Ellsworth - Uma nova Chance escrita por 1FutureWriter


Capítulo 19
Conflitos


Notas iniciais do capítulo

Olá amores tudo bem??
O capítulo de hoje vai para Dani e IsabelleS pelas duas recomendações que recebi ontem. Fiquei muito feliz meninas, obrigada!
Não vou me demorar nas notas.
...
Curtam minha página, lá a gente pode se conhecer melhor hehe ... https://www.facebook.com/paulagrangerfanfics
Espero que curtam o capítulo.
Beijos e boa leitura



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Uma semana e meia se passou desde aquele dia, e eu estava praticamente isolada dentro de casa. Saía somente para ir á Prefeitura. Já tinha arrumado todas as minhas coisas, e faltava somente pintar as paredes.

Estava me sentindo sozinha e confusa. Não me sentia assim desde que estava em Nova Iorque. Peguei o celular a fim de ligar para Carlla, mas para minha surpresa, havia uma mensagem dela não lida.

"E ai Muchacha como anda tudo? Sentindo minha falta? Eu espero que sim, porque não fico ouvindo suas reclamações pra você ter me trocado por outra! :D Já pegou o Matson de jeito? To voltando pra esse fim de mundo e tenho novidades! Bjs da garota mais linda e sensacional que você vai conhecer na vida!"

Não tive como não rir da mensagem que ela tinha me enviado. Estava realmente sentindo sua falta, e ela estava certa quando dizia que nunca conheceria ninguém como ela. Carlla é única. Voltei a atenção ao celular para responder a mensagem.

"Por que é tão difícil me chamar pelo nome? Tenho novidades também, mas não pense que é sobre o caipira, quer dizer, pode até ser, mas não vou contar por telefone. Saí da casa do meu pai, e estou morando sozinha. Te explico quando voltar. Bjs da nem tão sensacional pessoa do mundo :)"

Em menos de um minuto outra mensagem apareceu.

"Como assim saiu de casa?? Não me diga que foi por culpa da chatinha da sua irmã? Responde logo, estou esperando!"

É engraçado, porque mesmo estando longe, Carlla ainda se preocupa comigo. Já estava indo responder quando bateram na porta.

"Sim, foi por causa dela. Te explico depois, tem alguém batendo na porta."

Levantei da cama, e fui ver quem batia insistentemente.

– Pensei que teria que ficar plantado o dia inteiro aqui! - Mike disse, segurando dois galões de tinta.

– O que está fazendo aqui? - Perguntei curiosa.

– Não é óbvio? Vim pintar as paredes.

– Não, de jeito nenhum! Você deveria estar no Taylor's, e não aqui.

– Foi um pedido feito pelo prefeito, então é claro que eu farei, você gostando ou não. E seria legal você colocar um short, porque ficar olhando uma garota de calcinha não será muito saudável.

Agora eu realmente estava em uma situação constrangedora. Esqueci completamente de vestir algo antes de ir atender a porta, e se não fosse o Mike seria outra pessoa qualquer a me ver daquele jeito. Enquanto eu praticamente corria em direção ao quarto atrás de uma roupa que fosse decente, ele ajeitava as tintas em um canto.

– Acho melhor você tampar essas coisas com um lençol velho, ou a tinta vai respingar, o que pode danificar esse monte de livros. - Ele disse enquanto preparava a tinha.

Fiz o que ele disse. Peguei alguns Lençóis e joguei por cima das coisas. Sentei-me na cama com o celular nas mãos e fiquei a prestar atenção ao que ele fazia. Não demorou muito e recebi mais uma mensagem de Carlla.

"Muchacha você ainda está por ai?"

Discretamente tirei uma foto do Mike e enviei para ela com uma legenda.

"Adivinha só quem estava batendo na minha porta. Seu amiguinho caipira. Ele veio pintar as paredes da casa, e SEM a minha permissão!"

Acho que a resposta demorou menos de trinta segundos pra chegar.

"Hmmm então estão sozinhos na sua casa! Bom, vou deixá-los aproveitar o dia então!"

"Carlla!"

"Carlla?"

"Carlla apareça!"

Nada, ela não respondeu mais, a nenhuma das minhas mensagens. Devo ter mandado umas dez pelo menos.

– NI pode me dar uma ajuda aqui? - Mike chamou da sala.

– O que quer?

– Se não vier aqui, nunca vai saber, não é?

Levantei e fui até a sala. Mike segurava uma escada.

– Segura essa escada enquanto eu subo com a tinta.

Eu fiz o que ele pediu. Fiquei ali segurando enquanto ele subia, mas então senti alguns respingos no rosto. Passei a mão e vi que era tinta.

– Mike! - Ralhei. Ele olhou pra baixo e soltou uma alta gargalhada.

– Olha só, você está parecendo um dálmata. – Ele disse divertido.

– Quero ver ficar rindo quando eu empurrar essa droga de escada e você der de cara no chão.

– Calma, calma nervosinha, isso sai com água e sabão, acho que você sabe pra que servem, não é?

Estava tentando ao máximo não perder a pouca paciência que ainda me restava, mas era praticamente impossível, Mike conseguia tirar qualquer um do sério. Fui lavar o rosto e voltei para a cama. Fiquei la deitada, trocando de canal de minuto em minuto, apenas para irritar. Ele não pareceu se importar muito, mas então alguém bateu na porta.

– Estão batendo na porta, NI. – Gritou ele de cima da escada.

– Você está ai, pode abrir. – Respondi malcriada.

– Você realmente está achando que eu sou seu empregado? - Ele perguntou ironicamente, mas não esperou que eu respondesse. - Se não levantar da cadeira para atender, vão ficar batendo, e eu não me importo nem um pouco.

Ele mostrou seu sorrisinho de vitória quando levantei e fui até a porta. Ao abrir, dei de cara com Dennys. Não entendi como ele chegou ali, já que ele não sabia onde eu morava, só pude notar que o sorriso foi morrendo aos poucos nos lábios do Mike.

– Como chegou aqui? – Perguntei curiosa. Marotamente Dennys pegou minha mão e depositou um beijo.

– Fui ao Taylor’s e disseram-me que o Matson estava aqui. Só não podia imaginar que a companhia era tão boa. – Ele disse.

Mike desceu da escada, ficando de frente a Dennys. Seu olhar agora era diferente, desafiador. Se não soubesse que eram amigos, na certa eu acharia que se odiavam.

– O que veio fazer aqui, Dennys?

– Não posso querer fazer companhia ao meu amigo? – Ele perguntou irônico.

– Não aqui.

– E por que não, posso saber? Que eu saiba a casa é minha, e eu convido quem eu quiser! – Eu disse, intrometendo-me no assunto. – Entra Dennys, e seja muito bem vindo.

Ele entrou e enquanto puxava assunto, Mike não desgrudava o olho de nós, e sempre que podia se metia na conversa. Dennys parecia não se importar, ou então estava fingindo muito bem porque simplesmente não estava dando à mínima.

– Já acabaram com a ceninha? – Disse Mike, descendo novamente das escadas.

– Como é? – Dennys perguntou curioso, cruzando os braços.

– Ora, faça-me o favor. É claro que sabia que a Haley morava aqui, e arrumou uma desculpa esfarrapada para vir perturbá-la. – Mike parecia realmente nervoso, mas seu tom de voz era o debochado de sempre.

– Matson você tem problemas, e dos sérios. Desde quando se importa com as garotas com quem eu converso? Na verdade, isso nunca foi problema para você, já que estava sempre ocupado com outra. Qual é, por acaso está com ciúmes por não ter a atenção da bela Haley? – Dennys falou, levantando do banco em que estava sentado, ficando de frente a Mike. Eles pareciam tentar amedrontar o outro apenas pelo olhar.

Um silêncio constrangedor pairou sobre a sala por uns dois minutos, e no segundo seguinte Mike simplesmente expulsou Dennys da casa. Eu realmente fiquei assustada com o modo como ele o tratou. Não ousei me meter, não depois de ver a fúria em seus olhos. Estavam os dois do lado de fora, não brigavam de fato, mas tratavam-se como dois estranhos, e enquanto isso esperei pacientemente que ele voltasse para saber o que havia sido aquilo.

... CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

Esse "Continua" foi de propósito hahahah
Mas não me xinguem, nem me matem, o que vem a seguir vai ser bem legal :p
Beijinhos e até lá!



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