A ruiva se encontrava intrigada. O que ele quis dizer com aquilo?

– O que quis dizer com isso? - ela pergunta intrigada e curiosa.

– Há coisas que jamais poderão ser contadas - diz o homem aparentando sentir culpa por algo, pela primeira vez na vida.

– Okay! Então vamos logo, não posso deixar qualquer molambento matar my dad - diz a ruiva puxando o homem pelas mãos e o arrastando da casa.

Logo, ambos já se encontravam andando pelas tumultuadas ruas de Londres.

– O que pretende realmente? - ele perguntou curioso.

– Ora, destruir as horcruxes que esse tal " Jovem " fez, ele só substitui meu pai como lord das trevas quando eu não estiver mais aqui, só por cima do meu cadáver, antes dele acabar com meu pai e minha mãe, o mato - diz a ruiva seriamente deixando o homem a sua frente abismado, jamais imaginara que Lizete seria capaz de algo assim.

– Você seria capaz? - pergunta o homem não aguentando sua curiosidade.

– Não sei o porque de tanto espanto, sabe que sim, ou achou que eu entrei nessa parada por pura brincadeira? Se acha isso não me conhece meu bem, por quem eu amo, eu morreria e mataria sem nem hesitar duas vezes, querido! - diz a ruiva rindo.

Logo, ambos voltam a se concentrar nas ruas.

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Estrela Potter estava a cerca de seis horas no quarto da Casa dos Potter's no Largo Grimmald. O parto da loira não poderia estar mais complicado e tenso. Então, Estrela viu um vulto:

– Você? Mas você não estava morta? - questiona a loira, espantada.

– E eu estou Estrela, mas apareci para você pois é a hora da escolha e do seu final nessa vida, final esse que pode ser feliz como também não, a escolha é sua - diz a ruiva a sua frente sorrindo.

– Do que está falando? Não entendo... - diz a loira, confusa.

– Estrela, o seu destino esteve traçado desde que nasceu... Seria a amiga mais fiel e mais leal da Lady das Trevas e ela a sua... Você brigaria e seria a pior inimiga de seu futuro marido: Chace Potter... Você se casaria com ele com quem teria dois filhos: Zac e Petrus Potter, engravidaria de um terceiro e perderia... E teria um final feliz ao lado do marido e do filho por longos 130 anos, ou seja, você ainda tem mais de 100 anos para viver, mas não seria justo, por isso decidi quebrar as regras do Além e te dar a dádiva da escolhe... O que escolhe? O seu final feliz ou o do seu filho? - pergunta Anabelle Dener Parker sorrindo compreensiva para Estrela.

– Ai meu Merlin! Eu não quero morrer, NÃO É JUSTO SRA. PARKER, EU ESTAVA FELIZ, EU QUERO VER PETRUS CRESCER - berra a loira revoltada com a situação.

– Perfeito! Já fez a sua escolha, pedido concedido seja feliz, pois merece - diz Anabelle sorrindo e se preparando para voltar ao Além.

– NÃO! NÃO VÁ AINDA - berra a loira e a ruiva para arqueando as sobrancelhas - Eu amo meu marido, quero ver meu filho crescer, mas não posso... Eu não posso... Abdicar da vida de meu filho, por um simples capricho da minha felicidade não é justo, uma mãe sempre escolherá o melhor para sua cria e eu escolho o mesmo para a minha cria... Meu filho será feliz, com uma nova mãe e eu vou sofrer muito com isso, pois não me agrada nada ver meu marido enrabichado com outra, mas eu escolho um final feliz para meu herdeiro e não para mim, só tem uma condição antes: Me leve agora, não quero sofrer um instante pensando na reação do meu marido e no sofrimento futuro dos meus filhos - diz Estrela emocionada chorando e morrendo em seguida.

Seu espirito então é levado por Anabelle para o além.

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Horas Depois...

Lizete Grindeward voltara frustada para Hogwarts, não havia encontrado nenhuma horcruxe do jovem que quer derrotar seus pais e assumir o papel de lord das trevas e o grande vilão de todo o mundo bruxo e não poderia se sentir mais revoltada com isso.

A ruiva andava distraída pelos corredores de Hogwarts, quando dera de cara e trombara com quem menos esperava. O jovem em questão empurrou-a de proposito com rancor estampados na face.

– Olhe por onde anda, Grindeward - ralha o moreno em um tom de desdém.

– Eu olho Malfoy! Só estava distraída, desculpe-me pena que não fui eu a te empurrar, quem eu sabe eu não te matava e assim você parava de me irritar com essa sua cara de doninha albina - retruca a ruiva sorrindo sarcástica.

– Passar mal, Grindeward - diz Tiago friamente.

– Igualmente Malfoy - devolve a ruiva prosseguindo seu caminho em passos longos, até trombar com alguém novamente...