Memórias - Perina escrita por Itsperina


Capítulo 2
Capítulo 2 - Vizinho maluco


Notas iniciais do capítulo

Bom Gente, ta ai é meio pequeno porque estou com muitas provas e estou bem cansada mas prometo que vou postar o mais breve possível, espero que gostem e qualquer coisa falem comigo pelos comentarios ou Twitter @itsperina



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Quando eu acordei no dia seguinte, senti meu rosto grudento e quente, pois chorei a noite inteira, tentei dormir na madrugada, mas os mosquitos e o som infernal do meu vizinho da janela tocando guitarra as três da manhã não deixaram eu pregar o olho. Olhei no meu celular que indicava que eram 7:30 da manhã, e eu teria que ir para o meu primeiro dia de aula. OU O PRIMEIRO DIA NO INFERNO.

Escutei um barulho irritante, como se fosse que estivessem batendo em uma lata ou então... em uma janela. Aquele maluco do meu vizinho estava batendo na minha janela e gritando por mim.

Abri a janela tão rápido para mandar o idiota calar a boca que até me esqueci que estava com trajes impróprios ou seja pijama.

– QUER FAZER O FAVOR DE CALAR A BOCA? OU ACHO QUE NÃO CONSEGUE FAZER ISSO. – Gritei.

– Belo pijama de ursinhos, ô esquentadinha. – Disse debochando.

Só naquele momento percebi o que eu estava usando. Corei, acho. O meu pijama é algo que não estaria na lista de coisas que quero que meu vizinho veja.

– Quer calar a boca? Acabei de acordar, tentei dormir a noite inteira mas tinha um idiota tocando guitarra em plena madrugada! Ah não espera, era você- revirei os olhos – Alias o que você quer moleque?

– Queria te acordar, e dizer que daqui quinze minutos o ônibus para nossa escola chega, acho melhor você se trocar, não vai querer que os garotos la da escola te vejam assim. Falando isso ele percorreu os olhos pela minha roupa, parando os olhos nos peitos e dando um sorriso malicioso. IDIOTA.

Fechei a janela e fui me trocar, o dia estava quente então vesti um short e uma regata mais comprida em baixo, arrumei rápido os cadernos que iria levar e desci para tomar café. Graças a Deus, papai e a Bianca já tinham saído. Não sei se quero falar com ele depois de ontem. Eu estava atrasada então saí para esperar o ônibus. Aquele otário do Pedro estava parado em frente ao meu apartamento. Deu um sorrisinho ao me ver.

– Ah até que enfim, além de esquentadinha é atrasada. Estou esperando aqui á uns dez minutos.

–Primeiro. Posso saber quem que disse que era pra você me esperar. Segundo: ESQUENTADINHA É SUA AVÓ. E terceiro: sua camisa me dá enjôo. Tenha um bom dia, e com licença que eu tenho escola nova, e o ônibus acabou de chegar. – Sorri falso e subi no ônibus.

Sentei em um banco mais pro fundo, e peguei meus fones de ouvido. Coloquei uma música de NX zero para relaxar quando senti alguém os puxando com força. Quando me virei para o lado, vi Pedro já começando a falar:

– Primeiro: estudo na mesma escola que você, e nossos pais já começaram uma amizade e ele pediu se eu posso te ajudar no primeiro dia de aula, sabe escola nova essas coisas sei como é difícil, ainda mais para alguém como “você”. – Ele deu ênfase nessa parte – Segundo: minha avó faleceu quando eu tinha quatro anos, eu ainda sofro muito com a perda e a amava demais. E terceiro: Essa camisa é o uniforme, vá se acostumando porque você também vai usar. E uma observação, porque diabos você tava chorando ontem a noite?

–Sinto muito Pedro, pela perda de sua avó. Sei como é perder alguém que você ama- foi inevitável não se lembrar de minha mãe, por mais que eu nem cheguei a conhecê-la, sei que a amo, e dói viver sem ela. Uma lágrima pequena escorreu pelo meu rosto, eu tentei esconde-la rapidamente mas ele percebeu, e com um toque delicado de seus dedos passou pelo meu rosto enxugando a lágrima. Estremeci, não sei o que aconteceu comigo mas seu toque, seilá me aqueceu.

Ele virou meu rosto para o seu e falou baixinho:

– Eu não te conheço, e nem sei o que aconteceu. Mas eu estou aqui pra qualquer coisa, se quiser chorar, desabafar ou que eu seja seu saco de pancadas por mim tudo bem, só não quero que você tão linda como es chore. – Depois disso ele corou e virou para o lado nervoso.

– Gostei da idéia do saco de pancadas, e se você acha que vai conseguir me beijar falando isso esta muito enganado pode ter visto que sou bem difícil, e bem... diferente. – Falei cortando o assunto e aliviando a tensão.

Pedro sussurou baixo, mas eu escutei e algo dentro de mim sorriu quando ele disse:

– Farei de tudo por você, esquentadinha.


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