Unpredictable Love escrita por Bruna Neuer


Capítulo 6
I love the way you make me feel


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde! Novo capítulo fresquinho para vocês feito com muito amor haha Espero que gostem, ele vai estar no ponto de vista do Tommy. A música do capítulo é The Way da Ariana Grande.
Obs: Esse capítulo também contém vocabulário clareano (Maze Runner), qualquer coisa que você não entender é só perguntar, sem problemas.



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As aulas já tinham terminado há algum tempo, estava esperando dar a hora do teste de Quadribol da Sonserina junto com James em uma área aberta perto do Lago Negro, quando de repente minha irmã apareceu se gabando dizendo que a Corvinal irá ganhar de todas as outras casas, pois o time estava incrível. Eu juro que pensei que ela estava passando mal, ou com algum outro tipo de problema, pois ela nunca me procura para nada nessa vida, mal me dá “bom dia” no café-da-manhã.

–Minha querida, acho melhor você calar essa maldita boca e esperar o resultado dos malditos jogos. Todo mundo aqui sabe que a Sonserina vai ganhar – respondeu James irritado, pois ele era o capitão do time e que ele odiava provocações.

–Cara, sem querer interromper a sua discursão com a pirralha, mas acho que era para nós estarmos no campo de Quadribol – disse finalmente.

–Tudo bem, não vale a pena discutir com alunos do segundo ano que mal sabem o que é estar em um campo de Quadribol sobre a pressão de uma final Sonserina X Grifinória. – continuou instigando James.

–Bom, pelo menos eu sei, mas do quê você vai saber em toda a sua vida, e como disse ainda estou no segundo ano – respondeu Carly, essa pirralha não sabe a hora de calar a boca, isso é irritante.

–E quem disse que eu pretendo saber mais do quê o básico – continou o garoto irritado.

–Chega! Calem a boca e vamos! – falei acabando com a discursão.

Chegando ao campo só alguns alunos estavam lá para fazer o teste, James por ser o capitão era o único ali que sabia que iria continuar no time e por isso podia mandar em quem quisesse, e é claro que ele mandou, mandou até demais para ser verdade.

Sem querer me gabar, mas já me gabando eu fui o que fez o melhor teste para apanhador, estávamos simulando um jogo real e eu fui o que pegou o pomo mais rápido, com apenas 14 minutos e 32 segundos de jogo, fazendo assim o time 01 da Sonserina ganhar.

–Muito bem malditas cobrinhas novas, vou escolher quem vai ficar neste time e dou os resultados na sexta-feira muito provavelmente, pois já tenho em mente quem fica e quem sai. – anunciou o capitão. –Estão dispensados.

James esperou o campo estar vazio, com exceção de nós é claro. Ele era um bom líder talvez um tanto mandão, mas no fundo uma boa pessoa.

–Você é nosso novo apanhador...Parabéns! – anunciou James – Não pense que eu escolhi você por motivos de você ser meu melhor amigo ou algo do gênero, mas eu estou contando isso para você antes dos outros saberem por esse motivo, pode ter certeza. – continuou ele.

–Cara, obrigado! – eu estava realmente agradecendo, eu queria muito aquilo.

–Não me agradeça, trolho, você realmente se mostrou um ótimo apanhador - disse ele com um sorriso amigável. – E agora? Nós jantamos? – perguntou ele.

–Acho que sim, depois nós podemos fazer logo aquele dever de feitiços – sugeri.

–Bom isso, tinha esquecido esse maldito dever, mal o ano começa e esses professores já enchem os alunos com milhares de deveres, isso deveria ser proibido – argumentou James.

–Mas na verdade só passaram um dever para nós, e não é nada demais, e só uma revisão. – eu continuei a conversa.

–Eu vou tomar um banho antes do jantar, eu devo estar com uma aparência horrível – falou o menino.

–Você tem uma aparência horrível, nada mudou você só tá suado agora – comentei brincando e ele me abraçou de brincadeira, fazendo com que o suor dele passasse para mim que não estava muito suado.

–Você tem inveja do meu lindo cabelo liso e dos meus lindos olhos azul – James falou se vangloriando.

–Não sei se você percebeu, mas meus olhos são mais azuis que os seus, meu cabelo até pode não ser tão bonito, mas os olhos são... ah cara, que conversa é essa – falei rindo.

James riu também. Minha vida melhorou 50% desde que eu cheguei em Hogwarts, para ter uma ideia eu não ria a um bom tempo e eu também não tinha amigos. Tudo bem que a lista dos meus amigos em Hogwarts não é extensa, mas mesmo assim eu tenho alguns.

Nós tínhamos acabado de chegar às masmorras, que é o local onde atrás de uma grande parede de pedra localiza-se a sala comunal da Sonserina, quando acabamos a nossa longa conversa sobre cabelos, hipogrifos e porcos trouxas voadores do verão passado. Sim, no verão passado alguns porcos literalmente voaram em umas fazendas trouxas no norte da Irlanda, isso foi o resultado de um bruxo delinquente e inexperiente que foi devidamente punido.

O capitão imundo, também conhecido como James demorou mil horas para tomar seu devido banho. Quando ele finalmente acabou nós nos encaminhamos para o Grande Salão para jantar. No meio do caminho eu lembrei que eu me esqueci de pegar o meu livro de feitiços para fazer o dever de casa, eu fui pega-lo enquanto James foi logo indo para o salão.

–Você precisa de um lembrol, cara – disse James fazendo pouco de mim. – Você vive esquecendo as coisas, um dia você ainda vai esquecer seu nome e eu vou ter que dar um soco nessa sua linda cabecinha para ver se você lembra. – continuou ele.

–Cala a boca, James – eu disse meio que rindo.

Estava caminhando tão rápido de volta para a Sala Comunal que parecia que eu estava correndo. Eu não estava nem olhando por onde estava andando foi quando sem querer esbarrei em uma pessoa, derrubando dela um livro.

Era ela.

A menina da festa do Ministério da Magia de anos atrás. Apressei-me para pegar o livro que eu havia deixado cair e entregar para ela.

–Olá... Desculpa... – eu disse assustado, não sabia o que fazer, eu estava ficando vermelho.

–Hãm... d-desculpa... quer dizer ah esquece. Tudo Bem. – ela respondeu meio confusa também.

Foi um momento muito estranho, não consigo descrever o que realmente aconteceu. Eu só queria abrir um buraco e me enterrar vivo ali mesmo (pensamentos mortíferos na minha cabeça de novo), mas não tive reação nenhuma, apenas fiquei para com um sorriso estranho na cara enquanto ela voltou a andar pelo seu caminho normalmente como se nada tivesse acontecido. Resolvi que era melhor eu também continuar meu caminho.

Talvez James estivesse certo, não quero admitir isso para mim mesmo, mas talvez, só talvez mesmo eu estivesse gostando dela. Na verdade, eu gostava do jeito que ela me fazia sentir, era diferente algo novo.

Depois de pegar o livro no meu dormitório, voltei para o salão sem fome alguma. Estava pensando nela, no jeito que ela fazia as coisas mais difíceis parecerem tão simples como executar um feitiço ao nível de Wingardium Leviosa.

Não comi quase nada no jantar, James ao contrário comeu mais do que devia.

–Você tá estranho, cara. Aconteceu alguma coisa no caminho da sala comunal? Acho bom você saber que ver malditos fantasmas é comum aqui em Hogwarts – perguntou James.

–Estou bem, só estava pensando em algumas coisas – respondi pensativo, ainda estava pensando nela, como nunca antes.

–Em algo ou em alguém? – ele me indagou. – Eu não sou idiota, eu sei que aconteceu alguma coisa relacionada a ruivinha, em falar em ruivinha, olha ela ali sentada na mesma da G-R-I-F-I-N-Ó-R-I-A!

–Cara não enche, não aconteceu nada e eu não sei se você sabe mas ela é da Grifinória – disse a ele.

–Okay, só quero que você saiba que eu estou aqui para qualquer coisa – disse ele com um sorrisso tão amigável quanto ao de um lufano.

Depois do jantar, nos fomos à biblioteca e nos sentamos em uma mesa isolada, eu pretendia falar o que tinha acontecido para James, ele merecia saber.

–Eu dei de encontro com ela - falei de repente, pegando-o de surpresa.

–Eu sabia que você estava escondendo algo! – exclamou James.

–Fala baixo, droga! – eu disse.

–Você realmente tá gostando dela, né? – ele me perguntou – Seja sincero Tommy, não vou fazer graça nem te rejeitar, por estar apaixonado pelo inimigo.

–Eu não estou apaixonado por ela, sei lá, só me sinto estranho quando ela está por perto, sabe... Nunca me senti assim, é estranho – eu respondi – Ela me trás lembranças de um passado agradável.

–Pensei que você não gostava do seu passado – comentou James.

–Bom, sempre tem uma parte boa e uma parte ruim no passado de todo mundo, só que às vezes as lembranças ruins são as que predominam.

–Bom isso – concluiu ele. –Não vou contar nada para ninguém sobre essa história do seu coração bater mais forte com vê a querida menina ruiva da Grifinória, se outro alguém sonserino soubesse disso, seria seu fim, cara.

Ele tinha razão, ninguém poderia ficar sabendo sobre esse assunto, uma vez que alguém ainda iria querer me expulsar da Sonserina (se é que isso é possível). A minha sorte é que James é confiável, imagine se Isaac Poulter ficasse sabendo disso, ele é um dos sonserinos que acha que nós sonserinos só podemos nos relacionar com nós mesmos.

Eu honro todas as coisas relacionadas à minha casa, pois tenho que admitir que eu gosto dela e tenho a honra de fazer parte da melhor casa de Hogwarts, mas essa ‘’regra” ou “rixa” de que sonserinos não podem ser “amigos” de grifinórios não funciona comigo, até porque eu tenho um irmão da Grifinória (tudo bem que ele agora não fala bem comigo por causa disso), de qualquer jeito esse não é o verdadeiro motivo de eu não aceitar isso, se é que me entendem.


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Notas finais do capítulo

Oie! Gostaram?! Não esqueçam de deixar comentários... Até a próxima, beijos xoxo



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