E se vc não lembrar? escrita por Morganna Salvatore


Capítulo 64
Capítulo 61- Perdido Edward Povs




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Haviam se passado quase duas semanas desde que Lucy havia partido, eu sabia que levaria um certo tempo ate que ela aceitasse a verdade, e que se recordasse de tudo, mas talvez fosse melhor que ela nunca mas se recordasse do que acontecera entre nos, novamente eu estava no mesmo dilema, eu tinha certeza de que se a deixasse estaria a protegendo de muitos perigos, porém Alice entrara em minha mente, e me recordara exatamente o que acontecera da ultima vez em que eu havia feito isto.

“ Mas dessa vez possa ser que seja o correto a fazer, Alice, ela tem medo de nos, acho que ela nunca mais conseguirá ficar ao nosso lado sem que seus instintos de auto-preservação gritem.”. Eu resmunguei de volta.

– Edward... A voz de Carlisle me tirou do transe.

– O que aconteceu, eu perguntei preocupado

– Edward precisamos falar algo com você . Carlisle disse num tom serio

– O que foi?, Alice teve alguma visão com Lucy além daquela em que ela esta com outro vampiro? Eu a indaguei

– Sim, ela esta com outro vampiro, eu os vi . Alice respondeu

– Como ela pode depois nos dizer que tem medo de nos, se agora mesmo ela esta na companhia de um de nos, e concerteza um vampiro muito perigoso, pois se alimenta de sangue humano. Eu cuspi as palavras para fora enquanto uma dor esquisita tomava conta do meu peito, logo a identifiquei apesar de não senti-la há muito, era ciúmes, eu estava com ciúmes de Lucy.

– Não podemos deixá-la sozinha com ele. Eu retruquei

– Edward talvez ela precise passar por essa sozinha, ele não fará mal a ela, e o temos sobre vigilância. Carlisle disse

– Não posso deixa La. Eu retruquei

– Terá de fazer isso , Filho. Carlisle disse pondo as mãos em meus ombros.

– Entendo. Eu concordei, talvez ela precisasse mesmo ver o perigo de perto, para saber que nos não oferecíamos o perigo que ela pensava, mas aquela idéia não era fácil, eu não poderia me perdoar se algo acontecesse com ela.

{Atualmente]

Após muita resistência, peguei o celular e disquei o numero de Lucy, para minha surpresa a voz que atendera era familiar.

– Thomas Jackson . Eu disse

– Edward Cullen. Ele respondeu

– Posso saber o que você quer com Lucy agora? Eu o indaguei

– Edward não há tempo para podermos discutir, apenas estou tentando retribuir um favor que seu pai me fez. Ele respondeu cordialmente

– Não acredito que você vai se aproveitar disso. Eu respondi furioso

– Não irei me aproveitar de nada, pode deixar que sua mortal estará segura comigo. Ele respondeu.

– Não ouse encostar um dedo nela. Eu o ameacei

– Não desejo o que e dos outros, como já disse apenas estou aqui para ajudá-la. Ele respondeu

Antes que eu pudesse falar com ela, Thomas desligou o telefone, apesar do ciúmes em meu peito, eu sabia que se ele fizesse alguma coisa Alice concerteza conseguiria prever.

Eu ainda não conseguia aceitar o fato de que Lucy não nos aceitava, mas conseguia estar com um de nos, talvez todas as lembranças traumáticas a estivessem deixando confusa.

Eu não estava mas em Corks haviam duas semanas, eu simplesmente não pude conviver com todas as lembranças e com a duvida se Lucy iria voltar, e se voltasse se ela nos aceitaria de volta.

Estava deitado no quarto do hotel refletindo como encará-la, de uma forma que não a apavorasse e a fizesse sair correndo temendo que fossemos os vampiros maus, foi quando Alice entrou em minha mente, ela sabia que eu odiava quando ela fazia aquilo, mas ela simplesmente sussurrou “ Ela esta de volta, ainda meio temerosa, mas concerteza nossa Lucy voltou, ela queria te ver, ela veio ate aqui, volte logo”.... Ela disse em minha mente.

Peguei o celular disposto a falar com Lucy, se ela realmente fora atrás de mim, mas eu era covarde demais, temendo a resposta, talvez ela apenas quisesse se despedir, ou pior me dizer que se apaixonara por outro vampiro.

Mesmo assim não demorei em arrumar as malas, e entrar no volvo partindo para de volta para Corks, enquanto dirigia pela estrada em direção a Corks, imaginava em como reencontrá-la, como eu agiria para que ela não saísse correndo pensando que eu fosse algum vilão.

Para minha surpresa quando cheguei em casa, não estávamos sozinhos, um antigo vampiro da realeza, um antigo Volturi chamado Tony resolvera visitar Carlisle, já que ele estava vagando pelas proximidades de Corks, desde do incidente com os Volturis em Volterra com Bella, Jane e Dimitri, eles nunca mas nos contataram, houve apenas algumas mensagens para Carlisle, mas nenhuma ameaça ou visita surpresa. No mesmo segundo em que entrei dentro de casa pude notar que ele era um rastreador, mas que não estava caçando o que fez com que abaixássemos a guarda, mesmo sendo ele um Volturi.

Talvez ele fosse tão antigo que não tivesse ficado sabendo da nossa historia com Isabella Swan, porém eu podia sentir o cheiro de Lucy no ar, ela estivera por aqui, o que logo com certeza chamaria atenção dele, o que não demorou muito.

– Ouvi dizer que vocês mantem uma humana com vocês? Ele indagou

– Tony, isso foi há muito tempo. Carlisle respondeu tentando disfarçar.

– Mas porque ainda sinto o cheiro de humano por aqui... Ele resmungou

– Deve ter sido pelo fato de que a casa ficou muito tempo abandonada, provavelmente alguns garotos devem te-la invadido para diversão. Apesar da desculpa esfarrapada que Emmet dera, Tony pareceu se convencer.

– Mas aonde esta a humana de vocês? Ele voltou a indagar

– È uma longa historia, mas posso resumir para você ... Rose disse ríspida

– Ela morreu, quer dizer se matou. Eu disse sentindo bem la no fundo uma pontada que há muito não sentia.

– Será que posso saber porque? Ele me perguntou

– Como eu já disse será uma longa historia, se fosse uma outra hora não me incomodaria de lhe contar, mas agora estávamos terminando de arrumar nossas coisas para o natal que é na semana que vem. Eu disse tentando despistar qualquer pista sobre Lucy ou Bella para ele.

Mas ele não pareceu se convencer de que o cheiro no ar, fosse apenas de adolescentes invasores, havia algo mais em sua mente, que eu podia ler, mas ele me bloqueou, e nem mesmo Alice conseguia prever o que ele estava planejando em sua mente.

–Agradecemos por sua visita, mas se não se incomodar gostaríamos que voltasse uma outra hora. Carlisle tentou mandá-lo embora da forma mas gentil possível.

– Claro, desculpe pelo incomodo. Ele respondeu educamente.

Porém o que me preocupara fora seu último pensamento que ele deixara claramente que eu lesse: “ Não importa aonde vocês a escondam, eu a encontrarei”....

Naquele momento eu soube que Lucy corria perigo novamente, sabia que precisávamos ir embora de Corks imediatamente, ou pelo menos enquanto Tony estivesse por ali, era mais ou menos como um pequeno deja vu, la estávamos nos novamente perto do perigo.

– Alice você conseguiu ver alguma coisa? Eu a indaguei

– Não Edward, mas eu pude ler em sua mente o que você leu na dele. Ela respondeu

– Edward... Carlisle me indagou

– Ele começara uma caçada, não importa quanto tempo leve, ele quer descobrir o porque de termos uma humana conosco, ele não engoliu a historia de Bella, ele ainda acha que temos alguma outra humana conosco, ele sabe, ele logo encontrara Lucy. Eu respondi deixando o medo tomar conta de minha voz.

– Aonde esta Lucy precisamos encontra-la. Eu resmunguei

– Acho que a encontrará perto da clareira, ela estava vindo para cá quando Thomas sentiu a presença de Tony. Alice respondeu

– Ok.. Eu disse saindo pela porta correndo em direção a clareira, não demorou muito para que eu conseguisse localizar Thomas.

E então subitamente o cheiro de Lucy me invadiu novamente, havíamos ficado tão longe um do outro que eu havia quase que me esquecido como ela me afetava, assim que me aproximei do carro, Lucy desceu ficando para em frente a porta do carona, me encarando, era como se estivesse se certificando de que realmente estava me vendo.

– Lucy... Eu sussurrei....

– Edward .... Seus lábios sussurraram de volta, enquanto lagrimas desciam pelo seu rosto.

E antes que eu pudesse reagir ou me mexer ate ela, ela veio correndo e se atirou em meus braços, e quando sua pele quente tocou na minha, a corrente elétrica percorreu cada pedaço de nossos corpos, a envolvi num abraço terno e cheio de saudades.

– Minha Lucy... eu disse em seu ouvido

– Vc é real!, eu pensei que estivesse enlouquecendo ou tivesse presa num sonho.Ela me tocava desesperadamente, cada pedaço do meu rosto com suas mãos quentes, e seus olhos me fitavam de forma admirada e apaixonada, naquele momento eu soube que tinha minha pequena Lucy de volta.

– Sim eu sou real, assim como Thomas. Eu resmunguei

– Edward Cullen. Thomas pronunciou meu nome se movendo em minha direção, esticou as mãos para me cumprimentar.

– Obrigado, Thomas por ter cuidado de Lucy, mas acho que agora podemos assumir a responsabilidade. Eu disse ríspido

– Lucy querida, preciso partir. Thomasdisse dando-lhe um beijo na testa carinhosamente

– Não vê, Thomas ainda quero te ajudar com sua busca. Lucy disse segurando a mãe dele, o que me deixou incomodado, mas eu sabia que se Lucy tivesse uma ligação com ele, eu não poderia fazer nada.

–È porque você não fica mais alguns dias. Eu disse.

– Mas ficarei em um hotel por perto ok. Thomas respondeu sorrindo para Lucy

– Meu amor, senti tanta a sua falta. Lucy sussurrou em meus ouvidos.

– È bom te-la de volta, pensei que a tinha perdido para sempre. Eu disse acariciando seus cabelos.

– Por um momento eu temi que você não fosse real. Ela disse me encarando.

– Mas como vc pode ver. Eu resmunguei

–O que vc fazia na compania de uma vampiro, já que quando saiu daqui estava apavorada conosco. Eu perguntei da forma mas delicada possível.

– Thomas me encontrou andando perdida e completamente desorientada pela cidade, resolveu me ajudar, conversamos muito, e quando pronunciei o nome da sua família, ele me disse que era um velho amigo de Carlisle, então logo percebi que poderia confiar nele, ele pode se alimentar de sangue humano, mas é um bom vampiro que nem vocês. Ela disse cheia de admiração, o que confesso me deixou um pouco enciumado.

– Vamos temos de voltar para casa, temos muito o que resolver. Eu disse

– Não primeiro você pode me dizendo o que aconteceu naquela casa há alguns segundos atrás, eu estava indo encontrar vcs quando Thomas saiu dirigindo que nem um louco, ele me disse que havia sentido a presença de um rastreador dentro da casa, o que vocês faria recebendo um rastreador? Ela me indagou me pegando totalmente despreparado, eu não poderia mentir, mas também não queria que ela entrasse em pânico novamente ao saber que havia um vampiro atrás dela, e principalmente que ele era um Volturi, se é que ela ainda se recordava deles.

– Não posso mentir para você, estamos em perigo. Eu disse a abraçando ainda mais perto de mim, para que ela pudesse se sentir segura

– E o que faremos? Ela me indagou

– Precisamos partir por algum tempo. Eu disse observando cautelosamente sua expressão.

– Mas eu acabei de chegar, minha mãe, tudo meus amigos. Ela disse

– Nos voltaremos, quanto a sua mãe, ela ficara segura desde que você não esteja por perto. Eu respondi

– Mas o que aconteceu, o que esse vampiro quer comigo? Ela me indagou

– O que eu mais desejo, o que qualquer vampiro que chegue perto o suficiente para sentir o seu cheiro vai desejar, o seu sangue. Eu disse temendo te-la assustado.

– Não vocês vão deixar ele me matar.. Ela disse começando a ficar apavorada.

– Não , nunca, você é a coisa mais importante do mundo para mim. Eu respondi beijando-lhe a testa.

– Eu te amo. Ela disse baixinho abraçada em meu peito.

– Eu tb te amo. Eu respondi

– Agora será que podemos ir ver o resto da sua família, estou com saudades. Ela disse se pendurando em meu pescoço.

Corri em direção a casa porem toda minha atenção estava a minha volta buscando por indícios de Tony, se ele ainda estivesse em Forks eu saberia, quando considerei ser seguro, eu e Lucy voltamos para casa.

– Ele já foi? Eu indaguei Carlisle que nos aguardava na sala.

– Sim, mas não acredito que ficara longe por muito tempo, ele esta realmente convencido de que temos uma humana entre nós, e pior ele tem certeza de que é Bella. Ele disse atento a reação de Lucy ao nome Bella, mas ela parecia indiferente como se aquela fosse uma parte que ela ainda não havia se recordado.

– Mas eu ainda acho que temos de partir, só que desta vez eu a levarei conosco. Eu disse a Carlisle que pareceu concordar de que aquela seria a decisão correta a se tomar.

– Podemos conversar depois, acho que alguém precisa descansar. Ele disse observando Lucy que agora dormia tranquilamente em meu colo.

Subi as escadas indo em direção ao quarto de Alice, o único quarto da casa no qual havia ficado uma cama, a coloquei na cama cobrindo-a, e me sentei ao seu lado observando ela dormir, era como se naquele momento ela fosse indiferente há tantos perigos que a rodavam.


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