The way back to you - EM HIATUS INDETERMINADO escrita por allurye


Capítulo 2
Chapter II – The Portal


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi gente mais um capítulo...



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Elena

O cheiro do sangue faziam minhas gengivas doerei. Eu respirei fundo tentando conter a sede descontrolada para não me alimentar ali. Joane ordenava para outro médico assistente corresse pega-se B positivo. O batimento ficando cada vez mais fraco. Eu queria poder largar todos aqueles procedimentos e dar meu sangue a ele, mas nem sempre isso era possível. Joane berrou por mais esponjas, ela já tinha colocado uma seis para tentar conter a hemorragia. Eu estava tão distraída pelo cheiro de sangue que acabei derrubando todas as esponjas. Joane me fuzilou com os olhos podia ver a questão que rondava todos ali

“Essa garota vai ser médica?”

Carter foi mais rápido que eu trazendo mais esponjas e ajudando a estancar a hemorragia. Pacientemente como sempre ele me ajudou fazendo novamente o meu trabalho. Quando finalmente conseguimos estabilizar o paciente esperei pelo pior ao jugar pelo modo que Parker e Smoak me encaravam. Mas uma voz ressoou no alto-falante chamando por Joane. Respirei aliviada mesmo sabendo que merecia a bronca pelo meu erro. Carter me deu um sorriso solidário quando passei por ele que fazia uma pulsão intra venosa no paciente com os olhos de águia de Smoak sobre ele.

Em geral em conseguia lidar com aquilo, quando não tinha nenhum corte envolvido. Entrei no banheiro e molhei o rosto tentando me restabelecer, meus olhos demoravam a voltar ao normal. Sentei em um dos vasos respirando fundo e me concentrando. O que estava sendo cada vez mas difícil. Alaric me alertou sobre isso.

Uma vampira fazendo medicina era loucura, mas a sensação que me invadiu quando salvei uma garota em um acidente e mesmo com metade do osso do joelho saltando pra fora, ela consegui me controlar e curei a garota, consegui ser mas forte do que sua sede. Procurei sempre me lembrar dos olhos verdes da garota, que não era muito mas mais velha do que eu quando morri naquela ponte.

Depois daquele dia, encontrei uma motivação para continuar para me levantar todos os dias de manhã sem ele ao meu lado. E mesmo despedaçada por dentro me enfiei de cabeça naquilo. Passei semanas enfurnadas na biblioteca estudando, mau ficava em casa, naquela época e agora não era diferente. Quando sai do banheiro Carter estava encostado na parede com os braços cruzados em frente ao corpo.

— Está se sentindo melhor? — assenti envergonhada

— Eu sou mesmo uma péssima aluna não sou? — ele riu e negou veemente com a cabeça.

— Ter pavor de sangue e normal com tempo se acostuma — assenti com cabeça. Mau ele sabia o quanto eu já era acostumada com sangue, esse era justamente meu grande problema — Quitão um café agora?

— Eu acho melhor eu ir, para ala…

Gilbert e só um café, eu não vou atacar você — ele fez uma cruz em cima do peito — Eu juro, que manterei minhas mãos precisas de cirurgião bem longe de você.

—Tudo bem, mas e bom que cumpra — ele assentiu e estendeu o dedo mindinho pra mim, que franzi a testa sem entender nada.

— Devo jurar com mendinho também?

— Eu vou pegar minha bolsa, te encontro lá tudo bem.

Entrei no almoxarifado olhando para os lados pra ter certeza. E tirei a bolsa de sangue de minha bolsa e suguei rapidamente, saboreando cada gota. Mesmo AB não sendo meu tipo preferido, sanou um pouco a sede. Quando sai trombei com Judith que quase caiu

— Ai, calminha ai Elena — segurei seu braço antes que ela se desequilibra-se

— Desculpe Judy

— Tudo bem — ela pegou a prancheta do chão — Por que dá pressa?

— Nada, eu só estava distraída.

— Distraída de novo, sabe que não é a melhor qualidade para uma futura médica

— Eu sei Judith, eu sei! — me virei mas ela segurou meu braço

— Era brincadeira Elena, não me leve tão a sério assim — ela brandou — Vamos tomar um expresso eu pago

— Não dá Judy, eu prometi que ia tomar café com outra pessoa — Judy suspirou estalando os lábios assentindo com cabeça

— Quem é?

— Ninguém, quer dizer é o Carter

— Ah claro tinha que ser o Carter. Sabe que pega mal não é Elena. Você saindo com ele e do jeito que ele sempre te defende…

— Eu não tenho nada com Carter Judy

— Ainda não tem, mas pelo visto e só questão de tempo — retrucou sorrindo — Mas eu entendo, na verdade já está mais do que na hora de você seguir em frente. Afinal já faz dois anos né

— Três anos — corrigi rosnando, minha vontade era de estrangular Judy

— Isso Elena, já faz muito tempo. Porque não dá uma chance para o Carter, além de ser um gato ele é nosso tem mais experiência no estagio, pelo menos sempre vai ter uma ajudinha a mais quando tiver aquela fobia de sangue né

Aquilo foi demais puxei Judy que ainda sorria pelo braço.

— Esta certíssima Judith. Agora vá até ala 2 o sr Malcon precisa que alguém troque o coletor da sonda dele. Agora vai! — ordenei, acabei rindo vendo-a caminhar para o que mais detestava fazer

Quando cheguei a lanchonete. Fiquei parada em frente a porta olhando Carter que mexia seu café com uma colher, distraído nem notou minha presença. Carter estava sendo um bom amigo, me ajudava sempre. Já tinha me convidado para sair algumas vezes, mas eu sempre arrumava alguma desculpa. Carter olhou na minha direção e sorriu acenando. Me sentei ao lado dele, mas não conseguia prestar atenção.

Tudo que conseguia pensar era que já havia se passado três anos e meio. Em pouco tempo faria quatro anos que.... E mesmo agora, depois de tanto tempo. Eu não conseguia me envolver com ninguém ou com nada além do trabalho. Carter passou a mão em frente ao meu rosto e estalou os dedos.

— Terra pra Elena.

— Oi, o que disse?

— Está fazendo isso de novo.

— O que?

— Viajando em outra dimensão. Eu sou tão entediante assim?

— Não, claro que não. Eu estava apenas me lembrando que tenho muita coisa pra fazer. Alias e melhor eu ir — Carter segurou minha mão afetuosamente e sorriu

— Elena não faz nem cinco minutos que parou um pouco. Me faça companhia por favor, se não vou mesmo pensar que eu tenho algum tipo de problema

— Você não tem nada de errado Carter o problema sou eu.

— Que problema uma mulher como você pode ter? — suspirei forçando um sorriso

— Alguns, mas que não vem ao caso agora. Não se deixe se enganar comigo eu sou muito complicada

— Eu sei, e isso que a torna ainda mais interessante — Carter respondeu sorrindo, senti minhas bochechas queimarei com olhar intenso dele sobre mim, sobre meus lábios. Respirei fundo tirando minha mão de perto dele e pedi um café mudando de assunto

Caroline

Coloquei novamente aquela droga de estátua de buda no centro da mesa de Mike. Depois de claro, retirar qualquer vestígio de pó. Eu não sabia o porque fazia isso, porque estava lá. Emma tinha razão eu não levava o menor jeito pra aquilo. Receber ordens quando estava acostumada a mandar, não obedecer.

Além do que fui ludibriada pela falsa simpatia de Mike e o anúncio convidativo nos anunciados de que aquele emprego era bom. Pensei que voltar a me envolver com algo relativo a artes me despertaria algo novamente. Quem sabe paixão por pintura ou escultura mas e claro que estava engana sobre isso também. Eu deveria ter desconfiado quando fui contratada sem ao menos fazer uma entrevista, Mike me contratou por outros motivos.

Parei em frente a um quadro, todos suspiravam e diziam o quando era expressivo o melhor quadro que já tinham visto. Concordei com cabeça quando Mike perguntou o que eu achava. Mas na verdade o quatro era medonho, era apenas um borrão roxo com outros coloridos sem sentido algum. Uma criança de cinco anos faria muito melhor.

— Forbes — Mike me chamou me arrastei até o centro da galeria onde ordenava onde uma escultura ficaria — Forbes — ele gritou mais alto

— Sim.

— Pensei que não chegaria hoje — reclamou

— Eu estava na sua sala, limpando a sua escultura como mandou.

— Agora? — respirei fundo e mordi o lábio tentando me controlar — Que seja, hoje como deve saber vai ter e exposição do Pierre, então quero que procure Mobi

— Já fiz isso, dentro de uma hora ela estarão aqui, o carregamento com as obras dele já chegaram — ele olhou em volta

— É porque ainda não estão aqui?

— Porque eu não vou colocá-las aqui sozinha, não meu trabalho. Sabe o quanto aquilo pesa? Mike sorriu em resposta, ele segurou meu queixo eu recuei de imediato o deixando irritado

— Então chame os outros, anda! Não tenho dia inteiro — estava me virando pra ir quando ele me chamo — Ah Forbes, eu quero que venha mais arrumada hoje a noite.

— Hoje a noite?

— Pra exposição, vai ser minha acompanhante

Fique seria, tentando absorver o que ele quis dizer. Ele encarava com sorrisinho de satisfação no rosto. Explodi em gargalhas quando compreendi o seu pedido.

— Sem chance, eu não serei sua acompanhante.

— Você e minha funcionaria — ele suspirou irritado — Tem que fazer o que eu quero, venha bem-arrumada.

Ele me olhou de cima a baixo passando a língua nos lábios, fiquei nauseada com aquilo. Ele deslizou a mão em meu braço. Estava pronta para esmurrá-lo a meio metro dali, mas escutei Matt me chamando, ele tinha o dom de aparecer na hora certa.

— Care — me virei e Matt sorriu vindo até mim, puxando meu braço, ele me arrastou pra outro canto — Calma, respira fundo

— Respira fundo? Eu vou....

— Não, não vai. Se controla — ele colocou as mão em meus ombros apertando levemente — Depois vai ficar arrependia, que eu te conheço

— Arrependida vou ficar se não arrancar a cabeça daquele estúpido

— Forbes dá para voltar a seus serviços agora? Aproveite e me traga um café.

Respire fundo sorrindo Matt tentou me deter, fui quase correndo pegar o bendito café. Fiquei feliz por estar fumegante;

— Aqui esta. Bem quentinho como você gosta — Joguei na cara dele que gruiu de dor logo depois começou a me xingar. Ele agarrou meu braço e peguei dele torcendo com força. Matt correu me separando dele, que se afastou encostando na parede

— Esta demitida sua maluca! Nunca mais vai conseguir emprego em lugar algum, entendeu?

— Não, você não me demite. Eu me demito seu estúpido.

— Eu vou processar você por… Por tentativa de assassinato. Não conseguir conter o riso. Me aproximei de seu rosto sussurrando

— Pois faça isso, me denuncie. Eu vou denunciá-lo por assédio.

Fumaça parecia sair de suas orelhas, ele estava vermelho de ódio. Peguei minhas coisas ainda sorridente me sentindo leve. Matt me puxou para fora, peguei minha bolsa embaixo do balcão e quando sai Matt estava de braços cruzados encostado a viatura com uma carranca de poucos amigos.

— O que foi?

— Você ainda pergunta, ele pode dar queixa de você por agressão — ele retrucou quase rindo

— Vai nada Matt imagina a humilhação de falar que ex funcionaria dele torceu o braço dele ou quebrou… Tomara que tenha quebrado.

— Caroline — ele me censurou rindo — O que vai fazer agora?

— Primeiro beber pra comemorar, me dá carona até o bar

— Da Emma? — ele fez uma careta ao mencioná-la me lançando um olhar estranho quando voltei a afirmar.

— Sim dela, não me olha assim.

— Você sabe que ela…

— Sim eu sei, mas não sou preconceituosa como certas pessoas

— Eu não sou preconceituoso. Ela e estranha e me incomoda, e vai mesmo dizer que não sacou que ela tem uma queda por você? — revirei os olhos o empurrando em direção ao carro — Hein não faça isso!

— Por que?

— Eu sou uma autoridade da lei agora! — ele afirmou, o empurrei para entrar no carro ele olhou para os lados conferindo se ninguém olhava para nos, maneou a cabeça e entrou sorrindo.

Bonnie

Fiquei deitado no chão ou, pelo menos, no que eu achava que fosse o chão. Depois de discutir com Damon. Ele ficou o mais longe possível de mim. O que não era uma questão muito simples, afinal nos eramos os únicos ali. Sempre acabamos andando e voltando para o mesmo lugar. Fiquei olhando pra cima. As vezes refletia algo semelhante ao céu, mas acho que era mesmo apenas ilusão ou coisa da minha cabeça.

Damon tinha um pouco de razão, aquele lugar era desesperador. O único som ali era do eco de nossas vocês. Fechei os olhos cansada de olhar aquele lugar, me imaginei mas uma vez em Mystic Falls, me imaginei estando agora nos braços de Jeremy. Ou em minha cama no dormitório, ouvido as tagarelices de Caroline, olhando Elena escrever em seu diário.

Ouvi alguém se aproximando ou melhor Damon se aproximou sentando se distante de mim olhando para o nada. Ficamos em silêncio por um longo tempo até ouvimos algo. Me levantei de súbito olhando para os lados

— Ouviu isso?

— Ouvi o que?

— Sei lá parecia com grito — ele maneou a cabeça suspirando

— Já começou a ficar louca.

— E sério Damon — me levantei olhando em volta — Eu juro que escutei alguma coisa.

— Sim deve ser minha mente gritando que cale à boca, já consegue ler mentes Bonnie? — revirei os olhos em resposta e seguia andando.

Andei e andei mas para minha surpresa não voltei ao mesmo ponto como sempre acontecia. Parecia haver algo realmente mudando uma inclinação pra outro lado, como se um novo caminho tivesse surgindo a medida que eu andava. Damon logo me alcançou, não resistindo a curiosidade ou apenas não querendo ficar sozinho ali.

— Está vendo aquilo? — apontei para direção onde parecia haver um ponto escuro surgindo no que parecia ser o final do caminho — Isso não estava ali ontem.

Ele franziu a testa olhando na mesma direção que eu, me aproximei receosa nos entreolhamos desconfiados Damon estendeu a mão prestes a tocar num círculo escuro que se movia. Não dava para ver nada do outro lado havia apenas escuridão envolta algo se assemelhava a neblina.

Eu não faria isso se fosse você.

Um garoto loiro com os olhos mais azuis que já tinha visto surgiu atrás de nos. Nos viramos assutado, porque naquele tempo todo que estávamos ali nunca tínhamos visto ninguém. O garoto tinha o mais belo rosto que já tinha visto na vida, ele sorriu quando seu olhar caiu sobre mim. Suas feições eram tão delicadas, me deixou em dúvida se tratava mesmo de um garoto. Fiquei um tanto hipnotizada olhando para ele que sorriu parecendo divertir-se com nossa reação.

— Quem é você — inquiri ainda com dificuldade de raciocinar

E melhor se afastarei ele avisou — Não vão querer atravessar esse portal

Portal isso é um portal Damon olhou pra trás pode ver seus olhos brilharem em excitação. Ele confirmou com aceno rápido de cabeça.

Sim é, mas acreditem em mim, não os levaria para onde querem.

Ele se afastou se colando em frente ao portal com uma expressão ilegível no rosto.

— Quem diabos é você, por que não podemos atravessar? — Damon olhou por cima do ombro daquele estranho.

Eu não sou ninguém ele respondeu displicentemente sorrindo — Mas vocês quem são, como vieram parar aqui? Inquiriu voltando seus olhos para mim.

— Não somos ninguém — retruquei imitando sua resposta, ele apenas sorriu parecendo se divertir mais ainda conosco — O que exatamente e este lugar? E uma espécie de…

— Inferno — Damon completou impaciente.

Oh não, isso não é o inferno.

— Então e purgatório? — chutei, mesmo tendo quase certeza que não.

Também não, afinal aquilo meio que se auto destruiu ou como gosto de dizer, desceu uma escala, mudou de lugar e direção apenas

— Então ainda existe o purgatório? — ele assentiu sorrindo. Damon deu alguns passos a frente querendo atravessar. Mas segurei seu braço detendo

Isso! Escute ela rapaz, ela parece ser…Astuta.

— Eu vou passar por esse portão e você não vai me impedir — ameaçou

Indo em direção a ele, mas quando fez menção de tocá-lo ele sumiu ouvimos uma risada estridente mais não havia sinal dele. Ele surgiu alguns segundos depois parecendo flutuar. Mas não tinha muita certeza pela roupa que o mesmo vestia parecia algo semelhante a uma batina, mas completamente branca.

Não foi muito educado de sua parte tentar me atacar.

— O que tem no outro lado?

Não vão querer descobrir e melhor voltarei pelo mesmo caminho.

— Eu não vou voltar — Damon retrucou — Não fico mas um minuto aqui.

Por mim tudo bem, quer atravessar? Então atravesse mas não diga que não avisei

— E o inferno por acaso?

Digamos que uma das variáveis de lá ele deu um sorriso sinistro — Mas andem, podem ir. Não me responsabilizo, estou aqui apenas para manter visitantes indesejados longe, na verdade eu apenas os aviso. Agora se me dão ouvidos ou não ele deu ombros.

Belo guardião você é Ariel, deveria mantê-los longe. Não incitá-los atravessar.

Um homem alto surgiu do outro lado acompanhado de duas mulheres. Não era nem de longe tão belo quando o primeiro, nem se vestia da mesma forma. Suas roupas eram semelhantes, mas era escura. As mulheres por outro lado vestiam vestidos iguais exceto que um era preto outro vermelho-escuro

— Mas quem diabos são vocês?

As duas mulheres se entreolharam e sorriram se aproximando de Damon. Eram exatamente iguais exceto pela cor de cabelo, uma era ruiva a outra morena. Uma delas rodeavam Damon a outra olhava fixamente para mim. Se aproximou sorrindo tocando em meu cabelo recuei me afastando. Sentindo um pressentimento ruim.

Eu me chamo Alai homem se apresentou sorrindo — É essas são minhas irmãs Thea e Elya. Estão querendo atravessar?

— Não! — respondi vendo um brilhos estranho nos olhos dele. Ele olhava especialmente pra Damon Apenas, curiosidade

Curiosidade não e uma boa companheira Ariel cantarolou sorrindo, recebendo então um olhar duro dos outros três ele pareceu se encolher

— Não os assuste atoa Ariel, não tem nada de assustador no outro lado pelo contrário é apenas outra dimensão, um pouco diferente desta aqui.

Diferente? Ariel repetiu descrente da afirmação

— Sim diferente, mas e apenas isso. Não acreditem em tudo que Ariel diz.

Então isso aqui e outra dimensão.

Pode se dizer que sim.

Tem outros portais como esse? Damon inquiriu olhando pra mulher que ainda o rodeava sorrindo — ela assentiu

Sim há muitos outros, mas vai levar a eternidade até achar o que deseja a ruiva respondeu, passando uma das unhas por cima do peito de Damon.

Pode não achá-lo Ariel murmurou, outra vez Alai o censurou com olhar

Está procurando outra dimensão?

Sim. Quero voltar pra casa.

O sorriso tímido de Alai se escancarou mais ainda, um brilho sinistro surgindo em seus olhos negros.

E possível ter um portal que nos leve pra casa?

Sim claro, basta apenas desejar muito achá-los. Vocês deseja muito isso? Damon assentiu, eu fiquei paralisada olhando Ariel que parecia querer avisar algo com olhar.

O que tenho que fazer para sair daqui?

Puxei Damon antes que um deles responde-se, verifiquei se estava longe suficientemente deles, não queria que nenhum deles ouvissem

O que pensa que está fazendo?

Tentando sair desse inferno.

Já parou pra pensar que isso pode não ser o inferno Damon, talvez o que tem do outro lado seja. Não pode confiar neles

Em que devo confiar Bonnie, em você? Ele riu Não sou tão resignado e benevolente quanto você Bonnie. Você não tinha esperança que isso não fosse o fim, que tivesse uma saída? Não desejou isso?

Fiquei calada sem saber o que dizer para rebatê-lo, ele sorriu satisfeito olhando para eles com brilho nos olhos.

A oportunidade surgiu Bonnie, eu não vou mais ficar aqui. Vou enlouquecer se ficar mais um minuto que seja aqui.

Então boa sorte ele parou me fitando incrédulo

Você não está pensando em ficar? assenti veemente

Eu não confio neles, não tenho um bom pressentimento sobre aquele portal Damon.

Porque tem sempre que vir com essa ladainha Bonnie! ele revirou os olhos e passou a mão pelo cabelo Eu vou atravessar aquele portal com ou sem você.

Ele foi em direção a eles. Ele se virou olhando para mim esperando que eu estivesse dizendo da boca pra fora. Mas não me movi, não faria isso. Ele balançou a cabeça negativamente e logo em seguida ele atravessou aquele portal. Corri até ele mas já era tarde. Tentei não chorar, porque não tinha um real motivo. Ou talvez tivesse, agora ficaria ali sozinha. Mesmo com todas as brigas ou apenas silêncios intermináveis, eu agora estava sozinha.

Não vai segui-lo? Ariel surgiu atrás de mim com a expressão intrigada, neguei com a cabeça Boa decisão a sua

Por que o que tem do outro lado? — ele maneou a cabeça sorrindo

Nada de ruim, isto é vai depender dele. Do que o seu amigo desejar.


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Notas finais do capítulo

Xoxo até o próximo =D



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