Always and Forever escrita por tsukuiyomi, Letí


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ;D
Espero que gostem.
Vejo vocês nas notas finais.



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Morar em Nova Orleans é no mínimo curioso, a comunidade diversa é bem intrigante, o aspecto livre e os interesses urbanos, mas, por um motivo desconhecido do destino, vou ter que me mudar para Mystic Falls!

Klaus decidiu ir para a cidadezinha pacata, abandonar seu reinado aqui e construir um lá, e como ele é importante demais para mim, decidi ir com ele para lá. Klaus me adotou, minha mãe foi morta por um vampiro de sua “proteção”, e eu fui salva por ele antes que o vampiro pudesse me matar também. Klaus me criou como se fosse sua filha, e eu fui a única que vi os vestígios de humanidade dele, até agora.

Caroline Forbes, após uma longa visita a Mystic Falls, na qual fui largada as traças aqui, ele voltou totalmente apaixonado, pude ver o amor e esperança em seus olhos. Que aquela vampira era importante para ele. Fazer o que né, se Caroline foi capaz de derreter o coração do monstro, não leve a mal, pois o amo, ela é capaz de ter minha admiração. Ela era o motivo da volta dele, ele iria lutar por ela, e eu iria ajudá-lo.

Klaus sempre achou importante ensinar-me a defesa, a luta e a concentração, mesmo sendo humana, desenvolvi habilidades avançadas para a espécie com a ajuda dele, aprendi todas as técnicas de Como Matar Seu Vampiro, caí, sofri, e me machuquei feio algumas vezes, mas aprendi, e seria uma perfeita caçadora, se eu não fosse uma pessoa que não tem nada contra vampiros e que tem um pai adotivo que é um híbrido do mal, uns tios originais, e uma consciência de que se não fosse por Klaus, eu estaria morta.

A única coisa que me incomoda nos vampiros é a presença sanguinária, a capacidade de ser cruel sem limites, a possibilidade de matar uma mãe que carregava uma criança nos braços, devido à sede. Klaus nunca quis me transformar, pois dizia que sofri pela espécie. Mas uma hora ele vai ter que decidir, ou me transforma, ou eu morro. Eu vou ter que me decidir também.

Niklaus estava especialmente animado com a volta a sua grande cidade, sinta a ironia. Ele quer amor, eu sei disso, só ele parece não perceber. Está animado também com o planejamento de sua “entrada triunfal”, já que me disse que em sua temporada lá, meteu medo em todos. Essa pose de malvado incondicional e mandão não me engana, o híbrido caiu de amores pela primeira loira que viu! Brincadeira, eu realmente espero que Caroline seja capaz de mudar de vez o original, duas pessoas com que se é bom não me parecem bons números.

Klaus entrou no meu quarto, grande e arejado, com um sorriso idiota na cara, e uma mala em mãos.

—Está na hora, Diana ­—, levantei da cama, carregando as malas já prontas pelo quarto, e o encontrando na porta, ele me ajudou com uma das malas e seguiu pela casa, em estrutura medieval.

—Está muito animado mesmo, Nik ­—comentei, sorrindo para ele, que me olhou, indagador —, nem um segundo de atraso. — acrescentei, o fez sorrir ainda mais, enquanto colocava as malas no carro.

—Pontualidade sempre, princesa. —ele fechou o porta-malas e entrou no carro. O segui, entrando no carona e colocando o cinto.

—Já disse para não me chamar desse jeito, não sou um bebê! ­—esbravejei, não tão irritada quanto gostaria, sei que ele faz isso para provocar-me, e chega a ser divertido.

—Tudo bem ­— levantou as mãos em sinal de paz, ligou o carro e deu partida, voltando a falar somente quando estávamos a uma boa distância da antiga casa, com uma expressão subitamente séria — Desculpe-me por te tirar daqui, Diana, sei que cresceu aqui e que deve ser difícil abandonar tudo tão de repente.

Ele está enganado, não construí muita coisa aqui, ser “filha” do híbrido mais temido não é algo que incentive pessoas a vir falar com você. Apenas a presença sarcástica de Klaus, o humor bipolar de Rebekah (que mal aparecia) e a nobreza de Elijah ao meu redor me tornou uma pessoa irônica, sarcástica, meiga, doce, boa, perigosa, decidida. Simplesmente eu. Não sou perfeita, mas não sou ruim.

—Não se preocupe, Nik— disse para tranquilizá-lo — Não estou chateada, quero que você seja feliz. Se você precisar, eu estarei lá com você. Você me salvou Klaus, eu vou te ajudar a conquistar sua salvação.

Ele não respondeu de imediato, mas pude ver seus ombros relaxando e o começo de um sorriso em seus lábios.

—Tudo bem então, ruiva. —fiz uma careta para ele, eu não sou ruiva, tecnicamente, mas tenho os cabelos levemente avermelhados, só isso.

­—Eu não sou ruiva! —declarei, com uma convicção exagerada, convicção essa que desmoronou ao ouvir sua frase seguinte.

­—Se você não é ruiva, eu não sou um híbrido original, bastardo, idiotamente apaixonado por uma loira irritante, e que está querendo dar na sua cara, pelo bico sem sentido.

Virei a cara para a janela, e não disse mais nenhuma palavra enquanto sua gargalhada tomava conta do ambiente.

Foi uma viagem longa, e eu dormi a maior parte do tempo, mas, quando o carro parou em frente à nossa nova casa, fiquei entusiasmada e esqueci as dores no corpo.

Tinha dois andares, pintados de um tom de bege elegante, as paredes lisas, completando perfeitamente a estrutura medieval, como a antiga casa, Klaus ama coisas velhas. Era muito bonita, e não me incomodaria em morar ali por quanto tempo Klaus levasse para conquistar a loira, de jeito nenhum. Um belo jardim rodeava a construção, com centenas de flores e árvores, uma fonte enfeitava seu centro, com um banquinho branco em estilo romântico completando a paisagem.

Klaus estacionou o carro exatamente em frente à porta, então não tive problemas ao levar as malas para dentro. O hall era espaçoso, com móveis em branco e preto, uma mesinha e algumas poltronas. A sala tinha um visual mais despojado, com um largo sofá e uma enorme TV, Klaus tinha bom gosto. Mesmo de longe, dava para reparar que a cozinha era elegante, espaçosa e impecavelmente arrumada. Escadas levavam ao segundo andar.

—Vamos lá— Klaus disse, levando malas escadas a cima, sorrindo por perceber que gostei da casa que tinha escolhido.

Ele me deixou em frente a uma porta de mogno, caminhando pelo corredor até chegar a sua, entrou no quarto, deixando-me sozinha no corredor. Entrei no quarto, vendo a cama de casal também em mogno, as escrivaninhas eram escuras, elegantes. Uma cortina vinho cintilava com a luz do sol, e uma porta levava ao banheiro, outra, ao closet. Um tapete preto e felpudo decorava o chão. O quarto era especialmente decorado com tons escuros, lindo, Klaus conhecia meus gostos.

­­—Uau, não me incomodo, mesmo, em ficar aqui, Klaus— disse, em tom baixo, sabendo que ele iria escutar.

­­—Seja bem-vinda à Mystic Falls, querida!­­— ele gritou, e eu não pude deixar de sorrir ao sentir que ele estava tão feliz.


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Notas finais do capítulo

E aê? Gostaram? Odiaram? Deixem opiniões, reviews nos fazem muito felizes, criticas construtivas nos fazem crescer como escritoras.
Seja uma pessoa boa, dê sua opinião.
Nós estamos testando a ideia, para ver se alguém vai curtir, se tá bom, o que tem que melhorar, etc.
Eu e a Let amamos escrever, espero que gostem do que vão ler ;D
—Colly.