Dias Depois...

POV HERMIONE PARKER

Nessas duas semanas que se passaram e eu estou aqui na Mansão Grindeward tenho sentido algumas coisas estranhas. Um desejo incomum de beijar Gellert, quando estou perto dele, minhas pernas ficam bambas, sinto um calor súbito e meu coração se acelera, ultimamente sorrio atoa e fico ainda ouvindo músicas melosas e românticas.

Só o que bastava agora é me apaixonar por aquele pateta vulgo, Gellert Grindeward. De início, apenas queria ajuda-lo a se tornar o pior e mais poderoso lord das trevas de todos os tempos e claro, lucrar bastante com isso. Mas logo no primeiro mês em que passei a ajuda-lo, comecei a adquirir uma certa atração desmedida e incomum por ele, agora sinto algo a mais por ele.

Logo, ele aparece aqui na piscina da Mansão:

– Hermione, eu queria falar com você - ele diz aparentando corar.

– Eu também, pateta - falo me aproximando dele.

Logo, ficamos tão perto um do outro, que dava para sentir o aroma, o perfume e a respiração um do outro. Ergui meus pés um pouco para conseguir ficar do tamanho dele, pois ele é bem alto. Nossas bocas se aproximam e a nossa respiração fica cada vez mais acelerada, nossas bocas se tocam, eu deixo uma das minhas mão irem sobre o seu pescoço e levo a minha outra mão até seu rosto o acariciando.

Quando vi eu já o beijava, o beijo começa tímido e cheio de paixão, peço passagem com a língua e ele cede, as bocas se encaixam perfeitamente como se fossem destinadas uma a outra há milhares de séculos, as línguas dançam um ritmo sensual e selvagem e o beijo fica cada vez mais selvagem, desinibido e cheio de paixão, desejo, pegada e euforia.

Nos beijamos como se não houvesse mais ninguém apenas nós dois. Nos beijamos como se esperássemos por esse momento desde o inicio de nossa existência. Nos beijamos selando um amor e paixão eterna que jamais se quebraria. Aquele beijo significava não meio nem fim, mas início. Inicio de uma nova jornada. De uma nova vida. Início da vida de um casal, que se encontrava completamente apaixonado um pelo outro.

Foi através desse beijo, que percebi o quanto amei e amo Gellert Grindeward e foi através desse beijo que percebi que nossos destinos já se faziam claros desde o início. Quando o salvei da morte, aquele dia. Porque eu? Porque teria de ser justamente eu a ve-lo caído ali naquele chão e totalmente inerte?

Porque optei por salva-lo? Porque vivíamos nos provocando diversas vezes? Porque sempre senti uma atração por ele? Desde o primeiro momento, agora vejo que fomos nascidos um para o outro e nesse momento, não vejo uma vida sem Gellert Grindeward.

A partir desse beijo, percebi que o amo, um amor que desde o conheci alguns anos atrás tento reprimir. Amor esse que ainda me levará a um lindo recomeço. Recomeço esse, ao lado dele. Um recomeço que eu nem sei se de fato, mereço. Mas um recomeço que me alegra e muito.

A minha vida nunca foi lá grande coisa, eu sempre busquei o amor do meu pai, mal sequer lembro de minha mãe, segundo o meu pai sou uma assassina desde os dois anos, quando matei a minha mãe, embora eu nem lembre do assassinato.

Eu tive amigos sim, mas os meus amigos não foram o suficiente para suprimir a minha infelicidade mutua. Somente ele, Gellert que fora capaz de me mostrar um mundo melhor, um mundo em que eu poderia de fato ser feliz. Um mundo, em que eu era alguém e em que eu não era desprezada e nem uma assassina em série. Um mundo só de Gellert Grindeward e Hermione Jean Mel Dener Parker, um mundo lindo, maravilhoso e apaixonante do qual eu não quero sair jamais.

Por anos tive esperança de ser feliz, mas a cada momento que passava mais eu estava longe disso e perdia a esperança, quando eu já nem acreditava mais em felicidade e milagre Gellert apareceu. Assim como ele julga que tudo o que é deve a mim, eu sim digo: Tudo o que sou devo exclusivamente a ele, afinal se não fosse por sua causa eu jamais seria o que eu sou hoje.

Seis Anos Depois...

14 de Janeiro de 1906...

– Não era um beijo como costumávamos dar a seis anos atrás quando começamos a namorar, mas dá pro gasto - brinca Hermione dando mais um selinho no amado

– Vamos? - pergunta Gellert estendendo o braço para a castanha - Minha Lady das Trevas...

– Claro meu Lord Killer - sorri aceitando o braço e saindo acompanhada dele rumo ao ministério.

Logo chegamos por lá e encontramos Dyle Onole.

– Olá Dyle - o cumprimento.

– Bom dia Milady - diz ele me fazendo uma reverência um tanto exagerada.

– Noticias? Já se sabe quem é o novo diretor de Hogwarts? - questiono curiosa afinal desde a morte do antigo diretor de Hogwarts, ficara a duvida de quem seria o substituto.

– Será Armando Dippett - conta o homem.

– É uma piada? - eu ri - Odeio aquele songo-mongo com cara de paisagem... Tenho de tira-lo de lá - completo com um sorriso macabro nos lábios - Meu amor vou para a Mansão Killer ok? Tenho assuntos a resolver e hoje está tudo muito parado por aqui, então nem precisa de mim.

– Tudo bem - concorda Gellert sorrindo.

POV NARRADORA.

Assim que Hermione Jean Mel Parker Grindeward adentra na Mansão e sobe as escadas até seu quarto, alguém a observa e logo a segura pelos braços ainda nas escadas:

– Fale, Katherine - diz Hermione voltando sua atenção a serva.

– Olha aqui sua golpista do araque metida a toda poderosa... Eu servia ao Lord muito antes de você vir meter o bedelho aqui... Há cerca de seis anos atrás, desde que dei de cara com você já te odiei... Fique sabendo que o Lord é meu e SÓ MEU, eu te tiro do meu caminho custe o que custar... - ameaça a serva, fazendo a castanha rir.

– Sério? Oh! Devo ter medo? Oh pistoleira eu me casei com o Lord há cerca de um ano atrás, eu o amo e ele me ama... O que uma invejosa como você pode fazer contra mim? Não tem o menor cacife e nem é pareô para mim tsc, tsc, tsc. - diz Hermione rindo.

– Será? Então vamos ver quem ganha essa guerra? E eu aposto que serei eu - diz a mulher sorrindo sarcástica.

– Mesmo? Se eu fosse você não teria tanta certeza... Querida, eu que ensinei ao Lord tudo o que ele sabe e EU TAMBÉM fiz dele o que ele é hoje, sabia disso? O que te faz ter a idiotice de pensar que é 1% párea para mim? Hein? - zomba Hermione rindo, no fundo a castanha estava se divertindo com tamanha petulância da rival.

– Párea? Faça- me o favor, você não é nada sua LIXO e duvido muito que seje mais poderosa que o Lord... De qualquer forma ele é meu, botei o olho primeiro, então cai fora ou se arrependerá amargamente... - continua a ameaçar a serva.

De duas a uma, ou a mulher não tinha amor a vida ou estava querendo morrer mesmo, pois provocar a ira de Hermione Parker Grindeward não levava a outro final, se não esse.

– Primeiro: Ele não é galinha para " botarem nele " E muito menos você um ovo okay? Em segundo, a minha história começa desde antes de você surgir coisa insignificante, terceiro: Ele por acaso é uma propriedade ou algo legalizado como seu para você o chamar de seu? Creio que não, certo? Em quarto lugar: Você não me inspira nem reações, quanto mais medo, a única coisa que consigo sentir por você é rir, da tua tamanha palhaçada e por ultimo, se eu fosse lixo o lord não teria se casado comigo, mas sim com você que vive implorando a ele por um amor que ele jamais, JAMAIS MESMO terá por você, além do quê SE EU FOSSE LIXO, você teria a proeza de me por pelo menos medo, mas nem isso consegue, sei lá, eu estou começando a achar que precisa rever seus conceitos, porque pelo que vejo a fracassada aqui e a que beira mais a lixo é você querida e não eu! Bye, bye! - retruca Hermione rindo ao ver que conseguiu colocar Katherine no momento, em seu devido lugar.

Logo, a castanha vai para o quarto e fica lá por horas tentando elaborar uma forma de se livrar de Armando Dippett e colocar na diretoria de Hogwarts alguém de sua extrema confiança. Seria difícil mas não impossível, afinal essa palavra não existe no vocabulário de Hermione Parker Grindeward...

Logo anoiteceu e a castanha resolveu dar uma volta por Londres e acabou parando uma praça, onde acabara encontrando algo que a surpreenderia e mudaria a sua vida para todo o sempre...