Alatoth e o Reino das Sombras - 1° TEMPORADA escrita por Leonardo Garcez


Capítulo 10
Capitulo 8 - A lembrança foi uma vitória.


Notas iniciais do capítulo

Ele nem sempre é quem pensa que é, pois seus caminhos e empecilhos o leva a fraquejar, ou será que ele é fraco por dentro? Eis a questão!



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Uma porta se abriu, e passos podiam se escutar diante de um grande salão enquanto sons de socos e chutes eram ressoados, até que em um momento um senhor de cabelos cacheados que iam até abaixo dos ombros, com uma armadura dourada cheia de detalhes folheados, se aproxima por meio aos passos.

— Milorde? – disse ele enquanto reverenciava.

— O que queres Dilatral? – Responde o rei de Atlântida, enquanto para de lutar com teu professor.

— Estou aqui para trazer uma informação. Nosso exército foi massacrado por Alatoth.

— Meu exército massacrado por um simples lobisomem?! – Disse ele enquanto caminhava em direção ao teu quarto.

— Sim Milorde, mas parece que não era só um simples exército, ele comanda todos os orcs e anões que habitam Zydaleia.

— Mas ele não era um renegado? Sozinho?! – Disse o rei enquanto tirava sua roupa e colocava tua armadura.

— Sim meu senhor, porém ele conseguiu aliados, e também sabemos que ele se tornou rei dos que eu citei. – Falou o general da cidadela.

— Mas ele matou todos do meu exército?! – Falou o rei nervoso.

— Não meu senhor sobrou uma boa parte.

— Mande um mensageiro, diga que estou a caminho.

— Sim, Milorde.

No Calor da batalha...

Suas flechas não perfuravam os escudos atlantes, as catapultas lançavam pedras que eram destruídas através de socos do senhor das sombras, mas em sua complexidade estava toda a terra que seria completamente forte contra os imperfuráveis atlantes.

— Fogo Flint! – Disse Alatoth

— Só estamos gastando flechas Alatoth, não iremos perfurar aquela defesa! – Disse seu subordinado.

— Faça o que digo, confie em mim.

— Tudo bem. – disse ele confiando em teu amigo. – Fogo!

Quando as flechas ressoaram, Alatoth teve a brilhante ideia de reforça-las com essência das suas sombras, que fizeram com que as flechas perfurassem os escudos atlantes que eram revestidos de um selo mágico que os tornavam imperfuráveis por metais normais ou madeira.

— Muito bom meu rei! – Gritou o jovem Flint.

— Agora, irei mostrar do que sou capaz! – O rei falou.

Seus braços se moveram para o alto enquanto grandes troncos de madeira surgiam do chão onde estavam os guerreiros atlantes, e que após a subida descia para esmagar os soldados, o impacto era tão grandioso que eles não tinham força para segurar com o escudo e acabam sendo esmagados, Alatoth correu em direção aos inimigos transformando suas espadas em uma só, era uma antiga magia usada por muitos, as espadas sangrentas quando juntas, tinham uma habilidade especial que era ressoar o vento em direção ao inimigo, e sair cortando com grande força, e ele abusou da habilidade contra teus adversários, fazendo uma carnificina, enquanto o pouco do exército mandado para atacar saiu correndo e recuando... Houve apenas uma fala a ser dita:

— Orcs, corra atrás deles, e mate-os. – Falou ele enquanto dava as costas para os inimigos.

— Alatoth! Não vai deixar que nenhum informe a notícia da guerra perdida por eles? – Goldhan falou enquanto andava ao teu lado.

— Eu quero eles venham verificar, será um prazer mostrar do que sou capaz, agora eu quero que convoque Flint, e os representantes do povo no palácio.

— Irá fazer uma assembleia?

— Sim... – Falou enquanto caminhava em direção ao palácio.

Todos já estavam lá, Flint, Goldhan, Barnabés, Linelder, Palom. Barnabés, já era um orc mais velho e bastante reclamão, pois achava que os agricultores não eram tão valorizados como deveriam, era o representante dos agricultores, e Linelder um anão bastante apreciado pelo povo, não só por ser o anão mais belo, também era de grande influencia social, representava a classe média e os nobres do povo, Palom era um anão barbudo loiro e com olhos verdes não era gordo, mas até que pesado, representava o conselho intelectual da cidade.

— Eu gostaria de perguntam se algum de vocês sabe o porquê os atlantes nos atacarem, alguém pode dizer-me se temos algum problema antigo com eles? – Perguntou Alatoth, sempre sério e com total calma.

— Na verdade não Milorde, sempre tivemos relações de comércio quanto a compra de navios muito tranquila com os atlantes, não sei o motivo do ataque. – Disse Palom.

— Pois bem... Então o que eles vieram fazer por aqui? – Perguntou Linelder.

Neste pequeno instante um batedor chega com informações e informa:

— Meu senhor, meu senhor!

— Fale batedor. – Falou Flint nervoso.

— Eu soube agora, que foram os quatro reis que pediram ajuda aos atlantes, parece que já faz um bom tempo, mas eles só mandaram agora. – Disse o batedor eufórico.

— Então é simples... Tenho uma proposta a todo o conselho. – Falou Alatoth enquanto se levantava do trono. – Nós também precisamos de um exército maior para enfrentar os quatro reis, afinal enquanto eu irei acabar com eles, o exército irá guerrear e o deles atinge uma desempenho muito maior, se dominarmos o continente atlântico enquanto este exército está aqui, iremos destrui-los tomar conta do continente e ainda ficaremos com um grande exército sobe nosso controle.

— Mas e se eles resolverem atacar? – Falou Flint.

— Simples, iremos deixar Goldhan aqui. – Olhou para Goldhan enquanto dizia.

— Me encarregarei de cuidar do reino, não se preocupem. – Com confiança o mago confirmou sua presença.

— Mas ele é só um homem! – Disse Barnabés, enquanto levantava as mãos como se fosse impossível deixar Goldhan ali.

— Você nem imagina o que este homem pode fazer. – Encerrou toda aquela falta de confiança de Barnabés. – Agora só preciso que estão de acordo que eu mande o exército comigo para lá. – Disse Alatoth enquanto já estava recostado na porta do palácio esperando só a confirmação.

— Estamos de acordo. – Disse todos no salão.

Ele apenas abriu as portas do palácio e gritou para todos que esperavam o que sairia de dentro da assembleia.

— Meus súditos, informe-lhe que iremos remar rumo a Atlântida, estou convocando quem quiser lutar pelo teu povo, pelas tuas terras, pela sua honra e pela glória, quem se recusa a ir não receberá punição da corte. – Gritou ele enquanto esperava alguém recusar-se a ir, e o resultado foi esperado por ele, todos pegaram suas armaduras e foram de encontro à guerra. – Pois bem, esperarei por vocês amanhã, hoje arrumem os navios, e iremos a guerra! – E os gritos ressoaram por todo o reino.

Uma noite longa, enquanto alguns ainda carregavam barris de comida e bebida para dentro do navio, outros dormiam para uma longa viagem remando. No dia seguinte, quando Alatoth surgiu em frente ao mar, ele apenas tocou em cada navio enquanto disse:

Excitant— era uma palavra grega que significava “Ativar”, ele conjurou uma magia de aceleração marítima aos navios, para chegar em cerca de dois dias. – Que viajemos em paz! – Ele gritou para todos seus soldados.

Quando já estavam em alto mar os barcos viajavam a cerca de alguns duzentos quilômetros por hora, quando o mar estava sem muitos movimentos bruscos, porém a viagem não foi tão maravilhosa, as ondas à noite foram violentas, mas o rei conseguiu salvar quase todos os barcos, controlando as ondas com seu poder, porém foi perdido cerca de três barcos, e apenas foi salvo um terço da população que estava nos barcos, eles prosseguiram com uma grande velocidade pela manhã e canções foram cantadas para os mortos naquela noite.

Na mais calma, o rei se encontrava em seu quarto no maior navio, abaixo do nível do mar, ele só podia ouvir as ondas mais leves rebaterem na madeira e aquele som que te faz pensar em várias coisas, Alatoth era um homem inteligente, e o fato de estudar te fazia escrever, e ele escreveu para si mesmo:

Coisas que me deixam sem vida

Sem ao menos uma saída

Eu queria ver o mundo de outra forma

Mas a vingança virou minha norma

Posso sair chorando

Como posso está amando

Mas a quem amar

Se neste universo não tem a quem se interessar

Sou sozinho, Sou quieto.

Talvez precise de um adivinho

Para saber se sou incerto

Se é preciso mais de um momento eterno

Do que a batalha

Que suja minhas mãos, mesmo sabendo ser uma falha.

Ele ressoou suas emoções numa folha de papel, e as guardou sobe um livro de magia proibida, “Necromante” e logo depois se deitou para dormir. Ao amanhecer, caminhou até o convés do navio e já pode ouvir a gritaria:

— É Atlantida! Ela está aqui meu senhor! – Disse o orc totalmente animado.

— Muito bem... Preparem as catapultas navais. – Disse Alatoth.

Um pouco antes do outro lado...

— Meu senhor, parece que o exército de Alatoth avança em direção ao nosso continente pelas águas do oceano Santrel. – Disse Dilatral.

— Muito bem... Irei esperar aqui, e irei segura-los até perceberem que perderam sua capital, e se render a mim. Mande agora o exército que se encontra em Zydaleia atacar a cidadela dele. – Disse o rei atlante enquanto sorria.

— Sim meu senhor.

Foi mandado um mensageiro, e dias se passaram até a chegada de Alatoth.

— Milorde, tem alguém balançado os braços. – Disse Flint para Alatoth.

— Parece ser o rei... O que ele pretende?! – Perguntou para si mesmo. – Irei descobrir... Parece que quer um acordo diplomático... Irei mostrar como faço diplomacia. – Neste momento ele desvaneceu em sombras aparecendo apenas somente próximo ao rei Atlante.

— Olá, Alatoth. – Disse o rei.

— Olá...

— Que grosseria a minha, meu nome é Kizu.

— Olá Kizu, o que queres?! – Falou Alatoth enquanto intimidava.

— Gostaria de resolver este problema de forma diplomática, por que não entra em meu reino e discutimos as soluções para este problema? – Falou Kizu enquanto gesticulou com teus braços um convite para entrar em tua cidade, que era cheia de torres, que brilhavam, eram paredes revestidas de safira no palácio.

— Terás que convidar todo meu exército para entrar em tua cidade.

— Não confia em mim? Vamos entrar, não tem por que eu fazer uma armadilha contra você. – falou Kizu enquanto já caminhava para dentro da cidade.

— Espere! Você acha mesmo que eu irei entrar dentro disto? Se você tentar qualquer gracinha ou pisar nos meus calos, irá cair em ruina! – Falou Alatoth.

Kizu virou e disse:

— Pois bem, se queres falar coisas intimidantes, o responderei, Eu não vou cair tão fácil meu caro! – Falou Kizu.

Alatoth levantou sua mão direita e com dois dedos levantados ele os abaixo apontado para a cidade.

— Ele quer que lancemos com ele lá?! – Falou um soldado ao lado da catapulta.

— Apenas confie, e siga as ordens, Lançar! – Gritou Flint.

— Meu caro Kizu, mostrarei a você como se faz uma diplomacia nas minhas terras. – Ele falou enquanto avançou em direção ao rei e chutou sua barriga, levando o rei a ir de encontro às paredes do portão, que racharam totalmente ao impacto. – Sinto muito, mas sua cidade já me pertence.

E uma cena era possível de se observar dos barcos, a cidade sendo derrubada e caindo, cerca de alguns barcos dos que estavam foram para margem e saíram os guerreiros para lutar.

Dentro da cidadela de Atlantida, um soldado entrou em uma casa e chamou:

— Fenrir, a cidade de Atlântida está sendo atacada... Precisamos de você. – Falou o soldado.

— Sinto dizer que não irei. – Falou o velho de barba enquanto se levantava e caminhou até a porta da casa. – Não lutarei contra ele, não tenho chances, é impossível vence-lo, este rei a quem fui subjugado a obedecer, Kizu, é um egoísta, se for para escolher em que momento devo ficar, eu prefiro me render e me unir a Alatoth, adeus soldado. – Fechou a porta com força.

— Irá responder pela sua decisão Fenrir! – Gritou o soldado de fora da casa.

A Cidade caiu, e as portas se abriram para a entrada de todo o exército, enquanto Alatoth perfurava a barriga do rei, foi dito:

— Caminhe reto, na quarta entrada vire a esquerda, lá encontrará Fenrir, ele deseja de te ver. – Falou Kizu.

Alatoth ficou intrigado, que nem foi se sentar ao trono da cidadela, preferiu verificar quem era o homem que Kizu falava, e quando abriu a porta, ele viu a imagem de um homem, a quem ele só viu quando era uma criança, seu avô, um dos lobisomens mais fortes, e que muitos achava estar morto, algo naquele momento o perturbava, o levava a outra dimensão, suas lembranças recaíram sobre sua cabeça, não era mais ele que estava naquele local, era sua criança interior, ele não sabia como reagir, apenas o seu lado viveu naquele momento.


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Notas finais do capítulo

Comentem, favoritem e acompanhem a história. Beijos e Abraços !



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