Always and Forever escrita por tsukuiyomi, Letí


Capítulo 2
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Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal,
Recebemos dois reviews, oito acompanhamentos, estamos muito felizes! Obrigada



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Deixei Klaus absorver sua estadia em Mystic Falls por um tempo. Ele ficou cantarolando músicas antigas com seu sotaque acentuado, que combina perfeitamente com a pose que ele construiu.

Agora, depois de passar um bom tempo em meu quarto lendo, estou em frente à porta de seu quarto, batendo.

—Abra logo, Klaus!­—ele finalmente apareceu, sorrindo. Entrei no quarto, mobiliado com mogno escuro e muito bonito, e sentei-me na poltrona do lado da janela, Klaus permaneceu de pé, perto da sacada.

­—Por que está tão ansiosa, Diana?— sua expressão ficou séria.

—Não estou ansiosa— revirei os olhos ­—, apenas quero resolver essa história logo. Não podemos ficar parados aqui, você pode ser imortal, mas eu quero juntar você e Caroline antes de morrer, obrigada. — tentei brincar, para descontrair, mas não deu certo, Klaus franziu a sobrancelha e fechou as mãos em punhos, com uma expressão de fúria reprimida. Droga, odeio quando ele fica assim.

— Já falamos sobre isso, Diana! Quando tiver idade o suficiente para compreender o que é a imortalidade, e quando realmente desejar ser eterna, eu te transformarei. De qualquer modo, eu não te deixaria morrer. ­— concluiu.

—Tudo bem, relaxe, Klaus. ­— levantei as mãos em sinal de paz.—Não vim aqui para brigar, ou falar sobre mim, quero saber apenas o que pretende fazer daqui para frente.— ele relaxou assim que terminei a frase, assumindo uma expressão calculista, quase fria.

—O aniversário de Caroline é daqui a três dias, os amigos vão fazer uma festa para ela, pretendo chegar lá com um presente. “Feliz aniversário, Car” — ele sorriu, e sua cara de bobão quase me fez rir. ­—Você vai comigo, claro, não quero que perca o espetáculo. Acho que é capaz de defender-se, se algo der errado. Mas eles não atacariam alguém que me acompanha, não são tão burros.

Surpresa por ele confiar tanto em mim, sorri com leveza. O fato de Klaus se achar tanto foi divertido, mas ele realmente pode, pois é.

—Como você descobriu sobre a festa?— perguntei, com as sobrancelhas levantadas.

—Eu sabia do aniversário de Caroline, e também sabia que Elena e Bonnie não a deixariam sem uma festa. Pareceu-me óbvio, também que ela seria de noite. — ele sorriu e olhou-me, como se eu tivesse muito o que aprender.

­—Tudo bem, senhor fodão. Vamos ver o presente e as roupas, então. — levantei da poltrona e o segui escada abaixo. Mal saímos de casa e entramos no carro e Klaus deu a partida.

***

Encarei meu reflexo no espelho do meu quarto, insegura. Sei que não sou uma convidada, mas vou encontrar pessoas/vampiros que nunca vi antes e vou estar com Klaus. Eu nunca tive contato com muita gente, então é realmente importante para mim deixar uma boa primeira impressão. Se bem que isso vai ser meio difícil, considerando que Klaus pretende invadir a festa de súbito, e eu vou estar junto. Três dias haviam se passado e a festa de Caroline devia estar ocorrendo nesse exato momento.

Klaus insistiu para que eu comprasse o vestido, que eu realmente achei exagerado, ele mesmo comprou um terno dos melhores, embora eu ache que nessa festa ninguém vai vestido formalmente. O plano de Klaus era causar o maior estardalhaço possível, então ele comprou trajes de gala com o maior prazer. “Chamar atenção para nós é o objetivo principal, Diana”, ele havia dito.

O meu vestido era preto, um decote em formato de coração com cintura bem marcada, longa calda em sereia. O detalhe que fazia o vestido ser lindo era as costas, as alças do vestido eram feitas de pedras em formato de lágrimas azuis escuras, que levavam à um caminho trançado pelas costas, fazendo uma espécie de rede em cima do enorme decote até a base da coluna. Uma gargantilha de safiras enfeitava meu pescoço, uma pequena pulseirinha preta estava em meu pulso esquerdo e um anel de lápis-lazúli desnecessário na mão direita. Minhas unhas estavam pintadas de preto e minha maquiagem era escura, e pouca. Meu cabelo foi encaracolado de forma a dar lugar a um penteado chique até os ombros. Realmente espero que a festa seja formal, não quero parecer uma retardada por causa de Klaus!

—Ande logo, vamos chegar atrasados desse jeito. ­—Klaus resmungou, atrás da porta, batendo e entrando em seguida. ­— Você está linda, agora vamos.— arrastou-me para fora da casa, praticamente me atirando no banco do passageiro de sua querida BMW.

—Como você é chato. — resmunguei, enquanto ele dava a partida e saia em disparada com o carro.

—Querida, eu posso ser chato, mas sou lindo. — ele disse, brincalhão, afundando o pé ainda mais no acelerados. Klaus estava realmente muito bonito, com o terno preto sob medida e os cabelos bagunçados. Caroline Forbes que se aguente.

—Acelere essa coisa e cale a boca! —esbravejei, ele riu e eu me arrependi de ter comentado, porque o carro atingiu uma velocidade enjoativa.

Klaus estacionou a uma boa distância da casa dos Salvatore, mas eu ainda podia escutar o barulho alto de uma música enlouquecedora. Merda, realmente não era uma festa formal. Vamos ser os idiotas.

Seguimos por um caminho de terra, atravessando belas árvores e eu finalmente pude ver a mansão. Era uma construção bonita, elegante, e estava explodindo de gente.

O interior estava mais lotado do que o jardim, mas ainda existiam seres bebendo, conversando alto e balançando os corpos sem se importar com coordenação motora.

Foi um alívio quando vi que apesar de aquilo parecer uma boate, as pessoas estavam muito bem vestidas. Aparentemente uma festa na casa dos Salvatore exigia boa pose.

Klaus nunca comentou muito sobre os Salvatore, apenas dizia que eram vampiros inusitados. Minha “tia” Rebekah, no entanto, parecia uma grande fã deles, comentava entusiasmada sobre como Stefan era amor e sobre como Damon eram um capeta, palavras dela, não minhas.

Eu nunca parei para pensar sobre eles, mas não podia deixar de me sentir curiosa, dois irmãos vampiros, que pareciam irritar Klaus. Estimulante.

Entramos na casa sobre alguns olhares curiosos, foi uma guerra conseguir chegar ao centro da festa: a sala. Muitos corpos rodavam, uma garota dançava em cima de uma mesa, muito bêbada.

—Hey, hey, hey!!!— uma voz interrompeu a barulheira. —Hora dos parabéns. Pela Caroline!—e começou a gritar o cântico de aniversário. Todos seguiram, e em pouco tempo uma garota loira, de olhos claros, muito bonita, com um longo vestido vermelho subiu na mesa, empurrando a outra garota. Ela parecia emocionada, soube instantaneamente que aquela era Caroline. Bom gosto, Klaus.

—Muito obrigada, gente! Minhas amigas organizaram essa festa para mim, altas loucuras, muita emoção. Obrigada. —ela disse com a voz embargada, parecia prestes a chorar, e rir, ao mesmo tempo.

Um silêncio se seguiu, todos deviam achar que ela estava triste, e respeitaram isso, como em um velório, foi fofo.

—Agora é hora, querida. —Klaus disse ao meu lado, empurrando pessoas e abrindo um caminho até a mesa. Rapidamente, um espaço se abriu, e ele parecia um rei andando entre seus súditos. Segui-o, mais pela vontade de sair da baderna do que por querer me destacar.

—Feliz aniversário, Car!— ele sorriu, ela olhou-o, pasma. Uma garota morena em um vestido azul correu para seu lado, com uma expressão de fúria.

—O que está fazendo aqui?—ela guinchou, colocando-se na frente de Caroline, que não conseguiu proferir nenhuma palavra.

—Vim dar meus parabéns a aniversariante, e— ele fez uma cara de mistério e a feição da garota se fechou­—, entregar meu presente. —acrescentou rindo. Caminhou até ela, empurrou-a sem força para o lado, segurou nas mãos se uma Caroline atônita e colocou em seu dedo anelar da mão direita um anel de rubi, que combinada perfeitamente com o vestido. Safado.

—Wow, olha o que temos aqui, o híbrido está caindo de amores pela Barbie. —uma voz irônica preencheu o silêncio do ambiente, e um vampiro apareceu.

Estava vestido com uma calça jeans preta e um terno, também preto. Era alto e tinha um físico excelente. Cabelos negros caiam em sua face de maxilar quadrado e uma boca carnuda estava repuxada em um sorriso de escárnio. Os olhos azuis emitiam um brilho desinteressado. Lindo, e idiota.

Klaus se virou para ele, mas foi interrompido por Caroline, que o puxou pela casa, levando-o até a floresta quando chegou à porta. Queria segui-los, mas fui impedida pelo idiota.

—Olha lá, ele trouxe uma menininha. — ele analisou meu corpo, e eu tive absoluta certeza que ele não estava pensando em mim como uma menininha.

Lancei a ele meu olhar mais gélido, e peguei uma bebida no bar da festa. Encostei-me na parede, e suspirei frustrada. Não era isso que tinha imaginado, se eles se beijassem de primeira minha vida seria facilitada de um jeito inimaginável. Dei um gole no whisky forte.

—Hey, garota, pode me explicar o que estão fazendo aqui?— a morena de vestido azul apareceu em minha frente. A música tinha voltado a tocar e as pessoas dançavam novamente.

—Eu, buscando compreender o amor, Klaus, tentando conhecê-lo. —respondi, com uma sobrancelha levantada por seu tom arrogante.

Isso vai ser divertido.


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Notas finais do capítulo

E aê? Gostaram? Odiaram? Opiniões nos reviews, por favor *u*
A história vai começar a esquentar nos capítulos 3/4/5, por isso, peço um pouco de calma, e sugestões.
Mil beijos *3*
—Colly.