The way back to you - EM HIATUS INDETERMINADO escrita por allurye


Capítulo 3
Chapter III – Don't look the mirror!


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi de novo, postando mais um....



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Caroline

Matt se recusou a entrar no bar, inventou uma desculpa qualquer e saiu. Eu tinha quase certeza que ele não suportava Emma, eu não conseguia entender bem o motivo. Quando cheguei naquela cidade estranha ela foi a primeira a se apresentar oferecendo amizade sem fazer milhares de perguntas. Matt dizia que ela tinha intenções ao meu respeito e não era nada parecido com amizade. Mas eu não dava a mínima para isso, sabia que era preconceito da parte dele. Mas uma vez Emma me recebeu com um sorriso.

Você aqui tão cedo?

Estou incomodado?

Não. Mas eu não vou poder te servir hoje madame

Ah por que não? reclamei Eu vim aqui pra comemorar.

Posso saber o motivo?

Eu fui demitida.

Serio? assenti Então eu abro uma exceção mas só dessa vez.

Emma eu bebemos até o entardecer. Contei a ela o que fiz a Mike e brindamos a isso.

Então vai fazer o que agora?

Aquela oferta ainda esta de pé? Emma assentiu animada

Então eu acho que sou sua mais nova funcionaria

xXx

Deixei Caroline no bar, ela insistiu que eu a acompanhe-se em chopp mas inventei uma desculpa qualquer para não entrar. Ela ainda insistia em saber qual era meu problema com Emma, mas nunca contaria a ela. Não gostava de relembrar o fora que levei de Emma assim quando cheguei e pedi a ela um emprego, me interessando quase que automaticamente por ela. Eu bem tentei conquistá-la e realmente achei que o problema fosse mesmo eu. Mas na semana seguinte quando levei Caroline ao bar entendi o motivo. Ela se encantou por ela, o que me deixou até aliviado no começo, mas depois percebi que era no mínimo humilhante levar um fora por minha ex namorada.

— Donavan, onde estava?

Fazendo a ronda, estava em uma ocorrência Diggle franziu a testa

— Foi o Bill de novo? afirmei Estava bêbado?

Sim, estava ameaçando ficar pelado na praça… De novo.

Ele sempre faz isso se acostume Aby sorriu com simpatia antes de dar um tapinha no ombro.

Me sentei em minha mesa olhando para o pequeno calendário em cima de minha mesa. Daqui a uma semana eu completaria um ano ali. Um ano que tinha me aventurado em ser policial

E agora esperava a ser promovido quem sabe a detive em breve. Respirei fundo tomando coragem, pensando se tirava ou não a boina, Caroline me dizia que me dava um ar charmoso. Mas eu me achava meio idiota com aquilo.

Fiquei admirando Aby por um longo tempo sem me dar conta que ela começou a me encarar com a testa franzida. Pigarrei tentando disfarçar, Caroline sempre dizia que eu tinha que convidá-la para sair, mas a coragem sempre escapulia. Swan era a garota mais bem resolvida que conheci. Ajudando-o desde do início a não se dar mau no treinamento, sempre sendo paciente com ele ao contrário dos outros que sempre pregavam lhe peças. Abigail Swan era uma junção de tudo que o a traia desde da personalidade forte e decidida a sua beleza. Sempre com seus belos cabelos ruivos preso a um rabo de cabelo desarrumado. Olhos esverdeados e boca carnuda, nunca usando maquiagem alguma para atenuar sua beleza, ela era simplesmente bela sem precisar de nada disso.

Ele respirou fundo, repetindo mentalmente as dicas de Caroline e Jeremy. Mantinha os olhos em mim, enquanto que acaba de restirar os fones trocando de turno com outra garota.

Abigail

Já disse pra me chamar de Aby — ela cruzou os braços em frente ao corpo sorrindo, fitando-me seria, estava quase perdendo o controle Quer alguma coisa?

Não! Quer dizer sim, eu queria perguntar uma coisa.

— Então pergunte Donavan ela riu Eu ainda não leio mentes.

Okay cocei a nuca nervoso Eu queria perguntar se queria… Por acaso gostaria de sair mais tarde para tomar drinque ou chopp… Quer dizer, você bebe? Se não podíamos…

Aby sorriu docemente descruzando os braços se inclinando para ouvir melhor.

—Eu entendi direito? Está me convidando pra sair?

— Sim. Isto é, se você quiser....

Sim é claro! ela responde sorridente.

Você disse sim?

Claro Donavan, porque a surpresa? Na verdade eu estava prestes a convidá-lo arquei a sobrancelha descrente Eu pensei que nunca me convidaria ela confessou com leve rubor surgindo em seu rosto

Eu sinto muito, eu apenas não sabia se você diria sim.

— Como poderia descobrir sem me perguntar? Desviei meus olhos para chão envergonhado ela riu.

Então para onde vamos?

Estava pensando no Jones.... ela fez uma careta em discordância Ou pode ser em outro lugar.

— Certo. Quitão o Dirty? murchei instantaneamente com sua sugestão, ela estreitou os olhos Não gosta de lá?

Não, gosto sim. Pode ser lá então.

Ótimo! Então me pega as oito? assenti sorrindo, ela se afastou devolvendo o sorriso por cima do ombro me sentei na cadeira com sorriso bobo no rosto.

Donavan já está de saída? Diggle perguntou olhando na direção de Aby carrancudo neguei com a cabeça.

Ótimo tem uma ocorrência pra você antes de ficar animado ele disse o lugar Bill fez uma denúncia, vá verificar

Bill? Mas acabei de voltar de lá… Diggle abriu a boca para me dar um de seus grandes discursos, mas não o fez, ele maneou a cabeça se dirigindo até sua sala.

Fui até a casa de Bill desanimado. Mesmo de dentro podia ver que ele deveria estar ainda mais bêbado pra variar a carranca de desanimo não conseguia sair ao pensar no monologo de alta ajuda que estava pronto em sua língua. Ele não tinha problema algum com Bill, ele não era má pessoa apenas tinha perdido a esposa e filha em um acidente e agora bebia todos os dias para esquecer. Eu tentei ser o mais paciente possível, mas Diggle praticamente me incumbiu a sempre atender as ocorrências naquele bairro que literalmente não acontecia nada. Além dos vexames que Bill fazia. Caminhei resignado até o mesmo que andava em círculos inquietos

O que ouve dessa vez Bill?

Não vai acreditar no que encontrei naquela casa ele apontou pra casa abandonada no final do quarteirão fomos até lá e entranhei o movimento em frente a casa.

Pra trás por favor, pra trás – ordenei sacando minha arma, mandando Bill ficar para trás mais ele não me dava ouvidos dizendo coisas desconexas e apontando o dedo para piscina.

Entrei na velha a casa e no fundo, dentro de uma velha piscina vazia. Estava uma garota sentada, me aproximei com cautela dispersando alguns curiosos que já estavam se formando em volta. Ela parecia apenas dormir, exceto que seu rosto estava pálido, seus lábios arroxeados.

Toquei com cautela em seu pescoço para checar por algum motivo tolo sua pulsação mesmo tendo certeza que ela já estava morta. Para o meu desespero a cabeça dela caiu rolando ate os pés de Bill começou a pular e gritar desesperado. Pedi no rádio reforços e não precisei chamar os peritos para saber o que ouve ali. Ela tinha sido morta por um vampiro, drenada completamente.

Elena

Depois de um dia exaustivo no hospital. Eu dei graças a deus por finalmente voltar para casa, coisa que raramente acontecia. Eu sempre preferia ocupar minha mente estudando ou trabalhando, me voluntariando sempre que podia a cobrir alguém que faltava na classe de Parker o que deixava sempre satisfeita me elogiando pela minha dedicação embora sempre chamando minha atenção pela desatenção e fobia por sangue. Cheguei em casa finalmente, antes de colocar a chave na fechadura e entrar uma buzina insistente ressoava atrás de mim. Uma garota baixinha com piercing nas bochechas apertava a buzina com sorrisinho rosto ao ver minha expressão desgostosa, Jeremy quase me derrubou correndo porta fora e para minha surpresa a garota ofereceu a ele outro capacete.

Hein, oi pra você também Jeremy segurei seu braço ele desvencilhou sem nenhuma delicadeza e correu pra em direção a garota. Que sorriu lhe dando um beijo.

Oi cunhadinha ela gritou assim que Caroline surgiu na calçada.

Para onde você está indo Jeremy?

Vou numa festa, por quê?

— E a onde é essa festa? Posso saber?

Não! Jeremy retrucou sorrindo subindo na moto

Fica tranquila cunhadinha, eu vou cuidar muito bem dele, prometo. Cody lhe deu uma piscadela e Jeremy agarrou sua cintura rindo da careta que Caroline deu em resposta.

Caroline suspirou exasperada esperando Jeremy sumir de vista, entrou me dando um tímido boa noite. Fiquei parada em frente a porta tentando entender o que fora tudo aquilo. Desde quando Jeremy tinha uma namorada e por que a mesma achava que Caroline fosse irmã dele? Caroline retirou os sapatos jogando-os atrás da porta, foi diretamente para cozinha.

Quer uma bolsa? gritei que sim me jogando no sofá. Caroline voltou me estendendo a bolsa. Deitou-se no sofá a minha frente deitado de olhos fechados.

Quem a aquela que estava com Jeremy?

Cody, a mais nova aquisição de rebeldia do Jeremy.

Eles estão juntos há quanto tempo?

Três meses eu acho, mas não se preocupe não vai durar.

Como tem tanta certeza?

Pela Emily lembra? neguei com a cabeça A outra namorada dele. Aquela que tinha uma filha? Lembra que ele ficou com ela para nos irritar, mas quando eu ignorei e perguntei quando seria o casamento, ele terminou com ela no dia seguinte.

Caroline riu da lembrança e olhou pra mim, suspirou quando percebeu que eu não tinha ideia do que se tratava.

Ela sempre a chama de cunhada? ela assentiu se esticando até a mesinha e pegando o controle da televisão.

Ela faz isso pra me irritar ela explicou distraída – Esqueci de gravar Catfish, merda!

— É o Alaric cadê?

Tinha meio que um “encontro” com alguns outros professores, ele ligou avisando, não vai voltar pra casa hoje.

Recostei a cabeça no sofá observando Caroline zapear os canais bocejando. Me perguntei quando tudo tinha mudado? Eu não sabia de nada sobre a casa ou sobre meu irmão. Nem tinha me dado conta que Caroline tinha tomado as regias de tudo por ali, até mesmo do papel de irmã mais velha, que era minha obrigação.

Como foi o trabalho hoje? puxei assunto ela suspirou pesadamente

Foi ótimo, mas fui demitida de novo.

Do Gladies?

Na verdade galeria, fui demitida dos Gladies, faz oito meses ela me corrigiu

Ah entendi.

Mas é você como foi no estagio hoje?

Difícil, cortes e mais cortes, muito sangue. É claro Judy

Ela continua pegando no seu pé? assenti

Ela tenta fazer um inferno na minha vida desde que me conheceu.

Sabe que é inveja não é assenti novamente Mas agora vamos ao que interessa Caroline desligou a TV e se endireitou olhando pra mim com sorrisinho maroto E aquele gato do seu professor?

Carter? Ele não é bem professor só está um ano a frente – expliquei, ela assentiu com olhos brilhando de curiosidade

Ele ainda te convida para sair?

Sim hoje mesmo, ele convidou de novo respondi me levantando querendo fugir daquela conversa.

E você aceitou dessa vez? ela me seguiu até meu quarto se apoiando no batente da porta, quando neguei ela revirou os olhos Qual é Elena, que custa dar uma chance a ele, ele um gato.

Sim ele é, mas eu não acho que deva sair com ele.

E por que não?

Porque as pessoas já me acusam de favoritismo no estagio.

Idai, qual parte do ele é um gato não entendeu? acabei rindo disso me sentando em frente a penteadeira, retirando a maquiagem. Caroline notou meu silêncio se aproximou me dando um abraço por trás olhando-me através do espelho.

Elena eu sei que difícil, mas tem que seguir em frente alguma hora.

Eu sei Care, mas ainda…

Não esta pronta pra entrar em relacionamento e acha que isso seria algum tipo de traição com Damon assenti sentindo meu coração se apertar com menção do nome dele. Podia passar sem anos e meu coração ainda doeria quando me lembra-se dele. Caroline suspirou me dando um beijo no rosto

Nunca estará pronta se não sair Elena. Se não der uma chance a alguém. Aceite convite dele e vá até o Dirty hoje

Onde é isso? ela maneou a cabeça rindo se sentando em minha cama

No meu mais novo emprego, que por acaso e daqui a pouco. Então você bem que poderia ir aproveitar e chamar o Carter.

Care é melhor não.

Elena por favor ela juntou as mão me implorando Vai?

Tá legal, mas não vou ficar muito tempo, estou exausta no momento.

Ela correu até mim me dando um abraço.

Te adoro sabia? assenti lhe fazendo uma careta Agora partiu um banho né, não vai querer ter seu primeiro encontro fedendo a hospital.

Caroline

Não sabia ao certo como uma Bartender se vestia. Mas ao jugar pelas roupas “comportadas” de Emma eu tive uma ideia. Procurei a blusa mas decota que tinha, o que era meio difícil já que tinha me desfeito de muitas do meu arsenal de roupa sexy. Já que não tinha pra quem usar e nem pretendia ter por um bom tempo. Sai antes de Elena, torcendo para que ela não desistisse na última hora de sair com Carter.

Chegando no bar Emma me ensinou o básico, como anteder os clientes, entre outras coisas. Eu quebrei algumas garrafas durante o árduo progresso de me tornar Bartender mas ela não parecia se importar com isso. Eu procurava não pensar nas insinuações de Matt, mas as vezes era difícil, principalmente quando ela arrumava qualquer motivo pra tocar em mim. Eu acho que estou sendo assediada pela minha chefe!

Ora se não é minha loira favorita… Hummm esse seu uniforme caiu muito bem.

Calado Enzo, o que vai beber?

Não sei, me diz você? O que sabe fazer?

Muitas coisas menti. Tentei fazer um drinque daqueles coloridos coloquei uma azeitona pra enfeitar e lhe estendi. Ele fez uma careta ao beber

Ficou horrível não é?

Não, até que está gostoso ele mentiu forçando um sorriso.

Voltei minha atenção para os copos e os vários pedidos a seguir. Estava um tanto que perdida ali. Mesmo tentando manter minha mente ali focada, ela desviou como sempre. Como fazia todas as noites, que em geral eu passava ou no quarto fingindo ler o livro de autoajuda que Chris me deu na minha última sessão. Ou vendo Catfish e ate tarde. Logo em seguida eu me rendia ao meu vício de cada dia. Ligava para ele religiosamente, mesmo nunca sendo atendida, eu só conseguia fechar os olhos e adormecer depois de contar meu dia, ou apenas dizer boa noite.

Agora era onze horas, aquele dia seria então o primeiro que não ligaria depois de muito tempo. Não conseguia parar de pensar se ele sentiria minha falta essa noite.

Hein minha bebida deixei a garrafa cair no chão, quando o sujeito mal educado estalou os dedos me chamando de volta a realidade Vai me atender hoje ainda?

Respirei fundo antes de me virar e estender o copo com sua bebida, torci pra que estivesse horrível. Ele reclamou assim que bebeu, estava prestes a retrucar mas voltei minha atenção para entrada. Elena entrou sorridente acompanhada de Carter, ela acenou para mim e veio até o bar

Oi pensei que não viria mas ela forçou um sorriso olhando envergonhada para Carter

A culpa foi totalmente minha, meu pneu furou no meio do caminho ele se justificou coçando a cabeça encabulado E contrário todos os rótulos, tive que esperar por um guincho, não sei trocar pinel

Isso com toda certeza Elena afirmou arrancando um sorriso dele.

Fiquei olhando os dois juntos, tão entrosados, ele era gentil e tinha bom humor sem contar naqueles braços fortes, cabelos loiros e aqueles olhos esverdeados que não saim de Elena nem por um segundo. E mesmo com todos seus esforços para afastá-lo ou tentar desviar os olhos e não rir de suas piadas. Elena começou a ser receptiva mesmo sem perceber, acabei me dando conta de estar muito feliz por ela. Emma surgiu atrás de mim apetando meu ombro, ela fazia muito isso e alternava com sopros. Isso quando não fazia questão de dizer as coisas quase inaudivelmente para que eu me inclina-se mais perto para ouvi-la.

Matt ficava realmente irado quando presenciava isso, suas tentativas de sedução. Eu por outro lado não me importava até achava graça

Então como está sendo sua primeira noite de bater.... ela olhou pra os cacos de vidro encostado em um lado no balcão

Me desculpa, eu pago por essa garrafa ela arqueou a sobrancelha Ou melhor eu pago pelas três garrafas e o copo que quebrei.

Ela sorriu balançando a cabeça

Relaxa todo mundo quebra… Algumas garrafas no primeiro dia, no seu caso eu já esperava.

Hein? Eu não sou tão ruim assim, ganhei até uma gorjeta extra

Claro que ganhou seus olhos desceram do meu rosto até meu decote, me fazendo corar Mas tenho certeza que não foi belo drinque.

xXx

Eu tentei me manter distante, tentei não me envolver completamente na conversa de Carter, sai de casa ansiosa para voltar. Mas Caroline tinha razão, eu não me permitia me envolver com ninguém ou nada. Caroline e Alaric sempre insistiam nisso, que já era hora de sair e conhecer gente nova. E involuntariamente conheci Carter, mesmo quando não procurava por ninguém. E durante o percusso inteiro eu tentei não pensar nele, tentei não me lembrar do que ele pensaria se estivesse me vendo no carro de outro cara, indo em direção a um encontro.

E Carter conseguia fazer eu me sentir bem, ele não forçava a barra, não tentou em nenhum momento se aproveitar de mim, ou soltou algum tipo de cantada barata. E logo em seguida seu carro quebrou, eu bem podia consertá-lo, ou levantar enquanto ele colocava o estepe, mas isso destruiria completamente meu disfarce e seu ego masculino. Ele não pareceu nem um pouco envergonhado quando chamou o guincho depois de cinco tentativas frustradas.

E agora estávamos naquele bar estranho, que nunca tinha visto na vida. Com Caroline discutindo vez ou outra com algum engraçadinho que resolvia cantá-la. Carter me chamou para dançar, eu dei várias desculpas para não aceitar. Mas uma hora todas as minhas desculpas terminaram. Ele me guiou até a pista de dança, começamos a dançar mas procurei me manter o mais longe possível dele.

Sutilmente ele foi se aproximando, nos dançávamos no ritmo da música. Ele se aproximou sorrindo, meus olhos começaram a se prender mais do que o permitido em seus lábios finos. Quando dei por mim suas mãos estavam em minha cintura, seus rosto próximo ao meu, quando ele estava prestes a quebrar a distância entre nos eu travei. Me afastei bruscamente e sai quase correndo para o banheiro.

Entrei em uma das cabines respirando fundo tentando controlar aquela ansiedade seguida daquela culpa, que parecia me sufocar quando fechava meus olhos podia ver nitidamente os olhos azuis-celestes me fitando com decepção e ódio. Não consegui seguras as lágrimas, tentei sufocar os soluços que surgiam quando escutei uma batida leve na porta, não precisei abrir para saber quem era.

Elena, você está bem? demorei a responder, sabia que a mesma estava do outro lado esperando. Me recompus o máximo que podia antes de sair. Caroline estava encostada na cabine ao lado. Esperou em silêncio até que molha-se meu rosto e seca-se demoradamente. Ela se aproximou apertando meu ombro afetuosamente Você está bem?

Sim, estou ótima retruquei com rispidez, Caroline se afastou olhando para os próprios pés

Eu sei o quanto deve estar sendo difícil pra você…

Não, você não sabe. Você não faz ideia do que estou sentindo agora Caroline. Para de agir como se soubesse sobre isso, sobre o que estou sentindo. Você não perdeu o homem que amava, você não sabe nada! gritei, os olhos acinzentados de Caroline se estreitaram e podia ver o brilho das lágrimas se formando-se, enquanto ela mordia o lábio desviando os para teto.

Tudo bem ela murmurou virando-se para sair, segurei seu braço para detê-la.

Espera Care…. Eu sinto muito.

Não, sem problemas você está certíssima Elena, eu não sei o que é perder alguém que eu amo, eu não faço ideia como e ter que mudar repentinamente, ter que mudar para outra cidade, ter a vida virada do avesso e tentar seguir em frente todos os dias, longe da sua casa, sem família.

Me desculpe Care, eu fui muito… Idiota. E egocêntrica como sempre. Eu sei que eu não sou a única sofrendo. Você apenas querendo me ajudar eu te atacando… Eu sou uma estúpida.

Não, eu que fui. Não tinha que ter dado palpite na sua vida e dado força que saísse com Carter. Mas eu fiz isso porque sinceramente eu desejava que você fosse… Feliz de novo.

Abracei Caroline apertado antes que a mesma continua-se, ela relutou em aceitar meu abraço.

Eu sei e agradeço muito por isso. Não faço ideia de como seria passar por tudo isso sem você – confessei

Quando quebrei o abraço esperava que ela estivesse sorrindo assim como eu, mas sua expressão era de espanto. Voltei meus olhos na mesma direção que ela e na última cabine do banheiro, a luz piscava. Mas não era ali que seus olhos estavam fixos e sim nos pés de uma moça que estavam pra fora da cabine. Caroline se aproximou com passos lentos, empurrou a porta. Levou a mão a boca olhando penalizada para moça caída na cabine com os olhos abertos azuis esbugalhados sem brilho algum. A boca escancarada, uma expressão de pavor congelada em seu rosto.

Oh meu deus… De novo não Caroline murmurou maneando a cabeça recuando pra trás. Outra garota entrou e se aproximou curiosa, eu bem tentei impedi-la mas ela fora mas rápida, saiu pela porta gritando o nome da garota morta

Bonnie

Estava numa batalha interna entre minha consciência e meu senso de autopreservação quando decidi seguir Damon. Eu queria dar meia volta, afinal foi uma escolha dele. Que como sempre foi egoísta, colocando seus desejos a frente da razão. Deveria não dar a mínima para aquele idiota narcista, mas não conseguiu calar a vozinha irritante da minha consciência que mandava impedi-lo de cometer uma grande besteira. Porque mesmo correndo o risco de enlouquecer naquele lugar algo lhe dizia que aquele lugar servia para nós proteger e agora Damon estava lá fora.

Aquela criatura estranha chamada Ariel, não ajudava em muita coisa em relação a sua sanidade mental, cantarolando o tempo inteiro uma língua estranha, não disse nada de relevante que a ajuda-se a saber quem eram aqueles estranhos irmãos que seduziram Damon a partir. Ele apenas dava um sorriso enigmático voltando a sumir e reaparecendo vez ou outra parecendo ter desenvolvido algum tipo de fascínio com ela.

Respirei fundo tomando coragem que se esvaia cada vez que esticava mão para atravessar aquele portal. Contei a até três mentalmente e atravessei sentindo um choque estranho percorrer todo meu corpo. Demorei para abrir os olhos temendo o que encontraria do outro lado, quando finalmente criei coragem me deparei com que parecia uma cidade. Uma cidade completamente cinza, não tinha um falso reflexo do céu como na outra dimensão. Uma neblina espeça cobria todo o lugar, mas a cidade parecia comum como qualquer outra.

Caminhei pela rua que estava deserta, conforme andava a cidade parecia surgir, comecei a notar semelhanças gritantes com Mystic Falls, me assustei ao me deparar com Grill logo a frente. Estava intacto, nem parecia ter passado por uma explosão. Entrei ali receosa, mesmo sendo besteira chamei por Matt mas não obtive resposta. O bar estava exatamente igual, mas não havia ninguém ali. Sai dali sentindo um aperto no peito.

Eu estava de volta a Mystic Falls. Tudo estava exatamente no mesmo lugar. Mas notei que tinha surgido uma rua, que nunca tinha estado ali antes. Relutante escolhi aquele caminho, que parecia ser inclinado para baixo me dando uma pressão estranha na cabeça como se a gravidade ali fosse diferente.

Pensei em voltar pra trás, mas quando olhei pra trás parecia ainda mas longe. Não sei exatamente por quanto tempo caminhei mas parei quando avistei ao longe a casa dos Gilbert que assim como Grill estava novamente intacta.

Fique parada em frente a casa sem coragem de dar mais um passo se quer. Quando a porta se abriu sozinha como por mágica, recuei alguns passos desconfiada, mas escutei uma voz vindo de dentro. Podia jurar que era dele.. Jeremy. Entrei quase correndo mas a casa estava vazia, exceto por um espelho no centro da sala. Fui puxada para olhá-lo como se tivesse alguma força magnética. Quando olhei pra ele, me assustei vendo alguém ao meu lado.

Vá em frente olhe! Alai surgiu atrás de mim sorrindo docemente, mas aquele sorriso não me enganava me afastei fechando os olhos.

Onde está o Damon?

Está lá em cima respondeu ele parecendo desapontado por eu não cair em sua teia.

Não esperei mas nada corri até lá e o encontrei no quarto de Elena. O único lugar em toda casa que ainda tinha moveis, ele estava sentado em sua cama com uma expressão vazia.

Damon ele ergueu a cabeça em minha direção, mas logo se voltou para o mesmo ponto no chão. Me sentei ao seu lado e tomei coragem tocando em seu ombro.

Pensei que não viria murmurou com olhar distante.

Eu não pretendia mesmo vir.

Mas não aguentou de curiosidade

Não foi curiosidade alguma, eu vim atrás de você ele me fitou por uns segundos surpreso, mas logo seu sorriso presunçoso voltou

Está mesmo com muito medo de ficar sozinha aqui não é?

Como se você não tivesse o mesmo medo retruquei aborrecida com braços cruzados fitando a velha estante de livros de Elena O que é esse lugar?

Eu não sei, aquele esquisito lá embaixo não me diz nada. Ele desaparece e reaparece me dizendo para olhar aquele espelho.

E você olhou? ele não respondeu, suspirei derrotada Damon, por que seguiu esse cara, ele pode ser…

O que Bonnie, o diabo? ele riu como se fosse alguma piada Se for ele veio me buscar, não é isso que você acha que eu mereço? Não é o inferno meu lugar de direito?

O inferno somos nos mesmos Damon ele revirou os olhos gruindo em irritação, se levantou indo até a janela, foi então que percebi que ele segurava algo, era o diário de Elena mas parecia diferente do que me lembrava Onde conseguiu isso?

Estava em cima da cama quando cheguei explicou o jogando longe num gesto furioso que me assustou.

O que você viu no espelho Damon?

O que eu vi? ele deu um sorriso amargo passando a mão pelos cabelos. Observei a que a casa parecia começar a mudar, se desfazendo em cinzas Ela estava lá se divertindo com outro, prestes a beijar outro ele gritou

Ele olhou para cômoda com a foto de Elena abraçada a mim e Caroline e jogou longe, o vidro se partiu no chão e seus olhos ficaram presos aos cacos.

Ela já me esqueceu Bonnie desabafou, não soube o que dizer para confortá-lo.

Pensei em Jeremy se o mesmo também já tinha seguindo em frente como que por mágica Alai apareceu na porta me olhando intensamente. Seu rosto nem parecia o mesmo. Seus olhos agora eram tão escuros, não conseguia ver meu reflexos neles, não havia brilhos neles.

Quer vê-lo também?

Não, eu não quero! ele sorriu enigmaticamente.

Tem medo do que possa ver? Eu entendo, eu avisei a ele, que não era muito sábio olhar para o outro lado, mesmo que por um segundo. Eu avisei que ele não gostaria do que veria.

Engraçado, minutos atrás estava me dizendo para olhar para aquele maldito espelho retruquei irônica

Ignorei aquele homem com olhares sinistros voltados pra Damon. Me levantei indo até ele e segurei seu braço.

Vamos embora daqui!

Ele me acompanhou até em baixo meio que no automático seu olhar continuava vago. Quando puxei para ir ele parou bruscamente em frente ao espelho. Por um segundo vislumbrei o rosto de Elena, numa expressão nervosa, mas logo o rosto mudou. Mostrando Stefan no meio de uma boate sozinho fitando o celular parecendo atormentado.

Tentei desviar meus olhos do espelho mas ele mudou novamente. Jeremy estava deitado em sua cama olhando para capa de um CD, ele balançava a cabeça escutando música. Meus lábios se curvaram num sorriso, mas se desmanchou quando uma garota se deitou ao deu lado lhe roubando o CD, ele a puxou com força deitando por cima dela, distribuindo beijos por seu corpo

Fechei os olhos com força e soltei a mão de Damon que ainda mantinha os olhos no espelho.

Vamos agora Damon! ele me olhou parecendo aturdido e negou com a cabeça

Não, eu não vou voltar.

Do que está falando? Pretende ficar aqui olhando essa droga de espelho eternamente.

Não, eu vou achar uma maneira de voltar

Você ficou maluco, não tem como voltar.

Na verdade ele tem Alai se aproximou tocando em seu ombro Basta apenas saber o que desejar.

Damon não escuta ele, ele está mentindo. Vamos embora!

Vai você, eu vou voltar ele sei virou em direção ao espelho O que eu tenho que fazer?

Desejar.

Ele voltou seus olhos para o espelho e o rosto de Elena surgiu novamente. Um clarão surgiu, forçando-me a fechar os olhos assim reabri os olhos Damon tinha sumido, alias tudo tinha, casa estava voltando ao normal, voltando a ser o que realmente era, apenas um amontoado de destroços e cinzas;

Matt

Eu tinha demorado a conseguir dissipar as dezenas de olhos curiosos que olhavam para o corpo da moça na piscina. Estava tentando ligar para Aby e me explicar com ela. Quando finalmente tomei coragem pra convidá-la algo acontece, e tinha que ser justamente um assassinato e ao que tudo indicava a garota tinha sido morta por um vampiro.

Olhei para a cabeça no chão, os olhos esbugalhados já opacos, a boca entreaberta, seus últimos momentos ela deveria ter gritado e muito. Mas não foi nada disso que despertou o alerta em sua cabela, algo em nela o fez lembrar de alguém. Me arrepiei quando me dei conta de quem era. Os cabelos quase no mesmo corte e tamanho, a cor dos olhos eram os mesmos. Até mesmo o formato do nariz era quase o mesmo.

Um flash me trouxe de volta a realidade. Genger Davis tirava fotos e dava um meio sorriso satisfeito verificando se tinham saído boa. Fui até ela a mandando embora dali

Hein calminha forasteiro. Eu apenas estou cumprindo o papel da imprensa em relatar um assassinato tão cruel ela sorriu Aproposito, já tem algum suspeito? Quem encontrou o corpo?

Se afaste ordenei entre dentes

Ou o que? Só estou fazendo meu trabalho, informando a população que temos um possível assassino.

Estava presta a pegar sua câmera e jogá-la longe quando Aby chegou tocando em meu ombro levemente. Ela pegou a câmera e apagou todas as fotos aos protestos de Genger

Você não pode fazer isso Swan!

Posso sim Davis, se não se afastar agora e continuar tirando fotos da cena do crime eu posso prendê-la por obstrução da justiça é isso que quer?

Ela negou com a cabeça, mas relutou em sair de perto. Colocamos a faixa no perímetro, logo em seguida os legistas chegaram.

Ela foi decapitada… assenti com cabeça e o rosto de Aby empalideceu

Você conhecia ela? ela assentiu

De vista, estudamos juntas. Era líder de torcida ela maneou a cabeça penalizada Ela não era muito simpática na época, mas ela não merecia isso… Ser assassinada.

O rádio começou apitar Aby arregalou os olhos com notícia

O que aconteceu?

Não ouviu? neguei com cabeça Onde está seu rádio?

Na viatura respondi sem graça Acabei esquecendo lá, quando fui pegar as faixas

Pois é melhor não esquecer da próxima vez, Miller vai pegar no seu pé.

Mais? ela estava prestes a responder quando rádio comunicou algo, que não conseguir ouvir pelo barulho dos curiosos em volta, ela suspirou pesadamente O que aconteceu?

Outro corpo foi encontrado no bar em que nos encontraríamos hoje.

Caroline

Eu não conseguia acreditar no que estava vendo. Uma mulher morta no banheiro no meu primeiro dia de trabalho. Elena se aproximou dela verificando se tinha sinais vitais, mas nos sabíamos que não. Não escutávamos seus batimentos cardíacos e seus olhos esbugalhados não deixavam qualquer dúvida sobre isso. Mas o mais estranho que não senti cheiro de sangue, quando olhei atentamente seu pescoço notou os dois furos, escondidos sobre o corte na garganta, escondendo os furos que eu e Elena sabíamos muito bem o que era.

Emma teve que mandar todos embora jogando águas em alguns que resistiam em sai da porta do banheiro. Curiosos e ansiosos por ver a garota morta no banheiro, me lembrei dela quando olhei seus sapatos, tinha elogiado eles logo que a mesma entrou era Christian Louboutin legítimo, que até teria compelido ela a me dar, mas não a parecia ser uma atitude muito honesta da minha parte. Agora ela estava ali, caída no chão com os olhos abertos.

Eu já acionei a polícia Carter disse guardando o celular no bolso

Polícia? Emma questionou aflita Ah mas que grande merda!

Emma censurei ela com olhar.

Emma o que? Agora meu banheiro será interditado por motivos de que algum infeliz resolveu assassinar uma mulher bem aqui, no meu bar!

Elena e Carter se entreolharam incrédulos pelo modo seco que Emma dizia aquilo. Ela olhou para o corpo da moça e suspirou pesadamente

Merda! Sabe quanto tempo vai demorar para sair esse cheiro, essa mancha de sangue?

Emma, nem tem tanto sangue assim, quer dizer eu nem estou vendo sangue

Pois eu estou ela apontou para o vaso e tinhas algumas gotas salpicadas ali.

Ela saiu logo em seguida resmungando consigo mesma. Carter saiu do banheiro parecendo desconfortável ali.

Elena você…

Eu sei ela coçou a nuca Foi um vampiro

Matt chegou meia hora depois e ficou paralisado com cena. Ele colocou aquela faixa amarela do lado de fora e logo em seguida os peritos chegaram, apenas um aliais coisa que estranhei. Matt nos puxou para outro canto e olhou para os lados

Quem achou o corpo?

Fui eu, quer dizer nós duas.

Há que horas exatamente? E por que estavam aqui....

Hein isso e um interrogatório Donavan? Por que se for só falo na companhia de advogado.

Matt – Elena o puxei pelo braço afastando o suficiente de Emma e Brandon Não está pensando que foi uma de nos, esta?

Não Elena, quer dizer....

Senti como se tivesse levado um soco pela desconfiança em sua voz. Olhei para ele desapontada.

Como é? Você realmente acha que eu faria isso com alguém? Ainda mais no meu primeiro dia no emprego Elena franziu a testa Não me olhem assim, vocês entenderam. Eu não seria capaz disso, sou quase vegetariana caso tenham esquecido.

E mas alguém esta fazendo isso, preciso descobrir quem foi. Dois corpos drenados no mesmo dia...

Dois?

Sim dois, eu acabei de sair de outra cena de crime. Ela estava quase do mesmo jeito que ela, quer dizer a cabeça não estava em cima do pescoço

Ela estava sem a cabeça? ele assentiu nervoso, alternando o olhar entre mim e garota

O que foi, por que está me e olhando assim?

Nada! ele disfarçou mas segurei seu braço o impedindo de sair.

Me conta Matt agora! Está mesmo achando que…

Não Care, não acho que tenha sido você ou Elena, mas…

Mas?

Ela e muito parecida com a outra. E as duas se parecem com alguém que conheço.

Quem? Elena inquiriu inquieta. Matt olhou fixamente pra mim e Elena arregalou os olhos

O que… Eu? ele assentiu nervoso – Está de brincando comigo não é? — ele negou com cabeça me deixando chocada, quando foi que roubaram minha sorte?

Elena

Carter esperou pacientemente por mim do lado de fora. Quando sai quase não tive coragem de encará-lo, mau conseguia erguer a cabeça, ele abriu a porta do carro como perfeito cavalheiro que era, permaneceu em silêncio durante quase todo o percurso.

Carter, me desculpa ele suspirou olhando pra estrada, pensei que ele não disse nada. Mas ele parou o carro, por um momento pensei que ele me mandaria sair do carro, mas ele sorriu e arqueou a sobrancelha.

Está entregue olhei para fora me dando conta de ter chegado em casa. Tirei o sinto

Carter eu queria…

Não precisa Elena.

Precisa sim eu…

Se esquivou do meu beijo ele sorriu Embora eu tenha que afirmar que foi você que saiu perdendo. Acabei sorrindo, ele apertou minha mão afetuosamente.

Eu ainda não estou pronta.

Eu entendo ele acariciou meu rosto Não se preocupe está bem, somos amigos embora seja perigoso entrar nessa linha

Linha?

Sim friendzone, uma vez que se entra nunca se sai

Bate em seu ombro de brincadeira dando um leve empurrão, ele segurou meu braço com força, foi se aproximando lentamente, fechei os olhos sentindo seu hálito próximo do meu rosto então ele beijou meu rosto e sorriu. Fiquei um tanto desconcertada por isso, mas do que imaginava

Boa noite Elena, se é que depois de hoje consiga.

Por que diz isso?

Você é sua amiga encontraram uma garota morta no banheiro, isso é no mínimo chocante não é?

Claro.

Já se acostumou com isso, morte?

— Digamos que a morte me circunda há um bom tempo.

Está se referindo ao seu namorado assenti, ele desviou os olhos para o volante Desculpe tocar nesse assunto.

Não tudo bem, já faz muito tempo. Talvez seja hora de seguir em frente

Sim talvez ele murmurou eu me inclinei até sendo tomada por uma onda de coragem.

Eu tinha que me desprender daquilo, aquela dor constante. Mesmo sabendo que nunca conseguia esquecê-lo mesmo daqui a cem anos, eu tinha que tentar, pelo menos mais uma vez. Carter ficou parado, mas correspondeu logo em seguida puxando-me para ele. Ele tinha um gosto engraçado nos lábios, algo doce e ardente. Por um momento me desconcentrei, próxima demais dele, podia ouvir seu coração atentamente. Me afastei temendo que minhas pressas saíssem ali mesmo. Ele sorriu, me despedi dele com outro beijo em seus lábios.

Acenei para ele ainda em frente a porta de casa. Procurei a chave desesperada para entrar e me alimentar de uma vez. A chave caiu no chão e quando abaixei para pega-las. Tive a nítida impressão de que alguém estava atrás de mim, quando me virei parecia ter alguém do outro lado da rua me observando, mas bastou que pisca-se os olhos para não ter mas ninguém. Manei a cabeça quando entrei, estava ficando louca de vez. Por que por um momento pensei que fosse ele.




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