Alatoth e o Reino das Sombras - 1° TEMPORADA escrita por Leonardo Garcez


Capítulo 1
Capítulo 1 - Um Erro


Notas iniciais do capítulo

deixem seus comentários e suas avaliações e expectativas, obrigado.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/549910/chapter/1

Pútrida, e tão destruída em sua composição estava a terra, uma raça levada pela ganancia e sempre por uma glória, estaria se unindo para ir popular outro planeta, uma tecnologia avançada o suficiente para transportar mais de quatro bilhões de humanos, afinal, tudo o que tinha ali era só fumaça e gás corrosivo, sem contar nas terras ficando cada vez mais submersas pelo aquecimento global, eles se foram, mas não seria assim que ficaria a terra, aquele local sagrado não ficaria nas mãos de uma raça que negou a cuidar da sua casa.

A terra foi se quebrando, as placas se movimentando, e com tantos terremotos até mesmo a Atlântida ressurgiu, e quando menos era esperado, a raça mais antiga se levanta da terra, a qual pode estabelecer o equilíbrio no planeta e no universo, os Elfos criaturas com rostos perfeitamente simétricos e com beleza superior a de um humano, com orelhas pontudas, prendados na habilidade de arco e flecha, e contendo cada um o padrão de um olho capaz de enxergar até atrás da parede, os Elfos foram criados para estabelecer o equilíbrio, e então um Elfo chamado Wendron invocou sol, chuva e ar, e claro a terra para crescer, germinar e ser quem ela deveria ser, e então ele fez com que as vidas voltassem, mas para isso precisaria de um novo governo, nada de democracia e politica, as terras seriam divididas, ao oeste a terra de Zydaleia, Tauron e Atlântida e ao centro os continentes Demongon, Padoja e Grand Hall logo mais ao leste tínhamos a Zatandel, Larinjor e Frertumante, Wendron assumiu o comando e formou seu palácio e sua capital mundial em Padoja, a cidade que era o centro do planeta.

Depois de tanto tempo a terra começou a crescer novamente, novas raças foram surgindo, e como por direito cerca de cinco mil humanos voltaram para a terra com intenção de popular novamente o planeta com sua espécie, e como por honra, Wendron concordou em ceder uma quantidade de terra para o país dos humanos, e determinou que não iria ser tolerada a tecnologia, e jamais pensar em uma industrialização, viveriam como na idade média mais adaptada, a qual utilizariam de inteligência e sabedoria da mesma forma como era na época da tecnologia em massa, mas por si, a grande quantidade de poder não ficaria fácil de ficar apenas para poucos.

Os Lobisomens

Em uma visita para as terras de Zydaleia, Wendron conheceu uma mulher que tinha como animal de estimação um lobo, viu nela um grande potencial de pureza e dedicação, mas em um dia ensolarado quando a senhora Fyllian foi atacada por alguns soldados que diziam que ela teria roubado algumas bananas que um mercador vendia, ele observou a raiva da qual ela liberou por ter sido acusada sem ter uma verdade naquilo tudo, e viu também o lobo a ajudar, ela fugiu para a floresta dos mals pecados montada em seu lobo, o poderoso elfo a seguiu e quando ela menos imaginou ele surgiu da terra se desgrudando do chão, e ela o observou com cuidado, ele ofereceu a ela um grande poder, mas para isso ela e seu lobo seriam um só, então foi aceita a proposta, invocando um ritual ele juntou os corpos e foi ali que a raça lobisomen foi criada por Wendron, ele pediu para que ela procriasse, e que seguisse em frente toda a raça, arranjou um amado e fugiu para as terras do norte onde fundou a cidade de Grandum, que logo seria a capital da terra dos lobisomens.

Os Anões

Os Humanos sempre foram uma raça que tinha suas diferenças, e uma delas era que existiam homenzinhos mais baixinhos, chamados de anões, aqueles aos quais foram levados por sua força de vontade em serem maiores se juntaram e foram para os subterrâneos de uma caverna chamada flintora, na floresta dos mals pecados, onde conheceram uma feiticeira chamada Vitreia, ela disse aos anões que lhes dariam habilidades de conseguir achar, refinar, e usar minérios preciosos para construir armas muito poderosas, e o poder de virar uma pedra que seria imune a qualquer magia, com isso os anões sempre foram um povo com pouca ganancia, mas eram ambiciosos em serem grandes de qualquer forma, aceitaram a proposta, mas com um porém, eles teriam que ser menores ainda, e serviriam a feiticeira por 100 anos, que pretendia tomar o reino dos humanos, o que foi um fracasso, pois ela foi envenenada por um elfo chamado Dilafrario, ao qual foi mandando pelo chanceler Wendron, em convicção de estabelecer uma nova raça sem suas limitações.

Os Magos

Jork era um humano cheio de expectativas de trazer poder a sua raça, ele via povos avançando com seus poderes e especialidades, e só teria na humanidade a força de uma espada empunhada melhor do qualquer ser, ele prosseguiu com um navio para o continente de Demongon, onde viviam os demônios, era um terra cheia de vulcões e sem prosperidade de nada, e então jork encontrou o rei dos demônios, Mírifer era um demônio cheio de trocadilhos mas ele via na raça humana uma forma de que eles fossem maiores e de grande potencial, então Jork disse que desejava controlar o fogo, e Mírifer lhe fez uma proposta melhor,

– Você e quatro marinheiros beberam do meu sangue, e quando menos esperar vai perceber que cada um ganhou a habilidade de dominar um dos cinco elementos por mim estabelecidos.

Jork aceitou, e Mírifer lhe disse mais uma vez.

– A Partir deste momento você irá ate o vulcão me trazer o cajado Dragonel uma relíquia deixada aqui por dragões, criaturas derivadas dos dinossauros e que foram reanimadas pelos elfos, esse cajado foi formado a partir da cauda de um dragão que caiu no vulcão, quem dominar o fogo trará e o água será capaz de dominar a larva e me trazer o poderoso cajado.

Um continente tão pequeno e cheio de segredos, Jork e os outros quatro aceitaram a proposta, ele segurou o cálice com eles e beberam um gole cada, Mírifer os ensinou a como utilizar o que lhes foi dado, logo mais eles prosseguiram para o vulcão, Jork com o poder do trovão deixou seus marinheiros assumirem o comando, que conseguiram o cajado, feito de ossos de calda de dragão, chegando lá Mírifer disse a eles que já poderiam ir, mas não de volta a terra dos humanos, e pediu para o agora mago Pher ficar para ser treinado melhor, e os outros prosseguiram para o arquipélago Zatandel o qual possuía 5 ilhas razoavelmente grandes, mas eles decidiram levar suas mulheres antes para lá e prosseguiram, povoaram o local, cada elemento em uma ilha. Mas então Pher não queria ir para outro lugar a não ser Zydaleia, e quando menos Mírifer esperava o mago fez gelos muito duros e firmes no trono do rei, mas que só seriam ativados quando Pher fizesse o feitiço, o rei sentou no trono e o mago esperou todos saírem do palácio, então assim ativou matando o demônio, levando também consigo o cajado e deixou o continente sem nenhum demônio perceber, mas como havia fugido em um navio dos demônios ele foi avistado pelo porto, e atacaram seu navio, ele caiu mas sobreviveu e o cajado se perdeu no oceano, chegando a costeira os guardas o resgataram, Pher viu como o humano era preocupado de ser ameaçado, ele se sentiu uma ameaça, e fugiu para as terras a oeste e a cima da floresta dos mals pecados com sua mulher onde teve muitos filhos e formou a capital Forthulam.

Os Orcs e a Ilha Brichalaf

Os Orcs foram vários humanos que foram afetados após a invasão do mago Pher ter feito o atentado ao rei demônio Mírifer. Em uma viagem de um grupo de humanos ter ido para a terra dos demônios, sofreram ataques poderosos, mas em meio a um pedido de piedade, o filho de Mírifer decidiu que eles seriam transformados em seres musculosos fortes e com altura de no mínimo dois metros e vinte centímetros, com dentes inferiores de sabre, mas serviriam aos demônios quando precisassem, o que nunca aconteceu e nunca iria por que depois da morte deste demônio, o pacto se quebraria e a raça continuaria, mas sem prestar nenhum serviço, então foram batizados de Orcs e voltando a Zydaleia a capital de Froid eles foram presos, mas com suas forças fugiram do calabouço e foram para as Ilhas de Brichalaf, então foi ai que os Orcs viram que a ganancia dos humanos e o preconceito gerado por eles contra a nova espécie era o culpado de tanto eles estarem daquela forma como terem parado na ilha, e então fundaram a capital Dratosh.

XXI SECULO DO XI TEMPO

– Então alunos, foi assim que surgiram tanto a nossa raça como as outras raças, nós lobisomens, sempre fomos muito inteligentes, vivemos muito, mas devemos muito ao elfo Wendron por sermos assim... – Foi interrompido o professor que dava aula a pequenos lobisomens, quando o sino tocou, os pequenos com quatro anos de idade foram voltando para suas casas.

O pequeno Drador era um aluno muito aplicado, seus dias eram sempre cheios de felicidade e de grande sucesso, nas aulas práticas, Drador era o único que conseguia gerar guarras capaz de escalar uma sequoia-gigante com apenas quatro anos, ele teria uma mente de um humano de 20 anos, invejável pelos seus colegas mas amado por muitos, Drador era filho de um general que serviu ao reino por cerca de 200 anos e ganhou todas as batalhas, e uma espiã mercenária considerada a melhor de todo o reino, mas em si, ele foi visto como uma ameaça pelo rei Harbarock, que foi avisado pelo seu conselheiro xamã (magos mais inteligentes, sábios e que dominam magias ou elementos que pode ser mais de um) que disse ter reavaliado a profecia e confirmou que nela estava dito que seria Drador o garoto da profecia, mas poderia também ser o grande mal, em si, o Rei ainda decidiu investigar melhor e mandou soldados para a casa do pequeno lobisomen, os seus pais disseram que tomariam conta e fariam o possível para que Drador fosse mais um beneficio para a humanidade do que uma ameaça.

Ele não foi mais para a escola, e ficou em casa, no seu jardim treinava com seus pais, e aos 8 anos despertou o olho vermelho, e os pais se olharam surpresos e impressionados, jamais um lobisomen despertou olhos de grande categoria com oito anos, sua velocidade era insuperável, certas vezes seus pais não o alcançava, então foi decidido, Drador seria levado para o ritual de passagem.

Mas havia um problema, quem iria fazer o ritual junto com ele seria o filho mais velho do rei Latrael, e o objetivo do ritual era que os dois iriam se batalhar e quem ganhasse levaria consigo a possibilidade de ficar nas terras, Harbarock sabia que um filho dele nunca perderia para um lobisomen comum. Os tambores começaram a rufar, e os dois entraram na arena, foi feito um juramento de lealdade ao rei, e o sino foi tocado, a luta começa, a velocidade de Drador era algo que Latrael nunca teria visto, os seus movimentos eram rápidos, mas então ele decidiu ativar seu olho, suas garras e seus dentes de lobisomen, e começou perceber os movimentos, logo agarrou o pescoço de Drador e o jogou ao chão, neste momento Harbarock grita do seu trono, e o pai de Drador, Pretorion fica preocupado em Drador entrar em estado de fúria e sair do controle, e a plateia grita o nome de Latrael, a raiva de Drador já começa a aumentar, então ele começa a atacar Latrael, arranhando seu corpo com suas garras, mas então eles se atracam e quando o filho do rei fica com raiva absoluta ataca o pequeno com tudo, Drador se vê desesperado e furioso, e quando ele decide levantar um garoto lança um tomate de muito longe no rosto de Drador, que se levanta de cabeça abaixada, quando seus cabelos lisos se levantam do seu rosto ele faz seus olhos vermelhos brilharem, Latrael se assusta e então do nada ele desaparece e logo mais está atrás do príncipe, enfia suas garras nas costas e as fazem crescer ao máximo atravessando o corpo do outro do filho do rei e cortando a sua garganta, o rei olha aterrorizado, mas frio como a sua espécie deve ser, a plateia toda se cala e observa a cena, e então Drador voltando ao estado normal percebe o que fez e corre para sua casa.

Tocando a porta e entrando na humilde casa, ele se senta na cadeira de madeira velha, mas parecendo que era apenas um luxo, ele começa a pensar no que fez, e lembra da ameaça que ele foi acusado de ser, seus pais chegam em casa rapidamente, e já se transformando, quando Drador olhou para trás já podia ver seus pais o protegendo e sendo atacados, quando ele fechou os olhos e os abriu, viu eles no chão feridos por mais de 20 guerreiros do rei, que adentravam a casa, Harbarock ofereceu aos pais do garoto um desejo, e eles pediram que Drador fosse livre, o rei com fervor e ódio no coração assentiu e permitiu Drador ir, mas antes os pais também disseram para ele:

– Filho nos mate, tome nosso poder e um dia se vingue, o ritual era para ser assim, você não foi culpado, também poderia ter morrido, então você foi fruto de tudo, rasgue nossa garganta e mostre pra que está aqui.

Drador olhando para eles já com aqueles olhos, cortou suas gargantas friamente, e em 3 segundos desapareceu e ressurgiu fora da casa deixando todos os soldados mortos, o rei viu nele um potencial gigantesco e perigo inestimável, Drador foi caminhando e quando ele olhou para trás, olhos roxos, de assombração, e foi desvanecendo seu corpo em uma fumaça roxa e desaparecendo.

Harbarock errou sobre seu filho, ele rasgou a profecia, ele transformou tudo no coração de Drador em ódio, e ele sabia, dessa vez realmente sabia, o certo de que teria acabado com Vaighan (o novo nome do planeta Terra).


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bem vindos, ao universo de Alatoth.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Alatoth e o Reino das Sombras - 1° TEMPORADA" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.