A Dança das Lâminas Rubras escrita por João Emanuel Santos


Capítulo 15
Motivos - Parte Um.


Notas iniciais do capítulo

Peço desculpas por mais uma demora em lançar capítulos novos, o plano dessa vez era atualizar o conto com dois capítulos, um da história principal e um extra, como fiz em outra ocasião. Mas estou vendo que o capítulo extra irá demorar um pouco mais pra sair, então resolvi postar logo esse, que já estava pronto, porque é melhor do que ficar o segurando por um tempo indeterminado.

Sobre algumas coisas que aparecerão nesse capítulo: universidades realmente existiam na idade média, assim como os médicos profissionais. Visto que eu me inspiro nesse período pra fazer minhas histórias, achei importante deixar essa nota hiauhaiuahiauahiuahaiuahiau.

Espero que gostem :D



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Gregório e Sabrina estavam deitados em camas de feno, ambos com terríveis expressões de agonia em seus rostos. Eu me sentava em uma cadeira de madeira, entre os dois leitos, cobrindo minha face com as mãos.

— Erga a cabeça, Senhor Drystan, nenhum bem virá em sofrer junto deles. Apenas faça suas súplicas aos Deuses que venera e torça por uma melhora — disse o servo Conall.

Ele me ajudara a cuidar dos mercenários desde a luta no bosque de Lennart, mas agora tudo o que podia fazer era tentar me oferecer palavras de apoio, enquanto esperávamos por Príncipe Ulrich e Senhora Shannon, que conversavam com um médico daquela cidade, fora do quarto.

— Eu não faço preces a ninguém — resmunguei.

A porta do aposento foi aberta.

— Desculpem-nos pela demora, havia alguns detalhes a serem acertados com o dono da estalagem — Príncipe Ulrich atravessara a entrada, ao lado de Senhora Shannon. Ele era um homem jovem, de barba feita e cabelos raspados. Seus olhos brilhavam com uma intensidade espectral, e possuíam cor de alvorada. A mulher, por sua vez, tinha cabelos negros e sombrios como a própria escuridão da noite, além de olhos pequenos e lábios grossos.

— E então? — me levantei da cadeira. — O que o médico disse?

— Ele acredita que... — Ulrich hesitou. — Serei honesto. Sobre Senhor Gregório, o médico acredita que apenas os Deuses podem salvá-lo. O veneno que as flechas de Sofie possuíam era incrivelmente letal, ele tem sorte de ainda estar respirando.

Eu tremi.

— E Sabrina? — perguntei.

— Ela parece estar melhor do que Senhor Gregório, embora nem eu e nem o médico saibamos os motivos para isso. Talvez ela reganhe a consciência logo.

— Como ele pode ter certeza do que está falando?

— Drystan, Gilbert é um médico de renome nessa cidade, tivemos sorte em encontrá-lo e devemos confiar em seu julgamento — disse Príncipe Ulrich.

— E ele tem examinado os dois por um bom tempo — complementou Conall.

— É justamente sobre isso que precisamos falar Drystan — o Príncipe adotou um tom mais sério. — Não posso mais ficar nessa cidade. Ainda não sei que tipo de história meu irmão inventou para meu pai sobre o que aconteceu no bosque e sobre o sumiço de Senhora Shannon, mas o melhor que posso fazer é voltar até a capital e tentar amenizar a situação, caso eles estejam procurando por vocês.

— Mas, isso vai nos deixar em perigo. O Senhor precisa ficar! Por favor! — implorei.

— Eu sei. É por isso que vocês também precisam partir daqui. Tive algum trabalho, mas arranjei um barco que pode levá-los para fora da Península Impérvia, ele estará pronto amanhã. Porém, existe um problema — Ulrich olhou para Gregório. — Sem tratamento, Senhor Gregório provavelmente irá perecer durante a viagem.

— Como assim “sem tratamento”? Nós temos um médico, não temos?

— Uma coisa é cuidar de um paciente na cidade, outra é viajar por meses em um barco. Gilbert é o único médico desse porto, ele não aceitaria sair da Península Impérvia sem a certeza de que poderia retornar um dia — disse o Príncipe.

— O Senhor já conversou com ele? — perguntei.

— Sim, ele recusou. E eu não o culpo, se ele saísse dessa cidade, haveria danos a todos os cidadãos.

— Deixe-me conversar com ele — Sabrina despertara de forma súbita, removendo o manto que a cobria e se sentando em sua cama, com certa dificuldade. — Deixe-me conversar com esse médico.

— Sabrina! — exclamei, sentindo meus olhos se encherem de água. — Você está bem? Não se mova muito, você pode estar...

— Eu escutei essa parte da conversa — ela disse, me interrompendo. — E então? Onde está esse médico?

Príncipe Ulrich ficou em silêncio por algum tempo.

— Vou chamá-lo, não se preocupe — disse Conall, o servo, saindo do quarto.

— Drystan — Sabrina olhou para mim e lançou um sorriso exausto. — Obrigada por tudo.

— Mas, eu não fiz nada, eu só...

— Isso não é verdade, você continuou comigo e com Souverain, todo esse tempo. Por isso, eu lhe agradeço.

— Senhora Sabrina — Príncipe Ulrich se aproximou de nós. — A Senhora tem consciência de que Senhor Gregório está em uma situação terrível, não tem?

— Sim — ela disse, em tom seco.

— Então eu tenho um pedido a lhe fazer.

Sabrina franziu o cenho.

— Se o que Gilbert disse é verdade, o estado de Senhor Gregório possivelmente não melhorará, mesmo que a Senhora convença Gilbert a viajar com os Senhores e continuar o tratamento.

— Eu não estou gostando do rumo dessa conversa — disse Sabrina, tentando afastar seu sotaque de Sudelor.

— Peço que entenda, eu não gostaria que Senhor Gregório morresse, mas caso isso aconteça, o que a Senhora faria? A Senhora viaja junto dele como mercenária, não é mesmo? Então, se ele vir a morrer, eu gostaria que trabalhasse como guardiã de Senhora Shannon — Príncipe Ulrich adotou um semblante nervoso ao perceber a raiva de Sabrina. — Entendo que isso pode soar pesado, mas Senhora Shannon não possui mais amigos ou aliados fora desse reino, ela precisará de ajuda durante e depois dessa viagem. E como Senhora Sabrina não teria mais uma ocupação caso Senhor Gregório morresse, eu pensei que...

— Escute “Meu Senhor” — Sabrina levou sua mão até uma de suas espadas, que estavam ao lado de seu leito, e usou a arma como apoio para se levantar da cama. — Se pensa que eu sigo Souverain por dinheiro, está enganado. Eu não “trabalho” para Souverain, eu o sirvo, e esse é o único motivo de eu ter ajudado a salvar essa mulher.

Senhora Shannon abriu a boca para iniciar um protesto, mas Príncipe Ulrich gesticulou para que ela não o fizesse.

— Depois do que aconteceu conosco, eu não poderia me importar menos com sua Senhora. E se por um acaso Souverain morresse, eu não culparia ninguém além dela por isso — Sabrina suspirou. — Mas Souverain não irá morrer, porque eu não vou permitir.

Fiquei mudo, esperando qual seria a resposta de Príncipe Ulrich para aquele insulto.

— Isso me entristece muito — o Príncipe fez uma pausa. — Infelizmente não posso forçá-la a aceitar minha proposta. Mas não se preocupe, ainda vou ajudá-los a sair da Península Impérvia, como agradecimento por terem salvado a vida de Senhora Shannon. E me desculpe, por minha grosseria.

A porta se abriu novamente.

Um homem entrou no quarto. Ele era magro, parecia ser tão jovem quanto Príncipe Ulrich, e tinha uma barba rala que acompanhava seus cabelos negros. Uma túnica de mangas longas com cor de madeira cobria seu corpo. E um grande tomo fechado estava sendo carregado em sua mão esquerda, enquanto sua mão direita estava ocupada segurando um bolsão.

Era Gilbert, o médico que cuidara de Gregório e Sabrina desde que havíamos chegado à cidade portuária.

— Inacreditável — Gilbert se aproximou da mercenária, com um semblante tomado por perplexidade. — Ela não deveria estar consciente! — ele se virou para nós, com um sorriso entusiasmado. — Algo assim nunca foi registrado nos livros.

— Teremos tempo para esse assunto depois — Sabrina sentou-se novamente em seu leito, ela aparentava estar absurdamente exausta. — Temos que conversar sobre Souverain.

“Souverain”? Esse sotaque é tão incomum! De que região do continente ela veio? — o médico sorria como se estivesse diante de um animal exótico. — E o que é um “Souverain”?

— Senhora Sabrina está se referindo a Senhor Gregório, Gilbert. E eu recomendo que pare de falar como se ela não estivesse presente — disse Príncipe Ulrich.

— Ah, perdoem-me — Gilbert coçou a pouca barba que tinha. — Bom, está preocupada com o estado de saúde dele, não é mesmo? Sinto em dizer que ele dificilmente se recuperará. O veneno que estava nos ferimentos dele era, bem, era uma mistura de Licor do Sono e extrato da planta Donzela da Morte, você está familiarizada com esses dois reagentes? — ele terminou, olhando para a mercenária.

— Conheço o... — dizia Sabrina.

— Quem fez esse veneno entendia bem desses dois ingredientes — Gilbert a interrompeu. — É perturbador e ao mesmo tempo genial. O Licor do sono adormece os sentidos do alvo, fazendo-o perder a consciência, enquanto a Donzela da Morte intensifica o efeito, estendendo-o para os músculos da pessoa, e por fim, para os órgãos. O processo é muito lento, mas se o que os livros dizem está certo, e acredite, costuma estar, vocês deveriam estar mortos no mesmo dia em que receberam esses ferimentos. O que torna ainda mais intrigante o fato de você estar aqui, acordada e se recuperando nessa velocidade monstruosa.

Fiquei impressionado com a naturalidade do médico em expelir todas aquelas informações. Sabrina, por outro lado, parecia irritada.

— Existe um antídoto? — a mercenária perguntou.

— Antídoto? Para esse veneno? Impossível! Receio que nós, mortais, não tenhamos conhecimento para produzir isso. Afinal, se algo assim não está registrado na Universidade de Sieg, não pode existir.

— Então como você explica o fato de eu estar viva? — retrucou Sabrina.
Gilbert arregalou os olhos.

— Bom. Você poderia ser imune ao veneno, de alguma forma — ele concluiu.

— Quando eu era uma criança, fui exposta a vários tipos de venenos em quantidades controladas. Pode chamar isso de prevenção exagerada se quiser. Os detalhes não são importantes.

Lembrei-me de que Sabrina fora criada desde a infância para ser uma assassina. Comecei a me perguntar novamente quais seriam os outros tipos de crueldade que ela havia vivenciado no passado.

— Inacreditável — Gilbert não sorria mais, apenas continuava boquiaberto. — Quanto você cobraria por uma amostra de sangue?

— Gilbert! — exclamou Príncipe Ulrich, repreendendo o médico.

— Pode usar meu sangue para fazer um antídoto? — perguntou Sabrina.
Gilbert ponderou por alguns instantes.

— É um procedimento complicado. Só alguns poucos especialistas em Impérvia saberiam como fazê-lo — ele respondeu.

— Você pode ou não? — vociferou a mercenária.

— Não duvide de minha capacidade! Posso ser jovem em idade, mas minha mente já devorou praticamente todos os livros de...

— Pode. Ou. Não? — disse Sabrina, em tom seco e ameaçador.

— É claro que posso! Mas eu precisaria dos equipamentos certos e de muito tempo. E segundo Meu Senhor Ulrich, tempo é algo que não temos.

— Teremos se você viajar conosco.

— Já disse que me recuso!

— Senhora Sabrina, se Gilbert sair do porto, essa cidade ficará sem médicos. Imagine a quantidade de pessoas que pereceriam — disse Príncipe Ulrich.

— Pessoas? Estou preocupado é com meus estudos! Com todo o respeito, Meu Senhor Ulrich — Gilbert encenou uma reverência. — Se eu deixasse o Reino de Sieg, não teria mais acesso aos livros da universidade, e sem acesso aos livros, eu seria um estudioso incompleto. Não concordam?

— Livros? Está preocupado com livros? Que tipo de louco imbecil você... — eu dizia, antes de ser interrompido por Sabrina.

— Você está enxergando as coisas de uma perspectiva errada — a mercenária adotou um tom frio, porém mais calmo do que o anterior. — Preso aqui na Península Impérvia, você está limitado a lidar com poucos tipos de doença e outras, bom, outras “seja lá o que você pesquisa”.

Gilbert se calou.

— Sim, seus livros podem te contar tudo o que você pensa existir no continente. Mas lhe garanto que se sair de sua jaula, poderá ver casos que jamais pensou serem possíveis — Sabrina fechou os olhos e respirou fundo. — E então? O que me diz?

— Amanhã farei uma última observação em seu amigo, quando eu o fizer, lhe darei a resposta — disse o médico, tentando se desvencilhar do assunto.

Sabrina acenou com a cabeça.

A noite não demorou a chegar. Príncipe Ulrich, Senhora Shannon, Senhora Nolwenna, e Conall, tomaram os demais aposentos da estalagem, me deixando a sós com os mercenários. Durante nossa viagem, eu havia me acostumado a cuidar da bagagem e das roupas dos dois, era tudo o que eu podia fazer para oferecer algum tipo de suporte. E naquela ocasião, continuei ao lado de Gregório, fazendo o que estava em meu alcance para que ele pudesse ter um descanso melhor.

— Não é uma vida que uma criança deveria ter — disse Sabrina, chamando minha atenção. — Quando você fez sua última refeição?

— Não importa — respondi.

— Coma alguma coisa, Souverain não irá a lugar algum. E eu continuarei acordada.

— Isso é estranho — caminhei até nossas bagagens e puxei um pequeno embrulho que guardava um pouco de carne ressecada e pão. — Geralmente é o Gregório quem se preocupa com os outros.

— Sempre com a língua afiada — ela soltou um sorriso simples, mas ao mesmo tempo belo. — Amanhã eu estarei melhor, e então você poderá descansar um pouco.

— Doença não lhe cai bem — entreguei metade do pão e da carne para ela, junto de um cantil com água. — Você até deixou aquele médico louco te ofender. Pensei que você iria convencer ele a nos seguir com suas espadas, e não com palavras.

— Que tipo de pessoa violenta você pensa que eu sou? — ela fez um rosto sério, que logo se transformou em risadas ao notar meu cenho franzido. — Não se preocupe Drystan, nós vamos sobreviver. Já passamos por coisas piores, eu e Souverain.

Ela se esforçava para sorrir.

Sempre que passávamos por problemas, Gregório era aquele que fazia questão de dizer que tudo terminaria bem, ele era a pessoa que me tranquilizava e me fazia rir de situações tão complicadas. Mas naquele momento, ele não podia nos escutar mais, Sabrina entendia, e por conta disso ela talvez tivesse tentado assumir esse papel naquela noite. Não era algo que ela normalmente faria. Não um ser tão racional e prático como ela. Mas ainda assim, ela se esforçou para fazê-lo, um esforço que ficou claro naquele sorriso cansado e gentil.

Era algo que sempre me intrigou quando jovem. A necessidade dos adultos em fingir para as crianças que tudo tinha solução. Que todos os problemas eram passageiros.

Mas no fundo, eu sabia que quem mais estava sofrendo, era Sabrina.

E por isso, eu falei.

— Eu quero que você me ensine a lutar.

Ela ficou em silêncio, me encarando com seus olhos escuros.

— Por quê?

— Não é óbvio? Eu quero parar de ser um peso para vocês dois! Sempre que vamos a um lugar novo, vocês dois acabam lutando, e tudo o que eu faço é gritar, espernear, e chorar. Pareço uma maldita mulher — arregalei os olhos ao notar minha ofensa. — Desculpe.

— Você pensa que sabendo lutar, poderá nos ajudar mais do que agora?

— É claro que sim!

— Eu discordo — Sabrina fechou os olhos e franziu o cenho, como se sentisse uma dor que não conseguira disfarçar, mas logo os abriu de novo. — Na sua situação atual, quando nós temos que lutar, você pode simplesmente se esconder ou correr para um lugar mais seguro. Se você também entrasse em combate, apenas colocaria sua vida em um perigo muito maior.

— Deixe-me arriscar minha vida também!

— Drystan, você não entende o verdadeiro significado de lutar. Quando se entra numa briga com armas, apenas uma pessoa pode sair com vida. Você compreende o que acontece com as outras pessoas que não vencem essa briga? Elas simplesmente deixam de existir, e todas elas possuem família, esposas, filhos. A morte delas não pode trazer nada além de sofrimento. Você quer isso para si? Quer ser responsável por trazer mais sofrimento para esse mundo?

— Mas você e Gregório matam o tempo todo! O que há de errado em matar pessoas más? Não é um favor que estamos fazendo para o mundo?

— Eu não me importo em destruir a vida de pessoas que não conheço. Como você disse, eu já o fiz tantas vezes que não tenho mais o direito de me arrepender por isso. Quanto a Souverain, ele foi forçado a agir dessa forma por causa das circunstâncias de sua busca. Mas... — Sabrina hesitou. — Mas com você é outra história. Souverain não iria querer isso para você.

— Eu não entendo — foi tudo o que me limitei a dizer.

Souverain é melhor com as palavras — ela disse, olhando para Gregório. — Ele sempre foi.

E eu a observei, notando ela se referir ao mercenário pela primeira vez como “ele”, algo além de um Senhor. Algo além de um Souverain.

Depois disso, me sentei novamente na cadeira entre os leitos dos mercenários, e acabei adormecendo por exaustão. Quando acordei, Príncipe Ulrich e o médico Gilbert estavam no quarto, e a luz do dia já iluminava o aposento através de uma pequena janela retangular. Sabrina estava em pé, vestida em suas roupas normais, debatendo algo com Gilbert.

— Meu trabalho está feito! Já lhe disse que me recuso a viajar com vocês!

— Acalme-se Gilbert! — exclamou o Príncipe.

— Escute, minha paciência está se esgotando, o barco já está pronto e eu preciso que você venha conosco, não irei pedir uma segunda vez — disse a mercenária.

— Ou o quê? — o médico a desafiou.
A porta do quarto foi arrombada com força. Conall, o servo de Senhora Shannon, se jogara em cima da entrada. Ele se levantou de forma brusca, arfando.

— Pelos Deuses Conall! O que pensa que está fazendo? — gritou Ulrich.

— Meu Senhor — Conall tinha urgência em sua voz. — É Sir Derek. É seu irmão. Ele veio até a cidade. E trouxe consigo dezenas de soldados.

Sabrina saltou até suas espadas, e num movimento que mal pude acompanhar, desembainhou uma das lâminas e a encostou no pescoço de Gilbert.

— Muito bem, médico, os planos mudaram. Você vem conosco agora mesmo!


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Notas finais do capítulo

Obrigado por ler e acompanhar, toda crítica será bem vinda o/

Quanto aos detalhes "médicos" nesse capítulo, eu os escrevi sem muita preocupação em me prender ao mundo real, sinto que dificilmente um veneno ou cura como esses poderiam ser realizados, mas por liberdade criativa, eu decidi não tirar isso da história, espero que entendam x_x

Próximo Capítulo: Motivos - Parte Dois.

Até a próxima :D



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