Use Somebody II escrita por Thaís Romes


Capítulo 2
Lar doce lar!


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo! Espero que gostem.
Galera vocês já viram as novas fotos promocionais do episódio The Calm? Bom lá nos vemos que o bebê do nosso amado Diglle é uma girl! Não tem como adiar mais o nascimento dela na fic. Então sugiram nomes para nossa baby Diglle!



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Tenho certeza que Roy se tornará um arqueiro melhor do que eu em breve. Ele não errava mais nenhuma flecha e eu podia confiar minha vida a ele sem medo, como estava fazendo agora. Havia cinco capangas na frente da fábrica, alcancei o primeiro para o combate corpo a corpo o acertando com precisão e agilidade. Quando se está lutando com muitas pessoas ao mesmo tempo e todas estão armadas a agilidade é sua única vantagem. Roy acertou três dos cinco ainda em sua posição antes de lançar o cabo para descer do prédio.

–Bom trabalho. –Elogiei quando ele parou do meu lado.

– E agora? –Questionou.

Olhei para o relógio, eram sete e meia, precisava acabar com isso antes das oito, mas não tenho certeza que a polícia esteja interessada em minha vida amorosa a ponto de apressar a operação para não atrapalhar meus planos de comprar um apartamento com minha namorada.

–Vamos entrar. –Decretei.

–Nós não éramos a distração? –Perguntou confuso.

–Felicity, entre em contato com o detetive, diga que eu estou entrando com Roy.

–Tudo bem. –Respondeu.

Após alguns segundos ela entrou em contato novamente. –Oliver ele pediu que você seguisse pela área leste.

–Entendido. –Respondi entrando no local.

A parte interna do prédio era estranhamente quente, cheirava a mofo e cigarro. Nada naquele lugar nada era agradável definitivamente. Roy cobria minha retaguarda e caminhava em silêncio alguns passos atrás de mim, totalmente sincronizado com meus movimentos. Não conseguia deixar de sentir orgulho sempre que percebia seus avanços em tão pouco tempo de treinamento.

Roy tocou minhas costas para me alertar de uma sala que parecia estar ocupada.

–Felicity. –Sussurrei.

–Sim.

–Consegue invadir o sistema de câmeras do prédio?

–Estou dentro. Congelei todas as câmeras de segurança para quem está dentro do prédio e estou com as imagens em tempo real, posso até ver você e Roy agora. –Disparou em seu jeito Felicity de ser. -Estava guiando a equipe do detetive. –Informou ela.

–Você é perfeita. –Soltei fazendo Roy revirar os olhos. –Pode me dizer o que tem nessa sala a minha frente?

–Três homens. –Começou. –Dois deles estão armados... Espera.

–O que foi? –Perguntei.

–É o nosso cara! –Ela declarou satisfeita.

–Apaga as luzes do prédio ao meu sinal entendeu?

–Ok. Quando quiser.

Chamei Roy. Cada um se apoiou de um dos lados da porta para não nos verem.

–Agora amor. –Sussurrei.

Imediatamente as luzes se apagaram. Entramos em disparada acertando os guardas com flechas que os fariam apagar. Consegui alcançar o traficante que me acertou com um abajur no rosto.

–Você não deveria ter feito isso. –Falei irado pensando na visita ao apartamento. –É melhor rezar para não ficar inchado! –Grite o acertando um soco após outro. Antes de girá-lo a minha frente e Roy o acertar com o mesmo sonífero que usamos nos capangas.

–Felicity quanto tempo temos?

–Trinta minutos. –Respondeu parecendo aliviada acendendo novamente as luzes. –Você está bem? É que eu vi quando ele te acertou.

–Estou bem sim, não foi nada. –Respondi com um sorriso, olhando em direção a uma das câmeras para que ela pudesse ver meu rosto.

–Oliver você está sangrando! –Ralhou. –Volta logo para caverna.

–Sim senhora. –Respondi rindo.

O detetive Lance estava na entrada coordenando agora a apreensão dos bandidos.

–Bom trabalho Arqueiro. –Disse ao me avistar.

–Você também detetive, preciso ir agora.

–Ultimamente sempre que te vejo você parece apressado. –Comentou. –Arrumou uma namorada? –Perguntou.

Continuei caminhando ao lado de Roy em direção as nossas motos, sorrindo pela perspicácia do detetive. Pois é, passei a sorrir muito ultimamente... Deveríamos estar muito acima do limite de velocidade enquanto voltávamos para a caverna, pois não levamos nem dez minutos para chegar à boate. Desci as escadas apressado indo em direção ao banheiro onde Felicity costumava deixar minhas roupas penduradas para que eu me trocasse. Vesti uma blusa social preta de meia manga com Jens escuro e sapato social. Tentei limpar minha testa da melhor forma possível, por sorte havia apenas um corte pequeno que pude tampar com um band-aid sem problemas.

Felicity estava pronta com um vestido azul acima do joelho, elegante, que ressaltava as curvas de seu corpo, sem vulgarizá-la, seus cabelos dourados estavam lisos e soltos e pelo visto ela resolverá usar suas lentes hoje. Ela e Dig conversavam animadamente quando me aproximei. Felicity se lançou em meus braços imediatamente.

–Eu estou bem amor. –Disse para acalmá-la. –Diglle conseguiu falar com a Waller? –Perguntei ainda abraçado a Felicity.

–Sim. Ela virá buscá-lo ainda hoje. –Respondeu.

–Obrigado. –Disse sincero.

–Isso não é nada. –Falou sorrindo. –Acho melhor se apressarem!

–Temos quinze minutos Oliver. –Disse Felicity pegando sua bolsa e dando um beijo no rosto de Diglle. –Nos deseje sorte! –Disse animada.

–Ele é Oliver Queen e você é a garota mais doce que conheço. –Disse John a segurando pelos ombros. –Não precisam de sorte. Eles vão adorar vocês. –Falou com carinho para ela.

FELICITY

Chegamos ao local na hora exata. Meu coração batia forte de ansiedade, algo me dizia que esse era o lugar. A corretora nos aguardava na entrada do prédio. Era uma mulher por volta dos cinqüenta anos, com um sorriso bondoso no rosto ainda bonito apesar da idade.

–Olá eu sou Marry Campebel, nós nos falamos ao telefone mais cedo. –Disse cumprimentando Oliver com um aperto de mãos.

–Oliver Queen. –Se apresentou. –Essa é minha namorada, Felicity Smoak. –Disse gesticulando em minha direção.

–Prazer em conhecê-la senhorita Smoak. –Ela estendeu sua mão para mim. –Vocês formam um lindo casal! –Elogiou.

Na verdade o repertório dessas visitas são sempre os mesmos, eles se apresentam, Oliver me apresenta, eles nos elogiam e todo o blá, blá, blá a fim de nos vender a propriedade. Oliver e eu nos olhamos sabendo o que veria a seguir.

–Vamos entrar. –Disse Marry.

O apartamento estava localizado no primeiro andar do prédio. Logo que entramos Oliver me olhou com um sorriso de satisfação no rosto. As paredes eram brancas o piso de madeira, a sala era grande e contemporânea, seguida da sala de jantar que dividia a parede com uma cozinha pequena. A suíte principal era perfeita, havia também um quarto de hóspedes e uma lavanderia.

–Então o que acharam do lugar? –Perguntou Marry. Olhei para Oliver com um sorriso enorme que imediatamente se refletiu em seu rosto.

–Vamos ficar com ele! –Anunciou.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo? Comentem please! Beijos