O Verdadeiro Romance Entre Nós escrita por A Veggie Dreammer


Capítulo 44
Capítulo 44 - Reconciliação


Notas iniciais do capítulo

Hoiiii! Hoje estou escrevendo do pc da minha amiga, e ela está me enchendo o saco aqui, se eu começar a escrever coisas fora do sentido, pode saber que eu estou rindo até as tripas do fígado. Gostaram da briga deles ontem? Finalmente algo mais forte e segundo o nome do capítulo de hoje, spoiler! Assistam o trailer da segunda temporada: http://www.youtube.com/watch?v=H-BQSkQlQYM Espero que gostem!



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POV Maxon

Excelente, agora America estava irritada comigo. Já fazia três meses desde o aniversário de Malcolm e ela ainda estava estranha comigo. Como ela não queria ver os nossos filhos chorarem, ela disfarçava quando eles estavam por perto. Ela raramente dormia na nossa cama, na maioria das vezes ela dormia no quarto de Katrina ou junto com Malcolm. Isso me entristecia muito, eu já sabia o motivo pelo qual ela estava assim, mas não sabia o que fazer para amenizar nossa distância. Hoje seríamos, a certo ponto, obrigados a nos ver, afinal era o aniversário dos gêmeos. Ela havia arrumado uma parte do salão, mas como sempre, era apenas uma festinha, para a família e mais chegados. Como todos os dias, Ethan estava comigo, Katrina e Malcolm com America, e May estava com Ernest. Segundo eu soube, em breve eles seriam mais do que namorados. Eu estava escrevendo leis e regras para a população, afinal com a retirada das castas a população estava mais solta e livre, e isso era bom, porém leis são necessárias em qualquer governo. Ethan estava mais ao lado, na cadeira de sua escrivaninha, lendo um livro sobre a ditadura de séculos passados, sobre o ditador mais famoso do mundo, Adolf Hitler.

– Papai? – ele disse, desviando o seu olhar das palavras do livro e o meu de meus escritos.

– Sim, filho. – eu disse, prestando mais atenção a suas palavras.

– Você e a mamãe vão se divorciar? – ele disse, com os olhos marejados. Eu me aproximei dele.

– Primeiro, membros da realeza não tem o direito de se divorciarem, seria como dizer que rejeitavam não só o casamento mas o país; Segundo, eu jamais me divorciaria de sua mãe. Nós até podemos brigar às vezes, isso é completamente normal para casais como nós, jovens, mas pode saber que eu sempre farei de tudo para ficarmos bem novamente. – eu disse, e ele me abraçou.

– Obrigado, papai. Me faz um favor?

– Claro filho. – eu disse com um sorriso no rosto.

– Deixe a mamãe entrar aqui? – ele perguntou.

– Filho, ela tem a permissão para entrar aqui. – eu disse, com a testa franzida.

– Não, papai. Eu quis dizer agora.

Eu estranhei um pouco, e notando o meu desentendimento, ele me apontou a porta, onde um vulto era evidente. Eu me levantei abruptamente e fui em direção a porta. Ao abri-la, America estava plantada na porta, com a cabeça baixa, e uma lágrima pelo rosto.

– Então agora você ouve conversa alheia? – eu lhe perguntei com as mãos na cintura.

– Papai, menos. – disse Ethan, que agora estava ao meu lado. Ele foi vagarosamente até America e a abraçou.

– Desculpe, Meri. – eu disse, com a voz um pouco fria.

– T...tudo bem. – ela disse, com a voz chorosa.- Eu vim buscar vocês dois.

– Ok, vamos filho. – eu disse, colocando o meu braço sobre os ombros de Ethan. Ao qual ele se desvencilhou e foi em direção a America.

– Eu quero ir com a mamãe. – disse ele. – Se quiser colocar os seu braço no ombro de alguém, que seja no dela. – disse, fazendo America sorrir.

– Obrigado, filho. – disse ela. – Agora vamos. – disse, conduzindo Ethan até o salão e eu fui logo a trás.

Ao chegarmos, Marlee e sua família estavam sentados na única grande mesa conversando com Katrina e May, que tinha Malcolm nos braços. Eu me aproximei dela e tomei o meu filho de seus braços. Ele sorriu e eu brinquei um pouco com ele. America chegou por trás e encostou uma de suas mãos em meu ombro. Eu me virei para ela e notei que ela olhava profundamente para minha ação.

– Você o quer? – eu perguntei.

– O...que? – ela disse, saindo de seus devaneios. Sorri com isso. A tempos não a via perdida em seus pensamentos.

– Quer segurá-lo? – perguntei novamente.

– Não, eu passei a manhã toda com ele. Você merece ficar um pouco com seu filho. – ela disse, com a cabeça baixa.

Eu entreguei meu filho para May, que o pegou de bom grado e logo começou a niná-lo. Eu puxei America pela mão e a conduzi até o nosso quarto. Quando chegamos, ela logo foi sentar em nossa cama enquanto eu trancava o quarto.

– Nossa, eu havia me esquecido do quão macia era esta cama.

– A nossa cama.

– Sim, nossa. – disse ela, tão baixo quanto um sussurro.

– Meri, eu não quero ficar brigado com você. – eu disse, me sentando na cama e pegando uma de suas mãos. – Eu quero você ao meu lado novamente, dormir e acordar observando a cor de seus cabelos, conversar com você sobre o futuro, sobre nosso filhos, enfrentarmos nossos problemas juntos! Meri, eu te amo e quero lhe dizer provar isso todos os dias.

– Maxon, eu...- ela começou, mas foi interrompida por meus lábios. De começo, ela se assustou, mas logo depois retribuiu. Ela colocou seus braços envolta de meu pescoço e eu coloquei os meus braços em sua cintura. Ela foi me empurrando vagarosamente e quando me dei conta, minhas costas já estavam encostadas no acolchoado que ficava ao longo da cama. Ela me pressionou contra a cama, acabando com qualquer espaço entre nós. Movi minhas mãos até os seus cabelos e brinquei com seus fios com meus dedos. Ela começou a abrir os botões de minha camisa, mas eu me levantei rapidamente. Ambos estávamos ofegantes.

– Meri, creio que não temos tempo para isso. – eu disse, pausadamente.

– É mesmo. Deixamos para...mais tarde. – disse ela, com uma voz provocativa. Eu sorri.

– Então você vai voltar a dormir aqui? Comigo? – perguntei, esperançoso.

– Mas é claro, querido. Se depender de mim, eu nunca mais vou sair do seu lado.

– E muito menos dependerá de mim.

– Mas, com uma condição.

– Qual? – perguntei.

– Eu quero ser mais presente nos assuntos do reino.

– Hum...tudo bem, não vejo porque não. – disse, com um sorriso. Ela deu um gritinho e pulou em cima de mim. Eu ri um pouco, mas logo depois nos recompomos e saímos do quarto.

Notei que ela estava mais sorridente, com um brilho no olhar. E pensar que uma coisa tão idiota nos afastou. Ao chegarmos no salão, Katrina pulou nos braços de Meri.

– Obrigado mamãe! Está tudo lindo! – ela disse.

– É o mínimo que você merece filinha! – disse America.

Eu fui até Ethan e o peguei nos braços. Dois bolo estavam no centro de uma mesa mais afastada. Meri olhou para mim e eu concordei, sabendo que ela estava me pedindo para nos aproximarmos de lá. Ao chegar mais próximo, Ethan começou a se agitar, me fazendo rir. America, desajeitadamente, acendeu as velas em cima de ambos os bolos. Os fizemos assoprar as velas e em seguida os colocamos no chão novamente. Quem diria? Meus filhos já completavam cinco anos. Parecia ser ontem quando eles nasceram. Mas o que mais me orgulhava, era perceber a maneira com que cresciam. Ethan mantinha sua procura infinita pelo conhecimento, Katrina era doce e gentil, sabia lhe dar muito bem com visitas e com qualquer pessoa. Malcolm era muito Nov para saber, mas já era perceptível o seu apresso por aventura. Ele vivia tentando escalar as coisas e seus brinquedos preferidos eram animais selvagens de pelúcia.

Meus três filhos. Minhas maravilhosas recordações de meu verdadeiro amor por minha querida America. Meu futuro rei e minha futura rainha.

Ethan, Katrina e Malcolm.


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Notas finais do capítulo

Hoiii! Se o link das imagens não der certo, vão neste link: http://umanerdforadonormal.blogspot.com.br/2014/09/capitulo-44-reconciliacao.html Espero que tenham gostado! Até amanhã! Bjs