Felizes para sempre escrita por Lu
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem, esse capítulo é só uma prévia do que vem por ai, por isso ele é tão pequenino. Decidi dividir e postar essa primeira parte, pois não queria deixá-las esperando muito tempo. Obrigada pelos comentários e sugestões. Beijos e boa leitura. :)
Passaram-se quatro dias na Vila de Santa Fé, mais precisamente até sábado. Gina e Ferdinando se preparavam para descer e tomar o café da manhã, para depois irem até a futura casa do casal para começar a reforma.
_ Ara Nando, vamo logo, nois tem que tumar café, pra mó de ir começa logo aquela obra.
_ E quem foi que disse que a senhorita vai, posso saber?
_ Ieu, vo ajudar ocês na obra.
_ Nanão, ocê vai ficar aqui com sua mãe pra ajuda a fazer a cumida pra dispois levar pra nois lá, menininha. Disse Ferdinando, chegando perto de Gina e falando com a voz mais doce que podia para tentar convence - la de que não era preciso ela ir ajudar na obra.
_ Ocê num venha com essa vozinha não, que ieu num vô mudar de ideia. Ieu vô sim cocês pra ajudar. Disse Gina saindo do quarto e deixando Ferdinando falando sozinho.
_ Gina, vem cá, ieu ainda num terminei!! Disse Nando saindo atrás dela.
_ Ieu num tenho mai nada pra dizer, Ferdinando, ieu vô e pronto.
_ Mai o que que é isso? Perguntava seu Pedro, que estava na sala de jantar terminando seu desjejum, quando ouviu a discussão da filha com o genro.
_ É ele, pai, num quer dexa ieu ir ajudar ocês na obra.
_ Mai fia, o dotô Nando ta certo, lá num é lugar de uma moça. Disse Dona Tê intervindo na discussão.
_ Viu Gina, sua mãe concorda cumigo.
_ Num quero sabe, ieu vô e pronto. Ieu quero ajudar a construir nossa casa.
_ Oh Gina, ocê num precisa ajudar, ieu e seu pai damos conta de tudo. Vai que ocê se machuca , lá num é lugar de muié. Disse Ferdinando indo em direção a Gina para abraça-la e dar-lhe um selinho para convencê-la
_ Num carece dessa sua preocupação, frangotinho, ieu sei me cuidar.
_ Mas ocê sabe mexer cum materiais de construção?
_ Não, mas ocê tumem num sabe, quar é o problema?
_ Ara menininha, ieu num quero que nada de mal lhe aconteça.
_ Num carece de preocupação, mas ieu prometo que vô me cuidar.
_ Tá bão intão, ocê vai. Ferdinando se aproximou do ouvido da amada e pronunciou. _ Mas dexa que essa parte ieu faço.
_ Ara, mas que parte?
_ A de cuidar docê.
_ Hum. Dizia Gina sem graça.
_ Agora menininha, vamo tumar café... Senão essa obra num cumeça hoje. Disse Ferdinando segurando-a pela cintura e lhe dando um beijo, sem se importar com a presença dos sogros. Beijo que não durou muito, pois Seu Pedro interrompeu.
_ Ocês dois pare cum isso logo, seja lá o que istão fazeno, se beijano ou brigano, pra nois ir logo.
_ Ara pai... nois já vamo, vamo só tumar café.
_ Intonce vamo logo, to isperano lá fora. Disse Seu Pedro se levantando e indo em direção a porta.
*
Ao chegarem ao antigo posto, a primeira coisa que fizeram foi, decidir qual seria a primeira coisa a ser feita.
_ Gina, pelo que ieu to veno a estrutura desse posto num dá pra construir nada a cima, teríamos que derrubar e construir tudo de novo e demoraria mais tempo, então, meu amor, acho mior nois quebrarmos apenas a parede lá de trás e ampliar, tudo bem procê?
_ Desde quando ocê sabe argo sobre obra?
_ Desde quando ieu vi esse lugar ser construído.
_ Intonce tá certo intão.
_ Ótimo, podemos começar. Vamo lá Seu Pedro.
_ Vamo fio.
_ I ieu, vo tumém.
_ Tá sua arruaceira, vamo logo.
_ Ora, Ora, vejam só... intão é aqui que ocê pretende morar. Disse Epaminondas ao entrar no antigo posto, onde estavam o casal e o bondoso homem.
_ Sim Coronel, é aqui que ieu e minha esposa vamos morar.
_ Sabia, eu avisei que ela num era muier pra ele, oia pra onde é que ela trouxe meu fio pra morar. Sussurrou Epaminondas para que ninguém escutasse.
_ Que que é?
_ Nada, eu só vim ver a besteira que ocê tá fazendo, mas vim pra otra coisa Ferdinando.
_ Isso num é ninhuma besteira, isso é a vida que ieu escolhi, que ieu amo tanto, fique o senhor sabendo. Mas fale logo o que o senhor quer que ieu tenho mais o que fazer.
_ Eu vim lhe falar que eu quero que ocê vá segunda direto para casa grande, que eu tenho uma surpresa procê.
_ Ieu num quero aceitar nada que venha do senhor.
_ Eu num quero lhe dar nada, só lhe mostrar uma coisa, não falte, isso é uma ordem.
_ Tudo bem, Senhor Coronel Epaminondas Napoleão.
_ Passar bem procês todo. Disse Epaminondas se retirando do recinto.
_ O que será que meu pai quer? Pensou Ferdinando antes de continuar a fazer reforma de sua futura casa.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Qual será essa surpresa? Cenas do próximo capítulo. Uma dica, espero que ele não goste.