O Verdadeiro Romance Entre Nós escrita por A Veggie Dreammer


Capítulo 42
Capítulo 42 - Borboletas no Jardim


Notas iniciais do capítulo

Hoii! Gente, me desculpe por postar tarde hoje mas é por causa que eu torci o meu pé ontem a noite e tive que colocar uma tala hoje de manhã, então não tive tempo de escrever. Espero que gostem.



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POV Maxon

Meus pequenos completavam quatro anos hoje. Ontem eles nasciam e hoje já sabem andar, falar, ler, e claro, nos dar muita alegria. Malcolm estava com três meses, quase quatro, e ele era mais sapeca do que os irmãos na mesma idade. America o chamava de Maxon Junior, ele era tão loiro quanto eu. Nosso menininho loirinho. Com o tempo, eu me tornei mais responsável e firme, tanto pela idade e por minhas responsabilidades quanto por meus filhos. Eu precisava ser firme perto deles, eu tinha que passar confiança e segurança para eles, afinal eu era o seu porto seguro, assim como America era o meu. Com o tempo eu percebi que eu agia diferente com cada um. Amável com America, brincalhão com Malcolm, tranquilo com Ethan e rígido com Katrina. Eu a amava mais do que todos na verdade, porém ela era a minha única filha. Ethan passava muito tempo comigo então tudo o que eu sabia eu passava para ele, mas Katrina ficava muito com America, e ela nada sabia sobre governar e administrar. Desde pequeno eu fui ensinado sobre isso e eu fazia a mesma coisa com Ethan e provavelmente faria o mesmo com Malcolm, os filhos têm a tendência de seguir o pai. Porém, as filhas têm a tendências de seguir a mãe. America, apesar de suas aulas durante a Seleção, não possuía o mesmo conhecimento que eu. Guerras, desavenças entre os países, várias coisas com a qual Ethan lia em seus livros, Katrina provavelmente nunca leria. E afinal de tudo, ela era a minha menininha. Que ninguém ousasse em entristecê-la.

Tudo estava pronto. A pós o primeiro aniversário dos gêmeos, America desistiu de fazer grandes festas de aniversário. Ela disse que só faria nos aniversários mais importantes, como o primeiro ano, os dez anos, os dezesseis e por fim os dezenove. Como em nosso país não havia mais as castas, eles provavelmente não precisariam passar pela Seleção. A ideia de uma rebelião ainda estava acesa em minha mente. Claro que a maioria do povo estava feliz com a situação, mas ainda haviam indícios de insatisfação em alguns povoados. Eu ficava imaginado várias vezes o que eu faria caso isso acontecesse. Eu já pensei em dividir o país em dois extremos e dar cada parte para um dos meus primogênitos governar. Por isso, Katrina precisava aprender. Eu não queria que tudo voltasse ao caos que era na época da ditadura de meu pai. Eu podia sentir o sangue subindo a minha cabeça e as minhas bochechas aquecerem. Eu içava muito nervoso quando pensava nisso. Neste momento, eu voz me puxou de meus devaneios.

– Está tudo bem papai? – pergunto Ethan.

Depois de um tempo, eu notei que o desejo dele de ficar o tempo todo ao meu lado era evidente. Então, pedi que colocassem uma escrivaninha para ele em meu escritório. Ele a enchia de livros e papéis todos os dias, e cada vez mais eu sentia mais orgulho dele. E lá estava ele, com seu terninho de risca de giz, sentado na cadeira de sua escrivaninha, com as mãos em cima de um papel que depois eu descobriria qual era o desenho que ele fizera, olhando para mim de uma maneira assustada. Tentei acalmar-me e lancei-lhe um sorriso.

– Sim filho. Eu apenas estou...pensando. – disse, colocando a mão no queixo.

– Você sabe que pode me contar tudo, certo papai? Os seus medos são os meus também. – disse ele, levantando-se e se aproximando de mim. Eu o abracei e o sussurrei.

– Eu sei. Mas não há com que você deva se preocupar. São só...suposições. – ele se afastou e olhou em meus olhos.

– Papai, o senhor deve parar de pensar muito no futuro e se preocupar mais com o presente. – eu sorri novamente. Eu adorava a maneira com que ele sabia exatamente das palavras necessárias.

– Eu sei. Porém, falar é fácil, fazer é que são elas. – ele sorriu e começou a se dirigir a porta.

– Certo. Bom, vamos logo. Se não mamãe já terá um de seus famosos ataques de fúrias.

– Antes que sua mãe possuía a cor do rosto idêntica a dos cabelos.

Ambos rimos e saímos do escritório em direção a sala de jantar. Quando chegamos, America estava com Malcolm aos braços e Katrina olhava para ela maravilhada. Eu corri até ela e apeguei no colo antes que pudesse me notar. Ela deu um gritinho agudo e começou a dar gritinhos, enquanto ria.

– Pare com isso papai. Está me deixando tonta. – ela disse, enquanto eu ainda a girava. Então eu parei de girá-la e comecei a fazê-la cócegas, enquanto ela ainda estava em meu colo. Ela riu tanto que imaginei que suas entranhas sairiam deu sua boca. Então eu parei e a coloquei no chão novamente.

Me aproximei de Meri e tomei Malcolm de seus braços. Ele sorriu e balançou os bracinhos quando se aconchegou em meus braços. Meri se aproximou e me beijou.

– Bom dia para você. – ela se virou para Ethan, ele estava logo atrás de mim. – Ou melhor, vocês. – disse ela, com um sorriso fraco na face.

Ethan pulou em seus braços e a abraçou. Eu notei o quanto contentada ela estava com o momento. Katrina puxou a barra do vestido da mãe, pedindo-lhe para ir junto. Ela se agachou e abraçou os dois ao mesmo tempo. Eu olhei para ela, que estava com os olhos marejados, e lhe perguntei silenciosamente se poderíamos nos unir a eles, a qual ela concordou com a cabeça. Me aproximei deles e me agachei também. Malcolm abraçou os cabelos loiros de Katrina, e eu passei um de meus braços sobre minha família.

– Eu amo vocês. – sussurrou America.

– Nós também te amamos. – dissemos os três ao mesmo tempo.

Nos levantamos calmamente. Notei as bochechas avermelhadas de America, ela ainda se emocionava muito com nossos momentos em família. Ela pegou na mão de Ethan e Katrina e os conduzi até o jardim. Estávamos em uma típica tarde de primavera. Tudo estava extremamente agradável ao meu ver. As borboletas e joaninhas perambulavam livremente pelas roseiras, a fonte fazia um barulho típico de água, o odor que exalava das margaridas enchia os nosso narizes. Katrina olhava maravilhada para tudo a sua volta. Mais ao longe, um toldo com duas mesinhas em baixo se posicionava propositalmente ao lado de nosso banco. Katrina e Ethan correram até lá, onde dois bolos com o número quatro em cima se posicionavam. America riu e Malcolm se agitou um pouco. Mesmo com vinte e quatro anos eu ainda ficava meio abobado com meus filhos. Me aproximei de onde os gêmeos pulavam incansavelmente. America pegou uma caixinha de fósforos posta sobre uma das mesas e acendeu as duas velas. Ela ergueu os dois, um em cada braço, e os fez assoprarem as velas. Eles sorriram e começaram a correr pelo jardim. America se aproximou de mim, me beijou e tomou Malcolm de meus braços.

– Corra atrás deles. – ela disse com um sorriso, enquanto se dirigia para uma cadeira ao lado do toldo.

– É para já. – eu disse e comecei a correr atrás de meus filhos.

Ás vezes, as simplicidades são mais belas que o luxo. E agora, eu podia finalmente enxergar isso.


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Notas finais do capítulo

Fofo! Quem quiser ingressar no grupo do whatsapp me mande seu número por mensagem privada ou pelos comentários. Ah, o nosso trailer finalmente saiu! Sim, o nome da próxima fic será Two Kingdoms - One Family. Aqui está o link para o trailer: https://www.youtube.com/watch?v=H-BQSkQlQYM&feature=youtu.be As imagens de Ethan e Katrina serão postadas no blog: umanerdforadonormal.blogspot.com Espero que tenham gostado. Até semana que vem! Bjs



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