As Time Goes By escrita por May


Capítulo 5
Everything will be fine part. I


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, quanto tempo sem vocês...
Primeiramente e mais que tudo no universo quero agradecer a Atalanta também chamada LadyUnicórnio pela recomendação linda e maravilhosa, vi hoje meia noite e pouco pensa uma garota louca dando pulinhos e rindo? Você me fez a autora mais feliz do mundo. Amei muito mesmo. Obrigada...
Segundamente agradeço aos meus lindos leitores e leitoras que comentaram o capitulo anterior: Karol Winchester, Douglas Winchester, Hunter Pri e a linda Lady Unicórnio. Vocês me fizeram muito feliz mesmo.
No capitulo de hoje descobriremos quem é o moço lindo e maravilhoso que pegou carona com a Ashley e também teremos Kevin e Katherine tentando escapar das garras de Crowley. Espero que gostem.
Boa Leitura!



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No capitulo anterior...

"Ashley acordou assustada com barulhos agudos na sua janela. Sentou-se, sobressaltada, na cama. Segurou com força a arma que tinha embaixo do travesseiro, antes de sair da cama cuidadosamente. Não tardou a descobrir que o causador daquele barulho era uma velha que crescera próxima a janela.Um pouco mais tranquila, voltou a cama, no lado de fora ventava. Um presságio da tempestade que estava por vir.

***

Porque Katherine não devia ter acreditado. E porque, no fundo, sabia que apesar de estarem separadas suas irmã estavam lhe procurando. Não Sam. Não quem ela queria que a procurasse.

***

— Está indo para onde?

Primeiro o rapaz pareceu assustado, e então algo passar por seu rosto, seus olhos pareceram escurecer e parecia ter algo dentro de sua boca que quisesse sair... Ashley podia jurar que sentiu fome vindo dele. A ruiva sentiu medo por alguns instantes antes do rosto do rapaz voltar ao normal.

— Não sei exatamente... Onde estamos? –perguntou aumentando a curiosidade da garota que, inconscientemente, levou a mão para onde a arma estava escondida sob a roupa, quase para confirmar que estava ali.

— Louisiana... –respondeu hesitante."

Agora...

Kevin estava parado na frente de uma mesa antiga onde se encontrava a palavra de Deus e alguns instrumentos estranhos. O profeta continuava a dar ordens aos demônios que ali estavam. Mesmo tendo passado um ano na companhia dos seres de olhos pretos, não podia deixar de assustar, às vezes. Aos poucos aquilo que ele pedia ia chegando, ele calculou que talvez até o final do dia finalmente livraria a si próprio e a Katharine daquele inferno.

No quarto Katherine encarava o teto quando algo no fundo da sua mente a levou para outro lugar.

“- Me solta, seu estúpido. Eu vou arrancar dente por dente da sua podre arcada dentária, seu infeliz! - vociferava a loira amarrada a uma cadeira.”

Ashley estacionou o carro em frente a uma lanchonete. O sol estava a pico o que indicava que estavam no carro há quatro horas aproximadamente. Tudo indicava que pela noite seguinte estaria junto com sua irmã, isso a deixava feliz e com medo ao mesmo tempo. Como seria o conflito entre eles e os demônios? Sairia tudo bem? Alguém se machucaria?

Atormentada pelas perguntas a garota percebeu que o rapaz ainda estava dormindo na poltrona ao lado. Ash assistiu paciente o sono pacifico do passageiro, ele realmente a lembrava do seu anjo, a forma misteriosa que seus olhos se impunham, mas às vezes, - quando as barreiras eram vencidas - um lugar de calma. O rapaz sentiu-se observado, escutou atento à respiração da moça; nada tinha sido mais difícil para ele do que ficar naquele carro, péssimo plano o seu de pegar uma carona. A garota voltou a si atordoada precisava se controlar melhor, porém sentia que as paredes que construíra entre elas e suas lembranças começavam a ruir. Ela ainda o observou por um tempo mais, quando finalmente resolveu chamá-lo.

—Hey, acorde! – sussurrou, se passaram alguns segundos quando ela o chamou novamente. Sem resposta a garota suspirou frustrada, estava com fome, mas não era uma possibilidade deixar um desconhecido no seu carro.

— Hey, eu quero comer. Acorda! –Ela reclamou o chacoalhando. O moço decidiu que era hora de “acordar”. Abriu os olhos lentamente como pensou que um humano qualquer faria.

—Oi. – a ruiva sorriu gentilmente. – Desculpe te acordar é que eu estou com fome, e bem... Pensei que poderíamos entrar na lanchonete para comer alguma coisa. – a garota gesticulou para o lado onde tinha uma pequena lanchonete.

O rapaz pensou no que a palavra comer significava para ele e pensou que talvez aquela fosse uma má ideia. Percebendo a hesitação do homem Ashley pensou que o problema seria dinheiro já que o encontrara pedindo carona.

— Eu pago. – esclareceu ela. Ele surpreendeu-se com a bondade demonstrada por ela, havia dado carona e agora lhe oferecia comida, claro que nada disso era necessário, mas ela não sabia disto.

— Não obrigado. De qualquer forma, você vai continuar a viagem para o norte? –perguntou ele cordialmente.

— Vou, mas já que você não aceita me acompanhar em um lanche, devo pedir que saia do carro até que eu retorne. – respondeu ela seriamente. – Não me leve a mal, eu apenas não te conheço para permitir que fique em meu carro.

A justificativa da garota e sua postura assustou e ao mesmo tem o deixou admirado, afinal julgara que a garota era nova demais para estar sozinha na estrada, mas agora vendo ela ir direto ao ponto, fria e profissional,o impressionou.Sorriu para si mesmo antes de estender a mão.

— Neste caso. Prazer sou Benny.

A ruiva olhou com certa desconfiança para a mão do rapaz antes de voltar aos seus olhos. Receosa estendeu a sua em direção a Benny.

— Prazer, Ashley.

As horas de passavam lentamente como se não conseguisse atingir o local necessário. No cativeiro Katherine e Kevin se preparavam para uma possível fuga, era hora do almoço e, portanto era a hora que Kevin e ela eram alimentados.

Eles comiam em silêncio, não havia muito que pudesse ser dito sem levantar suspeitas. Kevin queria dizer-lhe para ficar e posição, que provavelmente escapariam dali ainda hoje, mas isso seria como suicídio ali, o rapaz também não queria dar falsas esperanças a ela.

Katherine se preocupava com a irmã, onde Mia estava? Perguntava-se se sua visão já se concretizara e se Mia conseguiria sair dali.

— Kath? – o profeta chamou ao perceber que ela parecia distante.

— Sim?

— Está tudo bem? – perguntou o garoto preocupado.

— Tudo bem, Kev. – respondeu Katherine, colocando sua mão sobre a do rapaz. – E você, está bem?

— Vamos ficar bem.

Katherine se perguntou sobre a veracidade daquela afirmação. Não, Kavin não estava mentindo para ela, porque o rapaz realmente acreditava que as coisas ficariam bem. Mas, por outro lado, ela não conseguia deixar de pensar que talvez as coisas não se saíssem assim. O que aconteceria se tudo terminasse mal? Ela era uma caçadora e que descobrira ser filha de um demônio, era uma caçadora quando tudo apontava que ela seria a caça. Talvez as coisas simplesmente não pudessem terminar bem.

A morena começava aceitar que talvez aquele cativeiro fosse sua casa dali em diante, que talvez não houvesse outra solução para ela e que talvez ali fosse até mais seguro para se estar, sendo filha de um demônio.

— Tudo vai ficar ok. – o garoto disse mais uma vez para si mesmo. Como se repetir aquilo para si mesmo pudesse fazê-lo acreditar.

Katherine reconheceu a irmã ali, Ashley, ela tinha o mesmo costume de dizer a si mesma coisa na qual gostaria de acreditar. Lembrou-se de todas as vezes que a ruiva disse a mesma frase para ela. Ashley havia repetido aquela frase muitas vezes para Katherine enquanto elas se escondiam de algum demônio ou anjo. A garota viu em Kevin uma parte da jovem cheia de esperanças que sua irmã tinha sido, tentando acreditar que ainda poderia ter uma vida lá fora, que havia uma vida normal lá fora. Não havia. Por um momento quis dizer isso a ele, mas como poderia tirar toda esperança de um adolescente praticamente? Como dizer a ele que não podia simplesmente voltar a ter uma vida normal quando o sobrenatural cruzava sua vida?

Por isso deu um sorriso triste e o abraçou.

— Claro que as coisas vão ficar bem.

O sol lançava os raios que convergia com o rosto da loira, o velocímetro estava em seu limite, mas ela não se importava com isso. Poucas coisas eram capazes de fazê-la se importar desde a partida de Dean, desde que Katherine fora sequestrada e supostamente morta por Crowley, desde que se separara da irmã. Apesar do vazio imenso dentro de si, que mais a fazia uma maquina do que um ser humano, mesmo que mal pudesse sentir agora ela entendia o que as irmãs fizeram. Agora ela entendia que quando Ashley e Katherine foram embora elas só estavam querendo protegê-la, caçadores não foram feitos para viver em conjunto. A solidão era mais segura.

Doía terrivelmente, o buraco em seu coração. Queria ter ido embora quando pôde, porque com a escolha de deixá-lo para trás era suportável, mas a constatação de que ele estava morto era demais para conseguir conviver.

No rádio do mustang tocava Angel da Sarah Mclachlan, que acompanhavam as lágrimas que escapavam através dos olhos da loira.

— Então é isso Benny, minhas irmãs foram para outro país, mas eu não pude deixar aqui, porque sei que meu namorado que está no oriente médio servindo o país vai voltar e eu vou estar esperando por ele. – Ashley terminou sua história. Ela e o vampiro tinham começado uma conversa amigável durante o caminho, depois que ela fora comer. A ruiva havia comprado algumas roupas para que ele pudesse tirar as roupas sujas que usava, assim como havia comprado uma sacola com comida de beira de estrada para ele já que este se recusara a acompanha-la até a lanchonete, esta pousava esquecida no banco detrás do carro.

— É nobre de a sua parte esperar por ele, a maioria das garotas não esperaria...

—Ele vale a espera, não consigo me imaginar num mundo sem ele. – confessou a garota, falar aquilo em voz alta era bom, como se pudesse colocar tudo aquilo que sentia nas palavras usadas.

Benny escutou atento, ele imaginou o tempo que a garota falou que seu namorado estava fora. Um ano, se ele realmente estava no oriente médio com tantos conflitos locais ele poderia estar morto a muito tempo, e se estivesse vivo será que ainda esperava por ela? Observou a ruiva por um instante, ela era de uma beleza discreta, como os humanos costumavam dizer parecia um anjo, - só que aqueles que os humanos imaginavam e não os reais, o rosto era pálido e delicado, - seus olhos eram grandes e azuis de uma inocência infantil, seus cabelos enrolados ruivos caiam pelos seus ombros como cascatas. Ela parecia muito mais nova do que dissera. Imaginou que fosse lá quem fosse o namorado dela era um cara de sorte, e que provavelmente não valeria a espera dela.

Ashley observou o carona, ele estivera lhe bombardeando de perguntas desde que voltaram para o carro, já as suas respondeu poucas: apenas que tinha sido roubado enquanto acampava e por isso não tinha dinheiro para voltar para casa e suas roupas estavam sujas, havia lutado com os ladrões. No inicio ela se sentira desconfiada, mas depois passou a acreditar na versão dele, de qualquer forma era bom conversar com alguém depois de tanto tempo sozinha, mesmo que a maioria das coisas não fosse verdade.

— Bom, meu ponto. –disse Benny ao ver a entrada de outro estado. – Boa sorte com seu namorado.

— E você mais sorte com o seu acampamento. –respondeu a ruiva sorrindo.

O vampiro ainda admirou os profundos olhos azuis antes de abrir a porta do carro.

— Obrigado. – essa foi a ultima conversa deles antes que ela continuasse sua viagem.

Kevin ainda hesitou alguns instantes antes, de tremendo, colocar o último ingrediente no recipiente. Alguns segundos se passaram enquanto a frequência cardíaca do rapaz aumentava exponencialmente, ele começou a imaginar que havia feito algo errado e que agora Crowley iria se vingar, quando uma luz vermelha se alastrou pelo ambiente. No minuto seguinte não havia mais demônio algum.


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Notas finais do capítulo

E então gostaram: yes or not???
Bom neste capitulo nem vimos os Winchesters alguém ai ficou com saudades???
Gente minha correria acabou: AMEM, vestibular passou, enem passou e a escola acabou. Nunca mais. Amem. O que significa que os capitulos agora sairão ligeirinho *-*
Kisses and Candies...



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