Um Tempo de Nós escrita por BTrancafiada


Capítulo 4
Capítulo IV: Amor inocente - STEFAN


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo, desta vez no ponto de vista do Stef



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Quando percebi que estávamos deitados na escada, rasgando nossas roupas e nos beijando como verdadeiras feras, parei.

– Stefan, o que houve? – ela choramingou, me puxando para perto e cutucando meu pênis com seu joelho.

– Calma, Caroline. Somos amigos. – Argumentei, ela revirou os olhos.

– Não me veja como Lexy. – Contra-atacou. – Você disse: somos vampiros. Vamos, Stefan, você também quer isso. – Ela pegou em minha ereção, droga!

Enquanto ele apertava, eu ia me concentrando em seu sorriso malicioso e deixando minhas pernas ficarem fracas.

Retirei seu sutiã e o joguei longe, ela observou ele cair rapidamente e depois beijou meu queixo. Comecei a chupar seus seios, sem tomar cuidado com minhas presas, eu ia mordendo e ela gritava e depois relaxávamos observando o machucado curar.

– Minhas costas estão machucando aqui, vamos pro chão. – Ela me empurrou e eu deixei meu corpo cair suavemente.

– Não, pra cama. – Peguei-a e quando ela abriu os olhos estávamos na cama.

– Bem melhor. – Ela ficou por cima. Encaixando nossos corpos, ficamos como um círculo, como se não tivesse começo nem fim.

– Vamos praticar mais. – Mordi sua orelha, fiquei por cima dela e começamos a nos mexer com sincronia, quase uma coreografia, mas era mágico.

Já era de manhã quando ela se virou e percebi que acordaria, fingi estar dormindo.

– Oh, Stefan, obrigada. – Ela sussurrou, pensei que soubesse que eu estava fingindo, mas ela continuou:

– Eu precisava me sentir humana. Ainda bem que não está ouvindo isso... Eu te amo. E não precisa fingir que está dormindo. – Ela riu virando a cabeça para meu lado.

– Ah, droga! – brinquei. Fiquei por cima dela. – Eu jurava que você tinha caído!

Ela fez cara de brava e me puxou pelos ombros. – Que horror. – E depois nos beijamos rindo.

De tarde ela estava de biquíni segurando uma bolsa de palha enquanto segurava na outra mão um chapéu do mesmo material com fita laranja.

– Por que está vestida assim? – perguntei.

– Por que não está vestido? – Ela deu um sorriso safado olhando em direção ao meu órgão nu.

– Para me lembrar da sensação de ontem à noite. – Sorri e fui em direção ao sofá, me jogando.

– Vamos, Stefan. Iremos ao clube, fingir pegar um Sol e nadar um pouco.

Eu tentei argumentar - eu juro -, mas aí ela disse que se eu não fosse eu nunca mais a veria e eu não conseguia ficar mais longe dela.

– Aquelas meninas estão te olhando. – sussurrou pra mim, abaixando o óculos e mexendo a cabeça de leve na direção de três louras.

– Eu só gosto de uma loura e ela está sendo ciumenta do meu lado.

– Eu vou ao bar pegar um suco de cenoura, se elas estiverem aqui, como acho que estarão, arrancarei o pescoço delas tão rápido que você vai achar que eu nem sai daqui. – ameaçou, eu ri e voltei a ler Shakespeare.

Acho que Caroline possui poderes porque depois de uma aposta, uma loura com mechas azuis veio em minha direção.

Eu fingi não perceber e a observei vindo, ela era sensual, mas era atirada demais. Então, ela foi interrompida por uma ruiva que falou algo enquanto ela apenas assentiu e depois voltou para seu lugar.

A ruiva então começou a vir em minha direção e parecia que eu a conhecia. Ela se sentou ao meu lado e bebeu meu suco. Eu arqueei uma sobrancelha.

Atirada ou confiante?

– Acho que minha namorada não gostará disso. – eu falei depois que terminei de reler as últimas páginas do livro. Pensei que se demorasse a falar ela sairia, mas não o fez.

Ela riu. – E desde quando você não conversa comigo por causa de seus casinhos amorosos? – ela parou de beber o suco.

– Gostou da surpresa, amor? – Caroline apareceu ao meu lado, segurando seu suco.

– Lexy? – perguntei, assustado. Eu vi Damon matar ela. Eu o vi acabar com um dos maiores motivos da minha eternidade!

– Até que não ficou burro sem mim. – brincou, curvando-se para me abraçar. Suspirei. Me sentia seguro.

– E... Lexy, eu não sou um casinho. – Caroline ficou entre a gente. – Sou?

Eu ri e a puxei para um beijo, Lexy fingiu nojo.

– Vamos para casa. Temos pouco tempo. – Carol avisou.


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Notas finais do capítulo

Posto o próximo com dois comentários. Beijinhos!

Até a próxima.



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