Em Busca do Sentido escrita por Eddie Weasley


Capítulo 25
Como Nós Fomos Expulsas do México


Notas iniciais do capítulo

CELL VALDEZ EU TE AMO PELA RECOMENDAÇÃO
CASA COMIGO
A LUA DE MEL VAI SER EM PARIS.
ESSE CAPÍTULO É PRA VOCÊ



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P.O.V Lily:

Eu, Rose e Harry estávamos na Rosecaverna, que passara a se chamar " Sede do Fã Clube da Nutella" ou, como nós chamávamos, SFCN, conversando sobre um assunto muito importante: porcos espinhos.

No meio da discussão, Dennie entrou. Ah, tínhamos nos aproximado bastante de Dennie ultimamente, depois que ela pediu desculpa por colocar um pato na cama de Rose e comer toda a minha nutella (vingança pelos Jogos da Ambrosia). A filha de Ares parecia animada.

— Eu estou afim de viajar. — Ela declarou. — Vamos pro México?

Harry pareceu animado, mas eu e Rose apenas nos entreolhamos e soltamos um "Ah".

— Que foi? Não gostam do México? — Harry perguntou.

— Não é que a gente não goste... É que a gente não pode ir lá — expliquei.

— Vocês foram expulsas do México? — Dennie perguntou, pasma.

— Não fomos expulsas. — Rose negou.

— É, só nos mandaram uma carta nos proibindo de pisar em solo mexicano. Mas eles não usaram a palavra "expulsas". — Falei.

— Por que e quando vocês foram proibidas de ir lá? — Harry parecia curioso.

— Foi uns meses atrás... — comecei — Rose acordou e nós nos encontramos perto do lago, estávamos com vontade de viajar, então fomos pro México.

"Chegamos lá e largarmos nossas coisas no hotel e de noite fomos pra uma festa de semideuses mexicanos. Estava tudo bem. Até Rose comer algumas FDLs...

Ela ficou muito estranha. Tentou invadir uma casa e roubar o cachorro deles, alegando que era o dragão dela."

— Ele seria um dragão muito bom — a ruiva resmungou.

"Depois de ela ser expulsa da casa com uma motosserra, ela invadiu outra casa e roubou um cadeira giratória, enfeitiçou a droga da cadeira pra voar e saiu pelos céus da grande cidade do México...

Eu tive que perseguir ela de bicicleta de rodinhas."

— Ah, cala a boca que você também não estava no seu melhor estado — Rose se defendeu.

— Como assim? — Perguntei.

— Na metade da festa, você viu um cachorro preto, se ajoelhou na frente dele e falou com ele como se ele fosse o teu pai.

— CALÚNIA! — Gritei.

"Ok, talvez eu não estivesse em meu melhor estado, mas estava mais sóbria que a ruiva.

As pessoas não paravam de apontar para Rose no céu, enquanto falavam coisas do tipo:

— É UM PÁSSARO?

— É UM AVIÃO?

— NÃO, É O SUPER FODA-SE!

E as crianças riam da minha cara, claro.

Bem, já estávamos bem longe da capital do México quando eu vi Rose sentada, no chão, paquerando uma maçã.

— Sua folha é tão macia... — ela dizia.

Fui até ela, com muita raiva e joguei a maçã longe. "

— Ela já era comprometida... — Rose mais uma vez me interrompe.

"Depois disso, fomos em um restaurante ali perto. Enquanto eu comia, Rose jogou um copo d'água em si mesma e começou a imitar um peixe fora d'água.

Depois se atirou no chão, derrubou minha cadeira e saiu igual a uma minhoca dançando Ragatanga.

Quando eu me levantei e saí correndo atrás dela, Rose e nem a cadeira mágica estavam lá.

Comecei a viajar nas sombras, não sei como fui parar em um deserto, mas eu vi um pinguim paquerando um cacto, mas isso não é importante. O importante é que eu decidi ir para a cidade mais próxima daquele restaurante: Guadalajara.

Uma cidade linda por sinal, embora não deu tempo de notar isso enquanto eu corria com a minha bicicletinha de rodinhas, atrás de uma certa ruiva.

Encontrei ela deitada em uma fonte, pensei em afoga-la, mas eu não sou uma assassina, então eu só bati com a cabeça dela na fonte e a levei pro hotel."

— Então... Foi por isso que as duas foram expulsas do México, por culpa de Rose? — Dennie perguntou.

— Claro que não — eu respondi.

— Então por que nos contaram essa história? — Perguntou Harry.

— Porque foi a primeira vez que fomos ao México, ué. — Rose falou como se fosse óbvio. — Agora é a minha vez...

"Após aquele dia no México, voltamos pro acampamento, mas um mês depois nós voltamos pro país.

Daquela vez nós fomos para um cidadezinha no litoral, e Lily parecia muito animada comendo um taco e usando um chapéu mexicano.

Tão animada que ela pensou que fosse inteligente brincar com alguns barcos. Ela colocou uma venda em mim e me levou para um barco de pirata, me amarrou na prancha e começou a gritar que era o Capitão Gancho.

Talvez Lily tivesse comido algumas FDLs naquele dia."

— Eu estava TOTALMENTE sóbria! — Tentei me defender.

— Então você sempre amarra sua amiga em uma prancha e finge ser o Capitão Gancho? — Harry perguntou, erguendo as sobrancelhas.

— Ok, talvez eu tenha comido umas FDLs.

"Quando eu finalmente consegui me soltar, depois de 40 minutos tentando cortar a corda com a minha adaga, Lily começou a gritar que eu nunca ia pegar ela viva, então se perndurou em uma corda com o objetivo de se balançar de um navio para o outro."

— Wow, isso deve ter sido legal. — Afirmou a filha de Ares.

— É, foi realmente legal quando Lily se pendurou naquelas cordas pela primeira vez, tentando chegar ao outro barco, mas acabou caindo no mar no meio do caminho.

"Bem, Lily caiu e eu cogitei a ideia de deixar ela ali, pra morrer, mas como eu sou uma boa pessoa, me atirei no mar gelado e arrastei ela até a praia."

— E foi pelas aventuras de pirata da Lily que vocês duas foram expulsas do México? — Harry e Dennie perguntaram.

— Não. — Nós duas negamos.

Os dois jogaram as mãos para o alto.

Eu comecei uma nova história:

"Eu e Rose tínhamos prometido não voltar mais ao México, porque aquela cidade só nos atraia furadas.

Mas como todas as promessas, elas foram quebradas. Estávamos de volta a grande e linda Cidade do México, passeando pelas lojinhas, prometendo a nós mesmo que não íamos entrar em nenhuma furada dessa vez.

Até que uma moça loira nos parou, em pânico:

— Vocês são semideusas, não? Eu preciso da ajuda de vocês, por favor me sigam.

E ela saiu correndo sem nós termos falado nada. Mas mesmo assim a gente seguiu a mulher, que aparentemente era uma mortal com o dom da visão.

Ela nos levou até um lugar que não conhecíamos, e lá havia um garotinho, cercado de Renas purpurinadas. O garoto era parecido com ela, então provavelmente era filho dela.

E eu Rose nos olhamos antes de pegar as armas e matar as renas. O garotinho saiu correndo para os braços da mulher loira, que nos deu nutella como prêmio.

O lugar ficou cheio de corpos de rena e purpurina.

Mais tarde descobrimos que fomos procuradas por assassinar renas.

Renas são sagradas no México."

— E foi assim que foram expulsas de lá? — Harry perguntou esperançoso.

— Não — Rose respondeu.

Harry pareceu se divertir batendo com a cabeça na parede.

— Então, como vocês foram expulsas do país? — Dennie perguntou, cansada das histórias.

Eu afirmei:

— Na verdade, a gente foi expulsas do México porque... Rose, por que fomos expulsas do México?

— Foi porque a gente queimou um árvore antiga com cocô de pombo mágico.

— Não, isso foi em Paris.

— Então foi porque seu cachorro infernal usou um turista como brinquedo.

— Não, isso foi na Itália.

— Ah, então... não sabemos porque fomos expulsas do México.


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