O Duque e Eu escrita por SweetBegonia


Capítulo 21
Capitulo 20


Notas iniciais do capítulo

Eu falei que estava inspirada!
Esse capítulo vai focar mais nos problemas de Oliver com Slade e com Blood....

Vamos lá!



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Nas semanas que se passaram após o retorno deles a Londres Felicity quase não tinha visto Oliver. Mas não por ele ter se afastado novamente, mas sim porque tinha muita coisa para resolver em relação as suas propriedades e em relação a Slade.

Ele era a flecha apontada para suas cabeças pronta para ser disparada, mas sem eles saberem quando.

Oliver tentava compensá-la com flores e livros, que sabia que era a sua paixão. Ela lhe escrevia bilhetes e aguardava ansiosamente suas curtas respostas.

Ela tinha uma distração, claro. Encontrar o vestido e a máscara perfeita para o baile. Ela estava apreensiva, sabia que a mãe e a irmã dele estariam presentes. Elas já se conheciam, mas agora a situação era outra.

Como era um baile de máscaras as regras de cores e modelos de vestidos eram um pouco deixadas de lado. E ela escolheu um vestido deslumbrante, verde, decote canoa e uma máscara dourada.

http://www.afronte.com.br/uma-viagem-no-tempo-com-a-historia-da-moda/ (aqui desçam na página até encontrar o vestido...)

http://pt.artesanum.com/artesanato-mascaras_venezianas-30113.html

Ela havia caprichado na escolha do vestido e dos acessórios, queria estar linda...queria que ele a achasse deslumbrante!

Estava sentada na sua penteadeira, penteando seus cabelos loiros quando houve um barulho na janela. Desconfiada ela vai até a mesma e com cuidado olha para fora.

Era ele...Oliver...

– Hey! Posso subir?

– Você está louco? Como vai fazer isso?

– Posso?

– Vem logo, antes que todos acordem!

Com uma segurança que só ele tinha, ela o viu subir pela parede se apoiando nas bordas das pedras e na janela do andar de baixo.

Em minutos ele estava em seu quarto e ela em seus braços.

– Senti saudades – ele murmura entre um beijo e outro.

– Eu também – ela se deixa levar pela saudade de pela vontade de se sentir amada por ele, mesmo sem ouvir as palavras....tudo a seu tempo.

– Oi você!

– Oi – ela não pode deixar de rir, ele parecia mais leve, esperava ser a razão.

Ele a puxou para a poltrona que ficava em frente da lareira do quarto dela, sentando-a no seu colo. Do lado da poltrona ele podia ver os livros que havia mandado para ela.

– Você gostou do último livro que te mandei?

– Adorei! Essa autora nova é perfeita! – ela realmente tinha gostado do livro de Jane Austen.

Ele cheirou seu pescoço e ela sentiu um arrepio bom.

– Só vim te ver, precisava te ver, mas não posso ficar muito tempo...

Por um momento ela sentiu um desapontamento, mas depois decidiu aproveitar que ele estava ali.

Conversaram e se beijaram até perder a noção do tempo.

De repente ele decidiu que precisava ir.

Ela o acompanhou até a janela e ele lhe beijou a boca e a ponta do nariz.

– Durma bem...amor – a última palavra saiu meio num sussurro.

– Você também, Oliver! – e sem saber bem o porquê ela acrescentou – se cuide!

Ele sorriu e desceu com tanta facilidade como quando havia subido deixando para trás uma Felicity feliz e suspirando.

Oliver saiu da casa dela em direção as docas. Àquela hora da noite era um lugar sombrio e perigoso, mas ele não tinha medo. Estava curioso para saber o que tanto Blood queria falar com ele.

È claro que não seria estúpido o suficiente para ir sozinho. Diggle estava logo atrás dele e Ray estava de sobreaviso, se os dois demorassem muito deveria chamar as autoridades.

O bar que Blood tinha escolhido era freqüentado pela escória de Londres, bem o tipo de bar que combinava com o caráter dele.

Oliver o avistou num canto afastado e com menos chance de serem envolvidos nas brigas dos outros freqüentadores.

Diggle ficou do lado de fora, olhando disfarçadamente pela janela.

– Olá, Queen!

– Vamos deixar as formalidades de lado, Blood. O que você quer?

– Quero garantias de que eu serei poupado da prisão e da forca...

Com um meio sorriso Oliver o questionou:

– Em troca de que?

– Em troca de eu entregar os planos de Slade....

Por um momento a esperança invadiu o peito de Oliver, mas como ele sabia que não poderia confiar no homem a sua frente...

– E como posso ter certeza de que você não está jogando dos dois lados?

– Não pode, mas vai ter que confiar em mim – suspirando e abaixando a voz ele continuou – Slade enlouqueceu, suas atitudes não correspondem ao que eu penso e a meu ver ele passou dos limites.

– Faz tempo...

– No início eu achava que era uma simples vingança pessoal....mas agora, quando ele ameaça pessoas inocentes...não posso concordar....

– Quem? Quem ele está ameaçando? – o medo ameaçou dominá-lo, mas ele o controlou – Vamos fale!!

– Ele planeja vingar-se de você matando sua mãe, sua irmã e a Srta. Smoack no Baile de Máscaras Anual...

Oliver não conseguia falar nada, só continuou ouvindo...

– Ele pretende matá-las na sua frente e te deixar vivo para presenciar tudo...

O ódio voltava com força total dentro dele, num impulso ele agarrou Blood pela camisa e gritou:

– Como?? Como, desgraçado! Me fala!

Ele foi contido por Diggle que logo percebeu que as coisas estavam tensas demais.

Blood ajeitou a camisa e falou pausadamente:

– Primeiro a garantia de que não vou para a prisão...nem para a forca....quero ser deportado para as colônias....

Oliver tinha o olhar fixo...Diggle assumiu a negociação.

– Certo, Blood...fale comigo...

Ele repetiu tudo o que havia dito a pouco para Oliver. Diggle soube então o porquê do amigo ter ficado tão abalado.

– Certo Blood, é o seguinte: você nos dá detalhes da operação de Slade com os franceses e com tudo o mais ele esteja envolvido e poderemos negociar sua deportação. Mas precisamos de provas...de algo palpável, entende?

– Certo...tenho tudo comigo. Preciso de tempo para reunir tudo...

Oliver que parecia ter acordado bateu com o pulso na mesa e esbravejou:

– Dois dias...é o que você tem. Porque eu vou caçar o Slade até encontrá-lo e podes ter certeza que vou te arrastar para o inferno junto com ele....

Blood não era idiota, sabia que cada palavra que Oliver falou era verdade e por incrível que pareça sabia que podia confiar naqueles dois homens a sua frente.

– Daqui a dois dias, aqui, mesmo horário.... – ele levantou e saiu.

Diggle levou um ainda atordoado Oliver para a casa de Ray. Precisavam decidir seus próximos passos.

Primeiro, é claro, manter a mãe e a irmã dele sob vigilância. Elas estariam vindo para Londres em quatro dias. E Felicity não sairia de casa sem um deles junto com ela.

A deportação de Blood era fácil de conseguir, qualquer navio o levaria para as colônias mediante um bom pagamento. Agora era só terem em mãos os documentos que incriminavam Slade Wilson e estariam livres de sua ameaça para sempre.


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Notas finais do capítulo

Me contem tudo, ok?
O que vcs acharam? Críticas, sugestões, elogios???

Espero que estejam gostando!
Bjuuusss