República escrita por Larissa Gomes


Capítulo 61
Surpreendendo


Notas iniciais do capítulo

Amorinhas Boa noite!
Bom, sem muito enrolar, aqui está o capítulo de hoje! Adianto que amanhã teremos 2 ! rsrs
Espero que goste! Obrigada sempre! s2
Boa Leitura! :)



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O casal radiante que estava no carro fez a longa viagem de maneira nada menos que agradável. Conversas, músicas, paradas com direito a dengos e tudo mais que se espera de recém-casados.
É verdade que Gina por um momento sentiu-se tentada com a fala da mãe antes de partir.

{...}

– Fia, porque ocê não para com essa história de faculdade, hem? Pensando bem, ocê já sabe muito sobre tudo dessas terras, trabaiô aqui tua vida toda... E o que não sabe, seu marido vai poder te ensinar, com os dois já morando aqui na Vila, naquela casa linda que o pai e o coronel fez pra ocês... – Dona Tê argumentava ainda tristonha. De fato, a senhora não via muita razão por ter que se afastar mais tempo da filha. Ainda mais agora, que ela tanto poderia aconselhar e ajudar a ruiva nas possíveis dúvidas do matrimônio.
Naquele momento, apesar de ter sorrido e negado o pedido da mãe de forma clara, Gina se viu observando as coisas por outro ângulo. Talvez não fosse mesmo necessário continuar, ela chegou a pensar. “Mas eu QUERO continuar!” Ela contra-argumentou contra a própria mente que agora tentava pregar-lhe uma peça.
Afinal, ela e Nando a muito já haviam definido isso. Combinado isso. E tudo teria sua hora.
Já graduada, seus planos incluíam os dois retornarem à Santa Fé, para aí sim, colocarem em prática, em conjunto e nas próprias terras, a tão amada profissão. E claro, também, iniciarem uma família.

{...}

Mas agora, observando novamente a fachada à sua frente, ao descer do carro, aquele sobrado... Ela bem admitia que seria inegavelmente gostoso permanecer por mais algum tempo vivendo ali. Que era também, aquele local, um dos motivos de querer ficar mais na capital.

Gina amava aquela república de uma maneira que não sabia muito bem explicar. Era o mesmo carinho que tinha pela casa de seus pais em Santa Fé. Afinal, era o lugar que havia mudado de maneira tão doce e inacreditável sua vida, em menos de um ano.

Ferdinando, também já fora do carro, parou ao lado da esposa, fitando-a. Ela observava serenamente, o balanço deles, o jardim deles, o sobrado deles.

Aquela casa. ‘Tão deles’.

– Saudade menininha? – Ele questionou sereno, acariciando a bochecha da face avoada dela.

Gina sorriu e abaixou a cabeça. Admitindo ter sido descoberta em seu momento de carinho com o lugar.

– Um pouco... – Ela confirmou baixo, pegando suas malas da mão do marido e fazendo questão de carregar o que era seu, como sempre.

O belo casal entrou e despejou a bagagem no chão da sala. Gina tirou de imediato os sapatos. No centro da sala havia outro daqueles tapetes felpudos que tanto gostava e que tanto sentia falta quando não estava ali. Relaxou.

Ferdinando se sentou, tentando esconder a ansiedade que o dominava, em ver a amada finalmente descobrir toda a surpresa.

– Você não vai subir, menininha? – Ele mais sugeriu do que questionou.
Gina não percebeu.

– Já já... – Ela, sentada no tapete com ‘perninhas de índio’, o respondeu.

– Ora essa menininha, vamos subir... Nós precisamos resolver ainda hoje qual cama vamos comprar... Ver o tamanho que cabe no quarto... – Ele se abaixou e puxou uma das mãos dela, levantando-a. – Você não acha que eu vou admitir dormir sem minha esposa hoje, acha?

Eles se colocaram de pé. Quando a ruiva terminou de se levantar, encontrou o olhar dele.

É verdade, nem Gina admitiria. Estava saudosa.

Os dois dias que haviam permanecido pernoitando na casa de Epaminondas, após o casamento, haviam sido ‘difíceis’.

Apesar do conforto do quarto de hóspedes, eles tinham um receio absurdo de soltarem sons indevidos, e haviam optado por ficar nas tórridas carícias, apenas, naquelas noites.

– Tá certo... – Ela enrubesceu com os pensamentos que a própria mente saudosa a faziam ter. Saber que ele compartilhava suas vontades a fazia corar ainda mais.

– Então venha! – Ele a puxou pelas mãos entrelaçadas e subindo escadas a cima.

Gina naturalmente se encaminhou até a porta do próprio quarto. Estava prestes a abrir quando Nando interrompeu o ato.

Ele ficou impressionado com a falta de atenção dela.

– Não menininha, nós não havíamos combinado que você mudaria pro meu quarto?... Temos que ver o tamanho dele... – O engenheiro sugeriu.

A ruiva consentiu com a cabeça. De fato, havia se esquecido disso.

Encaminhou-se algumas portas à frente no corredor e percebeu que havia algo muito estranho acontecendo.

– Nando, cadê a porta do seu quarto?! – O local onde a referida porta ficava, agora, tinha uma continuidade de parede.

– Ué menininha, ali! – Ele disse risonho, já se deliciando com a maneira como a surpresa atrapalhava os pensamentos dela.

O engenheiro apontava para a porta que Gina bem se lembrava de ser a do antigo quarto de Dona Margareth.

– Mas claro que não Nando! – Ela fez um bico, não gostando da cara de deboche dele. – Aquele é o quarto da dona Margareth! Cadê a sua porta?! O que tá havendo aqui?!

Ele sorriu ainda mais.

Aquele jeitinho esquentado dela o deixava apaixonado.

“Como é bravinha... E ingênua!” Ele constatava, tendo em vista que ela ainda se perdia na nova estética do corredor.

– Abra a porta Gina! – Ele novamente indicou. O sorriso que tentava conter nos lábios teimava em escapar.

Foi então que Gina notou.

Era mais uma das surpresas dele.

“Terrível!” Ela pensou constatando que mais uma vez ele a enrolava em seus planos.

Resolveu não mais teimar e abriu a porta, decidida em esclarecer de vez o mistério da outra que havia ‘desaparecido’.

E novamente, tornava-se atestado no semblante que a ruiva fez, que Ferdinando havia conseguido. A surpreendeu de maneira positiva. Radiante.

– Nando... – Foi a única coisa que ela consegui dizer, já adentrando ao recinto completamente novo á seu curiosos olhos.

O simples quarto de Dona Margareth (que era de fato, maior do que os outros da casa) havia sido transformado em uma aconchegante suíte. O cômodo havia sido unido à aquele que outrora fora o quarto de Nando, tornando-se ainda maior. Uma bela e gigantesca camabox ficava ao centro do quarto, sua própria cabeceira branca tonava-se criados-mudos aos lados. Acima de cada um destes, delicados abajures estavam dispostos. À frente, na parede que separava o espaço do banheiro da suíte, uma sofisticada televisão havia sido instalada. Cortinas leves de tom gelo desciam até encostar-se ao chão. Faziam contraste e conjunto às belas paredes cor de creme. O quarto era simples e elegante. De uma maneira que unia em algo exclusivo os gostos de Gina e Nando. Os únicos detalhes à mais que chamavam a atenção eram o grande espelho atrás da cabeceira da cama e o tapete felpudo disposto no espaço entre a cama e a parede da Tv.

– E então? – Ele mesmo havia ficado surpreso com a maneira como Zelão e Juliana haviam coordenado tudo em sua ausência, fazendo o pedido concretizar-se perfeitamente.

A ruiva estava maravilhada. Havia pisado no tapete com os pés descalços como uma criança que desvenda um novo chão, um novo mundo. Passava as mãos pelo tecido delicado da alva cortina de maneira a sentir cada ‘relar’ daquela suavidade.

– Eu... – Ela respirou fundo. Sentia-se uma boba por estar emocionada com algo do tipo. – Nando é lindo demais... – Ela observou a cama tão detalhada carinhosamente preparada por Juliana. Os lençóis brancos, claros, como ela sempre gostou apesar de nunca ter dito fazer questão.

Estava impressionada com o cuidado em cada agrado que o noivo tivera.

– Que bom que gostou menininha... – Ferdinando de aproximou dela, convidando-a a sentar-se com ele pela primeira vez na cama deles.

Ela aceitou o convite. Sentaram-se e permaneceram por longos segundos em uma terna troca de olhares e sorrisos.

Ele, satisfeito.
Ela, grata.

– Mas Nando... – De repente,os olhos dela se esbugalharam. – Não é só a dona da casa que pode fazer uma reforma desse tipo?! Você pediu pra ela, não foi?! – A voz assustada dela o fez ter ainda mais vontade de contar.

– Ora essa menininha, e como é que eu poderia pedir se era uma surpresa pra ela?! – Ele jogou.

– Como?! – Gina de fato, não compreendera.

– Ué menininha, nós no casamos... E se eu comprei essa casa, a única outra dona que conheço é minha esposa... – Os olhos da ruiva se arregalaram ainda mais. A boca dela se abriu incrédula.
Ferdinando foi aos céus com a reação.

– Seu maluco! – Ela se jogou nos braços dele em um abraço indescritível. – Você é o maluco Napoleão! – Ela ria e chorava ao mesmo tempo. Surpresa e felicidade emanavam em cada respirar.

[...]

A noite já começava a cair.

Gina estava sozinha em casa, o agora marido havia ido buscar o jantar e ingredientes para testar novamente os atributos da esposa em fazer bolos.

A ruiva abriu uma das portas do guarda-roupa do novo quarto e verificou que, nesta parte, o casal de amigos (ao qual o noivo havia confessado confiar a surpresa) não havia mexido. Então, resolveu fazer algumas viagens, carregando os braços com o pouco que tinha de peças em seu antigo quarto, para organizar o novo.

Quando a primeira parte do guarda-roupa já estava completa, Gina abriu a segunda, e surpreendeu-se com o que encontrou: Um ornamentada caixa. Em cima da mesma, um bilhete com a delicada caligrafia que bem conhecia:

“Eis a segunda parte do meu presente, como sua madrinha de casamento, espero que façam bom proveito; Beijos, Juliana.”

– Ara... – A ruiva soltou desconfiada, retirando a caixa do armário e depositando-a sobre a cama. Abriu.

– Uma maluca! – Constatou sorrindo sem graça, surpresa com o ousado presente.
Estava remexendo as ousadas peças, buscando compreender como vesti-las quando seu celular tocou.

– Gina?! – Era possível imaginar o sorriso que a professora esboçava, apenas por sua fala. – Desculpe a demora minha amiga, queria ter ligado antes pra saber se chegaram bem, mas você sabe... O sinal aqui vai e volta quando quer!

– Oi Juliana, não, tá tudo bem chegamos faz um tempo... O Nando já me fez a surpresa...

– Ai minha amiga! Eu fiquei tão feliz por vocês! Espero que tenham gostado do jeito como eu e o Zelão a finalizamos...

– Claro que sim! Obrigada Aos dois, ficou tudo lindo... – A ruiva suspirou e olhou para as peças dispostas na cama. Resolveu questionar. – Juliana, pra lhe falar a verdade, eu só não entendi muito bem essa caixa que você deixou aqui no guarda-roupa...

Juliana riu demasiadamente.

– Ora essa, Gina! A mensagem não foi clara?! É pro meu casal favorito desfrutar dignamente da primeira noite no quarto novo... Com coisas novas...

– Juliana! – A ruiva riu sem graça.

– “Juliana!” nada Gina! Agora você é uma mulher casada, ora! Bem deve se manter atualizada das coisas, tentar inovar em certos momentos... Comandar em outros... Surpreender seu marido, ora essa! – Ela soltou outro riso em meio ao tom provocador.

Gina escutou atentamente. Será que ela seria capaz destas coisas?

– Ai Juliana... Eu não sei se consigo ser assim... – A ruiva não sentia-se tão confiante.

– Mas é claro que consegue Gina. Você sempre foi durona, mandona... Sabe que o Nando ama esse seu jeito. E vai amar ainda mais se souber usar a favor da relação de vocês!

A ruiva analisou a fala. Aquilo bem era verdade. Ela sabia muito bem ser durona.

“Porque não?!”

Resolveu mandar a insegurança tola às favas e deixar claro ao marido que permaneceria eternamente naquela briga tão excitante pelo comando nos momentos deles.

– Tá certo Juliana... Eu vou fazer! – Ela pontuou daquela maneira decidida que tinha.

– Isso! – Juliana soltou um gritinho, animada.

As amigas permaneceram conversando até quando o sinal permitiu, encerrando o animado diálogo prematuramente.

A ruiva guardou os ornamentos que pretendia vestir e utilizar dentro do guarda-roupa e continuou organizando algumas coisas até o retorno do engenheiro.

– Menininha?! – Ele abriu a porta a fazendo se assustar.

– Ai Nando! – Ela levantou em um pulo da cama em que estava sentada. – Eu não te ouvi nem abrindo o portão...

– Hum, isso é muito bom! – Ele sorriu. – Eu pedi pra trocarem os vidros da janela por alguns especiais, meio que ‘a prova de sons’. – Ele a agarrou pela cintura em um abraço e beijo desejosos.

– Ara! – Gina se sentiu inserida do contexto da última fala dele. Permitiu que o beijo prosseguisse, até sentir que Nando tinha algo nas mãos que não o deixavam segurá-la completamente.

Levou às mãos curiosas até as dele, atrás de sua cintura.

– Menininha curiosa! – Ferdinando sorriu, soltando-se do beijo. Levou às mãos com o pequenino embrulho de camurça preto, à frente.

– Que isso? – Ela questionou ainda mais interessada.

– Uma lembrança... – Ele pegou a mão dela, fazendo-a ficar espalmada e depositou o conteúdo do pequeno embrulho.

Um medalhão fechado, em formato de coração, pequenino e dourado.
– Abre... – Ele comandou.

Gina assim fez.

– É lindo... – Ela observou os detalhes encantada.

O engenheiro havia ido de propósito até o mercado, com planos em mente. Aproveitou o momento para passar em uma joalheria e comprar o medalhão. Colocou uma pequenina foto deles, do dia do casamento, de um lado e gravou a data e os nomes de ambos do outro. Quando fechado, apenas as iniciais “G & F” ficavam á mostra.

– Você não achou que ia ficar sem uma lembrança desse dia em seu colar, achou?! – Ele questionou doce, Retirando o colar dela, para pendurar o novo pingente.

Gina estava maravilhada. Aquele um conseguia surpreendê-la diversas vezes, e cada vez, de maneira mais doce e única.

Ele terminou o afazer, e depositou novamente o colar nela.

– Precisamos de um pra você... – A ruiva disse voltando a remexer no encantador presente que agora estava em seu colo.

Ferdinando colocou a mão no próprio colar, o retirando de dentro da camiseta que vestia, revelando que possuía um idêntico já pendurado em seu peito.

– Espertinho! – A ruiva se derreteu ainda mais. Voltando a abraçá-lo.

[...]

O apaixonado casal terminava de jantar de maneira desencanada, sentados no tapete da sala, rindo sobre uma comédia que passava na Tv.
Gina achava curiosa a sincronia das coisas.

“Justo hoje, comida oriental!” Ela pensava com um riso silencioso, unindo o jantar à inspiração proveniente do presente de Juliana. O qual, por sinal, ela pretendia utilizar ainda aquela noite, e tentava não ficar mais nervosa a cada segundo, pela ideia.

– Seu biscoito da sorte, menininha! – Ferdinando entregou a ela o mimo.
Gina foi acordada dos pensamentos distantes. Abriu o pacote da referida guloseima e a quebrou, liberando a mensagem:

“É hora de inovar.”

Uma pequena mensagem. Um grande significado.

“É um sinal, só pode!” Ela pensou, rindo ao ler o estímulo enviado pelo cosmos.

– Qual a mensagem? – Nando não pôde deixar de questionar, curioso pelo sorriso que seguiu a leitura da frase.

– Segredo. – Ela já queria começar a exercer o papel que a noite à destinava.

Misteriosa. Sedutora. Dominadora.

– Ara, mas como assim?! – O engenheiro riu pelo queixo erguido e petulância dela ao dizer. – Me dá aqui! – Ele se lançou tentando roubar o papel que ela tirava de sua vista.

– Não! Mais tarde te garanto que falo. – Mais mistério.

Nando cessou o ataque. Voltou a se endireitar e a observou intrigado.
“Ela está planejando algo...” Começava a perceber. “Mas o que?!” Ele nem de longe fazia ideia das surpresas que o assolariam naquela noite.

– Promete? – Não conseguiria dormir com a curiosidade.

– Garanto. – Ela já estava pegando gosto pelo papel de comando. Fazia com uma naturalidade e maestria eminentes.

– Tá certo... – Ele abaixou a cabeça e sorriu. – Sabe menininha, tá uma noite linda lá fora... A gente podia, antes de dormir, namorar um pouquinho no balanço, olhando as estrelas... – Uma coisa era fato. Nando era um romântico incorrigível.

Gina bem que aprovava o romantismo. Mas aquela noite, algo estava aflorando nela. Uma sede de coisas novas e desafiadoras que ela jamais havia sentido, não neste quesito.

Assim sendo, a frase anterior do engenheiro “namorar um pouquinho no balanço” havia feito pensamentos nada castos passearem por sua mente.

– Gina? – Ela novamente voava.

– Ah... Claro frangotinho, claro. – Ela precisava ganhar um pouco de tempo. – Você vai lavando a louça, que eu vou tomar um banho e te encontro lá.

O coração dela batia de maneira incrivelmente ansiosa. Toda a insegurança que tentava a corromper era transformada em motivação, desde o momento em que havia decidido aceitar o desafio.

– Lavar a louça?! – Ele fez um bico manhoso.

– Urrum! – Ela lhe deu um selinho extremamente provocante, se levantou e subiu as escadas em disparada.

– Ara... – “Ela nem ligou pro meu biquinho!” Ele constatou dengoso, vendo a amada se perder de vista.

[...]

Gina se surpreendia com as próprias ideias. Haviam coisas que a muito ela imaginava e queria tentar, mas algo a impedia de fazer.

Entretanto, naquela noite, resolveu se permitir. Tudo.

Era extremamente sagaz em planejamentos e utilizaria isto a seu favor.

Pegou a cadeira que ficava em seu antigo quarto e a colocou no novo, de frente à cama, sobre o tapete.

Levou a caixa que continha o presente de Juliana até o banheiro e realizou em si mesma uma transformação.

–Coragem, Gina! – Ela desafiava o próprio reflexo, observando o quanto a vestimenta a tornava diferente. Até batom havia passado. Vermelho, como os detalhes da instigante veste.

Juliana havia tido este cuidado, de colocar algumas maquiagens na caixa.
Bem como outras coisinhas...

Coisinhas estas que Gina fez questão de depositar em cima da cama, antes de descer e se lançar de vez no desconhecido.

[...]

Após alguns solitários minutos no jardim, Ferdinando ouviu a porta sendo fechada finalmente denunciar a chegada da ruiva. Ele não se deu o trabalho de olhar para trás. Aguardava o momento em que ela surgiria se sentando ao seu lado.

– Pensei que não viria menininha... – Ele solto suave, doce.

– Eu disse que vinha Ferdinando. – A voz dela não fora ríspida.

Apenas forte. Sedutora.

– “Ferdinando”, Gina?! – Ele virou-se a fim de questionar o porque no nome proferido.

Perdeu-se.

A visão que teve o fez mudo.

Enfeitiçado.


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Notas finais do capítulo

Bom, é isso menininhas, espero que tenham gostado! Antes do capítulo final, o penúltimo amanhã promete, hem?! hahahaha Gigantesco beijo! s2



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