República escrita por Larissa Gomes
Notas iniciais do capítulo
Menininhas fofas!
Desculpem a demora, mas hoje foi corrido! rs
Como já disse amorinhas, esse capítulo é apenas de transição, bem simples! Pretendo de coração caprichar no de amanhã!
Um mega beijo! s2
Boa leitura!!
Gina saiu do quarto de Nando, mais atordoada do que havia entrado.
Estava aliviada em saber que ele não havia dormido com Maia. Mas o misto de raiva, dor e felicidade causados pelo beijo, a deixaram cair sobre sua cama, sem saber o que fazer.
Ela tinha raiva por ele ser tão teimoso. Sentia a dor por ter se frustrado, por um momento ela pensou que aquele beijo fosse uma promessa de paz. E, ainda que dolorido, sentia-se feliz por saber que ele ainda a amava. Não havia constatado isto apenas pela foto do celular... Ela sentiu a saudade que o afligia a cada movimento do tórrido beijo, sentia que havia amor em suas carícias. Sentia que o desejo dele era tão puro e pleno quanto o dela.
Ficou ali, jogada na cama, lembranças ainda quentes do corpo de Ferdinando a levavam para longe.
[...]
– Tá tudo bem com você, Nando?! – Juliana perguntava suspeita, observando o amigo calado que se sentou a mesa.
– Não sei Juliana, acho que bebi demais ontem... Minha cabeça tá explodindo. – Ele apoiou a cabeça sobre as mãos, em cima na mesa.
– Explodindo pela bebida ou pela discussão há pouco no seu quarto?! –Ela foi direta. Zelão, que estava ao seu lado, sorriu.
–Vocês ouviram Juliana?! – Ferdinando levantou o olhar em um misto de surpresa e vergonha.
– Não foi só isso que agente ouviu doutorzinho... – Zelão brincou maliciosamente, levando um leve tapa da amada.
– Ora essa Zelão! – Ferdinando disse irritado pelo comentário indiscreto.
Juliana riu.
– Nando, nós não íamos acordar ás 6:00hrs se os barulhos não tivessem sido altos... – Ela olhou para Zelão como cúmplice da brincadeira de iria fazer. – E os gemidos também.
Ferdinando a observou incrédulo.
– Juliana! – Ele cobriu o rosto rubro com as mãos. – Ara... Eu sinto muito se ouviram esse tipo de coisa, mas eu garanto que não voltará a acontecer! – Ele pontuou.
– Ué... e porque não Nando... eu pensei que você e a Gina... – Ele interrompeu Juliana.
– Nada. Eu e a Gina nada, Juliana. Nós rompemos de vez qualquer ligação essa manhã, fiquem vocês sabendo.
Juliana fez um olhar entristecido e um biquinho de desânimo.
Zelão acariciou levemente seu rosto e a puxou para um casto selinho de conforto.
Ferdinando se surpreendeu com o ato, assim como a ruiva que acabava de chegar ao recinto.
– Mas o que é isso?! – Gina disse sem deixar de esconder um breve sorriso. Afinal, todos ali já esperavam que fosse acontecer.
Ferdinando fingiu nem perceber a chegada dela, apesar de seu coração ter gelado ao ouvir sua voz.
– Vocês estão ficando e contam assim?! – O engenheiro brincou.
– Não doutor, esse negócio de ficar não é comigo não... A gente tá é namorando. Não é minha frô?! – Zelão disse, olhando claramente apaixonado para a bela moça de cabelos róseos ao seu lado.
– Pois é meu querido. – Juliana o abraçou ternamente.
Ferdinando e Gina não puderam deixar olhar, infelizmente simultaneamente, um para o outro, após ouvirem o termo ‘namorar’. Desviaram o olhar de imediato.
Aquilo doía nos dois.
Parabenizaram os amigos, e em seguida se acomodaram para o café. Ela sentou o mais longe possível do engenheiro.
[...]
– Então está certo meu caro, te espero com as coisas amanhã!
Enquanto isso, um esperto rapaz de cabelos dourados, começava a colocar seu malicioso plano em ação.
[...]
Cadu se dirigiu para a cozinha um pouco mais tarde que os colegas. Quando chegou, percebeu que apenas Juliana e Zelão, por educação, o cumprimentaram, e resolveu fazer seu jogo andar.
– Bom dia meus caros... – Ele olhou claramente para os dois que nem se quer olhavam em seu rosto. Resolveu prosseguir. – Antes de me sentar eu queria primeiramente agradecer o favor de todos em me aceitarem aqui na república, durante toda essa semana.
– Não precisa agradecer Cadu, sinta-se bem vindo quando precisar. – Juliana era gentil e educada. Não conseguia ser diferente. Mas falava isso demonstrando ser por pura cordialidade.
– Não se sinta coisa nenhuma! – Gina se colocou de pé.
Cadu a observou assustado. Ferdinando, convencido de que se tratava apenas de uma artimanha da ruiva, arrependida, de fazê-lo acreditar na estória do beijo ser roubado.
– Se sinta sim, meu antigo colega. – Ferdinando disse cínico sem nem olhar para Cadu. – Aposto que tem gente aqui que vai sentir sua falta. – O ciúme que sua fala exalava, fazia Cadu ainda mais feliz.
Ferdinando nem se importava em dar o gostinho ao rival. Queria ofender Gina, ela o havia magoado.
– Ferdinando... – Gina começou rosnando, já iria discutir, quando Cadu a interrompeu.
– Por favor Gina, não quero mais causar problema nenhum aqui... E se em minha estadia causei, peço desculpas, principalmente à você minha flor, que foi tão carinhosa em me receber aqui. – Cadu fazia voz de arrependimento, e ao final da fala, tomou a mão de Gina em um beijo.
Ela puxou a mão. Ficou sem jeito.
Gina era como seu pai. Difícil no gênio, mas de coração puro e mole. Não conseguia ignorar por completo, um pedido de perdão.
– Eu nem me lembro de mais nada. – Ela disse voltando a se sentar, tentando terminar logo o assunto.
Ferdinando sentia náuseas com a cena, mesmo sem nem olhar. Apenas de ouvir tantas palavras forçadas.
– Bom. – Cadu prosseguiu. – De qualquer maneira, hoje é minha ultima noite aqui... – “graças a Deus” pensava Nando. – E eu quero convidá-los a uma festa à fantasia que vou dar amanhã a noite, na ‘reinauguração’ do meu Ap.
O silêncio foi completo. Ele percebeu o desagrado.
– Ora essa, eu imploro que todos vocês compareçam... Juliana, Zelão, Gina... Ferdinando. – A voz doce com que ele falava, o modo como os olhos suplicavam fizeram todos começarem a pensar em tal possibilidade. Exceto Ferdinando, para ele era algo fora de questão. – Eu juro, preciso agradecer vocês, e essa é a maneira mais bacana que encontrei... – Ele insistia.
Juliana olhou para Zelão comovida, e ele balanço a cabeça concordando. Já se entendiam pelo olhar.
– Tá certo Cadu, eu e o Zelão vamos... – Juliana disse sem demonstrar muita empolgação. – Obrigada. – Ela completou.
Cadu observou a pessoa que mais lhe interessava ir.
– Gina...? – Ele a encarou com um olhar que implorava.
Ferdinando pela primeira vez se virou, observando a ruiva. Queria saber o que ela diria ao ‘amigo’.
Gina não deixou de notar. Estava com raiva de Ferdinando ainda, pelo recém-ocorrido. Sentiu-se extremamente tentada. Desafiada pelo olhar dele.
Ela nunca foi de correr.
– Eu vou sim Cadu. – Ela disse sendo fria, mas deliciosamente consciente do ciúme que estava causando em Ferdinando.
Este por sinal, não pôde acreditar na resposta que ouviu e rumou, sem se quer pedir licença aos colegas presentes, para seu quarto. Estava furioso.
“Como ela pode ser tão falsa!” Ferdinando não entendia o motivo de ela continuar lhe dizendo que o beijo havia sido roubado. A verdade, no seu ponto de vista, era óbvia. Gina estava tentando mentir para ele.
Enquanto Ferdinando caia novamente em sua cama, perdido em raiva, mágoa, ciúme e sofrimento, Cadu sorria sentando-se a mesa, ao lado de uma bela ruiva, que já começava a se arrepender de seu último ato.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
É isso amorinhas, desculpem o capítulo curto, prometo compensar! rs
Meeeeega beijo! s2