The Only Hope- Marked For Death escrita por biscuit de riz


Capítulo 29
Where Is Hope? Died In Arena


Notas iniciais do capítulo

Come back. Demorou praticamente milhares de meses, mas cá estamos again.
Espero que gostem desse capítulo.
Quero avisar uma coisa a vocês. Em breve vamos ter uma nova fic de minha autoria, só que agora vai ser original, não vai ter inspiração em séries e nada disso. Quando tiver prontinha mando o link para quem quiser
Beijos e Abraços



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"I am laden clouds which together form a thunderstorm. I can live days of sunshine, but I prefer weather is stormy"

O salão grande e dourado estava impecavelmente com uma decoração perfeita. Tinha as pessoas que andavam de um lado a outro, tinha as que ficavam sentadas com aparência de tédio, e tinha os garçons que corriam de um lado a outro do salão para servir a todos em um curto espaço de tempo.

–Champangne, senhorita?- Falavam a todas que encontravam de mãos vazias pelo espaço destinados a cada um.

–Obrigada- Hope falou sorrindo e pegando a taça de cristal com sua bebida borbulhante. A menina ficava do canto onde observava as pessoas correrem histéricas pelo atraso da aniversariante que ela mal fazia menção de conhecer.

Hope mesmo no canto ainda chamava atenção por dois fatores. Primeiro, a maioria dos convidados não recordavam de lhes conhecer, e segundo que suas roupas não faziam mensão de serem discretas. Usava um vestido preto com uma longa faixa aberta na perna esquerda, onde no mesmo havia acima do busto e nas laterais detalhes em renda. A maquiagem marcava bem a boca em um batom vermelho, acompanhado de olhos marcados. Os cabelos mantinham uma trança lateral onde se tinha visão do brinco em uma pedra preta que combinava com seu colar, e por fim, mas não menos importante, usava saltos pretos que alongaram mais suas pernas e lhes deram mais alguns centímetros (Look da Hope)

Após muitas idas e vindas de garçons regados de champangne e vinho, Hope se viu entediada quando começou a tocar diversas músicas lentas, o que a fez se sentar em uma mesa olhando todos formarem pares e seguirem para o meio do salão onde a luz ficou um pouco mais escura

–Me concede esta dança?- Uma voz masculina e conhecida a seus ouvidos soou bem a sua frente, fazendo-a levantar a cabeça e encarar a pessoa com um olhar indiferente.

–O que faz aqui, Derek? Não creio que tenha vindo só para me pedir uma dança- Ela falou irônica, tinha um sorriso sarcástico e maroto nos lábios

–Pode ser que sim. Não temos ocasiões assim todo dia. Devemos aproveitar- Ele falou dando risada e pendendo a mão a espera que Hope aceitasse seu pedido. Ele tinha um sorriso um tenso que foi desfeito quando a garota se prontificou a levantar e seguir junto a ele para o centro onde todos dançavam

–Apenas uma dança, e tente não pisar no meu pé- Ela falou se pondo a frente do garoto e o encarando com olhos profundos e vazios

–Farei o meu melhor- Falou o garoto com um sorriso, e o espaço entre os dois foi ocupado pela melodia e pela respiração que se misturava junto aos olhares confusos, vazios e enigmáticos de Hope.

(...)

*Se puderem escutem essa música*

Os dois estavam em pé próximo ao centro do salão onde todos os outros casais dançavam. As mãos entrelaçadas se mantinham erguidas enquanto com a mão disponível de Derek apoiava na cintura de Hope e a mesma colocava a mão também disponível sobre seu ombro. Uma música calma e melodiosa começou a tocar, eram passos sincronizados. Era uma dança que pedia socorro

–Eu não gosto dessa música- Hope falou revirando os olhos e bufando depois de alguns longos minutos que dançava com o garoto

–Porque ela desperta coisas em você. E você quer bloquear essas coisas- Ele falou buscando o olhar de Hope, um olhar que quando recebeu o deixou um pouco retraído. Mas não deixou que tudo se acabasse por um encontro de olhos. Pegou pela mão de Hope e a girou, vendo-a levantar a cabeça e sentir a brisa do movimento atingir os poros de sua pele

–Não há o que desperta em mim. Não existe mais nada- Ela falou sem muita importância virando o rosto para tentar encontrar os olhos do garoto, já que quando rodou, Derek a parou em um abraço, a deixando em sua frente. O seu perfume inebriava o olfato do garoto e ele só queria que isso não acabasse. Ao menos estava tentando

–Não tente fazer seu coração negar isso, não tente negar isso. Você ainda está ai dentro, em algum lugar- Ele falou apoiando sua cabeça sobre o ombro de Hope, e ali ficaram os dois se balançando no ritmo da música, juntos, um só.

Após cinco minutos Hope tornou a ficar frente-a-frente com Derek, ambos já estavam um pouco cansados e os pés de Hope incomodavam por estarem de saltos. Ambos em silêncio se encaravam, nenhum movimento além da sincronia de passos era realizado, nada além de música. Mas Hope mudou isso. Se aproximou do ouvido de Derek e sussurrou com uma voz baixa e fria

–Que coração? Não existe mais coração- E com um falso sorriso seguiu direto para a porta de saída da festa, olhando para trás uma única vez com um olhar de pena para Derek que estava em pé no meio do salão. Tardaria para que ela voltasse. Tardaria para que tivessem a velha Hope novamente.

(...)

A noite estava escura, a única luz que clareava a avenida onde Hope estava era o brilho da lua e luzes que eram vistas a distância. A rua era rodeada de árvores e plantas onde uma neblina começava a ser projetada, e a cada minuto se aproximava mais vacilante do meio da pista onde Hope se encontrava em pé com um olhar perdido. Os sapatos não se encontravam mais em seus pés, e seus cabelos agora estavam soltos sendo balançados pelo vento frio que também sacudia o seu vestido, bem diferente da menina que se vira na festa. Em um ímpeto simplesmente se deitou no chão. Se jogou de braços abertos e ficou ali, encarando as estrelas e tudo o mais que acompanhava sua imensidão

–Olá, precisa de ajuda?- Depois de algumas horas um carro apareceu freando bruscamente a poucos metros de distância de onde Hope estava deitada. A luz iluminando cegamente seu rosto a fazendo enxergar apenas um borrão de claridade

–Sim, por favor- Falou com a voz embargada vendo a mulher se aproximar do seu corpo a fazendo se sentar

–Garota, você está muito gelada. Espere aqui vou pegar um cobertor no carro- A mulher levantou olhando para trás algumas vezes e quando voltou se deparou com um lugar vazio, não havia mais ninguém. Ela bufou, bateu os pés e se virou bruscamente, mas algo e impedia. Uma pessoa.

–Estou com fome. Muita fome. Poderia até ser racional e não rasgar sua garganta, mas você não iria cooperar. Então você não vai se mover e não vai gritar- Hope falava com frieza, as veias abaixo dos olhos começando a despontar, deixando a mulher aterrorizada

–O que você é?- Falou a mulher com os olhos cheios d'água

–Digamos que o seu pior pesadelo com uma roupa nada convencional para matar uma pessoa- Hope falou dando risada e depois disso só havia sangue. Só havia escuridão. E não havia esperança.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e que mandem comentários :)
Como já disse em breve teremos uma fic de minha autoria com tudo de minha mentezinha. Não vai ser terror nem nada disso, vai ser mais um romance dramático e engraçado kkkk ;)
Vejo vocês no próximo capítulo



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