Pov. Narradora

Karina estava transtornada com tanta irresponsabilidade do garoto. Quando ela gritou ele a olhou e fechou a cara, estava bravo com ela todos olhavam a cena até a música abaixaram.

– Veio fazer o que aqui?- andou até o sofá.
– E ainda pergunta?- Ficou de frente para ele.
– Desculpe-me queridinha mas você não foi convidada. - Jade se intrometeu, fazendo com que as pessoas achasse graça do que a mesma disse.
– A ė? Que pena.- Karina se sentou no sofá.
– Ousada.- a dançarina ficou surpresa com a cara de pau da loira.
– Ó acho melhor você comer um pouco, porque cara feia pra mim ė fome. - Karina tornou a irritar a morena.
– Sai daqui que ninguém ta gostando da sua presença. - Pedro se exaltou.
– Eu disse e repito não nasci para agradar ninguém.- Ela sentiu um baque com as palavras de Pedro mas não iria demonstrar.
– ta bom mas agora sai por favor não vê que esta atrapalhando.- o menino disse palavras pesadas novamente.
– Ok.- Ela se rendeu, pegou Samuca do colo do menino que a repreendeu com o olhar mas deixou ela levar, quando chegou na porta se virou.
– Você não encosta mais nenhum dedo nele.- se virou e saiu.

Pedro não se preocupou de inicio com tudo mas quando a menina saiu e o silencio rondou o local a consciência pesou.

– Também não precisava ser tao grosso. - Guta tentou não se intrometer.

Pedro se levantou e foi até a sacada e olhou para rua onde Karina se encontrava em pé com Samuel no colo esperando um táxi, mas todos que passava não tinha dó e passavam direto. Ele resolveu descer e ajuda-la sabia que não seria fácil falar com ela mas tentaria. Quando chegou lá embaixo, ela ja havia pego o táxi e ido embora, o garoto passou a mão nos cabelos e chutou uma pedra,não voltou para festa, foi embora também.

====== Na manhã seguinte ======

Karina e Gael acordaram mais tarde do que de costume já que era sábado e apesar da academia abrir, ele a avisou aos alunos que não haveria treino pois hoje seria o dia de ir registrar Samuel em seu nome. Ele iria com Dandara e as meninas iriam comprar coisas para ele ė claro que K não queria ir mas foi obrigada.

====== No Shopping ======

– Olha, a gente não vai ficar andando muito.- avisou a irmã casula.
– Ai K se solta um pouco que tal se a gente comprar algumas coisas pra gente?- se animou.
EBA... Nem morta.- ironizou.

Foram andando e cada loja de bebê que encontravam Bianca entrava arrastando Karina, não que a menina fosse admitir mas estava adorando escolher aquelas roupinhas tão fofas. Mas ficou impaciente quando sua irmã começou a entrar em lojas de roupas adultas.

– A não Bianca.- Revirou os olhos.
– Seja educada que as meninas estão vindo.- apontou.
– O que? você chamou elas?- intrigou-se
– São as meninas da Ribalta.
– Quer saber eu vou embora.- Pegou as sacolas da mão de Bianca e foi saindo.
– Oi K...- a loira não deixou ruiva terminar e saiu apressada.

Foi para o ponto de ônibus, demorou um pouco mas passou.

–---------//----------

Pedro foi acordar por sua irmã o avisando que ele teria que leva-la até na casa de uma amiga.

– A Tom Tom mas hoje ė sábado. -reclamou.
–Por isso mesmo você vai me levar.- disse lógica.
– ah então se arruma vai.

Foi levar a irmã até la mas acabaram demorando para chegar, e pra piorar seu ônibus demorou a passar. Quando entrou de primeira não viu mas quando bateu o olho novamente pode avistar Karina com seus fones de ouvido.

– Posso me sentar aqui?- a surpreendeu. - O ônibus ė público, você senta onde quiser.- disse sem olha-lo.
–Por que ficou tão brava comigo? - olhou par baixo e depois para ela. - Vai fazer greve de silêncio agora.- tentou ser divertido.
– Eu paguei a passagem e gostaria que ela fosse tranqüila então para de falar.- continuou olhando para fora.
Pedro se calou por alguns minutos mas não conseguia ficar muito tempo quieto.
– Essas coisas são pro Samuca?- olhou as sacola.
– Nassa como você ė chato. - Se levantou e foi para perto da porta, ainda faltava um ponto para chegar no deles mas Karina queria ficar o mais longe possível do garoto. Na hora de descer ela foi na frente quando encostou o pé no chão acabou pondo de mal jeito fazendo assim ela se desequilibrar mas Pedro acabou sendo mais rápido e a segurou, trazendo ela de volta encostando-a em sí, mesmo depois de já ter a equilibrado ainda segurava em seus braços, ela sentia o perfume dele.

– Já... já pode me soltar.- puxou os braços pegou as sacolas e saiu andando apressada.
– Ai eu ai da fico louco.- passou as mãos no cabelo.

O dia foi passando e no fim da tarde Bianca chegou lotada de sacolas.
– K eu acho que as coisas do Samuca vão ter que ficar no seu armário, no meu não cabe mais nada.- alertou.
– sério? Eu nem percebi.- Foi irônica.

Dandara e Gael chegaram com e logo Bete chegou do mercado com Samuca.
– Oi Moleque.- Ela e Pedro tinham um jeito em comum de chamar Samuel.
– E como foi lá?- Bianca estava empolgada.
– Deu tudo certo.-Dandara sorria.
–E por isso vamos no Perfeitão para comemorar.- Gael se animou e foi guiando para porta com Dandara e Bianca a seu alcance, mas Karina ficou sentada.
– Vamos filha.- Gael tentou anima-la.
– Eu acho que eu não vou.- continuou sentada.
– Ė claro que vai vamos.- levantou a filha.

Foram até la e se sentaram em uma mesa Pedro estava sobre o balcão mas se levantou assim que viu Karina entrando.Ela olhou rapidamente para ele mas logo desviou o olhar.

– Posso anotar o pedido de vocês?- Pedro chegou com um bloquinho e uma caneta.
– O meu seria que você desaparecesse.- Karina se manifestou.
– Esse não tem no cardápio.- ironizou sua gentileza.
– Que pena, seria um bem danado para a humanidade.- Sorriu sarcástica.
– III acho que estou entendendo tudo.- Gael passou a mão na barba. - Brigaram de novo, o que a gente conversou sobre dar uma trégua?-Ele questionou.

Eles ficaram um tempo olhando para Gael quando Karina simplesmente se levantou e saiu, Pedro ficou olhando e quando foi saindo recebeu um toque de Gael em seu braço.

– Vai falar com ela.- Ele ficou olhando e recebeu um aceno positivo.

Ele deixou a bandeja e o avental que usava, em cima da mesa e foi para fora do restaurante, olhou em volta e avistou a loira na praça rumou até la e se sentou ao lado dela mas ficou em silêncio. Segurou na mão dela e acariciou com o polegar.
– Ainda está brava?- Protelou.
– Não estava brava.- falou- estava chateada.
– E o que foi que eu fiz.- tentou faze-la se sentir confortável.
– Ė... eu...- não conseguiu falar.
–Pode confiar.- olhou para ela.
– Eu ouvi você. falando com o meu pai sobre eu ser mal educada.- virou o rosto para o outro lado.
– Olha eu falei aquilo...- foi interrompido.
– Caramba cara eu estava tentando mudar o meu jeito de ser tão impulsiva, e eu pensei que você. estaria do meu lado pra cuidar do Samuca mas, você tinha que estragar tudo né? Que Droga!- ela batia no peito do garoto que segurou seus punhos e a aproximou mais.
–Eu não queria.-falou calmo.- Me desculpa?- ele olhava nos olhos dela.
– E você me desculpa?- olhou com a mesma intensidade.
–Sempre.-Sorriu de canto.
– Eu te desculpo.- Ela falou falho.
Ele a abraçou.

Continuaa...