Eu não quero amar Sirius Black!! escrita por Kayla Black Lupin


Capítulo 9
Brigas e discussões


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo, espero que gostem....



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E aquela volta às aulas foram as melhores, Rég tinha voltado a falar comigo, e passávamos todo o tempo juntos, até comecei a fazer todas as refeições na mesa da Sonserina, e todos do castelo passaram a falar de que estávamos namorando. E adivinhem quem falou? Isso mesmo, a Sophie, mas eu nem ligava, não queria perder o Rég de novo, então a ignorava. Em uma manhã de sábado, fui tomar café com Lily e Remo, que reclamavam que eu só tinha tempo para o Régulos. “É sim, e não negue, você nem estuda mais comigo na biblioteca.”, me disse Remo, cruzando os braços com cara de brabo. “Ei Remy, não fique assim, prometo que vou passar mais tempo com você, e com você também ruivinha, não faça bico.”, abracei a Lily que logo me perdôo por tê-la “trocado”, “Também sentimos sua falta, Belle” Sirius disse com uma cara de cachorro sem dono, “Eu sinto a falta do Thiago, de você não sinto nada.” Todos riram, mas ele me olhou com raiva, “Não consigo entender como meu irmão te atura, você é insuportável.” Disse com sua voz de deboche. “Ele é cego, quem no mundo iria querer uma garota como ela? Atrapalhada, feia, e ridícula.” Sophie estava dizendo atrás de mim aos risos.

Naquele momento meu cérebro parou de pensar, eu simplesmente pulei para cima dela e comecei a socar o rosto dela, e bater com a cabeça dela no chão, Remo, Thiago e Sirius tentavam me tirar de cima dela, mas o três não conseguiam. “Nunca mais fala de mim, sua porca anoréxica.” Eu gritava, todo o salão estava ao nosso redor, então Vic e Rég chegaram e só assim conseguiram me tirar de cima de Sophie, mas já era tarde, minhas mão estavam cheias de sangue, e elas estava desacordada no chão. “Mas o que está acontecendo aqui?” Perguntou a Prof Minerva, foi então que ela viu a cena, Sophie no chão com a cara toda ensangüentada, e eu com a roupa e mão cheia do sangue dela, “Pelas Barbas de Merlim, levem a senhorita Sophie para a ala hospital, e enquanto a você senhoria Anabelle, vá direto para a sala do direito.” “Eu iriei acompanhá-la professora.” Meu irmão me disse me tirando de lá.

“Você ficou maluca? Você quase a matou tenho certeza que irão chamar o papai, e ele irá tentar te matar.” Disse Vic enquanto íamos para a sala de Dumbledore. Assim que entramos o diretor começou o seu falatório sobre como coisas assim não deveriam acontecer, que briga não leva a nada, que devemos conversar para tudo. “Senhorita Anabelle, não vejo motivos para expulsá-la, mas terá que cumprir detenção pelo resto do ano” me disse o diretor, “Sem problemas.” Sorri, já me levantando da cadeira. “Senhorita, por favor aguarde, seu pai já deve estar chegando.” E quando ouvi aquilo olhei para meu irmão, sabia que meu pai não iria compreender a situação, e iria tentar me matar, mas pelo menos na sala do diretor eu estaria segura. Menos de cinco segundos depois, me pai entrou na sala, sem bater e muito bravo. “Há Sr Mikaelson, que bom que chegou.” Dumbledore o cumprimentou com o seu mais verdadeiro sorriso, mas aquele sorriso, não iria livrar a minha pele. “Mas o que você fez...”, ele nem chegou a completar a frase assim que viu minhas roupas, ele parou, apenas olhou para o diretor. “Há sim, a senhorita Anabelle, se meteu em uma briga, ela socou uma garota, até que a mesma ficasse desacordada, mas o senhor não precisa se preocupar está tudo bem com a menina.” Dumbledore contou com um pequeno sorriso nos lábios. “VOCÊ FICOU MALUCA? BATER EM UMA GAROTA, JÁ NÃO BASTAVA FICAR ANDANDO COM AQUELA SANGUE RUIM, E SE METENDO EM CONFUSÇÃO COM AQUELES RAPAZES, AGORA ISSO?” Meu pai começou a gritar, “Papai calma, não foi culpa da Belle.” Vic começou a me defender, “CALA A BOCA VICTOR NÃO SE META, VOCÊ JÁ NÃO BASTAVA TER IDO PARA GRIFINÓRIA, AGORA ISSO? JÁ ESTOU CANSADO DE VOCÊ.” Eu não disse nada, apenas ficava olhando para frente, “Me desculpe professor Dumbledore, pela minha atitude, já que Anabelle, não será expulsa, fico mais tranqüilo, creio que isso não irá se repetir.” Meu pai disse com o seu tom autoritário, ele apenas acenou com a cabeça em direção a porta, e meu irmão o obedeceu, mas eu continue sentada, olhando para o nada, “ANABELLE! Venha logo.”, ele disse entre dentes. Levantei-me como um robô, parecia que eu não estava no meu corpo.

Ele foi o caminho todo falando comigo, Victor tentando me defender, mas eu nem escutava o que os dois diziam, quando chegamos a portal principal, meu pai me segurou pelos braços, “Me escute Anabelle, não estou brincando com você. Eu me importo contigo e quero seu bem, por isso estou falando tudo isso” Eu puxei o braço com força, e naquela hora voltei para a realidade, e criei coragem e falei tudo o que sempre guardei, mas não me dei conta que estava gritando, e logo todos no castelo estavam lá para ouvir o que discutíamos “Há quer dizer que agora você se importa comigo? Pelo que eu me lembre eu você nem orgulho de mim tem, por que eu fui para Grifinória, meus amigos não são do modo que você deseja, porque como você mesmo sempre fala, eu sou a ovelha negra da família. Agora você se importa comigo? Não minta para mim, e para si mesmo papai, vocÊ só se importa com você mesmo, e para Victor, e verdadeiro orgulho da família Mikaelson, um digno Sonserino. Desde que a mãe morreu, você nem se importa comigo, você se afastou de mim, e só fica levando um monte de vagabundas para nossa casa, para tentar substituir a mamãe.”

Nunca passou pela minha cabeça que aquilo poderia acontecer, meu pai me acertou um tapa, no meio do meu rosto, assim que ele fez isso, pude ver o arrependimento em seu olhar, ele veio em minha direção, mas eu me afastei, “Belle, por favor me perdoe, eu não quis...” Ele tentou se defender, eu não queria ficar perto dele por mais nenhum segundo, e sai correndo em direção ao lago, corri como nunca tinha corrido em minha vida, as lágrimas queimavam o meu rosto, sentei na beira do lago e chorei, gritei, até que senti braços me apertando, eu reconheci aquele cheiro, era o cheiro de um Black, mas não era o Régulos, era o Sirius. “Eu sei como você sente, eu sei como é ser odiado pela própria família, eu sei como dói esse tapa.”, eu não disse nada, apenas fiquei quieta no braços dele.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? Opiniões :D



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