The Heiress II ─ The Rising escrita por Lady Caady
Notas iniciais do capítulo
Bom dia, aqui está mais um capítulo. Porém, antes de tudo, quero que me respondam uma coisa: quem quer ver a Lya no acampamento nas férias de Hogwarts? Agora podem ler, mas quando forem comentar, não esqueçam de responder a pergunta. Boa leitura amores!
Quase um mês depois, Ron, Hermione, Harry e eu estávamos mais unidos do que nunca. Hogwarts já tinha se acostumado a ver um grifinório três sonserinos andando juntos. Ron tinha passado no meu teste de amizade e então já tínhamos contado tudo para ele.
Ele ficou chocado, porém animado em participar de tudo. Ele não era tão ciumento, idiota e bobo como eu pensava que ele era. Ele era um típico grifinório, mas era bem legal. E eu meio que vi que Hermione o achou bonitinho, mas eu sabia muito bem que ela não ia admitir tão cedo.
O natal estava quase chegando, então tínhamos que agir bem rápido. E o bem rápido seria exatamente nessa noite.
─ Tem certeza que não seremos pegos? ─ perguntou Hermione.
─ Absoluta ─ confirmei.
Eu não deveria estar tão confiante, principalmente por ainda não termos a capa da invisibilidade, mas estávamos desiludidos e Dumbledore jamais desconfiaria que alunos do primeiro ano fossem roubar a pedra. Não agora, pelo menos. Quer dizer, ele esperava que Harry fosse salvar a pedra quase no final do ano, quando Quirrell fosse roubar.
Então lá fomos nós três, desiludidos e com feitiços silenciadores de passos e encontramos Ron nas escadarias, depois subimos até o terceiro andar. Quando entramos na sala proibida, Fofo logo rosnou. Mas eu, com um movimento da varinha, joguei o feitiço euphoniem e ele dormiu, deixando o caminho livre para nós.
Descemos o alçapão, caindo nos visgos do diabo, que a principio parecia um colchão fofo. Quando ele começou se enrolar em nós e nos sufocar, Hermione logo tacou fogo e então caímos no chão.
A porta da outra sala estava trancada, assim como no livro. Mas Harry já sabia o que fazer, então subiu na vassoura e pegou rapidamente a chave a abrindo e fechando. E então estávamos na frente de um grande tabuleiro de xadrez. Se meu plano não desse certo, tínhamos Rony para nos salvar.
─ Rony, que bom que você gosta de xadrez! ─ exclamou Harry, feliz.
─ Sim, pois é, seria muito legal jogar xadrez agora. Mas só vou tentar uma coisinha, qualquer coisa, nós apelamos pelo caminho difícil, que é jogar... ─ falei e eles me olharam curiosos. Respirei fundo e levantei a varinha. ─ Bombarda! ─ exclamei. As peças todas explodiram e eu sorri. Pisei levemente no tabuleiro e nada aconteceu.
─ Bem, isso foi decepcionante ─ disse Ron, com um beicinho.
─ Vamos então, já que ela apelou por explodir tudo... ─ falou Harry rindo.
Apenas dei de ombros e sorri satisfeita. Eu odiava xadrez, justamente por não saber como jogar. Não que eu havia tentado aprender, mas eu iria tentar um dia...
─ O que vem agora? ─ perguntou Ron.
─ Um troll ─ eu falei sorrindo. Todo mundo paralisou. ─ Calma, vai ser moleza. É só usar a força dele contra ele.
─ Aham, claro, claro... Facílimo! ─ disse Hermione como se não fosse nada e depois me olhou como se eu fosse louca. ─ E como exatamente vamos fazer isso? ─ ela perguntou lentamente.
─ O que exatamente é a força dele? ─ questionou Harry, pensativo.
─ O bastão dele ─ eu respondi ─ Por quê?
─ Nada não ─ disse ele e começou a andar.
Harry chegou perto da porta e o troll logo olhou para nós. Bati em minha testa. Ele não poderia agir com mais sigilo? O que faríamos agora?
─ Accio bastão do troll ─ disse Harry e o bastão saiu voando até ele. ─ Winguardium Leviosa ─ exclamou, levitando o bastão e jogando com força na testa do troll. Lancei rapidamente um feitiço de silencio e então o troll caiu no chão em um estrondo que ninguém escutou.
─ HÁ! Muito bem maninho. Nem tinha pensado nisso! ─ exclamei sorridente e Harry sorriu também.
─ Isso aí! Não brinquem com os irmãos Potter Skyford porque eles sempre têm uma solução pra tudo. ─ diz Hermione suspirando. ─ Devia saber que vocês tinham planejado tudo!
─ Não planejamos isso, foi solução momentânea! ─ responde Harry.
Lancei um feitiço de paralisação fortíssimo no troll e então passamos por ele, indo para a próxima sala, porém ao passarmos imediatamente a porta foi coberta por chamas roxas, que estranhamente pareciam fogo do submundo. Aproximei-me e estendi a mão.
─ Lya! Não... ─ gritou Harry, mas eu já tinha tocado as chamas, que envolveram meu braço e então eu sorri, puxando a mão intacta.
─ Vai ser fácil voltar. ─ falei enquanto eles estavam chocados, porém, apontei para a mesa na sala, aonde tinha sete garrafas de poção diferentes e um enigma. Peguei o papel e li, calmamente.
O perigo o aguarda à frente, a segurança ficou atrás,
Duas de nós os ajudarão no que quer encontrar,
Uma dos sete o deixará prosseguir,
A outra levará de volta quem a beber,
Duas de nós conterá o vinho de urtigas,
Três de nós aguardam em fila para matá-lo,
Escolha, ou, ficará aqui para sempre,
E para ajudá-lo, lhe damos quatro pistas:
Primeira, por mais dissimulado que esteja o veneno,
Você sempre encontrará um à esquerda do vinho de urtigas,
Segunda, são diferentes as garrafas de cada lado,
Aliás, se você quiser avançar nenhuma será sua amiga,
Terceira, é visível que temos tamanhos diferentes,
Nem a anã nem a gigante leva a morte no bojo,
Quarta, a segunda à esquerda e a segunda à direita,
São gêmeas ao paladar, embora diferentes a vista.
─ Hermione, agora é tudo com você ─ eu ri.
Ela leu o enigma novamente e sorriu.
─ Ok, pura lógica, mas vai ser fácil de resolver ─ disse ela sorrindo ─ Tem sete garrafas: três tem veneno, duas têm vinho, uma vai nos ajudar a passar pelo fogo preto e outra pelo fogo roxo, mas pelo o que você disse, não iremos precisar. Então a questão é descobri a poção do fogo preto, que vai deixar passarmos para a próxima sala.
─ E qual é? ─ perguntou Ron confuso.
─ Só um momento ─ ela disse analisando novamente o enigma. ─ Ah, já sei. A garrafa pequena vai nos ajudar a passar.
─ Mas só tem o suficiente para uma pessoa ─ falei lentamente.
─ Eu vou ─ disse Harry e eu sorri ─ Mas você já sabia disso, é claro ─ completou revirando os olhos e rindo.
─ É só olhar no espelho, o truque é não querer a pedra ─ falei e ele assentiu. Ele bebeu a poção e passou pelas chamas negras como se não fosse nada.
Aguardamos uns minutos, apreensivos com a demora dele, até que ele voltou e tirou a pedra do bolso, entregando a mim, então todos nós relaxamos. Pensei em voltarmos, seria fácil, mas tinha uma alternativa muito melhor e segura do que eu simplesmente cancelar as chamas e então fazermos todo o caminho de ida novamente. Viagem nas sombras era a resposta.
─ Vamos ─ chamei e fiz sinal para que todos dessem as mãos, e assim eles fizeram mesmo estando confusos. Com um sinal da varinha, apaguei a luz do quarto e peguei na mão de Harry que segurava a mão de Hermione que segurava a de Ron e deixei as sombras nos envolver, levando-nos até meu dormitório. ─ Chegamos ─ falei baixinho ─ Esse é meu dormitório!
─ Mas... Mas como? ─ exclamou Ron, um pouco tonto.
─ Meu pai ─ eu dei de ombros e ele entendeu. Todos ali sabiam que eu era filha de Hades, mesmo que eles não tivessem prestado muita atenção nessa parte da história. ─ Vem, Ron, vou levá-lo ao banheiro do seu quarto na torre, assim você só finge que foi no banheiro e vai dormir.
─ Certo ─ ele confirmou. Transportei-o para lá, dizendo boa noite em voz baixa e voltei.
─ Agora você, Harry ─ eu disse e ele assentiu.
─ Boa noite meninas ─ ele disse e nós respondemos.
─ Boa ─ eu disse.
─ Até amanhã ─ sorriu Hermione, saindo do meu quarto. Era fácil ela sair de lá, já que éramos amigas e ela somente poderia dizer que foi pegar algo em meu quarto e tudo mais.
Transportei Harry para o quarto dele e então voltei ao meu quarto novamente, me vendo sozinha. Sorri triunfante e peguei a pedra, examinando-a. Era uma pena que ela não poderia ficar comigo, eu teria de devolver ao verdadeiro dono, Nicolas Flamel. Mas isso não seria um problema e eu faria isso imediatamente.
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O que acharam? Muito chato? E sobre a pergunta lá de cima: querem ver a Lya no acampamento nas férias de Hogwarts? Comentem, necessito da opinião de vocês! Beijos, até logo!