, onde era subterraneamente ligada a vários canos feitos de gelo que davam de encontro no palácio, onde foi criado um selo mágico que bombeava o frio da neve no ar para gelar todas as geladeiras, engenhoso e mágico.

Todos os dias Drador sempre ia ao palácio onde todas às vezes levava para casa pergaminhos para aprender melhor as magias, e o rei visitava sua casa algumas vezes para verificar se estava tudo em ordem, anos se passavam e cada vez mais ele se tornava um mago excepcional, o rei entusiasmado batalhou com ele algumas vezes e por incrível que pareça perdeu na maioria, lutar contra os cinco elementos era muito difícil principalmente o elemento mais raro e mais forte de todos, o raio, mas claro, poder demais trás inveja e muita discórdia, onde Drador andava ele era discriminado e muitas vezes era atacado por uns pequenos magos da sua mesma idade, mas claro aos onze anos de idade ele já tinha uma mentalidade de um humano de setenta, ele viu que precisava aprender mais não podia lidar agora com esses pequenos magos.

A Amizade de Drador e o rei se fortaleciam, porém o rei era um homem amado demais pelo seu povo, aclamado e sempre respeitoso e respeitado. Portanto um ano depois já se passado, Drador foi para o palácio a noite demonstrar a sua nova descoberta, ele teria descoberto como criar armas com sua habilidade especial de criar sombras, armas negras densas de uma fumaça sombria, era o símbolo da escuridão de um poder maligno, mas alguns magos já teriam combinado de mata-lo ir tudo ser arquivado como morte acidental, cerca de oito magos cercaram ele em uma rua, Drador já havia aprendido tudo que precisava, ele não tinha por que agora recuar, então foi ai que seus olhos emergiram suas garras prevaleceram e seu dentes mais afiados que uma lamina, eles lançaram suas magias de gelo, então Drador puxando a terra ao seu redor criou um escudo em circulo de pedra, e começou a conjurar uma magia que requeria tempo, seria a primeira vez que usaria, então em meio a ataques além de ter que recriar as camadas de pedra estava tendo que exercer a conjuração. E quando menos espera sai do chão um dragão cobra feito de fogo, e claro Drador saiu do seu escudo atacando os magos que menos esperavam pelo ataque, consumindo e possuindo todos os seus poderes.

O Barulho era impossível de não se ouvir, o rei apareceu em seu glifo, descendo do mesmo, foi até o local e viu todos os corpos mortos e a marca de garras, e algumas peles queimadas, ele prosseguiu para casa de Drador onde estava desolado, e arrumando suas coisas ele já sabia para onde iria, e o rei arrombando a porta pronunciou:

– Como pôde? Como fizestes isso com o meu povo? Eu que te ensinei que fui seu amigo que compartilhei meus planos! – Disse o rei com um olhar triste. – Saia do meu reino, prossiga sua vida em outro lugar, você não merece ficar neste local.

– Você não percebe o que estava a tua volta Frigmon, e agora eu irei, mas um dia eu volto, volto para arrancar seu reino de você, eu destruirei seu povo, reinarei diante dos teus ossos maldito. – Drador cuspia as palavras como pedras pesadas em queda livre, ele correu a mais de duzentos quilômetros por hora, pareceu que tinha se tele transportado.

Vitorioso e cada vez mais forte prosseguiu para a terra dos humanos, ele já sabia o que tinha de fazer, e faria, destruiria todos os reinos, e agora indo para a terra dos homens ele manejaria uma arma melhor e aprenderia a entrar em guerra.

Seus passos longos o deixaram abrir a cancela da qual era de um vilarejo que trazia consigo uma ligação a capital Froid, onde o rei deles se localizava, ele olhou para os lados e era possível os ver trabalhando sem parar nem para olhar quem adentrava suas terras, imediatamente Drador preferiu desvanecer em suas sombras e seguir rapidamente para a capital.

Drador falou com o guarda que fazia a patrulha dos portões da cidade onde informou ao rei que era um lobisomem a procura de abrigo, o rei pediu para dizer que ele poderia adentrar em teu palácio para uma conversa, os portões foram abertos, e ele seguiu até o rei em passos lentos e firmes, sua face demonstrando seriedade a qual era possível ver um ódio sendo carregado, e quando menos esperou algumas crianças passaram a sua frente brincando com espadas, e com suas figuras paternas ensinando a maneja-las de uma forma brincalhona, quando ele observou tudo aquilo viu seus pensamentos caírem a sua cabeça, aos quais mostravam claramente ele e seu pai brincando e aprendendo a lutar, foi a ultima vez que era capaz de ver um sorriso no rosto de Drador, e a partir dali ele excluiu da sua mente essas visões. Seus passos começaram a tocar um solo mais preciso, era à entrada do palácio.

– Bem vindo – Disse o rei Barbarahorn. – Por que procura abrigo em meu reino.

– Antes de qualquer coisa, posso servi-lo em guerra, e serei mais útil que qualquer um em tuas terras. – Ele falou seriamente e ajoelhado cabisbaixo, o rei riu, então Drador mostrou teus olhos e o rei entendeu o recado e respondeu-lhe:

– Pois bem, o que quer em troca dos seus serviços? – Colocou sua mão direita em teu queixo e o acariciava em forma de demonstrar interesse.

– Abrigo, e que me ensine a como manejar uma arma humanamente. – Falou ele levantando.

– Tudo bem, eu mesmo te ensinarei. – Os guardas ficaram surpresos. – Irei te mostrar uma casa onde irá ficar e nesse meio tempo treinaremos, tome sua espada. – O Rei entregou-lhe uma espada da sua coleção.

– Francamente, prefiro usar a minha. – Ele usou suas sombras para formar uma espada, dando um sorriso maligno no canto da sua boca.

– Então tudo bem. – O Rei olhou impressionado.

Barbarahorn viu que Drador era tudo o que ele precisava olhos raros, e poder ilimitado, se um dia os humanos entrassem em guerra seriam vitoriosos, mas a ganancia do ser humano é demais, e seu povo não percebeu o que ele já teria pensado, o preconceito aconteceu novamente, e como os humanos tem em seu instinto a petulância de praticar a inveja em si, ele denigre o outro, e como na terra dos lobisomens, também ocorre o ritual de passagem, e dessa vez foi o irmão do rei Barbarahorn que foi testar o já então adolescente, mas a provocação do irmão foi demais e a raiva estremecia o corpo de Drador, que depois de dois anos treinando com os humanos já estava com seus dezesseis anos.

– Venha moleque, ataque-me, aberração, procurou os humanos para ser mais forte? Ser um lobisomem não é o suficiente? Fraco! Você é fraco. – Disse Inortrum provocando.

Nunca! Nunca mesmo, atice um lobisomem, e foi ai que ele puxou o gatilho das garras, das presas, e dos seus mais do que incríveis, olhos, ele não disse nenhuma palavra, usou sua espada assombrosa e com um leve ataque fez a de Inortrum rebater, e voltar e nessa defesa aberta com seus braços abertos, o garoto corta o braço do príncipe, e imediatamente usando as sombras surge por trás penetrando com sua espada a barriga do seu adversário, sem pensar duas vezes, olhou para o rei e saiu em velocidade para a floresta, um cartaz de procurado foi colocado dias depois.

Portanto, Drador foi astuto, com umas moedas de ouro foi em direção ao porto que levava as ilhas de Brichalaf, mas em meio a uma corrida, Drador persegue que está sendo seguido, mas continua a correr, até que um momento ele para e finge analisar o solo, e neste momento, uma figura encapuzada com um manto longo, segurando um cajado verde aparece, e ele apenas olha para trás despercebidamente, e materializa uma adaga assombrosa em sua mão, e transfiguradamente toca o chão onde controla o mato para prender os pés da criatura, que então desce da árvore, e a cada passo se aproxima mais de Drador, ele se sente imobilizado, e então é tirado o capuz, uma figura de cabelo loiro liso como o de Drador se aproxima e mostra sua mão.

– Meu nome é Goldhan, mago da terra, e agora seu conselheiro xamã.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem e favoritem para sempre saberem quando posto novos capítulos :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Alatoth e o Reino das Sombras - 1° TEMPORADA" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.