O Verdadeiro Romance Entre Nós escrita por A Veggie Dreammer


Capítulo 25
Capítulo 25 - O Quarto Mês.


Notas iniciais do capítulo

Hoiiiiiiiiii! Postando um pouquinho mais cedo porque hoje eu tenho MUITA coisa para fazer. Espero que gostem!



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Esse era o momento. O mês mais esperado. Eu finalmente iria saber o sexo dos meu bebês! Eu estava muito animada e ansiosa, não dava para conter os meus nervos. Após a visita de Elise, as coisas ficaram mais tensas. Quando ela disse que tinha assuntos para resolver com Illéa, ela não estava brincando. Todo o mundo sabia da nossa rixa com a França, e muitos concordavam e discordavam de nós. Elise concordava, pois ela disse que nas poucas vezes que pode se encontrar com Daphne, pode perceber o quanto rude e mimada que aquela garota era. Eu ficava feliz em saber que mais alguém me apoiava, mas não era tão simples. Sem mesmo nós sabermos, nós estávamos em guerra com a França e precisávamos dos nossos aliados. Segundo Elise, a guerra já se estendia na Europa também e era lá que ficamos com menos aliados. Na Nova Ásia, conseguimos nos aliar, pelas mãos de Elise, com: Rússia, China, Mongólia, Japão, Turquia, Índia, Indonésia, Irã, Afeganistão, Paquistão, Nepal e com as Coreia do Sul e do Norte. Os demais países ficaram do lado de Daphne, mas não tínhamos muito com o que nos importar, afinal eram países menores que os nossos. Porém, na Europa, conseguimos apenas: Itália, Ucrânia, Polônia, Suécia, Romênia e a Bulgária. O restante se filiou a Daphne. Eu estava preocupada, pois a maior distribuidora de armas era a Espanha, que não era nossa aliada. No momento, estávamos em guerra com o mundo e com nosso país. A guerra contra os sulistas já estava declarada, porém só agiríamos após o meu parto. Agora, em relação com a outra guerra, não tínhamos uma data prevista, óbvio com tantos países seria difícil entrar em consenso tão rápido. Os meus nervos já estavam saindo pela minha boca, quando Elise decidiu que iríamos falar do outro assunto antes que eu explodisse. Ela disse que conhecera melhor um dos pretendentes que a esperavam quando ela voltou para casa. E por acaso, eles iam se casar. Eu a abracei o melhor que pude com a minha, já, grande barriga. Além das guerras, tudo estava perfeito. Eu estava grávida de gêmeos, Nicoletta estava grávida, Marlee já estava com oito meses e com seu menininho a caminho, e Elise ia se casar. Talvez se eu não fosse rainha, tudo poderia ser diferente, mas eu não conseguia mais me imaginar em outra vida sem ser ao lado de Maxon.

A visita de Elise foi muito breve, eu gostaria de ter tido mais tempo para falar com ela, mas eu me sentia muito indisposta. As vezes eu sentia tonturas e uma vez quase desmaiei. Mas claro, Maxon sempre estava ao meu lado para me socorrer. Alguns dias antes do meu grande ultrassom, Maxon parecia inquieto. Estávamos no nosso quarto, eu tocando piano para me acalmar e ele andando em círculos com a mão no queixo. Então, parei de tocar abruptamente, fazendo-o olhar em minha direção.

– Querida, o que houve? - ele me perguntou, parecia que ele estava desamparado, como se tivesse perdido algo que agora tentasse recuperar.

– É você, Maxon. O que aconteceu? Por que está tão inquieto? - eu perguntei com os olhos marejados, eu odiava ver o meu amor desse jeito.

– Eu...não sei como te contar...venha até aqui. - ele me puxou delicadamente até a cama, se sentou nela e me induziu a fazer o mesmo.

– America...sobre essa nova guerra...com a França...

– Eu sei, loucura não? Como aquelazinha ousa guerrilhar conosco? - eu perguntei, cortando-o.

– Bem...sim mas...eu terei que confortar os nossos aliados, para eles não irem para o lado dela. - ele olhou para mim, com os olhos também marejados - Eu vou ter que viajar para a Nova Ásia, Meri.

Eu me afoguei em lágrimas. Ele não podia viajar, não agora, que eu estava grávida de novo. Eu sabia que ele tinha os seus deveres com o país, mas era muito longe. Eu o implorei e implorei para ficar, mas ele apenas balança a cabeça enquanto caminhos de água cortavam as suas bochechas.

– Você....você pelo menos ficará até...o ultrassom? - ele me deu um sorriso fraco e levantou o meu queixo para olha em seus olhos.

– Eu não perderia isso por nada.

Nós selamos a noite com um beijo quente. Eu dormi em cima de seu peito enquanto ele acariciava os meus cabelos com uma mão, e a minha barriga com a outra.

Alguns dias depois, fomos a ala hospitalar do palácio para fazermos a minha ultrassom. Maxon já havia me deixado bem claro que ele partiria após o meu ultrassom, me deixando triste, afinal, com quem mais eu comemoraria os nosso bebês? Sim, tinha a minha mãe e Marlee, mas com ele era diferente, era mais especial e eu me sentia mais segura até contando os meus segredos mais obscuros a ele. Entramos na sala e o doutor já estava sentado no seu típico lugar, atrás da mesa, lendo uma papelada. Ele me mandou trocar de roupa, o que sabia que significava que eu tinha que ir para a sala ao lado e colocar uma espécie de "vestido" verde, que deixava a minha barriga a mostra e ia até um pouco depois dos joelhos. A pós eu me vestir,o médico me pediu para deitar na maca a qual era ligada a aparelhagem do ultrassom, e assim eu fiz. No momento em que me deitei, comecei a ficar nervosa. E se o sonho fosse verdadeiro? Eu deveria confiar na minha intuição? Quando saí dos meus curtos devaneios, Maxon já estava sentado ao meu lado, o médico estava passando aquele gel em minha barriga, e eu olhava fixamente para o monitor desligado. Vi que a mão de Maxon esta tremendo, então eu a segurei, olhei para ele e dei um aperto forte, para dizer que estávamos juntos nessa.

O doutor começou a passar o aparelho em mim. De começo, ainda era difícil identificar os meus filhos em meio a escuridão mas com o tempo eu os reconheci. Eram duas minhoquinhas, uma abraçada a outra, e os dois corações pareciam em sincronia.

– Bom, temos um menininho aqui. - disse o médico, sorrindo para mim e Maxon. Ele me deu um beijo na testa e começou a massagear os meus cabelos.

– E vejam, uma menina! - disse o médico.

Maxon explodiu de felicidade. Ele se levantou da cadeira e começar a pular de uma forma bem animada, me fazendo rir muito dele. Então era verdade?Eu estava certa? Aquilo me deu um orgulho próprio, afinal, aquilo não foi tão surpresa para mim. Eu me levantei da maca, limpei o gel de minha barriga e troquei de roupa. Eu e Maxon fomos abraçados até o nosso quarto, aonde o nosso futuro nos aguardava, e aonde as malas de Maxon estavam.

Eu diria um "até logo!" para o meu rei enquanto dizia um "oi! Sejam bem-vindos!" para o meu príncipe e a minha princesa. Ethan e Katrina.


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Notas finais do capítulo

Ti fofo! Acho que esse ficou meio grandinho, do jeito que vocês gostam! Espero que tenham gostado! Até amanhã!
Bjs