Por Ela Nosso Amor Renasceu escrita por Casi un Angel


Capítulo 31
6 Meses Com Uma Princesa


Notas iniciais do capítulo

Oi oi meninaaaas

Desculpa o atraso em postar, mas eu estava sem tempo e inspiração.

Boa leitura meninas!

P.S: Fiz uma fanfic Ludrigo e se vocês quiserem dar uma olhadinha ta aqui o link

https://fanfiction.com.br/historia/662269/RevisoMeusPlanos/



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Depois de 3 dias no hospital para observação, Karina e Ana Sofia voltam para casa para um merecido descanso.

–Olha filha essa é a sua casa- disse Karina entrando com a bebê nos braços.

–Nossa- Pedro corrige e a noiva sorri- Nunca fiquei tão feliz em chegar em casa.

–Eu também- ela diz se sentando e acomodando a filha no colo- Nunca mais quero ficar em um hospital na minha vida.

–Você vai voltar no hospital mais vezes- ele diz espontâneo e Karina se assusta- É porque nós vamos ter mais filhos amor. Só isso.

–Quantos filhos mais você quer ter?

–Uns 5 ou 6 talvez- Karina arregala os olhos com o comentário do guitarrista.

–Com que mulher que você vai ter 5 ou 6 filhos em, Ramos?- perguntou Karina sorrindo.

–Com você né- ele faz cara feia, mas depois volta a sorrir- Fica calma, eu só quero mais um ou dois. Quero que o próximo seja um menino.

–Sempre quis ter filho menino- disse ela.

–Você sempre quis dar um neto pro seu pai né- ela concorda com a cabeça- Daqui a uns 4 anos tentamos de novo.

–Agora temos que se concentrar nessa princesinha linda aqui- Karina sorri olhando para a filha.

–Vamos conhecer seu quarto meu amor?- diz Pedro ao bebê que franze o cenho- Acho que isso foi um sim.

Com a ajuda de Pedro, Karina se levanta e sobe as escadas com a filha nos braços. O casal para em frente a uma porta branca e dourada com o nome da filha escrito em uma placa colorida por tons pasteis. Karina não tinha visto o quarto da filha ainda. Pedro queria que fosse uma surpresa para ela e realmente foi. Quando a lutadora abriu a porta viu o quarto de bebê mais lindo do universo inteiro. O cômodo tinha 3 de suas 4 em um tom creme, uma estante branca com livro infantis e ursos de pelúcia, uma poltrona de couro claro na frente da janela, um armário branco, um berço em madeira escura com uma cômoda branca ao lado e atrás deles uma parede com os exemplares mais claros e suaves de todas as cores do arco-íris. Karina ficou extremamente emocionada e não conseguiu contar as lágrimas.

–Quando que vocês fizeram tudo isso?- disse Karina impressionada.

–Enquanto você esteve no hospital nós refizemos tudo- ele responde- Você me disse que não tinha gostado da ideia do quarto ser lilás então eu e o Duca pintamos de um jeito que sabíamos que você ia gostar.

–Ficou lindo meu amor- os dois se beijam.


A primeira noite do casal com a filha não foi nada fácil. Ana Sofia sofria de cólicas e Karina e Pedro descobriram isso da pior forma possível. As 4 da manhã a pequena acordou os pais se esgoelando em seu quarto. O casal acordou assustado e correu para o quarto da pequena.

–O que foi meu amor?- Karina perguntou ao bebê que só gritava- Ela tá chorando muito Pedro.

–O que você acha que é?- Pedro pergunta assustado.

–Eu não sei- disse a lutadora.

–Pode ser fome- ele sugere.

–Tem meia hora que eu amamentei ela a última vez- ela responde.

–Sede?- ele diz.

–Ela e muito nova pra sentir sede, mané- Karina revira os olhos ao responder.

–Falda suja?

–Não- ela responde ao apalpar a parte de trás da fralda da menina.

–Então eu não sei- ele se rende.

–Ela deve ter tido um sonho ruim. Só isso- disse a lutadora.

–Pesadelos? Aos 4 dias de vida? Sério isso?- diz ele.

–Tá, eu viajei legal agora, mas tem que ter uma explicação pra isso- disse ela- Tenta minar ela um pouco pra eu poder pensar.
Karina entrega a pequena para o pai que tenta desesperadamente nina-la. Se passam 30 minutos e nada da menina parar de chorar. Ela passou de colo em colo e não se acalmou. Karina e Pedro estavam desesperados em ver a filha ficar roxa de tanto chorar a acabaram desistindo e ligando para uma pessoa experiente no assunto. Dandara.

Ligação ON
–Alô- disse a mais velha com a voz sonolenta.
–Eu preciso da sua ajuda Dandara- Karina disse chorando.
–Karina? O que aconteceu menina? Por que a Aninha ta chorando assim?- a cantora pergunta preocupada.
–Eu não sei. Tem meia hora que ela tá chorando assim- ela disse soluçando- O que está acontecendo com a minha filha, Dandara?
–Fica calma Ka, vamos resolver isso- ela disse tranquilizando a enteada- Como ela está se comportando? Ela está agindo de forma diferente ou algo assim?
–Ela está toda encolhida, com os punhos serrados e as perninhas dobradas.
–Ela está com cólica- disse a mais velha- E uma dor assim como a que sentimos naqueles dias só que no caso dela e porque os intestinos ainda são imaturos demais. Por isso que ela sente tanta dor.
–O que eu faço pra diminuir a dor dela, Dandara?
–Pede para o Pedro encher a banheira com água morna e quando ela estiver cheia entrem os dois com ela. Deixe ela de bruços sobre seu peito ou sobre o peito do Pedro, a água tem que estar um pouco abaixo dos cotovelos dela e com o tempo a dor vai diminuindo.
–Valeu Dandara- a jovem agradeceu.
–Qualquer coisa e só ligar.

Ligação OFF
Karina diz a Pedro tudo que Dandara pediu e em 5 minutos a banheira estava cheia. Karina e Pedro despiram a filha e depois de despiram ficando somente com as roupas intimas. Pedro entrou na banheira e Karina entrou logo depois com a pequena nos braços. No contato com a água, Sofia se contorceu um pouco mais logo depois foi se acalmando. Ficaram os três ali esperando o silêncio da noite voltar a reinar. 10 minutos foram precisos até que a menina se acalmasse e dormisse novamente e os pais pudessem respirar aliviados. Eles saíram da banheira com cuidado para não acordar a pequena que dormia em um sono tranquilo. Karina vestiu a filha e colocou uma toalha aquecida sobre a barriga dela para que a paz durasse pelo resto da noite, colocaram a menina no berço novamente e velaram o sono dela por algum tempo antes de voltarem os quarto para dormir. O dia estava raiando, mas o sono pra eles começava ali.

6 meses depois...
Os meses passaram depressa e a pequena Ana Sofia havia se tornado um bebê gordinho e sorridente. Os olhos ficaram azuis-celestes e os cabelos mais claros e com um pouco mais de volume. A alegria da família personificada em um dos bebês mais lindos do mundo. Os primeiros 3 meses de vida da pequena foram um pouco turbulentos pelas cólicas e doenças que ela contraiu, mas com o tempo tudo foi se normalizando. Karina e Pedro voltaram a trabalhar e a vida seguia normal e feliz.

–Pedro, você viu minha bolsa?- grita Karina na sala com Ana Sofia nos braços e correndo de um lado para o outro.

–Não- ele disse no chuveiro- Fica calma esquentadinha, você não está atrasada ainda.

–Claro que estou- respondeu ela- Minha primeira aula e daqui a cinco minutos e eu nem achei bolsa ainda.

–Caraca é mesmo- ele diz descendo as escadas de cueca- Vai indo que eu procuro a sua bolsa e levo lá.
Pedro pega a filha no colo e a menina sorri para ele. Karina se despede com um beijo nos dois e sai.

–Vamos procurar a bolsa da mamãe?- ele pergunta e a menina franze o cenho- Vou entender isso como um sim.
Na academia...
Karina chegou e viu todas as crianças conversando no tatame, mas Ana, como sempre, estava em um canto sozinha.

–Bom dia crianças- disse ela entrando animada.

–Bom dia tia Karina- todas responderam em uníssono.

–Ana, você poderia se juntar aos seus amigos?- a menina responde que não é abaixa a cabeça- Você não vai fazer aula hoje?- outro não- Então fica no escritório até a aula terminar que eu converso com você depois.
A aula correu bem e Karina viu o progresso de todos os alunos menos de Ana que estava sentada no escritório de Gael olhando para o ontem. Pedro conseguiu entregar a bolsa da jovem até o final da aula, deixou a filha na casa da mãe e foi trabalhar. Karina liberou as crianças um pouco mais cedo para ter tempo de conversar com Ana.

–Vamos conversar?- disse Karina entrando no escritório.

–Eu não quero conversar tia Karina- disse a menina triste.

–O que está acontecendo com você minha princesa? Você não quer mais vir pra aula e quando vem você não quer fazer.

–É porque dói tia Karina, dói muito- ela disse chorando.

–O que dói meu amor?- perguntou Karina sem entender.

–Dói tudo tia- ela disse levantando a manga da blusa- Eu não aguento mais isso. Não quero mais ele perto de mim.
Karina não acreditou no que vou. Aquela frágil e pequena menina com os braços cheios de hematomas enormes. A jovem não aguentou e começou a chorar junto com a menina e não vou que o padrasto dela havia chegado e estava espiando tudo.

–Eu não quero ir tia. Por favor- Ana disse desesperada.

–Eu não posso te prender aqui- disse ela com o coração na mão.

–Me ajuda- a menina pede.

–Vamos fazer assim: se acontecer qualquer coisa você me liga. Ok?- Karina diz entregando um papel para a menina e secando as lágrimas do rosto dela- Vai lá.

A menina sai de mãos dadas com o homem que olha para Karina com ódio.

–Me ajuda a ajudar essa menina- Ela disse baixinho de olhos fechados- Ela precisa muito de mim.


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