A Twist of Life escrita por Dih Rohling


Capítulo 12
11º cap - Irmãos Gêmeos


Notas iniciais do capítulo

Décimo Primeiro Capitulo
Escrito & Revisado arduamente
UGH! Esse cap deu trabalho.



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Depois de uns minutos angustiantes, já estava chegando perto da mesa de Jonathan, passando por grupos e grupos de garotas, cujo seus olhares esfomeados, pervertidos e alguns até românticos se encontravam para cima de meu irmãozinho. Tadinho.

Quando finalmente passei pelo ultimo grupo e estava quase perto de Jonathan, já sentia olhares mortais em cima de mim. Mas mesmo assim, desafiei chegando silenciosamente por traz dele. Sorri comigo mesma. Esse vai ser um ano divertido.

Cheguei por traz de Jonathan sorrateiramente e postei subitamente minhas duas mãos seus ombros, dando-o um susto. Ele deu um saltinho mínimo, ao qual, só eu notei. Os amigos dele me encaravam.

O primeiro estava diretamente de frente a Jonathan, era loiro de olhos azuis celestes, pele clara, mas com um bronzeado sexy do sol. Ele tinha seus braços enfaixados de tatuagens que iam de anjos e relógios, algo bem estranho. (http://4.bp.blogspot.com/-YX82Z8EBr8I/UwIaQWeeJqI/AAAAAAAAE_g/UOLyhjfF5dk/s1600/tatuagens-de-anjos-masculinos.jpg)

O segundo, ao lado direito do loiro, ruivo de olhos verdes, com um rosto nem fino, nem redondo, meio termo, pele clara. Seus braços eram totalmente com tatuagens biomecânicas, isso me fez lembras Peças Infernais. (http://cdn.teckler.com/images/Tatuador/7222dbbe6c276c59a5a7ba6d09db8c75.jpg)

O terceiro, ao lado esquerdo do loiro, era moreno de olhos castanhos escuros, pele clara, bronzeada. Seus braços com uma tatuagem que pude definir como um demônio. Era bastante complicada, e, assombrosa. (http://artetattoo.com.br/wp-content/uploads/2013/07/3D-swordskull-and-flying-bird-tattoo-on-whole-arms-600x692.jpg)

O quarto, já estava ao lado direito do moreno. Tinha cabelo azul e olhos azuis no mesmo tom, como num céu de verão. Era branco, mas não tanto quanto a mim ou Jonathan. E tinha uma tatuagem realmente estranha, com caveira e outras formas. (http://spa.fotolog.com/photo/10/45/0/allan_tattoo/13741886559185_f.jpg)

Eram todos musculosos e com corpos definidos, definitivamente gostosos. Estavam com blusas de bandas que iam de Black Sabbath, Led-Zapplillin, AC/DC até Guns N’ Roses. As mangas arregaçadas. Usavam calças Skinny pretas. Sim, eles eram gatos. Ugh! E como. Eles me encaravam.

– Chamou Joh? – Perguntei para chamar atenção, usando o apelido em voz alta para espetar as vadias.

– Há, oi Luce – Falou Jonathan, os amigos dele me encaravam junto com as oferecidas de roupas mínimas – Por que exatamente faltasse aula de manhã?

– Insônia. – Simplesmente disse – Não precisavas ir ao meu quarto me acordar, foi horrível estar só de lingerie na sua frente – Resmunguei me sentando em uma cadeira ao lado direito de Jonathan, enquanto os amigos dele riam e as vadias me fuzilavam com os olhos – Mas, como foi as aulas?

– Chatas – Respondeu Jonathan simplesmente, como se essa palavra definia tudo, e, de fato, definia – Ei, essa jaqueta é minha, estou a procurando a dois meses!

– Desculpe Joh! É que eu gosto dessa jaqueta e não quero vê-la cheia de batom e hormônios – Respondi, dando um sorriso sarcástico – Mas, não vai me apresentar seus amiguinhos?

– É Joh! – Zombou o cara de cabelo azul e tatuagem estranha – Não vai apresentar sua namoradinha?

Com isso eu tive que rir.

– Eu? Nem morta seria “Namoradinha” desse galinha – Falei ironicamente, fazendo aspas com os dedos na palavra – Nem desesperada.

– Nossa! Tem quem quer! – Retrucou Jonathan indignado.

– Bom – Fingi avaliá-lo da cabeça aos pés – eu dispenso.

– Há! E, eu quero minha jaqueta de volta, dê -me – Ordenou ele arrogante para mim, até parece que adiantava – Não esta nem frio.

De fato, o dia estava até quente.

– Vem pegar – Desafiei-o. E, como se fosse uma ordem, ele me imobilizou, ainda sentados lado-a-lado pelos braços e retirou a jaqueta. Fazendo meu rosto ficar visível, mas com o cabelo grosso e escuro tampando-o.

– Peguei – Falou Jonathan vitorioso.

– Se estivéssemos sozinhos você tava morto – Retruquei indignada.

Os amigos dele riram, lançando olhares maliciosos. E eu aproveitei e ajeitei meu cabelo, deixando meu rosto à mostra. Ouvi um breve silencio.

– Não vai apresentá-la? – Perguntou o loiro de olhos azuis, ele estava me encarando.

– Há! Sim pessoal – Disse Jonathan passando o braço direito pelos meus ombros protetoramente – Essa é Luce, minha maninha.

Eles tossiram, parecendo se engasgarem.

– Sua... Irmã? – Perguntou o de cabelo azul atônito – Jurava que era outra coisa...

Antes de deixá-lo terminar fingi engasgar-me.

– Ugh! Deus me Livre! Precisas de um psicólogo? – Retruquei sarcástica – Que idéia...

– Jonathan! Vias precisar cuidar da sua mana! – Falou o ruivo, pervertido – Ela é gata.

Jonathan riu.

– Ela sabe se cuidar muito bem – Jonathan respondeu sarcasticamente – Vocês não vão nem querer se aproximar.

Com isso, notei alguém sentar-se ao lado esquerdo de Jonathan. Virei-me e notei que era o garoto gato de antes, Ethan.

– Eaew Caras! – Declarou ele irônico – Sentiram minha falta?

– Não, estávamos conversando com o casal – Respondeu o de cabelo azul zombateiramente e apontando para nós.

– Eaew Cara! – Disse Jonathan, fazendo uma saudação de garotos que eu não entendo, mas ainda com o braço direito ao redor de meus ombros.

Ethan levantou uma sobrancelha ao me ver.

– A garota grossa de capuz do elevador – Exclamou ele fingindo surpresa, todos olharam dele para mim – Mais bonita sem a jaqueta, borboleta.

Jonathan fuzilou-o com os olhos.

– Há, oi garoto pervertido – Exclamei no mesmo tom.

– Vejo que já se conhecem – Indagou Jonathan ironicamente – E, Luh, tecnicamente todos nessa mesa são pervertidos.

– Percebi, o modo como olham meus peitos me assusta – Retruquei arrogante e inocentemente, agarrando-me a Jonathan, pondo minha cabeça em seu peito e meus braços ao redor de seu pescoço. Pude sentir a inveja das garotas e ouvir os risos. Senti Jonathan gargalhando.

– Luce, você é tão fofa quando se faz de assustada – Falou Jonathan alisando meus cabelos, aquilo me dava uma sensação de paz, de proteção, de amor, não queria sair.

– Eu sei – Respondi manhosa, soltando-o relutantemente. – Você é fofo quando não têm vadias no seu colo,

– Isso foi uma declaração de amor? – Perguntou um Ethan curioso, com seus belos olhos cinzas tempestuosos sobre os meus, encarando-me – Belos olhos, borboleta.

Senti um choque passar por mim e me arrepiei toda.

– Sem apelidinhos, Ethan – Jonathan falou dura e friamente, encarando Ethan – E não, não foi uma declaração.

– Nossa, quanto ciúme – Zombou Ethan, seus olhos me encarando, ondas de arrepios passavam por mim, e me sentia quente. – Como se agüentam?

– Não se pode fazer nada – Zombei, e todos na mesa riram, menos Ethan que pareceu não entender nada – Puta que pariu cara, tem que falar, aparência não é o suficiente?

Ethan olhou-me confuso, e eu bufei.

– Fazer o que – Jonathan suspirou – Quem mandou ser tampinha.

– Do que me chamou? REPITA! – Ameacei mortalmente, senti ficar vermelha de raiva e fuzilei todos da mesa com o olhar, cortando as risadas – REPITA!

– Ai que fofa que ficas quando braba – Disse Jonathan, me abraçando e enterrando meu rosto em seu peito – Uma bonequinha.

– Fofa? Bonequinha? Cara, só olhar dela acionou meu sexto sentido! – Falou uma voz que eu presumi ser do garoto do cabelo azul – É como saber que vou morrer!

Me desvencilhei dos braços de meu irmão e encarei o cara.

– Não duvide – Pisquei, dando um sorriso de escárnio e virei-me para Jonathan – Não estou a fim de ir a aula, quer faltar?

– Luce, você não vai faltar aulas o ano todo – Retrucou ele com aquele seu jeito protetor – Mas, ok, não tava afim de ter matemática mesmo.

– Já pegasse os horários, Joh? – Perguntei melosamente.

– Sim – Ele bufou – Não da para depender de ti.

– Que moral maninho! – Suspirei irônica.

– Maninho? – Perguntou um Ethan atônito franzindo o cenho e encarando-nos.

– Ah, sim – Confirmou Jonathan irônico – A Luce é minha irmã mais nova...

– EPA! – Interrompi azeda – Somos GEMEOS! Então nem vem que você é apenas dois minutos mais velho que eu, então não vá se vangloriando!

Ouvi risadas. Os garotos imbecis riam sem parar.

– Sério? – Perguntou o ruivo que até agora mantivera-se quieto .

– Ahan! – Jonathan confirmou – É que Luh é tão pequena que...

– Você que é sofredor de obesidade mórbida e crescimento anormal – Cortei-o arrogantemente – Peninha.

Todos riram. E o sinal tocou.

– Bem, vou voltar para minha caminha – Falei já bocejando.

– Vou com você – Jonathan se levantou comigo – A manhã foi um tédio,

Peguei a jaqueta e a coloquei, dessa vez com o capuz abaixado.

– Bom, até mais garotos – Despedi-me piscando para eles e peguei propositalmente a mão de Jonathan, atraindo olhares mortais de garotas e vadias perplexas que não conseguiram ouvir a conversa – Vamos.

Seguimos até fora do refeitório e quando já estávamos a uma boa distancia a onde não poderíamos mais ser vistos soltei-o. Ele rio.

– Foi de propósito, né? – Perguntou ele sarcástico.

– Adoro ver as vadias me fuzilando com os olhos – Sorri sarcástica para ele – Diz que não é hilário ver a cara delas antes e depois.

– Eu sei – Ele afirmou irônico – Vais se meter em confusão?

– Tens dúvida? – Perguntei, levantando uma sobrancelha para ele.

– Quando se trata de Luce Fellys... – Respondeu sarcástico e sorrindo irônico – Não.

– Amei esse lugar – Falei a verdade, embora soubesse que era um inferno, e é por isso que gostei. Retribui o sorriso e com o braço direito abracei-o pela sua cintura, puxando-o para mais perto de mim, enquanto ele colocou seu braço esquerdo ao redor de meus ombros, desleixado. E seguimos rumo ao terceiro prédio, rindo e compartilhando idéias sarcásticas.


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Notas finais do capítulo

Minhas costas e ombros (coluna) doem de tanto digitar... Ugh! Quero massagem...

MEREÇO COMENTÁRIOS! O capitulo esta grande!