POV's Lily:

Quíron já tinha nos matriculados no inferno (vulgo,escola). Ah sim, estávamos lá por causa de uma missão: encontrar uma semideusa. Porque os sátiros estão em falta.

Agora estávamos tentando achar os nossos armários em quanto a aula não começava -faltava uns 25 minutos- o meu era o 67. Mas eu não sabia o de Rose.

— Weasley, qual o número do seu armário? — perguntei,me virando para encarar a garota. Ela mechia em balas e chicletes. — E pra que esses doces? EU QUERO UM!

— Bem, é 69.

— Hmmmmmmm — deixei soltar.

Ela me mostrou e dedo do meio e continuou:

— E os doces são para começar o tráfico de doces na sala de aula. Eu fazia isso antes de ir pra Hogwarts.

— Você não faz isso em Hogwarts?

— Com balas não. Bruxos são desconfiados.

Decidi mudar de assunto.

— EI! OLHA ALI! NÃO SÃO OS ARMÁRIOS? — Grito. Estávamos a uma fucking hora procurando eles.

— PARA NOOOOOOOOOOOOOOSSAAA ALEGRIIIAA.

Rose correu e se jogou no armário, de tanta alegria, mas ela acabou voando e batendo de cara.

*~~...~~*

Colocamos as tralhas no armário e pegamos lá nossas armas caso os peixes do aquário que fica na sala virem renas purpurinadas sedentas por sangue. Isso aconteceu em um ooooutro dia, quem sabe um dia contamos para vocês?

Sentamos lá no fundão. Quíron disse que a guria era da nossa turma, então ficamos olhando igual a desesperadas por todo canto da sala. Então uma garota de cabelos ROXOS apareceu e disse:

— Eae novatas.

— Hey — eu e Rose respondemos.

— Eu tenho um caso pra vocês. — Ela disse em m sussurro. Nossa cara foi meio: WTF? — Muitos tentaram mas nunca descobriram quem é o grande... Ladrão de canetas. — Um raio foi desenhado no quadro. E um celular fez um barulho de trovão. Eu sou Laura, Laura Potter. Se vocês descobrirem, eu passo as respostas da prova pra vocês. Se não conseguirem eu teletransporto vocês pra o Beco do Mijo.

Ok... Mas não vamos fazer isso. Tanto eu quanto Rose só queríamos achar a Semidiva e voltar pro CHB. É PEDIR DE MAIS, ODIM?

Pera, mitologia errada.

Uma professora gorda entrou na sala.Ela era feia e tinha uma cara de quem não viu a porta de vidro e foi batendo nela, até a cara ficar amassada e estranha.

— Mal dia, pestinhas. — Ela disse. — Sou a professora de Física e soube que temos duas alunas novas aqui nessa favela. — Ela apontou para mim e para a Weasley. Logo depois nos mostrou o dedo do meio, Laura me lançou um olhar de: ''Ela faz essa merda com todo mundo''.

Bem, eu estava escrevendo com uma caneta azul que eu peguei do Harry. Rose estava escrevendo com a minha caneta Rosa Purpurina... A letra dela é horrível. Sério. Rose tem problemas de deixar as coisas organizadas, de escrever com canetas também. E com lápis também. E ela só está escrevendo de caneta porque conseguiu perder o lápis. Sim, ela também perde tudo.

Eu me virei pra perguntar o que ela faria se tivesse uma cauda e fui colocar a caneta no estojo porém... A CANETA TINHA SU-MI-DO!

Olhei para Rose para perguntar se ela pegou a minha caneta e vi uma certa Weasley com raiva, olhando para a mão vazia.

Agora é pessoal.

*~~...~~*

Na hora do recreio/intervalo eu estava saindo pela porta quando alguém me puxa.

— POR FAVOR NÃO ME ESTUP... — eu não consigo terminar a frase porque colocam a mão da minha boca, para me impedir de falar e eu mordo ela. Ouço a pessoa murmurar: Sou eu,vadia.

— Oi Rose. Vamos fazer o que na sala?

— Pegadinhas.

AH NÃO! SEMPRE DÁ MERDA.

— Rose...

— Calma, é só pra ver quem é o larápio de canetas.

— Ei... Quem fala larápio ainda?

— Se você não quiser apanhar. Vai ali e me consegue uma caneta. Agora.

Viajei nas sombras até uma lojinha e voltei com duas canetas. Ela pegou e abriu. O resto eu não vi, porque os filhos de Hermes são são realmente muito rápidos com a mão. Mas pelo que eu entendi, ela fez um esquema que o próximo que pegasse a caneta, explodia tinta na cara do panguá.

Deixamos uma em cada mesa, na minha e na dela. E saímos da sala pra comer a comida HORRÍVEL DO BAR. Tudo torrado. Mas me atrevo a dizer que a minha torrada com maionese e uma salsicha estavam melhores que a torrada com queijo da Rose.

Voltamos e vimos um garoto de cabelos vermelhos e olhos castanhos cheio de tinta. Logo Rose foi perto dele e começou a fazer perguntas. Muitos já tinham chegado na sala — Inclusive Laura — e observavam a cena.

— Então você é o ladrão de canetas? — Rose disse.

— SOU MESMO. ROUBEI CANETAS DE TODOS E ROUBARIA DE NOVO LALALALALA.

— E pra que você pegava as canetas?

— E-eu...Posso ser sinceros com vocês? — Todos assentiram. — Eu coleciono canetas... Visto elas e dou nomes. — Ele mostrou uma caneta rosa. — Essa é a Valeria, minha namorada.

E começou a beijar a caneta.

Rose deu uns quatro pulos para trás.

— Eu teria conseguido se não fossem por aqueles garotos incheridos e esse cachorro idiota — Ele disse, mas depois pareceu confuso. — Quer dizer... Eu teria conseguido roubar canetas até o fim dos tempos se não fosse por essas duas vacas incheridas.

Rose acertou uma mesa nele. Ele desmaiou, todos aplaudiram e o garoto foi levado pra diretoria.

Laura veio nos dar um parabéns.

Depois, na aula de latim (sim,de LATIM) o professor nos mandou fazer um trabalho em grupo. Era fazer um vídeo.Uma história de uns dois minutos aleatória, mas tinha que escrever as falas em latim e em português. Vendo os olharem das pessoas combinando os grupos pelos olhos,ele acrescentou:

— EU vou escolher os grupos. — Ele deu uma risada maligna.

No fim eu fiquei em um grupo com: Eu (obvious), Rose, Laura, Eduardo (que era chamado de castanha, sei lá por que), Carolina, Sophia, Max, Diego, Giovanna e Rorberto.

Deixamos o roteiro com o tal de Castanha.Um grande erro