República escrita por Larissa Gomes


Capítulo 52
Presente de Aniversário - Parte II


Notas iniciais do capítulo

Amorinhas do meu jardim! Booooa noite! s2
Me perdoem a demora novamente lindas, mas o capítulo de hoje foi... enfim! rs
Espero do fundo do coração conseguir preencher ao menos um pouquinho das expectativas.
Agradeço sempre pelo amor, carinho e fidelidade que vocês demonstram pela história. Ela só existe por vocês.
Ps.: Gatinhas, o conteúdo desse capítulo é +18. Espero de coração deixá-las cientes disso! Vou inclusive, a partir dele, ajustar a classificação da fic no Nyah!, pois a tendencia é piorar (ou melhorar, rs)
Boa leitura!! :)



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A respiração de Gina demonstrava, em seu ritmo, o misto de surpresa e apreensão que lhe haviam dominado.

Ferdinando não estava diferente.

Entretanto, o engenheiro sabia que desta vez, exclusivamente, deveria ser ele o condutor do momento. Precisava tentar manter-se o mais calmo e sereno possível, para conseguir fazê-la se sentir igual.

– Entra Gina. – Ele deu dois passos à frente, lhe estendendo a mão.

Ferdinando aguardava ansiosamente o aceite do convite. Seria uma última confirmação sobre a consciência e desejo dela.

Gina observou a mão se estender. Não resistiu ao convite.

Não queria resistir. Ao convite, a ele.

A nada.

Quando o rapaz sentiu a pequenina mão encontrar a dele, puxou-a delicadamente para dentro do cômodo. Com um doce sorriso a observou entrar.

Ele se soltou e colocou-se atrás dela, fechando a porta.

Um silêncio perturbador para Gina se instaurou.

Delicadamente, ainda atrás dela, Ferdinando pegou o controle remoto que, assim como a caneta, havia sido colocado estrategicamente sobre a escrivaninha. Apertou o ‘play’, permitindo que a melodia que havia escolhido começasse a tocar.

"How it ends" Gina bem conhecia aquela melodia inicial. Lembrou-se de que ele tinha acesso a sua playlist e provavelmente havia reparado que ela se destacava entre suas favoritas.

Ele compartilhava o favoritismo. Pois então, seria a trilha sonora perfeita para o momento único.

A respiração da ruiva tornou-se ainda mais apreensiva. O engenheiro soltou o controle e ela sentiu o calor que emanava do corpo dele se aproximar.

As mãos dele agarraram-na suavemente na cintura. Ele cochichou, por trás de seu ouvido.

– Dança comigo, menininha? – Aquela voz doce e envolvente dele era um martírio.

Ao escutá-la tão próxima, Gina fechou suavemente os olhos, dado o delicioso arrepio que lhe correu cada centímetro do corpo.

”Coragem...” Era disso que ela mais se cobrava secretamente, percebendo o que estava começando.

A ruiva se virou de frente para o engenheiro. Balançou levemente a cabeça, consentindo e o viu sorrir, colando a testa à sua, conduzindo-a até o centro do quarto.

As mãos dele permaneciam na cintura dela, as faces praticamente unidas os faziam sentir a respiração um do outro. O ritmo que naturalmente embalavam em conjunto era tão calmo quanto à baixa melodia.

– Gina, antes de qualquer coisa, eu preciso te deixar claro que eu sinto muito. Eu me arrependo por cada segundo que nós perdemos ultimamente por uma bobagem, que agora eu percebo ter feito... – O engenheiro dizia baixo, sem cessar os movimentos. Encarando-a entre uma palavra e outra. – Você me perdoa por ter sido tão orgulhoso, Gina?

A ruiva cessou os passos.

Ergueu o rosto, que estava relativamente abaixado, separando as testas outrora unidas.

Ferdinando aguardava o retorno em completa tensão. A face dela era indecifrável.

– Eu perdoo Nando. – Ela foi tão doce quanto ele ao questionar. – E você? Me perdoa por ser tão teimosa, confusa e maluca?

Ferdinando sorriu.

– Orgulhosa também. – Ele brincou.

– Ara, e orgulhosa também! – Ela confessou com um sorriso tão sereno quanto o dele.

– Claro que sim, menininha... Mas eu amo esse seu jeitinho. – Ele não sabia se seria bom deixá-la saber disso, mas precisava. Não queria que mudasse.

– Que bom Nando, porque é assim que eu sou... – Ela confessou moleca.
Estava pedindo perdão por não ter se moderado em seus atos, não de fato por quem era.

Ferdinando sorriu ainda mais, voltando a embalar a ruiva em um ritmo completamente envolvente.

Gina percebeu se tratar de uma maneira dele dizer que a entendia, aceitava. Era bom perceber que ele sabia disso e ainda assim a amava.
Pela primeira vez, eles estavam resolvendo algo daquela maneira. Tão em paz.

Perceberam que, ainda com muito implícito na fala, nos olhares que trocavam, qualquer tipo de desavença já havia sido deixada para trás.

– Me beija, Nando... – A ruiva pediu claramente. Queria selar aquele momento de vez.

Começar outro, que bem sabia ser a vontade dele também.

– Sempre. – Ferdinando já não aguentava mais de saudade, assim como ela.

O engenheiro se lançou de imediato aos lábios da amada, sedento por matar a saudade que há muito estava consumindo ambos.

Suas largas mãos de imediato passaram a apertá-la vigorosamente. As mãos de Gina que até o momento repousavam tranquilamente sobre seus ombros foram levadas automaticamente até sua nuca quente.

A vontade com a qual ele aprofundava sua língua na boca dela deixava claro que eles haviam voltado rápido ao ritmo sempre intenso que comandava seus momentos.

Gina deixou uma das mãos descer até a cintura dele, e passou a puxa-lo entre os beijos ainda mais para si. Desesperada em senti-lo mais próximo, mais perto. Sentir todo o calor que pudesse, provindo do corpo dele.

Ferdinando sentia-se da mesma maneira, queria sentir mais dela. Dela toda. Aquela insanidade que sempre os tomava também havia voltado.

Deliciosa insanidade.

Calorosamente, o engenheiro levou as mãos até as pernas pouco cobertas da ruiva, subindo seu vestido, conforme aumentava o alcance das carícias. Ele apertava as torneadas cochas de uma maneira impressionantemente saudosa.

– Você não faz ideia da saudade que eu tô de você, Gina... – Ele sussurrou com a voz rouca, sem nem perceber.

Era sua mente expressando o alívio que tinha em tocá-la novamente.

– Eu também... – Ela confessava com a voz tão desejosa quanto a dele.

Gina ousou ainda mais, descendo as mãos espalmadas até o bumbum de Nando. Apertou-lhe com vontade. Dolorosamente, até.

A leve dor apenas o fez ter ainda mais vontade de copiá-la. Ferdinando a empurrou duramente contra a porta, apertando-a na mesma região com uma força correspondente a dela. Gina gemeu.

Era um misto, dor e prazer.

Ferdinando sorriu maliciosamente nos lábios dela. Ela notou.

Resolveu se vingar.

Essa era parte boa do gênio difícil de ambos. As provocações. Torvam tudo ainda mais envolvente, excitante.

Gina soltou-se dos lábios de Nando de repente.

Ele a encarou, forçando uma face de braveza. Apertou descaradamente a parte que apalpava sem castidade alguma já há algum tempo.

Gina enrubesceu. Ele era terrivelmente provocante. Mas ela aprenderia a ser mais.

Colocou-se a chupar e morder o pescoço de Ferdinando de uma maneira forte que beirava a agressão. Sorriu ao escutá-lo gemer, assim como ela, em um misto de dor e prazer.

– Diaba! – Ferdinando a provocou tão perdido em vontade quanto ela no ousado ato.

Ergueu-a pelas pernas, fazendo-a abraçar-lhe com as mesmas. Apertou seu corpo ainda mais ao dela. Apertou ainda mais as intimidades que a muito se desejavam reencontrar.

Ele passou a beijá-la de maneira igualmente frenética no pescoço.

O corpo de Gina, já suplicante de desejo, agora se perdia ainda mais. Ela o sentia enrijecer sob sua intimidade, e simplesmente não conseguia mais segurar a vontade que sentia em tê-lo completamente junto a si, ao seu corpo, às partes dela que já estava muito além de simplesmente úmidas de desejo.

A mente de Gina se perdia em completo prazer, envolvimento. Era como se ela previsse o êxtase ao qual aquele ato poderia lhe levar.

– Nando, eu preciso... – Ela disse com a voz completamente comprometida entre gemidos.

Não conseguia completar. Uma vergonha, uma falta de jeito a barravam. Ainda.

Ferdinando sabia bem o que ela queria ter conseguido dizer. Era a mesma necessidade dele. Ele a faria conseguir confessar em breve.

Mas estavam indo por um caminho que em nada parecia ao que ele havia planejado.

Precisavam se acalmar e direcionar o momento a uma vertente um tanto quanto mais suave, para a noite ser de fato inesquecível.

Nando foi diminuindo lentamente o ritmo dos beijos e movimentos de atrito. Soltou a ruiva delicadamente de seu colo, colocando-a de pé à sua frente.

– Você me faz perder a cabeça, menininha... – Ele admitia com um sorriso bobo, enquanto acariciava a face de lábios deliciosamente inchados dela.

A puxou um pouco mais para a frente, tirando as costas dela da porta. Colocou-se por trás da ruiva, e afogou de leve as mãos nos cachos rubros de sua nuca.

– Eu sei o que você quer menininha, te garanto que é o mesmo que eu... E nós vamos ter isso hoje. – A maneira clara e suave como Ferdinando dizia, fazia o estômago de Gina se virar em pura expectativa, ansiedade. – Mas vai ter que ser assim menininha... – Ele beijou de leve o ombro dela. – Com calma, pra ser inesquecível... Gostoso...

As mãos que massageavam os cabelos dela logo desceram. Ele as espalmou pelos ombros que o vestido mantinha nus. Verificou que a pele de Gina já estava completamente arrepiada. Manteve o caminho lentamente, fazendo-as ir de encontro às mangas do vestido, que já começavam nos braços.

A essa altura, a respiração de ambos já era intensa.
Estava, de fato, começando.

Ferdinando continuou a descer suavemente as mãos. O movimento fazia a parte superior do vestido começar a deslizar, igualmente as mangas, sobre o corpo da ruiva.

A parte superior da lingerie, sem alças e de renda branca, começava a aparecer. O engenheiro se surpreendeu por completo com a bela imagem que a peça compunha no corpo da moça, ainda que só estivesse vendo as costas.

Gina agradeceu mentalmente à amiga, lembrando-se do presente.

O vestido tinha um elástico na altura da cintura, que fez o rapaz ter que recomeçar com maior intensidade a missão de levá-lo inteiramente a baixo.

Antes de fazer, ainda com a peça presa da cintura diminuta da ruiva, Ferdinando resolveu abaixar-se.

Gina sentiu o coração gelar ao perceber estar prestes a ser despida e observada daquele ângulo tão íntimo.

Entretanto, o mantra de coragem havia voltado a tomar-lhe a mente. Ela não sucumbiria ao medo.

Nando segurou com uma mão em cada lado o referido elástico, o fazendo passar pela cintura de Gina, deixando a peça sair de uma vez de cena.

Foi preciso um extremo autocontrole da parte dele, caso contrário, um gemido de puro prazer teria escapado ao ver como a lingerie de baixo se comparava à primeira no corpo estonteante que ele tanto almejava.

Quando o vestido já havia se tornado um amontoado de tecidos em volta dos pés da ruiva, Nando retirou delicadamente cada uma das botas que ela calçava.

Encostou as mãos nos calcanhares dela e começou a colocar-se de pé novamente, fazendo questão de acariciá-la em cada centímetro enquanto subia lentamente.

Era estonteante a maneira como os arrepios seguiam a ponta de seus dedos.

Ele já havia se levantado por completo, quando se colocou de frente com a amada, observando cada detalhe dela.

O coração dele doía, tamanha a beleza que lhe era apresentada.

A maneira pura, como ela docemente sorriu e abaixou o rosto de bochechas rubras, ao vê-lo fitá-la claramente, o fez quase desistir de qualquer plano.

A vontade de agarrá-la o assombrava a cada respirar de Gina.
Ele resistiria.

– Você é linda menininha... - Ele ergueu delicadamente o queixo dela, queria ver o doce sorriso que a percebia esboçar. – É perfeita...

A maneira como os olhos dele demonstravam a sinceridade da fala, fizeram Gina sentir um desejo incrível de vê-lo também.

Corajosamente, ela levou as mãos (um tanto trêmulas) até a camisa leve que ele vestia.

Ferdinando percebeu a intenção dela.

Levantou os braços calmamente, deixando pronto o caminho pelo qual o tecido passaria.

Assim Gina fez, jogando a peça sobre a cama, quando terminou. Ela passou a contornar com a ponta dos dedos o abdômen perfeitamente alvo, suave e desenhado dele.

Ah, como sentia saudades.

Ferdinando que havia encarado cada movimento dela até o referido momento, não conseguiu deixar de fechar os olhos ao sentir o prazer das doces carícias que recebia de maneira tão serena.

Os abriu rapidamente, ao senti-la de súbito mexer no elástico da calça de linho que vestia.

Mais uma vez ele entendia a vontade dela. Mais uma vez, ela o surpreendia.

Gina retirou lentamente a calça do engenheiro, percebendo claramente o quanto ele já estava animado, ao verificar seu desejo claramente expresso no volume da roupa íntima preta que o cobria.

Ela voltou a se levantar, após ter abaixado para completar o último ato.
O beijou.

Ferdinando sentia-se maravilhado com as atitudes dela. Era a coragem da ruiva, uma das coisas que ele mais admirava.

Ele segurou-a na cintura, chegando a colar seu corpo novamente ao dela.
O contato, o calor. Era magnífico.

Gina sentiu que era tudo com o que poderia contribuir. Não conseguiria fingir ser completamente destemida, seria inútil.

Ela afastou-se lentamente do beijo.

– Nando, eu não sei agora... – Ela foi incrivelmente dengosa na fala.
Ferdinando se admirou com a franqueza.

“Perfeita.” Era só o que ele conseguia pensar.

– Eu vou lhe ensinar tudo, meu amor. – Ele voltou a beijá-la delicadamente, conduzindo os corpos colados até a cama ao lado.

Gina deixou-se conduzir completamente. A maneira única como ele lhe havia chamado, demonstrava o quanto a relação havia tornado-se madura. Ela sentiu-se completamente segura, ao ouvi-lo proferir o adjetivo.

De fato, amada.

Ferdinando a fez deitar-se no macio colchão que ela já conhecia, desligando-se da amada, sem deixar de encará-la ternamente.

Gina não entendia o motivo do afastamento. Ele posicionou-se de pé, ao lado da cama.

– Vira de bruços, menininha... – Ele comandou, na verdade, pediu.

–Virar? – Gina não entendia muito bem.

Ferdinando sorriu com o jeito teimoso dela, marcando presença. Ele se sentou ao lado da ruiva na cama, e a conduziu a realizar o movimento, com as mãos em sua cintura.

Apesar de ainda não compreender, ela resolveu não pestanejar.

É verdade que o fato de não conseguir mais observá-lo a fazia sentir ainda mais vulnerável, mas era um preço. Um preço que ela pagaria com a confiança que o tinha.

– Você vai gostar menininha, eu lhe garanto... – Ele não estava sendo pretensioso apenas sincero. Queria aliviá-la de qualquer tipo de receio.

Gina o escutou mexer na gaveta ao lado, no criado mudo.

Não ver o que ele fazia era uma deliciosa tortura, pois ela bem sabia que as surpresas dele sempre a agradavam.

A ruiva escutou novamente o barulho da gaveta, agora se fechando. Agarrou ainda mais o lençol sob si. A expectativa a consumia.

Ela sentiu o amado se posicionar de alguma maneira que não decifrava, sentando na cama.

– O que você vai aprontar frangotinho? – Ela questionou tentando descobrir uma dica.

Ferdinando a consumia por completa com os olhos. As curvas dela eram simetricamente perfeitas.

– Vou te fazer relaxar, menininha... – Ele pontuou. A voz já estava completamente rouca de desejo.

A moça sentiu algo gélido ser depositado em sua pele, nas costas.

A maneira como ela se arrepiou e como seu corpo se mexeu levemente quando ele depositou o óleo fizeram Ferdinando se consumir em desejo.

Ela era sublime.

Ele, de fato, precisaria ter muito controle.

Gina sentiu-se levitar ao perceber as intenções dele. Ao sentir o toque da massagem que ele começava a fazer em suas costas.

Era um misto de força e suavidade.

A música, a luz provinda das velas, tudo aquilo a faziam ter a certeza de que o céu deveria ser no mínimo, parecido.

Nando continuou massageando-a em um ritmo que fazia Gina se perder em completo prazer.

Ele subiu de leve as mãos, até o pequeno fecho da peça superior. Abriu delicadamente, percebendo o rosto dela, que estava de lado, o observar com um sorriso extremamente sapeca.

Ele correspondeu o riso.

Na verdade, Ferdinando estava feliz e aliviado em vê-la assim, de maneira tão envolvida, satisfeita, serena. O engenheiro sabia que precisaria ter muita paciência, calma, carinho. E, de fato, teria de sobra. Queria que a noite toda trouxesse apenas experiências prazerosas à ruiva, aos dois.

Ele desceu um pouco mais o corpo, ainda sentado na cama. Após abrir o sutiã, voltou a massageá-la levando as mãos espalmadas cada vez até mais próximas de seu bumbum.

Todas as vezes que beirava as meia circunferências, voltava a subir as mãos, ciente do desejo que assolava a ruiva. Era uma clara provocação.

Quando finalmente permitiu-se tocar, Nando sentiu sua respiração voltar a fugir. Seriam agora, os momentos primordiais.

Gina sentiu o mesmo. Tornou-se ainda mais nervosa ao senti-lo começar a descer sua última peça de roupa.

O coração de ambos batia descontrolado.

Ferdinando terminou de retirar a peça, e observou, pela primeira vez, o corpo completamente casto da ruiva, nu, à sua frente.

Suspirou.

Colocou-se ao lado de Gina, apoiado em um único braço, enquanto a observava fitá-lo. Com a outra mão, voltava a acariciá-la lentamente nas costas, percebendo e se deliciando com a maneira como a ruiva fechava os olhos pelo prazer que a invadia, cada vez que seu toque se aproximava de sua intimidade.

Fora estes momentos, a troca clara de olhares os faziam ficar a cada segundo mais envolvidos, desejosos.

Logo, Ferdinando resolveu tocá-la. De fato.

Desceu a mão até as cochas rigidamente unidas dela. Introduziu a no meio, forçando uma breve separação. Começou a subir a mesma, de encontro ao ponto que desejava alcançar.

Quando estava próximo de alcançar, ele sentiu Gina voltar a tornar a junção entre as cochas extremamente rígida.

Ela estava nervosa.

Nando percebeu.

– Eu prometo... Não vou te machucar menininha... – Ele tentou acalmá-la, se aproximando do ouvido dela ao pronunciar os suaves dizeres.

Gina fechou os olhos. Não queria se permitir temer. Não havia o que temer.

Ainda com os olhos fechados, ela voltou a relaxar o corpo, sentindo a mão de Ferdinando finalmente tocá-la em sua intimidade.

Ele já a havia tocado anteriormente, é verdade. Mas era diferente, agora ela sabia que o toque não seria igual, não seria aquele.

Ferdinando se sentiu maravilhado ao encontrá-la tão úmida, tão excitada quanto ele.

Bem sabia que tudo seria mais fácil se a mantivesse assim.

Ele começou a acariciá-la da maneira que a ruiva já havia aprovado. O próprio engenheiro fechava os olhos, como ela, perdido no prazer de senti-la se mover com as deliciosas sensações que seu toque a proporcionavam.

Após um bom tempo, Nando decidiu que era o momento de uma nova carícia ser realizada. Ele precisava de certa maneira prepará-la para o que seguiria.

Colou-se a beijar o ombro dela, ao seu lado. Aguardou o momento que julgou correto e introduziu-lhe lentamente um dedo.

Gina arfou uma, duas, três vezes.

Piscou um tanto quanto perdida na diferente sensação que lhe tomava. A maneira como ele a encarava, sem sequer desviar o olhar faziam Gina se perder por completa.

Estava completamente entregue a ele. Sujeita a suas vontades.

Ferdinando se perdia tanto quanto ela. Aquele era, sem dúvida, o momento mais incrível de toda sua vida.

A voz de Gina ao gemer, a maneira que ele se movimentava em busca de senti-lo dentro si, o faziam delirar em completa vontade.

Ele começou a mover levemente o dedo, na intimidade úmida, quente e completamente estreita dela. Permaneceu assim por algum tempo, até que decidiu introduzir outro.

Areação de Gina foi a mesma.

Entretanto, a aprovação fora maior. Bem como os gemidos.

Ferdinando a conduziu a se virar de frente. Retirando-se dela por alguns instantes.

– Nando... – Ela protestou, estava suplicante.

– Calma ... – Ele sorria orgulhoso em vê-la protestar pela falta de contato.

Colocou-se por cima dela, retirando a peça que ainda o sobrava. Viu a maneira curiosa como Gina observava o membro recém-revelado, olhando para baixo.

Havia certa apreensão em seus olhos, Ferdinando notava, mas não queria deixar o medo voltar a atingi-la.

Decidiu beijá-la mais intensamente, voltando a sentir o gosto maravilhoso que ela tinha. A maciez de seus seios, de seu pescoço. O perfume dela.

Nando apertava descontroladamente sua cintura, com uma das mãos, enquanto a outra voltava a acariciá-la de maneira intensa e delicada em sua intimidade, simultaneamente.

– Nando, que quero... – A ruiva tentou novamente dizer.

– Fala menininha, me diz o que você quer... – Ferdinando observava a face de completa entrega dela, maravilhado.

Gina resolveu mandar o que lhe sobrava de receio embora.

Puxou Ferdinando pelos dreads e colou os desejosos lábios no ouvido dele.

– Eu quero você Nando, em mim, completamente em mim... – A voz irresistivelmente sensual dela o fez não poder sequer pensar em negar tal pedido.

A mão dele que apertava a cintura da moça rumou ao próprio membro latente.

Ferdinando o fez passar levemente pela intimidade da ruiva, ouvindo-a gemer ainda mais deliciosamente com a sensação.

Nando posicionou parte dele na entrada da fenda dela. A observou ofegante.

Os dois estavam assim.

– Menininha? – Ele chamou em um sussurro.

A ruiva abriu os olhos, encarando-o.

– Eu quero que olhe pra mim agora, enquanto eu te faço minha... – Ele afastou a mecha rubra que cobria um dos olhos dela. – Enquanto eu me faço teu, Gina.

Ferdinando aprofundou lentamente sua carne, até sentir o ponto crucial dela.

Gina o abraçou fortemente pescoço. Sentia onde estavam.

– Eu te amo Gina. – Ele fez questão de buscar o olhar dela, e dizer, antes de completarem o ato.

– Eu te amo Nando. – Ela concordou, abaixando um dos braços, forçando o quadril dele contra si.

A vontade dela já a enlouquecia. Era uma necessidade senti-lo.

Ferdinando não se negou.

Afundou-se inteiramente nela.

Eles se uniram em completo.

No gemido.
No prazer.
Na alma.

Gina sentiu uma breve ardência. Mas a sensação que sentia em ter aquele que amava dentro de si, a preenchendo por completo, a fizera esquecer rapidamente o leve desconforto.

– Menininha? – Nando não poderia deixar de sentir-se preocupado. – Tudo bem? – Ele questionava ofegante, procurando o olhar dela.

Gina abriu calmamente os olhos que estavam fechados.

– Tudo ótimo... – Ela sorriu docemente, com o olhar mais apaixonado que Nando já havia recebido.

– Vai ficar melhor... – Ele sorriu maliciosamente de volta.

Começou a se movimentar sobre ela.

Gina não conseguia acreditar na maneira como ele conseguia proporcionar mais prazer a ela em cada segundo. Era inebriante. Sentir Ferdinando entrar e sair dela em movimentos tão envolventes e ritmados, a deixava em completo êxtase.

Para ele era igual.

Sentir sua carne ser reclamada de maneira tão receptiva por ela. Ser o primeiro e único homem a tê-la pra si, a proporcionar tais prazeres a ela, o faziam sentir algo incomparável.

Ferdinando percebia. Assim como ela, era a primeira vez que ele fazia amor.

O engenheiro bem que tentou manter o ritmo de suas investidas calmo, mas a maneira sedenta como Gina o beijava, o reclamava pelas pernas, e gemia em completo prazer, o fizeram se esquecer desta tentativa.

Ele se aprofundava mais a cada investida, fazendo Gina delirar ainda mais em cada uma delas.

Nando percebeu que ela estava próxima de se satisfazer. Tornou o ritmo do ato irresistivelmente intenso.

– Nando... – Ela novamente se via chegar ao ponto que não conseguia mais controlar as reações do próprio corpo.

– Deixa vir menininha... Sente... Sente como você nasceu pra mim, Gina... – Ele mesmo já sentia se perder para o ápice próximo. A voz gemida dele denunciava.

– Urrum... Nando... - Ela puxou inconscientemente de forma rústica os dreads dele em uma mão. Afundou as unhas da outra nas costas do engenheiro, sem nem nota.

A onda de prazer que a invadiu era incomparável. Havia lhe roubado a fala, o fôlego, os sentidos, tudo. Apenas gemidos incrivelmente deliciosos aos ouvidos de Ferdinando saiam de sua boca. Apenas convulsões extremamente deliciosas se apossavam de seu corpo.

O engenheiro não resistiu. Senti-la desmanchar-se no prazer que ele proporcionava o fez acompanha-la na entrega.

[...]

Os dois amantes ainda estavam ofegantes.

Nando havia acolhido Gina em seus braços e ela descansava, ainda maravilhada, deitada em seu peito, quando o mesmo se recordou de algo extremamente importante.

– Minha nossa, eu quase esqueci menininha! – A voz dele a deixou extremamente curiosa.

– Ara, do que Nando?!

– Abra a gaveta da cômoda meu amor, seu presente... Ele está bem ali! – O sorriso dele era incrível.

Gina assim fez. Esticou-se o necessário, cobrindo o corpo com o lençol que ali estava. Abriu a pequena gaveta e pegou uma delicada caixinha preta, de superfície aveludada.

– Esse?! – Ela se virou, questionando.

– Urrum, abre... – Ferdinando era esperto. Havia comprado uma caixa bem maior que o necessário para colocar o item pequenino.

A ruiva de nada desconfiava.

Quando abriu, Gina não conseguia acreditar no que ele havia lhe dado.
– Ara Nando... Isso é... – Ela sorriu com uma lágrima doce escorrendo. – Seu porqueira!

Ferdinando não pôde deixar de se emocionar em vê-la daquela maneira.

O engenheiro nunca em sua vida cansaria de surpreendê-la. De amá-la.

Ele sabia disso.
Ela também.


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Notas finais do capítulo

Minhas lindas, espero que tenham gostado.
Me desculpem por qualquer ausência, nunca pensei que seria tão difícil escrever esse capítulo.
Amo vocês Beijos!! s2