Is he a Ken guy? escrita por Lets


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Ainda é sábado!! hahahahah
Oii lindezas, como vocês estão?
Desculpem a demora, meu dia foi bem corrido e mal parei em casa!

Enfim, vocês pediram, e eu fiz! POV da Cintia na segunda parte! Como será que estão os melhores amigos dos nossos protagonistas?
Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/538440/chapter/6

— Bruna? — eu com certeza estava com cara de quem tinha visto um fantasma

— Olá, Victor. — Bruna respondeu presunçosa

— O que você ta fazendo aqui?

— Eu chamei ela, Victor. — Mariana respondeu na maior naturalidade

— O quê? Por quê? — eu estava perplexo

— Porque ela é minha amiga, Victor.

— Como você a encontrou?

— Dá pra parar de falar de mim como se eu não estivesse aqui?! — Bruna vociferou — E não foi ela que me encontrou, Victor. Eu a procurei.

— Por quê?! — não via uma ligação entre elas

Quer dizer, Mari era amiga de Bruna enquanto estávamos juntos, mas não parecia ser nada tão forte a ponto de continuarem amigas depois de todos esse anos.

— Sente-se, Bru. — elas ignoraram minha pergunta

Bruna sentou-se na minha frente, ao lado de Mari. A garota — que já era um mulherão há um tempo — estava linda, tinha que concordar. Senti uma súbita vontade de beijar aqueles lábios carnudos e apertar aquela cintura fina em minhas mãos. Seus seios médios sempre se encaixaram tão bem em minhas palmas...

Merda, o que estava pensando?! Ela me humilhou ao terminar comigo. Fugiu de mim quando propus um passo mais sério na nossa relação. Nunca nem se desculpou. Mas eu não podia negar que ainda sentia algo por ela. Algo que, se não era amor, era algo bem próximo disso. E era por isso que eu a odiava.

Como ela podia fazer isso comigo? Me deixar, me humilhar e me fazer amá-la do mesmo jeito? Não era justo comigo, com a minha sanidade. Como eu poderia continuar são se ela ainda mexia comigo depois de todos esses anos?

Mariana conversava com Bruna e Rafael. Meu pai engajou em uma discussão sobre futebol com Pedro. Miranda, Douglas e Camila falavam sobre algo que eu não prestava atenção. Eu só via Bruna na minha frente. Seus lábios vermelhos se movendo sensualmente enquanto falava. Sentia tanta falta daqueles lábios. Puta que pariu. "Foco, Victor, foco" minha consciência ralhou.

— Com licença. — pedi e me levantei sem esperar por resposta alguma

Achei o banheiro e agradeci aos céus pelo fato de estar vazio. Joguei água em meu rosto tentando aplacar a súbita vontade de agarrar Bruna e beija-la até ter meus lábios dormentes.

Saí do banheiro assim que acalmei minha respiração. Precisava me controlar. Lembrar-me constantemente do sofrimento que passei anos atrás. Mas seria certo ser tão rancoroso assim? Talvez Mari esteja certa. Talvez eu esteja mesmo me privando de minha felicidade.

#

— O julgamento será adiado em trinta dias. — o juiz bateu o martelo e nós nos levantamos

Saí do tribunal sendo seguida por meu advogado, que tentava me convencer de ceder. Nunca! Aquele filho da puta me pagaria pelo meu tempo perdido ao seu lado.

— Alô? — atendi no segundo toque

— Nem pra vir me ver você serve, hein?!

— Porra, nem sabia que você tinha voltado! Você também não serve nem pra me avisar!

— Desculpa se eu estava ocupada demais na minha turnê.

— Ô, Mariana, abaixa a bola.

— Poxa, Ci, sabe que eu te amo né?

— Eu sei, mas não to de bom humor hoje. Podemos nos encontrar?

— Claro! Gabriel vai também? Posso pedir para o Rafa ir.

— Não, não, não. Quero falar com você sobre o Gabriel mesmo.

— Aconteceu alguma coisa?

— Sim, mas quero te contar pessoalmente.

— Ok, no café de sempre? Em vinte minutos?

— Ta bom. Até já.

Despedi-me de meu advogado e fui em direção ao meu carro. Senti alguém segurando meu braço e me virei para tirar satisfações.

— Se você acha que vou te dar 50% de tudo que eu trabalhei pra conseguir, pode tirar seu cavalinho da chuva.

— Como se você tivesse trabalhado sozinho! Eu trabalhei tanto, se não mais do que você, Gabriel.

— Não seja hipócrita, Cintia.

— Você que ta sendo hipócrita! E se você acha que eu vou desistir do que é meu de direito, esqueça. Agora, se você me der licença, tenho coisas mais importantes a fazer.

Puxei meu braço, entrei no meu carro, tranquei as portas e dei a partida, deixando um Gabriel furioso para trás. Quinze minutos depois, estacionei na frente do café em que encontraria Mariana.

— Um cappuccino médio com açúcar, por favor. — pedi ao atendente

— Chantilly?

— Sim.

Paguei e logo em seguida peguei meu café, indo sentar na mesa em que sempre sentamos. Três minutos depois, vejo uma Mariana esbaforida passar pela porta. Ela olhou ao redor e, assim que me viu, veio correndo em minha direção.

— Ai meu amor! O que aconteceu? — ela perguntou realmente preocupada, me abraçando

— Oi pra você também, Mari. Como vai você? Eu to bem, obrigada por perguntar.

— Você me chama, fala que ta com um problema e ainda quer que eu perca tempo com falas clichês?! Menos né, Cintia!

Ela era a única pessoa que me fazia rir em um momento desses. Abracei-a pela cintura, escondendo meu rosto em seus cabelos, permitindo que a nostalgia me abrangesse, finalmente derrubando as lágrimas que eu tanto teimei em segurar.

— Ai, Ci... — ela acariciou meu cabelo enquanto eu chorava baixinho

Me acalmei depois de alguns minutos sentindo suas carícias e ouvindo suas palavras reconchegantes. Nos sentamos, respirei fundo e despejei tudo em cima de minha melhor amiga.

— Eu e Gabriel estamos nos divorciando.

— O quê?! — ela praticamente gritou

— Shhh, não quero você rodeada de fãs.

— Desculpe. — ela se inclinou na cadeira em minha direção — Como assim vocês estão se divorciando? O que aconteceu?

— Brigamos muito e chegamos à conclusão de que o sexo não valia a pena. Noites quentes não seguram um casamento.

— Ai, Ci! Eu não acredito nisso! Vocês formam um casal tão lindo!

— E não é só isso. O desgraçado quer me tirar tudo! Tudinho!

— Como assim?

— Nós temos o acordo pré-nupcial.

— Sim... — ela me incitou a continuar

— E ele me viu com um homem.

— Cintia! — novamente, ela gritou

— Me deixa acabar de explicar, caralho.

— Foi mal. Continua.

— Então, tudo não passou de um mal entendido. Eu não estava traindo ele. Eu estava sim conversando com um homem. Homem que, por acaso, é meu novo advogado. Fui me encontrar com ele em um restaurante chique, no hotel em que ele estava hospedado. Gabriel não estava em casa quando eu saí, então deixei um bilhete no balcão da cozinha falando que estaria ocupada e que não me esperasse para dormir. E o estúpido do meu marido usou o GPS do meu celular pra me encontrar e foi atrás de mim. Me viu com Diego e já foi tirando conclusões precipitadas.

— Mas então ele não tem como ganhar o caso, certo?

— Tecnicamente, sim. Mas o tempo que estou perdendo para ir a esses julgamentos e o estresse que isso ta me causando são muito grandes.

— Você já tentou explicar pra ele?

— Milhares de vezes. Mas ele nunca me escuta. Já até concordei em me divorciar dele, desde que seja amigável. Mas aí ele começou com essa palhaçada de acordo pré-nupcial e eu me estressei! Como ele ousa pensar que eu o trairia?! Depois de todo esse tempo?! Estamos casados há oito anos, Mari! E ele ainda não confia em mim o suficiente!

— E o que você quer fazer?

— Só quero acabar com essa palhaçada e voltar para minha casa, tranquilamente.

— Onde você ta ficando?

— No apartamento que meus pais me deram de presente de casamento. Como ta no meu nome, Gabriel não poderia tirar ele de mim nem se quisesse.

— E ele sabe onde você ta?

— Sei lá. Deve saber. Ele gosta de me seguir, né.

— Você quer se divorciar dele?

— Sim.

— Você hesitou.

— Não hesitei nada. Olha o que ele ta me fazendo passar!

— Você ainda o ama?

— Não. — até eu percebi que hesitei

— Cintia... Passa por cima desse orgulho e vai falar com ele.

— Se eu falar com ele, vou matar aquele escroto.

— Eu não vou me meter, mas acho que vocês deveriam tirar isso a limpo.

— Mari, se eu passar por cima do meu orgulho, vou passar por cima da minha dignidade também. Não vou me humilhar a esse ponto.

— Tudo bem, tudo bem. Nós vamos dar um jeito.

— Ta bom... Enfim, como ta sua vida agitada?

— Como você disse, agitada. — ela riu

Passamos umas belas quatro horas conversando sobre nossas vidas e nossas profissões. A rotina de Mari estava corrida, mas eu não ficava pra trás. A vida de arquiteta não é pra qualquer um.

Nos despedimos quando o sol começou a se por, prometendo nos vermos com mais frequência. Entrei em meu carro e dirigi até meu apartamento. O porteiro reconheceu meu carro e abriu o portão assim que embiquei na calçada. Subi de elevador até o quinto andar.

Tranquei a porta atrás de mim assim que entrei no apartamento. Joguei as chaves no pratinho em cima da estante e acendi a luz do abajur do canto. Vi um vulto há uns dois metros de mim e dei um pulo, gritando de susto.

— Porra, Gabriel, o que você ta fazendo aqui? Como conseguiu entrar? — continuei gritando com meu invasor

Ele não respondeu. Levantou-se do sofá e andou até mim a passos firmes e largos, agarrando minha cintura e grudando os lábios nos meus de um jeito feroz. Não tive nem tempo de raciocinar. Quando me dei por mim, estava retribuindo ao beijo e gemendo baixinho.

Não desgrudamos nossos lábios enquanto andávamos até o quarto no completo breu que estava o apartamento. Tiramos nossas roupas, nos embolando entre elas porque nos recusávamos a pararmos de nos beijar.

Senti suas mãos em meus seios, brincando com meus mamilos, enquanto eu gemia em seus lábios. Esse homem sabia mesmo me enlouquecer. Seus lábios desceram por meu pescoço, até alcançarem onde seus dedos brincavam. Gabriel me chupou com vontade como se fosse um bebê faminto, me causando um pouco de dor e ondas de prazer.

Antes que eu pudesse me dar conta, sua ereção já me preenchia por completo. Gritei pelo susto e pelo prazer que me invadiu. Gabriel já começou estocando a toda força e velocidade, fazendo meus gemidos saírem entrecortados contra a pele de seu pescoço.

Segurei-me em seus ombros e nos virei na cama, ficando em seu colo. Apoiei minhas mãos em seu peito, facilitando meus movimentos para cima e para baixo. Seus olhos estavam fechados, suas mãos apertavam minha bunda, sua boca estava comprimida e seus cabelos grudavam em sua testa com o suor.

Movimentei-me mais algumas vezes, sentindo minha intimidade se comprimir ao redor de seu membro. Gabriel sentou na cama de repente, capturando meus lábios em um beijo furioso e desejoso. Rebolei, alcançando meu ápice, sentindo seu líquido sendo jorrado dentro de mim logo em seguida.

Desmoronei em seu peito, sentindo minhas forças se esvaírem devido ao forte orgasmo que havia me atingido. Senti suas mãos circularem minha cintura e me puxarem para cima, tirando seu membro de dentro de mim, para então deitarmos. Adormeci em seu peito, instantaneamente.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ta mais curto que os outros, né? Me desculpem! Cheguei à conclusão que pra escrever hot, você tem que estar no clima, e eu realmente não estava... Mas tentei!
Me digam o que acharam! To sentindo falta de vocês nos comentários!

Twitter: @le_prior
Facebook: https://www.facebook.com/groups/923925350956442/
Grupo no WhatsApp: só passar seu número (com DDD) por MP

Não se esqueçam de comentar e recomendar!
Beijos, até a próxima