Pra te Entregar escrita por Alexis R, Bia Granger


Capítulo 26
A Espera


Notas iniciais do capítulo

Oi, genteee. Com saudades de mim? Eu tô com saudades de vocês! Capítulo novinho em folha pra vocês! A autora principal conseguiu um teclado, palmas! Vejo vocês lá em baixo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/542288/chapter/26

Depois que as ambulâncias saíram, todos ficaram desolados. Cobra havia ido acompanhando Pedro. Bianca havia ido com Karina. A polícia chegou. Logo, foram a abordar a Ruiva. Por sorte, nesse momento, Sara e René chegaram com Gael e Dandara, desesperados.

–Tenente Coronel Torres. –ela se apresentou. –Esse é um caso que envolve a segurança nacional. A inteligência das Forças Armadas, da Polícia Federal e a ABIN vão cuidar do caso. Então, deixem minha filha em paz e cerquem a área! –assustados, os policiais obedeceram.

–Cadê a minha filha? –indagou o Mestre. Ele e Dandara correram para abraçar João.

–A ambulância já a levou, a Bi foi junto.

–O Pedro também foi baleado. Eu vou avisar a dona Delma. –disse Wallace, que amparava Sol. Os dois seguiram até o Perfeitão.

–Eu preciso ficar aqui. Amor, leva o Gael e a Dandara pro hospital. –o casal entrou no carro de René, assim como João. Duca levou Fabi, João, Jade, BB e Zé.

–--*---

–Meninos, aconteceu alguma coisa? –perguntou Delma, ao ver o estado dos garotos.

–A Karina e o Pedro, eles foram baleados...

–Meu Deus, meu filho! –exclamou a mulher.

–Cadê o meu filho? –perguntou Marcelo.

–Ele já foi levado pro hospital. –respondeu Wallace.

–Patrão, eu levo você. O senhor não tá em condição de dirigir.

–Alguém precisa avisar a minha mãe.

–Sol, deixa que eu ligo pra minha mãe e peço pra ela avisar. –disse Jeff.

–--*---

Karina e Pedro foram levados pra dentro, deixando Cobra e Bianca sozinhos na sala de espera. Bianca sentou e passou as mãos no rosto, enquanto Cobra ficou parado de pé. Depois de algum tempo em silêncio, Bianca falou.

–Eu prometi que ia proteger ela. –aquilo não passou de um sussurro, mas o silêncio era tão grande que Cobra ouviu. O rapaz se ajoelhou na frente dela.

–Não foi sua culpa.

–Você não viu como aconteceu... A Ruiva viu a arma, ela avisou. Eu o vi mirar na K. Eu me atirei em cima dela, mas foi muito tarde... E-Eu demorei demais... –disse com a voz embargada.

–Bianca, você se dispôs a tomar um tiro pela sua irmã, mas você é apenas humana, não tinha como você ou ninguém chegar na K antes daquela bala. –nesse momento, um médico se aproximou.

–Família de Karina Duarte e Pedro Ramos.

–Eu sou irmã da Karina.

–O Pedro é meu primo. –mentiu Cobra.

–O Pedro esta fora de perigo, mas vai precisar de uma cirurgia pra reparar o dano da bala. Já a Karina... –o médico suspirou. –O estado dela é muito grave, ela está em cirurgia nesse momento. A bala destruiu o baço e danificou parte do fígado, ela perdeu muito sangue...

–Você quer dizer que...

–Olha, senhorita, nós estamos fazendo tudo que está ao nosso alcance pra ajudar a sua irmã, mas a situação é muito delicada. Se você acredita em Deus, vou sugerir que reze.

Ao ouvir essas palavras, Bianca voltou a se sentar e ficou imóvel, estava sem reação. Cobra se sentou também, com lágrimas nos olhos. Nesse momento, os outros chegaram. Gael e Dandara abraçaram a filha.

–Como tá a sua irmã?

–Sendo operada. É muito grave, pai. A K... Ela pode... –Bianca não conseguia terminar a frase.

–Não fala assim, Bi, a K é forte, ela vai ficar bem. –Dandara tentou confortar.

–E o Pedro, como tá meu filho? –indagou Delma.

–Ele tá fora de perigo, tá sendo operado pra arrumar perna. –respondeu Cobra.

João estava em pânico, então Bianca puxou o irmão para que ele se sentasse em seu colo. Ele começou a chorar no ombro da mais velha. Gael e Dandara abraçaram os filhos. Duca observou a cena; sabia que a família precisava daquele momento. Jade percebeu que o namorado estava abalado e se sentou ao lado dele, que logo descansou a cabeça em seu ombro. Sol foi abraçada por Wallace. BB estava sentada ao lado da cantora segurandosua mão, enquanto era amparada por Zé. René ficou ao lado do irmão. Delma permanecia sentada com Tomtom em seu colo, a garota permanecia calada. Logo, Bete chegou e se sentou em uma cadeira na frente da filha. As horas foram passando como dias. Um médico apareceu depois de muito tempo.

–Família de Pedro Ramos.

–Somos nós. –respondeu Marcelo.

–O Pedro já está no quarto. Ele está muito agitado, perguntando da namorada, mas vai ficar bem. Podem ir vê-lo. –eles foram.

–--*---

Quando entraram no quarto, Delma, Marcelo e Tomtom encontraram o menino muito nervoso.

–Mãe, como tá a Karina? Eu quero ver a minha esquentadinha!

–Meu filho, fica calmo, a K tá sendo cuidada pelos médicos, assim que tivermos notícias, você vai ficar sabendo. Você tá machucado, precisa descansar. A Karina vai precisar de você bem.

–Me diz a verdade, mãe. É grave?

–Filho, o estado dela é muito sério, sim, mas a Karina é forte, tenha fé que ela vai sair dessa. –respondeu Marcelo. Pedro começou a chorar como uma criança. Tomtom subiu em sua cama e o abraçou.

–--*---

Mais tarde, Marcelo havia levado a filha pra casa, enquanto Delma ficou com Pedro. Os demais ainda esperavam agoniados. Até que, finalmente uma médica veio até eles.

–Como tá minha filha? –perguntou Gael, agoniado.

–A cirurgia correu conforme o esperado, mas o estado da Karina ainda é muito delicado. As próximas 48 horas são muito críticas.

–A gente pode vê-la? –perguntou Dandara.

–Só a família mais próxima, pais e irmãos, e um de cada vez.

–Filha, nós vamos primeiro, depois você vai com o seu irmão. –disse Gael para a mais velha, que apenas acenou com a cabeça.

Gael e Dandara entraram no quarto de Karina. Era terrível ver a menina parecendo tão frágil ligada a tantos equipamentos. Gael se aproximou da filha e fez carinho em seu rosto.

–Minha menininha, você precisa lutar, a gente precisa de você aqui, minha filha. Eu preciso ver de novo esses seu olhos azuis tão lindos. Eu te amo muito, minha menina. –falou ele com a voz embargada.

–Escuta seu pai, minha filha. Não desiste, você sempre foi uma guerreira, desde que nasceu, agora você precisa ser forte de novo. A gente vai estar aqui com você, meu amor. –disse dando um beijo na mão da menina.

Eles saíram abraçados e chorando. Em seguida, João e Bianca foram em direção ao quarto da irmã.

–Maninho, deixa eu falar sozinha com a K primeiro. O garoto assentiu com a cabeça e ela entrou. Bianca não pôde conter as lágrimas ao ver o estado da irmã. Ela se aproximou da cama e passou a mão nos cabelos curtos dela.

–Maninha, eu não sei se você tá me ouvindo, mas, se estiver, volta pra gente. Eu te amo tanto, minha pequena, eu não acho que consigo viver sem você. Eu sei que eu prometi te proteger e eu falhei, mas isso não vai acontecer nunca mais. –João entrou.

–Bi, por favor, não se tortura. –disse abraçando a irmã.

–Não se preocupa comigo.

–Tá vendo, K, eu não quero ser filho único de novo. Se eu te perder, acho que perco a Bia também, então acorda. –o médico entrou.

–O horário de visita acabou e nós vamos precisar fazer alguns exames... –Bianca deu um beijo na testa da irmã e os dois saíram.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente, olha a gravidade da situação: Esse era pra ser o último capítulo da fic, mas a autora tá muito desanimada pela falta de comentários... Eu, dramática? Imagina. Hahahaha Caros leitores fantasmas, não temos medo de assombração, fiquem à vontade pra aparecer pra nós! Hahaha Sério, pessoas, nos façam feliz! Beijos e até o próximo!