Supernatural - A filha de Dean escrita por Lya De Volkan


Capítulo 3
3x1 Tudo de novo um ano depois.


Notas iniciais do capítulo

Pessoal vamos comentar, eu sei que os capítulos estão pequenos mas a medida que os outros personagens vão entrando eles vão ficando maiores. Comentem!



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Antes:

"Uma cerveja."

"Espere ai belezinha, vamos nos divertir um pouco."

"Droga..."

"Mas oque? Quem é você?"

"Agora eu vou sair do carro e você vai fingir que isso nunca aconteceu."

"Deixe eu te ajudar, você está realmente muito ferida. "

"Eu tenho mais o que fazer."

Agora:

POV Jade

–Eu não te entendo Amy, realmente não te entendo. Mal chegamos na cidade e você quase foi morta, você tem mesmo um dom para confusões. -Falei enquanto limpava o sangue das costas dela, muito sangue mesmo, a sorte foi que a bala pegou de raspão nela.

Ela sorriu. Não seria ela se não fizesse isso mesmo...

–Vamos ser realistas Jade, nossa família tem o dom de se meter em confusão. -Ela me respondeu dando um pequeno pulo na cama na hora em que eu comecei a limpar o ferimento com água e um pouco de álcool.

–Mas você já é fora de serie. -Peguei um curativo que eu tinha em minha bolsa e coloquei em cima do corte, me levantei voltando ao meu notebook para pesquisar mais sobre essa tal de Persephone e aos poucos Amy foi se levantando da cama. -Escuta só, eu achei em um site que diz que essa tal de Persephone nunca pisou fora do inferno, que ela comanda exércitos de imundos por todo lugar que ela quiser.

–Em outras palavras, ela não sai da toca e manda seus marionetes fazerem o trabalho sujo, deve ter sido um deles que matou nossa família.

Amy se levantou da cama com dificuldade e andou até a geladeira onde por sorte dela tinha uma cerveja guardada.

–A que maravilha. -Ela falou fechando a porta da geladeira e abrindo a garrafa.

–Aqui diz também que ela é conhecida na mitologia grega como a deusa das flores, dos perfumes e das ervas. -Continuei e do nada Amy parou do meu lado bastante pensativa.

–Espere um pouco, você se lembra, no dia da chacina sentimos um cheiro muito forte dentro de casa....

–É mesmo...

–Olha eu odeio historia, ainda mais esse negocio de mitologia grega, romana, do inferno, sei lá...eu só sei que eu quero essa vadia morta e não vou descansar enquanto não conseguir isso. -Ela deu um gole na cerveja ouvimos um vulto.

–Talvez isso leve um tempo. -Amy se assustou, Anabel tinha esse costume maldito de aparecer do nada, nos assustando quando estávamos mais desprevenidas para uma visitinha.

–Droga Anabel, você tem que parar com isso! -Eu sorri com a irritação da minha irmã.

–Desculpa, mas não estamos longe dela, só precisamos ficar cara a cara com ela o que é a parte mais difícil. -Nossa anja falou e Amy respirou fundo.

–Você veio aqui só pra nos dizer essa boa noticia? -Sarcástica como sempre.

–Não. Uma família inteira foi morta agora a duas quadras daqui, apenas um garoto de 5 anos sobreviveu ao ataque. -Eu já estava imaginando o que poderia ser aquilo, mas precisaríamos ter certeza pois nada na vida é feito de hipóteses.

–Acham que pode ser a mesma coisa? -Perguntei.

–Só deve ser, mas temos que ir lá investigar e conseguir algum vestígio ou qualquer coisa sobre esses imundos. -Amy andou até a porta e pegou seu casaco.

Fechei meu notebook e me levantei.

–Espere Amy, e suas costas? -Perguntei, mesmo não sendo nada grave, aquilo ainda estava aberto.

–Parada dentro desse motel eu não vou ficar, e outra coisa, ninguém dirige o meu carro a não ser eu. -Pegou a chave e saiu, respirei fundo, eu nunca ganharia uma discussão com ela, pois ela sempre teria uma desculpa para ganhar de mim, o melhor é ficar calada e ver no que vai dar.

Sai do motel junto com Anabel e entramos no carro da Amy, não era muito longe o local dos assassinatos, em poucos minutos chegamos na frente da casa que estava lotada de policiais. Completamente interditada para a pericia. Saímos do carro e pegamos nossas identidades falsas de peritas e nos aproximamos de um dos policiais que estavam na frente da casa.

–Suzan Marshall e Danielle Skywalker, peritas. -Mostrei minha carteira e a Amy também mostrou, o policial olhou pra mim com uma certa desconfiança, eu sabia que mandar a Amy fazer identidades falsas era uma péssima ideia.

–Skywalker? -Ele perguntou e eu sorri.

–Meus pais eram fãs de guerras nas estrelas. -A velha conversinha de sempre.

Ele não podia nos contrariar, já que em nossas carteiras tinha distintivos da policia, então ele deixou esse assunto do nome de lado.

–O que ocorreu aqui? -Amy perguntou.

–Bom...segundo o garoto, dois homens de roupas pretas entraram na casa e começaram a atirar em todos da família, no pai, na mãe, nos dois irmãos mais velhos e nos dois avós, e ainda atiraram no cachorro. -Ele nos falou, a mesma coisa que aconteceu com a gente, um filme passou pela minha cabeça e tenho certeza que passou pela cabeça da Amy também e de forma mais intensa, já que ela presenciou tudo.

–Nossa...matar animais é covardia. -Amy falou e o policial a olhou incrédulo. -Me diga, nada de estranho aconteceu na casa antes da chacina?

–Defina estranho. -O policial falou.

–Estranho, estranho cara, o que é estranho pra você? -Amy perguntou.

–Ver a minha mulher nua depois de dar a luz ao nosso ultimo filho. -Nossa...

–E...quantos filhos você tem? -Perguntei.

–6. -Ele respondeu e Amy me olhou.

–Dá pra entender agora. Bom é um saco ser ela, responda a pergunta que eu fiz. -Amy engrossou a voz e ele a fitou.

–Ok, o garoto disse que sentiu um cheiro muito forte antes dos caras entrarem na casa. Mas é só isso que ele relatou.

A mesma coisa...parece que depois de um ano Persephone quer brincar de matar famílias novamente.

–Só mais uma pergunta, como o garoto sobreviveu? -Perguntei.

–Ele se fingiu de morto depois que um tiro o atingiu de raspão, ai depois que os assassinos foram embora ele sai na rua pedindo ajuda. -Não poderia ser mais igual, agradecemos a boa vontade do policial e voltamos para o carro.

–É a mesma coisa. -Amy falou.

–É sim, acho que ela está mexendo seus brinquedos de novo pela terra. -Respondi. -O que vamos fazer agora?

Perguntei e ela se encostou no banco do motorista respirando fundo.

–Tem alguma coisa errada. -Anabel falou e nos viramos para olha-la.

–O que? -Amy perguntou.

–Tem alguém no apartamento de vocês, agora nesse momento. -Ela respondeu.

–Fazendo oque? -Perguntei.

–É, pode ser a mulher da limpeza. -Amy respondeu.

–Não...ele esta procurando algo...seu colar Amy. -Anabel falou e por um momento eu pensei que colar estava coma Amy, mas me lembrei que eu tinha pegado ele de baixo da cama e o colocado no fundo da gaveta do armário.

–Droga...-Amy deu a partida no carro e em alta velocidade voltou para o motel, descemos do carro já com as armas em punho.

De vagar fomos nos aproximando da porta do nosso quarto, nos encostamos na parede e Amy fez um sinal de contagem, no três entraríamos juntas.

–1...2...3...

POV Bobby

Ouvi um enorme estrondo e voltei para a sala, onde vi duas armas apontadas para mim.

–Oh Oh, calma ai...-Falei a aquela garota me olhou incrédula.

–Você de novo?!

Ela ainda estava apontando a arma para mim.

–Você o conhece Amy? -A outra garota do lado dela perguntou e eu vi outra entrando pela porta.

–Eu me escondi no carro dele para fugir dos caras do bar. O que você esta fazendo aqui? -Ela perguntou e eu dei um goto a seco, aquela menina parecia não ter nenhuma pena de atirar em alguém.

–Calma...abaixe a arma, eu lhe contarei tudo. -Falei e ela não deu ouvidos.

–FALA LOGO!

–Ta certo, ta certo...olha, eu sou um caçador, como você. -Falei na lata,

–Por que acha que sou uma caçadora? -Ela perguntou desconfiada.

–Eu vi sua tatuagem anti possessão quando sua blusa rasgou. Conheço uma dessas de longe... -Respondi e ela abaixou a arma, fazendo a outra abaixar a arma também.

Respirei fundo de alivio.

–Quem é você? -Ela perguntou e eu olhei para as duas rapidamente.

–Sou Bobby Singer, caçador. E vocês duas? -Perguntei.

–Ele esta falando a verdade Anabel? -Ela perguntou a outra garota que chegou depois.

–Está sim...-Ela respondeu.

–Sou Amy Winchester, ela é Jade Amidala e aquela ali é a Anabel. -Fiquei surpreso, ela tinha o sobrenome dos garotos...mas por que sera que ela tinha?

Eu fiquei bastante curioso.

–De quem é esse nome Winchester? -Perguntei.

–Por que a pergunta? -Ela não era boba, enrola-la não seria fácil nem um pouco, mas farei um esforço.

–Só foi uma mera pergunta. -Respondi.

Ela me olhou bastante desconfiada.

–Minha mãe me disse que era do meu pai. -Eu estava quase chegando onde queria, só precisava de mais um pouco. -O conheceu?

–Qual era o nome dele?

–Eu não me lembro.

Droga...eu precisava saber mais, por que se o pai dessa menina for quem eu esteja pensando então esse idiota está mais que ferrado. Talvez pelo nome da mãe dela eu tire a minha conclusão final.

–Qual é o nome da sua mãe? -Perguntei.

–Belle Amidala. Conheceu? -PELAS TUMBAS DO CEMITÉRIO! Agora tudo se encaixou perfeitamente na minha mente.

–Sim...-Respondi baixo. -Eu acho que sei quem é o seu pai garota.

–Não me importo. -Ela respondeu guardando a arma e tirando o casaco.

–Como não? -Perguntei.

–Deve ser mais um bêbado que se esqueceu que tinha uma filha e se perdeu no mundo, olha não é por nada não mas a minha vida já tá uma merda para eu tentar incluir outro babaca. -Ela falou, do mesmo jeito dele, o mesmo impeto.

–Talvez ele não soubesse que tinha uma filha. -Tentei faze-la pensar diferente.

–Talvez ele soubesse. -Ela respondeu.

–Ainda fico com a primeira opção, eu posso apresenta-lo a você, mas preciso que você me diga como conseguiu essa tatuagem e por que. -Falei me sentando na cadeira perto da mesa e ela me olhou como se fosse recusar.

–Você quer mesmo saber? -Ela perguntou, e eu concordei com a cabeça. -Ok, lá vai.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Comentem!