We Both Know: o Amor Vence Barreiras escrita por TaTa B-P


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

esse cap veio até que rápido!
enjoy!



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Capítulo 11:

Logo cedo, Edward se levantou, tomou um banho rápido e desceu para tomar café. O bar, que agora era o refeitório do hotel estava relativamente cheio não apenas com hóspedes, mas também com pessoas da cidade ou turistas que estavam conhecendo as maravilhas de São Francisco, Califórnia.  Ele se dirigiu para o balcão onde eram preparados os lanches e uma garota de uns dezessete anos atendeu-o.

-Em que posso ajudá-lo?- disse ela sorrindo.

-Eu quero um pão com manteiga, por favor.

-Você veio para São Francisco comer apenas um pão com manteiga?- perguntou ela fingindo-se indignada, porém continuava sorrindo.

-Não sou um turista qualquer. Na verdade, nem me encaixo na categoria turista. - respondeu ele educadamente.

Para Edward a garota lembrava Bella, mas não pela aparência, mas pelo jeito alegre e espontâneo. Ele ficou pensando se todos em São Francisco eram simpáticos daquele jeito.

-E eu poderia perguntar o que faz em São Francisco na primavera sem ser turismo? Sem querer ser mal-educada ou incomodar, é claro. – Ela parecia realmente curiosa.

-Você não incomoda. Eu vim er... Pedir uma garota em casamento. – disse ele hesitante. Encabulado, na verdade.

A garota ia responder quando um cara grandalhão apareceu e perguntou grosseiramente pra garota, fulminando Edward com os olhos:

-Quem é ele, Clarisse?- e então se voltou para Edward - O que você quer com a minha garota?

-Pare Richard! Ele estava me contando que veio pedir uma garota em casamento, nada de mais!- Ralhou a garota chamada Clarisse. – Então, quem é a felizarda? Ah! Eu nem perguntei seu nome! Desculpe-me.

O homem que antes estava encarando Edward furiosamente relaxou um pouco e abraçou Clarisse pela cintura. Ele tinha o tamanho do irmão de Edward, Emmet, e sua voz era um tanto grossa e rouca. “É... Parece que nem todos são educados.” pensou ele sobre o tal Richard.

- Eu sou Edward. E a felizarda é Bella Swan, você conhece?- disse.

-Bella! Sabia que te conhecia de algum lugar! Bella me mostrou uma vez uma foto sua! Ganhei a aposta!- disse ela animada, porem seu tom ficou pesaroso. – Coitadinha. Perdeu os pais tão cedo! Depois que ela foi morar com o tio, nunca mais deu sinal de vida. Ainda bem que você voltou, acho que mais um pouco ela enlouqueceria.

-Caius nunca seria o melhor parente para ela. - Richard completou. –Azar o dela.

-Richard, ela era a minha amiga!- disse indignada.

Edward estava totalmente confuso. Alternava olhares entre Richard e Clarisse. Ele entendera que Clarisse era amiga de Bella e Richard não gostava dela, mas não entendera o que Richard disse sobre Caius e Clarisse sobre Bella enlouquecer. Finalmente perguntou:

-Como assim ela enlouqueceria? E que aposta?

-Ah! Todo mundo aqui na cidade sabe que Caius e seus filhos são o diabo em pessoa, Bella foi morar com eles e sem contar que ela teoricamente surtou com o falecimento dos pais. Mas eu não sei se considero a paixão platônica dela por você um fator agravante. - explicou pensativa. - E eu apostei com ela que você voltaria e aí está você.

Edward sentiu como se o ar lhe faltasse. Agora entendendo o porquê de Caius querer vender as terras de Bella. Porque ele simplesmente nem se importava! E logo novos pensamentos desesperadores assaltaram a sua mente.

-E se ela estiver sofrendo? – Ele verbalizou a pergunta que começara a martelar na sua cabeça.

-Há! Se não estiver considere um milagre muito grande. - Richard debochou.

Edward não reprimiu uma careta de desgosto pelo jeito com que Richard mencionava Bella. Então ele perguntou inconformado:

- Por que fala assim de Bella?

-Porque Bella não se irrita com as piadinhas dele e que, por incrível que pareça, jogou a verdade na cara dele sem ser rude, sem gritar e sem magoar Rich. Isso o deixa fulo da vida. - Clarisse respondeu por Richard.

-É bondade demais em uma pessoa só! Ninguém, absolutamente ninguém consegue irritá-la ou fazer com que ela levante a voz! – Richard reclamou.

-Ela realmente é muito doce. - Edward comentou suspirando e voltando a ficar preocupado.

Então ele pegou o lanche e se despediu achando melhor falar com Cauis o quanto antes e tirar toda essas histórias e todas as suas dúvidas a limpo.

-Obrigado por tudo, Clarisse. –disse sincero- Richard. – Edward apenas acenou para ele.

-Disponha Edward!- Clarisse acenou sorrindo fraco.

Edward deu uma mordida no seu lanche e entrou no carro checando mais uma vez o endereço que lhe deram. Percebeu que deveria ir para uma cidade vizinha, San Mateo, à meia hora de São Francisco. Ele pegou a estrada e foi dirigindo numa velocidade moderada.

                                   *~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*

Era apenas mais um dia entre muitos que iriam se seguir na vida desolada de Bella. Os meses que se seguiram após o falecimento de Nelly, os primos e o tio não a deixavam em paz. O tio apenas a tratava como um verme, uma pedra no sapato e, sempre que lhe era conveniente, maltratava-a psicologicamente. Os primos, quando estavam bêbados, iam, na maioria das vezes em seu quarto e faziam questão de bater nela, tomar seus pertences e, às vezes, destruí-los.

Naquela tarde, Caius saíra e Felix e Demetri provavelmente estavam em algum bar, então Bella aproveitara para dar uma volta pela casa e ver se conseguia ver a luz do sol, já que em seu quarto as janelas foram bloqueadas com grossas tábuas de madeira. Ela parou em frente a uma janela que dava em frente ao jardim dos fundos, um campinho com a grama por aparar e várias ervas daninhas espalhadas. Era mais um pedaço abandonado da mansão. Por ali o sol entrava inundando a pequena saleta onde Bella estava com sua luz e seu esplendor.

Um tempo depois Bella despertou do sono que havia caído sem perceber e viu que o sol já estava se pondo. Ela foi para a cozinha e depois seguiu para o banheiro tomar um banho. Ela novamente não percebeu o tempo passar, fazia um tempo que ela nem reparava que esse passava, e apenas saiu do banho quando já havia escurecido totalmente. Foi de toalha até o guarda-roupa onde escolheria algo um pouco mais quente para essa noite. Achou um conjunto meio puído de moletom e colocou na cama.

Quando estava preparando para se vestir, a porta se abre bruscamente com um baque quando esta se choca contra a parede e pelo batente entram Felix e Demetri completamente bêbados. Bella aperta mais a toalha contra si e se esconde atrás da porta do guarda-roupa perguntando amedrontada:

-O que vocês fazem aqui? Por favor vão embora!

Eles soltaram uma risada escandalosa e disseram meio enrolados:

-Ah! Qual é Isabella?! Vamos nos divertir um pouco!- Felix.

            -É! –Concordou Demetri, que vendo Bella só de toalha sorriu cheio de malícia e secou-a – Acho que já sei o que podemos fazer, Felix.

Ele se aproximou de Bella, que recuou desesperadamente até meio que tropeçar no guarda-roupa. Então com um movimento furioso, ele puxou a toalha de Bella e jogou-a na cama. Felix se juntou ao momento.

A partir daqueles minutos, Bella desejou mais do que tudo morrer.


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Notas finais do capítulo

Ai q dó da Bella!
comentem plizzzzz!!!!
beijao e até a prox!



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