Aways be here for you - FINALIZADA escrita por allurye


Capítulo 28
Capítulo 29 - I never want to be that girl


Notas iniciais do capítulo

Demorei mais voltei. Quero terminar ao menos essa, principalmente pela Gaby Silveira, obrigada pelo apoio viu.
Agora só faltam dois capítulos pra terminar, ou melhor, um porque o outro e epilogo
Aviso: vai ter altas doses de drama se conseguir resistir até final... Bem... Meus parabéns. Eu bem queria que fosse de outro jeito, mas como e repostagem vai ser mais ou menos igual a outra que nyah excluiu.



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Stefan

Stefan abriu os olhos relutante, escutando o barulho irritante do celular, que para seu azar reconheceu sendo o seu. Caroline resmungou, puxando a coberto e cobrindo seu rosto.

– Desliga isso – ela choramingou puxando o travesseiro para cima da cabeça.

Ele suspirou, sem a menor vontade de ver quem era o inconveniente que ligara àquela hora da madruga. Esticou a mão e tateando ainda com olhos semicerrados conseguiu pegar o maldito celular. Se xingou mentalmente por ter se esquecido de colocar no silencio. Depois do fracasso da noite de jogos que Caroline propôs. Ele deve que, aguentar seu irmão de péssimo humor por ter brigado com Bonnie. Com olhos semi-abertos, desbloqueou a tela e Franziu a testa quando notou quem era. Caroline resmungou novamente, tateando com as mãos a procura dele na cama. Sorrindo, ele ignorou a chamada de Elena e puxou para seus braços. Cheirando seus cabelos, enquanto com outra mão fazia círculos em seu ombro

– Quem era? – inquiriu com voz rouca, ainda sem abrir os olhos.

– Era... Engano – mentiu receoso de começar outra discussão por Elena. Mas percebeu seu erro quando Caroline despertou, apoiando o queixo em seu peito, o encarando com os olhos semicerrados.

– Engano a essa hora? – inquiriu ela me lançando seu melhor olhar de desconfiança

– Sim... Foi só engano!

– Você é um péssimo mentiroso.

– Eu? – ela assentiu veemente me dando uma tapa no peito – Ai!

– Sim senhor – ela apontou dedo pra mim, e mordi a ponta dele, sorrindo com sua risadinha e seu esforço para parecer brava – Quem era Stefan?

– Ninguém, eu juro – declarei solenemente erguendo minha mão. Ela revirou os olhos entrelaçando nossas mãos. Beijei sua testa, enquanto ela suspirando deitou a cabeça em meu peito.

Continuei a afagar seus cabelos dourados, adorando a sensação de tê-la em meus braços. Ela não demorou muito a dormir, e mesmo em sono resmungou meu nome, parecendo irritada. Era tão adorável, que não pude me conter. Beijei sua testa e lábios diversas vezes. Estava quase me juntando a ela e adormecendo novamente quando o alerta do meu celular ressoou novamente, tratei de silenciá-lo rapidamente. Dessa vez era uma mensagem de Elena.

Stefan, eu preciso muito ver você. É muito importante, encontre-me na ponte às 11hs. Por favor, e muitíssimo importante, eu preciso mesmo falar com você.

(...)

Mesmo desconfiado ele seguiu até bendita ponte na hora marcada. Ele não teve tempo de contar a Caroline sobre isso, já que a mesma saiu apressada depois de acordar atrasada para um teste. Tamborilando os dedos no volante, meio incerto se deveria ir ao encontro de Elena depois das brigas com Caroline. Mas lembrou-se do estado de desequilíbrio de Elena na última vez que a viu. Mesmo não sendo apaixonado por ela, ele ainda a amava e se preocupada com ela.

Depois do termino com Damon ela parecia confusa e perdida e não sabia ao certo o que fazer para ajudá-la. Ele a avistou de longe debruçada pela ponte, à mesma ponte que ele um dia a conhecera. Suspirando, ele desceu do carro indo a sua direção, ela parecia tão perdida em seus pensamentos que se assustou quando ele a tocou no ombro.

– Stefan, eu não te vi chegando – se explicou, com sorriso sem jeito.

– Eu percebi, estava distraída demais olhando para rio – ela assentiu – Então, o que aconteceu?

Ela respirou fundo fechando os olhos, parecendo reunir coragem para começar a falar. Abriu seus olhos castanhos, me olhando intensamente. Franzi a testa para ela, que mordeu os lábios, e assim como sempre fazia quando estava nervosa, colocou uma mecha de seu cabelo escuro atrás da sua orelha. Foi quando notei que ela vestia uma jaqueta escura antiga e uma camiseta vermelha e seus cabelos que até ontem estavam clareado nas pontas tinha voltado a serem escuros. Seu penteado agora era o mesmo daquele de anos atrás. Ela parecia à mesma garota que resgatei daquela ponte.

– Por que esta vestida assim? – inquiri não conseguindo conter a curiosidade. Ela sorriu mais ainda olhando para si mesma

– Eu encontrei essas roupas perdidas no guarda-roupa e decidi usá-las novamente – explicou ela sorrindo – Não gostou?

– Não, não é nada disso, só achei estranho. Mas então Elena, o que aconteceu? Por que me ligou tão cedo?

– Porque eu tenho uma coisa muito importante a dizer Stefan – acenei com cabeça arqueando sobrancelha a encorajando a falar de uma vez. Ficando um tanto nervoso, notando a sua demora em dizer. Impaciente com sua mudez repentina toquei seu ombro

– E então?

– Depois daquele dia, do que eu quase fiz... Eu me dei conta das coisas que venho fazendo. Do que eu me tornei Stefan. Sabe... Eu me peguei me olhando no espelho e odiando o que via refletido ali, entende?

– Eu sei. Acredite em mim Elena, ninguém sabe mais do que eu como e difícil manter o controle. Mas não deveria se culpar tanto por isso, você estava mal pelo meu irmão e...

– Não! – ela me cortou me fazendo franzi a testa confuso, cruzei os braços e a encarei – Não foi pelo Damon. Não tem nada a ver com ele.

– Então tem a ver com o que?

– Comigo, com o que me tornei desde que... Desde que eu morri nesta mesma ponte. Eu às vezes penso que seria melhor se eu nunca tivesse feito a transição – desabafou com olhos marejados, com os olhos fixos no chão. A culpa por não tê-la salvo, novamente se apossou de mim. Ergui seu queixo, forçando-a a me encarar

– Não diga isso Elena. Eu sinto muito por não ter salvado você a tempo, eu realmente sinto muito por isso.

– Não Stefan, não sinta. Você fez mais por mim do que qualquer um já fez. Se não fosse você eu não sei se teria conseguido chegar tão longe. – ela agarrou minha mão, apertando com força. – Você foi à melhor coisa que já me aconteceu... Você me salvou.

– Elena... – ela me silenciou colocando os dedos em meus lábios

– Me deixa terminar, por favor. Eu me arrependo todos os dias da minha vida, pelo meu erro. Por ter feito a escolha errada.

– Elena do que está falando? Fazer a transição não foi um erro. Não era o que desejava pra você, mas...

– Não me refiro a isso.

– Não? Então ao quê Elena? Está me deixando nervoso.

– Desculpe... Eu vou dizer de uma vez!

– Eu apreciaria muito isso, eu tenho que buscar a Caroline daqui a pouco...

Eu não tive tempo de terminar minha sentença. Os lábios de Elena me impediram disso, com os olhos arregalados e sem conseguir entender o que acontecia não tive reação alguma, Elena segurou meu rosto beijando-me. Quando finalmente acordei do choque, segurei suas mãos e sem muita gentileza a afastei

– Que diabos foi isso?

– Era o que eu estava tentando dizer. Eu ainda te amo Stefan. Nunca deixei de te amar, nesse tempo todo... Você sempre esteve aqui – ela colocou a mão no peito sorrindo, com as lagrimas rolando por seu rosto, coisa que apenas serviu para me irritar. Manei a cabeça incrédulo, mas ela continuou a falar.

– Eu cometi o maior erro da minha vida, quando me deixei levar por uma paixão estúpida. Quando você partiu com Klaus, meu mundo caiu. Eu fiquei perdida e confusa sem você, eu pensei que tinha te perdido pra sempre e nesse meio tempo seu irmão me confundiu... Eu fiquei confusa. Eu fiquei cega por ele, e fiz a pior escolha que podia fazer, troquei o que tínhamos... Nosso amor épico e verdadeiro por algo incerto e errado.

Manei a cabeça suspirando indo em direção ao meu carro, mas ela segurou meu braço. Que retirei não disposto a ouvir mais nada. Mas ela correu ficando a minha frente, bloqueando a passagem para entrar em meu carro

– Elena, por favor, sai da frente!

– Não Stefan, eu não posso cometer esse erro de novo – ela colocou as mão no meu rosto, prestes a beijar-me, mas virei o rosto e segurei seu pulso com força. – Stefan, por favor.

– Por favor, o que? Eu não sei o que aconteceu com você e na verdade, nem quero saber! Que pensa que esta fazendo, onde pretende chegar com isso?

– Eu quero pedir perdão Stefan. Queria que soubesse a verdade, que eu te amo. – declarou ela, quase berrando. Não pude evitar rir com situação. Amaldiçoei-me por ter ido ao seu encontro, tentei passar por ela, mas ela me bloqueou novamente – Não vá Stefan, não antes de saber tudo que tenho a dizer.

– Não precisa gastar saliva com isso, sem exatamente o que tem a dizer Elena. Você perdeu meu irmão, percebeu que ele se apaixonou pela Bonnie e ficou confusa, eu entendo. Mas não venha nunca mais fazer esse papel pra mim. Será que se esqueceu que estou noivo? Noivo da Caroline, sua melhor amiga?

– E como eu poderia esquecer, quando fazem questão de esfregar isso na minha cara – gritou – Será que não entendi o quando doeu, quando a pediu em casamento na minha frente? Alias o que pretende com isso, me castigar?

– O que disse?

– O que ouviu Stefan, esta usando a Caroline pra me atingir! Quer que eu sinta o mesmo que você, quando escolhi seu irmão... Mas pedi-la em casamento? Será que percebi que esta iludindo ela?

– Você esta querendo dizer, que eu... Estou usando a Caroline? – ela assentiu veemente – Você enlouqueceu!

– Eu enlouqueci? Você que está usando alguém pra esquecer outra! – acusou ela

– Você acha que eu a usaria? Que usaria a Caroline, minha melhor amiga, meu tudo. Apenas para atingir você? – ela assentiu novamente, me deixando desconcertado – Deus quanta pretensão a sua. Eu vou relevar toda essas besteiras Elena, você claramente não está bem.

– Eu nunca estive melhor Stefan, nunca estive tão certa sobre tudo. E você sabe que não estou mentindo, você não à ama como me ama.

– Tem razão – ela sorriu radiante, pronta para pular em mim, mas a detive – Eu nunca poderia amar Caroline como amei você. Porque o que tínhamos, o que sentíamos um pelo outro, era apenas uma ilusão, uma mentira!

– Não, não, não... Isso não é verdade! Nós nos amamos Stefan era real!

– Real? Por favor, Elena. Você se agarrou a mim como bote salva vidas em meio ao caos que passava e eu... Eu queria resgatar todos meus erros através de você. Eu pensava piamente que aquilo era amor, mas enquanto estive com você eu nunca soube o que era paz. A todo o momento, eu temia que a estória se repetisse, que se apaixonasse pelo meu irmão assim como Katherine. E bem... eu não estava enganado sobre isso, estava? E até pouco tempo, acreditava que aquele sentimento louco que tínhamos era amor... – sorri me lembrando dos olhos azuis que me fitavam todos os dias pela manhã

– Mas estava errado. Nos dois não nós amávamos Elena. Eu tinha que fingir o tempo todo quem eu era. Ser sempre a melhor versão de mim para que você me amasse. E você fazia o mesmo, nós dois nos enganamos por muito tempo... Aquilo não era amor, esse amor épico que você diz... Nós nem ao menos nos conhecíamos direito, quando eu disse que te amava pela primeira vez.

– Como pode dizer isso pra mim? – gritou ela em prantos

– Por que é verdade. E não vou poupá-la disso, porque esta sofrendo. Sofrendo porque perdeu meu irmão. Você não escolheu errado. Você amava meu irmão, você sabe disso. Ou se não amava, não é problema meu, não mais. Eu amo a Caroline

– Não! Não ama não. Você só esta dizendo isso pra me ferir

– Deus – coloquei as mãos no rosto suspirando, sem menor paciência de continuar aquela conversa surreal – Chega Elena, essa conversa termina aqui. E melhor voltar pra sua casa, eu vou esquecer que tudo isso aconteceu.

– Stefan... Por favor – ela segurou meu braço, e quando não me virei apoiou a cabeça em minhas costas chorando. Era lamentável tudo aquilo. Virei-me e coloquei as mãos em ambos os seus ombros. Seus olhos se acenderam novamente, ela prendeu a respiração em antecipação

– Elena, eu amo a Caroline – ela maneou a cabeça em negação – Sim eu amo. Você deveria me conhecer melhor que isso, eu nunca usaria a Caroline. Ela e melhor coisa que já me aconteceu. Ela me salvou todos os dias, desde que nós tornamos amigos. Eu a respeito e a amo, nunca usaria ela pra atingir você, sabe disso não sabe? – ela assentiu, soluçando – Eu sinto muito que as coisas estejam dando errado pra você. Mas eu sei que ira superar isso. E se um dia chegou a gostar de mim de verdade, ao menos um pouco... Vai ficar feliz por mim

– Eu não posso – ela murmurou – Eu não posso, sinto muito.

– Não, eu que sinto – me afastei dela – Eu sinto muito, pelo que se tornou Elena. Se não e capaz de enxergar o qual bem a Caroline me faz, e porque realmente, em momento algum você me amou.

Entrei em meu carro grato por ela não ter insistido mais. Dentro dele, pelo retrovisor, pode ver o reflexo dela chorando e abraçando a si mesma.

Damon

I am here for you if you'd only care

You touched my heart you touched my soul

You changed my life and all my goals

And love is blind and that I knew when

My heart was blinded by you

I've kissed your lips and held your hand

Shared your dreams and shared your bed

I know you well, I know your smell

I've been addicted to you



Uma garrafa de uísque para esquecer os problemas, som na ultima altura para calar seus pensamentos. Tinha perdido as contas de quantos copos já tomara pela manhã, mas não se importava. Ele queria deixar tudo para trás, sua mascara de bom moço, não convencia ninguém. E verdade era que já não se importava com ela. Quase todos a sua volta o odiavam de alguma forma, afinal ele já tentou jantar a maioria dele apenas por tédio ou irritação. Jogou-se no sofá, torcendo para que a gritaria daquele rock pesado cala-se seus pensamentos. Tinha vontade de pegar seu carro e partir, deixar aquela cidade e tudo mais para trás, convidar Enzo que provavelmente estaria esperando ansioso pelo convite desde que o reencontrara. Agora nada mais o impedia, não tinha nenhuma ameaça a preciosa vida de Elena, nada mais o prendia ali... Exceto talvez por ele: seu irmãozinho.

Ele queria partir como das outras vezes e não se importar, não dar a mínima pra ele, mas não agora. Naquele ano, eles tinham mudado, mesmo que a passos lentos eles estavam voltando a ser o que eram. Fechou os olhos bufando, desejando voltar como antigamente e ligar o dane-se para tudo e todos. Seus pensamentos conturbados foram interrompidos por uma batida insistente na porta. Ele bem tentou ignorá-la, mas uma pequena parte dele desejava que fosse ela. Ele caminhou até a porta com passos lentos, colocou a mão na maçaneta e respirou fundo e quando a abriu. Deparou-se com sorriso irritantemente animado, sua cunhada entrou tagarelando, ele queria desligas seus sentidos para não ouvir uma só palavra.

– E agora e assim, entra não pedi licença – ela me deu língua em resposta – E se eu estivesse pelado?

– Grande coisa, não seria nada que eu já não tenha visto. Aliais não e nada impressionante. – ela jogou a bolsa no sofá e estava prestes a subir as escadas gritando pelo meu irmão

– Perdeu seu tempo, ele não está.

– Como assim ele não está? Ele disse que ia me buscar, não apareceu – dei ombros ignorando sua presença e aumentando mais o som. Ela bufou irritada e assim que dei as costas desligou o som. Estava prestes a xinga-lá quando jogou-se em meu sofá bufando. Fiz o caminho inverso pegando outra garrafa e ligando o som novamente

– Desliga isso!

– Não!

– Isso uma barulheira – ela tapou os ouvidos – Nem pode ser chamado de musica. Revirei os olhos, mas estranhamente não estava disposto a brigar com Barbie, mesmo que para me distrair um pouco. Coisa, que para meu azar chamou sua atenção. Ela sentou corretamente cruzando os braços me encarando com sobrancelha erguida

– E então? – perguntei, quebrando aquele jogo estúpido de encarar, que sem perceber estava jogando

– Então o que?

– Meu irmão não está – ela franziu a testa confusa, revirei os olhos com sua lerdeza – Já pode ir embora agora, anda...

– Obrigada pela hospitalidade cunhadinho, mas eu vou esperar por ele, se não se importa

– Pois eu me importo sim, cai fora!

– Hummm, alguém está de mau humor hoje – zombou – Será que e devido ao certo alguém, não ter dado a mínima sobre uma certa coisa bizarra que aconteceu

– Que? Do que esta falando? Seu ultimo neurônio morreu ou que?

– Rá, Rá, Rá muito engraçado. E não se faça de idiota, você sabe muito bem do que estou falando – ela suspirou maneando a cabeça com pesar – O pior e que eu já desconfiava que fosse acontecer... Mas eu não me preocupo muito, afinal ela é inteligente não vai cair na sua.

– Está insinuando que eu não sou bom o suficiente...

– Pra ela – completou rindo – Obvio é exatamente isso que estou dizendo.

– Uma pena que não seja você que decida isso – retruquei mais mal-humorado que julgava ser possível. Resisti à vontade de jogá-la porta fora a ponta pés. Respirei fundo dando um gole generoso para acalmar meus impulsos

– Mas é verdade Damon – ela sorriu docemente pra mim – E dá Bonnie Bennet que estamos falando, ela não é burra. Não e como Elena...

– E você – retruquei a deixando com boca aberta, prontinha pra contra-atacar – Você também caiu no mesmo papinho que Elena... E o que isso faz de você mesmo?

– Eu era uma garota estúpida e cega aquela época...

– Só naquela época? – provoquei

– Tanto faz Damon – retrucou ela revirando os olhos – Bonnie e diferente, ela nunca carinha nesse seu papinho furando porque ela conhece você. Conhece muito bem, ela sempre foi à única que você nunca conseguiu enganar. E não é perseguindo ela como fez com Elena, beijando e bancando o bom moço que vai conseguir conquistá-la

Tive vontade esganá-la, calar aquela maldita boca. Mas não pude conter a onda de amargura com a lembrança do olhar desprezo que Bonnie me lançou, depois do beijo. A Barbie podia ser irritante e intrometida, mas tinha razão. E ao julgar pelo seu olhar de aço pra mim, ela estava tomando partido da amiga, defendendo-a de cair nos braços do lobo mau. Depois disso, nem mesmo a música barulhenta era capaz de calar a voz gritante na minha cabeça a mesma que ressoou em minha cabeça muitas e muitas vezes quando fiz de tudo para roubar Elena do meu irmão. “você não a merece”

O longo período de silencio perturbador foi quebrado quando um Stefan distraído entrou, não notando nossa presença. Caroline se levantou se colocando em sua frente com sorriso enorme.

– Hey...

– Caroline... Eu não sabia que estava aqui.

– Claro como poderia? Você não estava aqui, aliais fiquei esperando você por um bom tempo... Onde você estava?

– Mas que namoradinha, mas neurótica foi arrumar, mal ficaram noivos ela já está desse jeito? Toma cuidado maninho próximo passo será uma coleira. – zombei, recebendo língua de Caroline, enquanto Stefan estranhamente não rebateu como sempre fazia, continuou com os olhos meios fixos no chão. Caroline franziu a testa pra mim, que dei ombros. Ela puxou o rosto dele encostando a testa na dele e dando beijo terno. Ele por sua vez prendeu a respiração e soltou, parecendo estar segurando a por um longo tempo. Quando ergueu a cabeça para namorada forçou um sorriso e logo desviou o olhar.

– Stefan, está tudo bem?

– Ãham sim. Está tudo ótimo! – mentiu ele, deixando claro sua evidente falta de habilidade pra mentir para ela.

Suspirando me levantei, decidindo sair dali prevendo uma possível discussão do feliz e irritante casal. Peguei o carro dirigindo pra lugar nenhum. Com a voz irritante de Caroline ressoando em minha cabeça. Parei em frente ao Grill torcendo para que meu companheiro de bebida estive ali. Foi quando o som de um choro, que conhecia muito bem chamou minha atenção. Elena estava aos prantos, sentada num banco. Não sabia o motivo, e nem tinha vontade de saber, mas algo com silencio estranho de Stefan me davam certa idéia do por que. Andei rápido para que ela não me encontrasse, mas não fui rápido o suficiente, ela ergueu a cabeça em minha direção naquele mesmo instante e chamou por mim com voz embargada

– Damon – disse ela secando o rosto, seus olhos castanhos reacendendo novamente. Um discreto sorriso se formando em seus lábios. Aquele mesmo olhar que antigamente me hipnotizava, estava ali. Ligado a todo vapor, todo poder que Elena tinha sobre mim começava ali. Em seus olhos de corça, olhos amendoados que foram por muito tempo minha prisão. Fiquei perdido naqueles olhos por um segundo ou dois, me perguntando por que meu coração não estava acelerado? Onde estava aquele desejo alucinante de provar seus lábios rosados novamente, o desejo de puxá-la pra mim e consolá-la como antigamente?

– Elena... Bom ver você... Assim – ela virou o rosto para lado, não querendo me encarar – O que aconteceu dessa vez, algum Gilbert morreu ou ateou foco na casa do Alaric?

Sua expressão até então doce logo desvaneceu, seus olhos mudaram na mesmo instante. O brilho conhecido da raiva irradiando deles, ela maneou a cabeça rindo descrente.

– Como eu pude um dia me apaixonar por você?

– A mesma pergunta faço eu, todos os dias. Toda vez que encontro você esta assim – apontei pra ela, que se encolheu – Sempre chorando, chorando e chorando e cansativo e irritante!

– Eu tenho muitos motivos pra isso e maior de todos eles e você. E acordar todos os dias, me encarar no espelho sabendo que fui estúpida, fiz a pior escolha que poderia ter feito na minha vida.

– Não se sinta assim Elena. Eu também fico péssimo quando acordo e me lembro que todas as mulheres do mundo, eu fui escolher logo a copia da Katherine.

– Eu não sou nada como ela!

– Tem razão, ela era uma vadia... Mas era mais divertida e pelo menos não ficava chorando pelos cantos.

– Vai para inferno! – berrou ela se levantando

– Eu vou, enquanto a isso fique tranquila... Mas nós vemos por lá. – retruquei me virando para ir embora quando ela mais uma vez começou a chorar e gritar.

– Você destruiu tudo Damon. Destruiu tudo que tínhamos... E tudo por quê?

– Eu destruí? Não Elena, não sou eu o único destrutivo aqui. Você acabou com tudo com sua indecisão eterna, você e apenas uma garota mimada e egoísta que queria ter os dois irmãos rastejando por você. Eu posso ser um monstro egoísta, como tantas vezes você disse, mas você e igual... Nós nos completamos e ainda estaríamos juntos se não fosse por você, você sim destruiu tudo.

– Eu não sabia quem eu era quando estava com você – murmurou abraçando a si mesma maneando a cabeça – Porque eu me perdi estando com você, eu me destruí por você.

– Você sabia exatamente quem era Elena, aliais você estava descobrindo que era exatamente como eu. Você nunca foi contra a nada do que eu fiz. Você pensava como eu. Por isso escolheu a mim em vez do irmão perfeito. Porque você tinha que se esforçar para alcançá-lo, era interessante no inicio, mas cansativo se manter no pedestal não era? Foi por isso que terminou comigo Elena, não queria que ninguém descobrisse quem era realmente.

Aproximei-me dela tomando seu rosto entre as mãos. Notando seu corpo estremecer como sempre fazia quando a tocava. Encostei minha testa na dela, ela suspirou erguendo a cabeça indo de encontro com meus lábios

– Damon – ela gemeu com voz rouca, colocando os braços envoltos do meu pescoço

– Eu sempre soube – rocei o nariz com dela – Sempre soube que era como eu. Desde o momento que pus meus olhos em você, sabia que me desejava. Mesmo com todo aquele discurso de amor eterno ao meu irmão... Eu sempre soube que seria minha.

Ela ergueu a cabeça se aproximando mais dos meus lábios, com os lábios entreabertos convidativos. Foi quando me dei conta qual carente e desesperada ela se encontrava ali naquele momento. Queria sentir raiva, como tantas vezes senti de Katherine, mas tudo que consegui sentir era pena.

– Meu irmão te deu fora não é – inquiri contra seus lábios. Ela abriu os olhos espantada. Tirei uma mecha de seu cabelo, colocando atrás de sua orelha, descendo lentamente por seu pescoço, sem tirar os olhos dos dela, que agora estavam inundados novamente – Não vai negar Elena?

– Não – ela murmurou, erguendo a cabeça – Eu fiz o que achei certo, lutei por ele. Disse tudo que sentia... Mas seu irmão, assim como você tem a incrível habilidade de esquecer, deixar de amar facilmente.

– Claro! Aprendemos com as melhores no assunto. Quem melhor que Katherine Pierce e Elena Gilbert para nos ensinar a usar e esquecer? – ela virou o rosto tentando esconder as lagrimas, mas segurei seu queixo forçando-a a continuar me encarando – Ele estava certo em não aceita-la de volta. Em um minuto declara seu amor eterno por ele e no outro... Está louca para me beijar

Ela negou veemente com cabeça prestes a rebater, quando enlacei sua cintura e trouxe meus lábios aos dela, que abriu a boca à esperada da minha língua, apertando meus braços com respiração cortada. Novamente seus braços serpentearam em volta do meu pescoço, querendo me puxar para ela. Mas a detive, segurei seus braços e afastei sem desviar meus olhos dos dela.

– E uma pena – ela franziu a testa em confusão – Uma pena que eu nunca mais irei beijá-la novamente.

Soltei seus braços que caíram inertes rentes ao corpo. Afastei-me ainda mantendo meus olhos nos dela, vendo o mesmo reflexo de dor e vazio, que ela causou em mim quando me apunhalou. A deixei para trás, chorando estranhamente nenhuma dor ou culpa me acompanharam. Bonnie tinha mesmo razão, aquilo nunca fora amor. Nem da parte dele ou dela. E ficou aliviado quando se sentiu estranhamente bem com aquela constatação.

Caroline

I dont know what I've done
Or if i like what I've begun
But someone told me to run
And honey you know me it's all or none
There were sounds in my head
Little voices whispering
That I should go and this should end
Oh and I found myself listening

Fiquei fitando as unhas enquanto esperava Stefan sair do banho, dessa vez não ouve convite da parte dele. Ele parecia distante, com cabeça a milhas de distancia. Não queria bancar novamente a namorada insegura, mas algo em seu comportamento naquele dia estava me fazendo fraquejar. Sem conseguir me conter, me assegurei que ele ainda se encontrava no chuveiro e peguei seu celular. Estava prestes a procurar por algo, mas parei. Stefan era acima de tudo meu melhor amigo, minha desconfiança me levou a quase terminar com tudo. Suspirando me joguei em sua cama, tentando conter a ansiedade chata de saber a onde ele estava... Ou melhor, com quem ele estava?

Estava tão focava fazendo milhões de teorias que não notei quando ele saiu do banheiro, com uma toalha envolta da cintura e outra secando os cabelos. Apoiei-me nos cotovelos, para ter uma visão melhor. E como sempre a visão de seu corpo seminu me fez hiperventilar. Ele sorriu convencido quando notou meu olhar sobre ele.

– Apreciando a vista? – inquiriu ele me puxando pra ele

– Eu teria apreciado muito, mas se estivesse sem isso – referi à toalha, seu sorriso se alargou. Seus olhos verdes se escureceram com desejo, mesmo desejo que se refletia nos meus.

Mordi seu queixo o provocando, enquanto ele beijava meu ombro, abaixando a alça do meu vestido, dando pequenas mordidas que me fizeram arrepiar. Mesmo com suas mãos passeando por meu corpo, sua língua contra minha me direcionado até sua cama, ele ainda parecia estranho. Como se houvesse algo em sua mente, seu corpo estava ali mais sua mente não. Suspirando empurrei gentilmente tomando seu rosto nas mãos, ele franziu a testa em confusão

– O que foi?

– E eu que pergunto, você parece estar com cabeça em outro lugar – ele nada respondeu, calou-me com outro beijo e com qualquer duvida de que algo estivesse errado foi respondia. Quebrei o beijo e me sentei, deixando-o deitado na cama com olhos fixos no teto.

– Eu vou embora.

– O que? – ele puxou minha mão – Não fica.

– Eu ficaria Stefan, se você também ficasse.

– Do que está falando, eu estou aqui – ele riu

– Não, não esta. Está em qualquer outro lugar menos comigo. O que aconteceu Stefan?

– Nada Caroline – ele beijou as costas da minha mão e puxando-me para ele, prestes a beijar-me novamente mais o detive virando o rosto.

– Não adianta me beijar, me abraçar não vai adiantar Stefan. Eu conheço você, sei que alguma coisa esta te incomodando – ralhei irritada, ele suspirou e seu sorriso se escancarou me virei querendo ir, mas ele colocou os braços em volta da minha cintura beijando meu pescoço

– Eu sei, eu não vou mentir. Aconteceu uma coisa sim.

Me vire para encará-lo, já aflita por seu tom de voz

– Fala de uma vez então, está me deixando nervosa– ele segurou minha mão e me guiou até sua cama se sentou de frente pra mim. E durante alguns segundos que pareceram mais como horas seus olhos verdes miravam os meus parecendo criar coragem para dizer a verdade. Meu coração se apertou mesmo antes que ele abrisse a boca.

– Eu encontrei com a Elena hoje – tentei manter o controle e continuar escutando, mas algo dentro de mim queria correr ou tapar os ouvidos – Foi ela quem ligou àquela hora

– Oh – foi tudo que consegui dizer, ele respirou fundo e apertou minha mão – Foi por isso que mentiu? Disse que foi engano?

– Sim... Eu ignorei a ligação. Mas ela insistiu, mandou uma mensagem dizendo que tinha algo importante para falar comigo e depois do que aconteceu no dia dos namorados... Eu fui ajudá-la

Ele parou de falar me fitando nervoso, talvez ele espera-se que eu explodi-se ali, o que na verdade eu queria, mas tentei me manter calma.

– Eu fui encontrá-la hoje de manhã, tentei de contar... Mas você não me deu tempo, estava atrasada para teste. Eu sei que deveria ter te contado sobre isso. Mas eu pensei que não seria nada demais…

– Stefan o que aconteceu – me levantei nervosa, ele se levantou tentando me acalmar, mas o repeli – Anda fala…

– Ela estava estranha. Vestindo roupas parecidas com as que usava antes. Quase iguais daquelas que eu a conheci... Ela começou a falar sobre passado, sobre erros e... Ela se declarou pra mim.

– Isso eu já entendi Stefan, agora me conte o que eu já não saiba, porque ficou mais do que super entendido na parte do “encontro secreto” naquela maldita ponte – explodi não conseguindo ser racional ou compressiva ele tentou tocar-me para me acalmar, mas desviei de deu toque – O que mais aconteceu Stefan? Por que você não ficaria tão perturbado só com isso... Ou ficaria? Você ficou tão abalado em saber que ela ainda sente algo por você

– Não, claro que não. Eu fiquei perturbado com estado dela... Ela parecia fora de si.

– Então foi só isso? Você só ficou distante porque está preocupado com ela? – inquiri desejando que ele dissesse que sim. Que era apenas preocupação, afinal Stefan sempre iria cuidar de Elena era normal que ele a proteger-se. Olhei para ele esperando que ele confirma-se meus pensamentos, mas ele desviou os olhos dos meus por um segundo. Um nó formou-se em minha garganta, fechei os punhos e respirei fundo esperando que ele falasse de uma vez.

– Não Caroline, não foi só isso. Ela me beijou.

Fiquei parada a centímetros de distancia dele sem saber o que dizer. Pensei que ao escutar algo como isso, explodiria de ódio, mas não. Tudo que sentia era uma dor lancinante no peito, mesmo que tentasse agarrar ao meu orgulho e engolir o choro, simplesmente não me contive. Ele fechou as distancias tomando meu rosto e enxugando minhas lagrimas

– Caroline... Eu não a correspondi em nenhum momento...

– Não? – acabei rindo secamente de sua – Então por que escondeu isso de mim?

– Eu não escondi... Eu ia contar.

– Quando? Depois que já tivesse voltado pra ela?

– Não! Eu nunca voltaria pra ela Caroline, eu não a amo. Você sabe disso. Eu não contei, porque não sabia como dizer isso.

Ele tentou alcançar-me novamente mais recuei dele, virando de costas para não encará-lo.

– O que você sentiu quando ela te beijou, quando te disse tudo isso?

– Nada, eu não senti nada. Ela não significa mais nada pra mim, tem que acreditar...

– Acreditar que depois de alguns meses comigo você esqueceu o amor da sua vida? – gritei – Quer que eu acredite que isso não atingiu você nem um pouco? Você sonhou com este dia desde que ela escolheu Damon... E se me lembro bem você me disse que nunca deixaria de amá-la.

– Eu não deixei – ele disse em agora exaltado. Fiquei boquiaberta olhando para ele sem conseguir dizer nada. Acho que ser apunhalada doeria menos, sem esperar para escutar sua declaração a Elena e a provável desculpa que se seguiria quando ele dissesse que sempre seria ela eu corri. Corri sem olhar para trás, mas sabia que ele me perseguia. Entrei na floresta e mesmo com olhos embaçados pelas lagrimas consegui desviar das arvores no caminho.

Corri o máximo que podia, queria correr para o mais longe que pudesse dele. Quando parei não reconheci o lugar de imediato, mas quando o fiz, acabei rindo. Estava na cachoeira, de onde estava podia ver nitidamente a ponte. Conseguia imaginá-los ali horas antes se beijando, declarando seu amor eterno um pelo outro. Sem conseguir mais conter mais a dor em meu peito me ajoelhei e chorei. Por ironia do destino fora aquele mesmo lugar que o convidei na fogueira, quando sem si quer pestanejar ele me rejeitou. Soluçando eu olhei para aquela maldita ponte, amaldiçoando minha estupidez por acreditar que conseguiria apagar Elena do coração dele.

Não demorou muito para que sentisse uma presença atrás de mim. Sabia que era ele, mas não me movi. Continuei ajoelhada olhando para ponte. Ele ajoelhou ao meu lado tocando meu ombro

– Vai embora! – ordenei

– Não. Eu não vou a lugar algum, Caroline. Você não me deixou terminar...

– Não precisa terminar. Eu sei o que vai dizer, eu sou... Ou era sua melhor amiga Stefan, pelo menos eu pensei que fosse. Eu sei exatamente o que vai dizer e não quero ouvir.

– Só me responde uma coisa Caroline, então eu vou embora. Você ama o Tyler?

– O que? Por que esta falando do Tyler, ele não tem nada a ver com isso...

– Responde a pergunta, por favor.

– Não vou responder nada, vai embora!

– Eu sei que resposta é sim. Sei que o ama. Seria impossível não amar, ele foi seu primeiro amor. Ele fez parte da sua historia... Sempre haverá uma parte sua que o amara, mas agora você não o ama como homem...

– Stefan vai embora, por favor – supliquei tentando conter as lagrima e ignorar sua voz, mas ele continuou.

– Eu disse que amava Elena e não menti. Ela foi muito importante para mim não importa como as coisas tenham terminado entre nós... Porque assim como Tyler, ela fez parte de quem sou hoje. Se não fosse por ela, eu jamais teria voltado para cá, se não fosse por ela e continuaria com coração fechado para amor...

Tapei os ouvidos, mesmo sendo um gesto infantil eu não podia mais ouvi-lo falar dela. Mas ele se colocou em minha frente e retirou minha mão

– Se não tivesse voltado e conhecido Elena, eu nunca teria conhecido você. Se não fosse ela ter me feito enxergar que o amor não se constrói com primeiros olhares, promessas e jurar de amor eu continuaria pensando que amor e isso. Ela me ajudou de alguma forma, ela preparou meu coração para algo melhor, preparou para você...

Ele segurou minhas mãos e puxou-me para ele. Deixei-me ser aparada por ele e chorei aninhada em seu peito, agarrando sua camisa e reconhecendo o perfume dela ali. Eu tentei acreditar nele e seu “amor” por mim, mas não podia. Enzo estava certo, eles sempre seriam ligados. Elena sempre ficaria no caminho, sempre seria um fantasma em nossas vidas. E sempre que ela voltasse para nós assombrar eu me reduziria a isso... Voltaria a ser a garota insegura do colégio. A garota que cresceu sobre a sombra de nunca ser a única, nunca ser boa suficiente como Elena. Ele beijou minha testa, acariciando minhas costas murmurando algo que queria muito acreditar mais não podia.

Desprendi-me de seus braços e fitei seus olhos. Olhos verdes que roubava o fôlego. Foi mergulhado neles que conseguia fugir do mundo, fingir que o mundo era colorido, que nada podia nos atingir quando ele me olhava daquela maneira. Retirei o anel do dedo lentamente, seus olhos nunca desviando dos meus, esperando ansioso que eu dissesse algo. Puxei sua mão e depositei o anel em sua mão, ele abriu a mão e maneou cabeça negação.

– Não faz isso Caroline, não faça isso de novo...

– Eu não posso... Eu não quero voltar a ser aquela garota insegura e infeliz de novo. Eu não posso fazer isso. Eu não posso me casar com você Stefan, eu não quero.

Levantei-me ele tentou me impedir mais manei a cabeça enxugando meu rosto, tentando parecer o mais firme e decida. Ignorando que ele era o único que conseguia ver através de mim.

– Me deixa ir Stefan. Se você gostou de mim ao menos um pouco me deixar ir.

Lagrimas escorriam por seu rosto quando ele fechou a mão, apertando o anel em sua mão. Afastei-me dele em passos lentos, ainda olhando para ele antes de me virar e correr, sentindo meu coração se despedaçar quando notei que dessa vez, ele não me seguia.


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Notas finais do capítulo

Bem é isso... Sem que com nova temporada e os flashwards mostrando fulano noivo, fulano no inferno, fulano que teve bebe com fulana e bem mais instigante né, mas como não estou assistindo TVD nesses tempos resolvi terminar isso sem ser comprometida pelo provável ódio a JP, com noivado, possível gravidez da Caroline. Nem sei se ainda vão ler isso, mas postei por questão de honra, pelos menos uma vou terminar
xoxo para quem estiver lendo ainda ;)