Toda, toda escrita por Ana Souza


Capítulo 3
Porto seguro


Notas iniciais do capítulo

imploro pelo perdao de vcs pessoal. eu tenho dado muitos foras com vcs ultimamente e quero me redimir com vcs com esse capitulo grandinho. esta bem escrito e bem revisado por mim mesma,por isso desculpem os errinhos. como ja disse no meu perfil estou com graves problemas pessoais e espero que entendam ,espero muito mesmo, que gostem .pra vcs terem uma noçao eu nao leio fanfics faz 4 semanas e meus livros estao todos parados dentro do meu quarto. eu sempre amei ler eu nao conseguia viver sem ler por no maximo 6 horas faz dias que nao toco em um livro ,sentiram meu desespero ? espero que sim e me deem um desconto por causa do atrasos . eu achei o cap grande e enrolado .quero dar logo um proximo cap pra vcs



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As Veelas são conhecidas por sua imensa beleza e fúria.

O que pouca gente realmente sabe é que elas também são muito boas em situações de grande estresse e funcionam muito bem sobre pressão, talvez, tenha sido por isso que elas e muitas de suas descendentes se tornaram parteiras.

Afinal se parir uma criança é estressante, imagine, então, aturar uma mãe estressada que está parindo.

Por isso, Dominique já tinha visto muitas coisas.

Ela se lembrava com exatidão, de cada coisa que passara com ela desde os quatro anos. Cada briguinha com Victorie, cada choro de Louis, cada lagrima das primas; tudo mesmo.

E mais ninguém, além dela mesma, tinha noção de quanto àquilo era exaustivo.

Em certos pontos era bom; ela se lembrava dos aniversários, das matérias de escola.

Mas o lado ruim era um rival muito forte do lado bom.

Ela se lembrava de cada reclamação da mãe sobre os filhos; sobre eles terem estragado seu corpo escultural; sobre como eles sujavam a casa; de como eles atrapalhavam sua vida sexual; sobre como eles davam trabalho. Ela reclamava do tanto que amava eles, ela amava tanto que chegava a doer.

Mas o que tornava, principalmente, o lado ruim um grande rival do bom eram os partos.

Não que ela ficasse traumatizada. Mas era desesperador ver a mãe; sempre tão requintada, com suas unhas pintadas de rosa choque e cabelos caindo em cascatas; suando em bicas, berrando palavras desconhecidas enquanto tentava fazer uma nova vidinha vir ao mundo .

Porem, a coisa mais triste eram quando os partos não davam certo. Sua mãe chorava a noite toda, dizendo que era incapaz e dizendo que ela preferia ter morrido no lugar daquelas criancinhas inocentes. E Gui deitava a cabeça de Fleur em seu colo e acariciava seus longos cabelos loiros, murmurando que não era culpa dela.

E Dominique sentia inveja dos pais.

Pois, sabia que nunca encontraria um homem tão perfeito como Gui Weasley

............

Á principio Dominique não ficou preocupada com o sangue. Aquilo era normal pra ela, já tinha visto varias mulheres morrerem de tanto sangrar. E pros banheiros de Hogwarts era mais normal ainda.

Sangue, lagrimas, Narciso (a maconha bruxa) e esperma eram coisas comuns nos banheiros da escola.

Mas quando ela viu que a origem do sangue era Rose ,ela, a sempre controlada Dominique entrou em desespero pela primeira vez em anos.

Rose sempre fora o porto seguro pra todos. Para as amigas, para as primas, para os primos, e, Dominique poderia apostar, que até a forte, popular, durona Gina Weasley-Potter se confessava com Rose.

Ela nunca tinha visto Rose tão mal. suas bochechas estavam sem cor,seus cabelos pareciam um ninho de gatos. De seus bracinhos finos e fortes escoriam sangue por causa dos cortes, que ela nem sentira fazer, na privada quebrada. suas pernas estavam cheias de cortes feitos pela porcelana do vaso. sua roupa estava cheia de sangue e lagrimas.seus olhos estavam vidrados e perdidos em algo alem da compreensão de Roxanne e Dominique,os olhos estavam piores do que os olhos de uma pessoa que foi beijada por um dementador. se existe a imagem da tristeza, seria aquela.

Toda essa percepção demorou apenas um segundo.

Roxanne, a sempre tão sensível Roxanne, foi quem tomou as rédeas da situação.ela percebeu na hora que as duas primas não estavam bem. Dominique nunca havia demonstrado muito afeto por ninguém, nem pela mãe que a adorava.

Se Victorie era a favorita de Gui, Dominique era a favorita de Fleur; era Dominique que Fleur levava para ajudá-la nos partos, era ela que Fleur levava junto pra fazer compras no shopping trouxa, era ela que Fleur levava para ajudá-la a comprar o material escolar. Fleur literalmente vivia para sua filha do meio. Não, que não gostasse dos outros dois filhos. Victorie já trabalhava e havia saído de casa assim que completara dezessete anos, e Fleur julgava que sua filha havia jogado sua beleza espetacular no lixo por causa de um faculdade de medibruxa que não valeria a pena. Louis era um garanhão charmoso muito cobiçado e Gui sabia muito bem o que fazer com seu filho mais novo. Fleur não se preocupa com os outros dois, afinal eles já estavam encaminhados na vida. Victorie sendo medibruxa e Louis seria banqueiro. Portanto sua vida era Dominique. e fim de papo.

Pelo que Roxanne sabia Dominique e Rose nunca foram muito ligadas e agiam uma com a outra como se fossem colegas de sala; conhecidos que sabiam um pouca da sua vida, o superficial, pessoas que você convidaria para uma festa sem sinal de respeito e consideração, pessoas que te conheciam da boca pra fora, sem muita coisa a ver.

Deixou loira cuidando da ruiva e voltou as berros para o corredor .

– Achamos ela - falou ofegante.

Os primos a encararam por um segundo atordoado e entraram correndo no banheiro.

...........

James foi o que chegou primeiro, seguido de perto por Hugo e Alvo. Para os três foi como se tivessem levado uma rasteira.

O que Hyperion havia feito com sua bonequinha?

O que Scorpius-filho-da-mãe-Malfoy havia feito com a melhor goleira escola?

Anos de amizade foram jogados no lixo em segundos, brincadeiras, risadas, detenções... Todas não valiam mais nada pra nenhum dos três. Ainda tiveram o desprazer de trombar com o Malfoy se agarrando do um puta qualquer da lufa-lufa , jogaram uns bons feitiços e continuaram a procurar Rose. Com a ajuda de Alvo eles podiam entrar no salão comunal da Sonserina para escorraçar Scorpius depois, seu foco era no momento era Rose.

Hugo foi o primeiro a sair do transe de observar Dominique tentar curar Rose, inutilmente , e pegar a irmã no colo e sair correndo com ela nos braços .

Ela parecia um peso morto, não se agarrava no pescoço do irmão como tinha feito aos treze anos ao quebrar o pé,ou como tinha feito exatas trinta e sete vezes ao sair machucada do campo de quadribol. Ela somente era carregada, como se fosso outra ação qual quer como falar ou correr.

Ela não piscava, e isso era atordoante.

A família vinha correndo atrás limpando o sangue que insistia em cair. A enfermaria parecia tão longe! Ele olhou para a irmã esperando, desesperadamente, que ela pulasse de seus braços e berrasse “ primeiro de abril ”. Mas isso não aconteceu. Ele olhou para o braço da irmã , que se movia pateticamente enquanto ele corria. Havia marcas de unha no bracinho fino de Rose, quatro marcas de unha masculina muito bem delineadas por um contorno verde, com certeza era veneno. Daqueles bem potentes por sinal.

Ele correu ainda mais rápido.

Independente de quem tivesse feito isso, Hugo iria matá-lo

Juntamente com Scorpius Hyperion Malfoy.


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Notas finais do capítulo

sera que tivemos uma dica de quem esta com a bolsa de Rose ?
talvez eu nao volte tao cedo, mas se tiver comentarios isso pode me dar um animo
podem mandar comentarios e me deixarem feliz? :(

Beijos,
Ana Souza