Trying To Live Without You escrita por Amazona


Capítulo 4
Reencontro Inesperado


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Dessa vez eu não demorei! Obrigada pelos os comentários, fico feliz em saber que vocês estão gostando da fic!
Escrevi esse capítulo gigante para vocês! Espero que gostem!
Beijos e boa leitura!



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POV CLARK

– Por que eu não posso ir? – perguntou Diana com raiva.

Já havia se passado duas semanas que ela estava morando comigo em meu apartamento e eu não tinha deixado ela sair. Diana não havia recuperado sua memória ainda, o que ela sabia era o essencial. Ela sabia que existiu a Liga da Justiça, que ela já salvou o mundo junto com os nossos amigos, porém, ela não sabe a identidade deles. Diana só sabe a minha identidade porque J’onn achou que ela se sentiria menos deslocada aqui. E por isso eu não a deixei sair de casa. Não quero lidar com perguntas dos meus amigos, antes de falar com Bruce. Seria melhor Diana ficar em casa com Gaia, do que sair por ai e levantando suspeitas.

– Diana, se você sair quem que vai cuidar de Gaia? – perguntei na esperança de que a fizesse mudar de ideia.

Diana não queria sair de Themyscira sem sua filha, não queria abandona-la e por isso, ela a trouxe para morar com a gente. Gaia era uma menininha muito fofa e durona e eu adorava passar meu tempo com ela.

– Você pode cuidar dela para mim enquanto eu vou no seu lugar! – disse Diana.

– Não. Hoje você fica em casa. – disse para ela.

– Eu já estou a muito tempo em casa, quero sair e bater em alguns valentões. – disse ela um pouco irritada.

– Talvez amanhã a gente possa sair com Gaia. O que você acha? – perguntei tentando deixar ela um pouco melhor.

Ela revirou os olhos e se jogou no sofá e olhou Gaia brincar no chão com os brinquedos que eu tinha comprado para ela.

– Tudo bem... – disse ela de má vontade.

– Amanhã vai ser divertido, você vai ver! – disse tentando animá-la – Agora eu tenho que ir. – disse me virando em direção a janela e voando pela cidade.

Precisava falar com Bruce.

Ele precisava saber de Diana.

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POV DIANA

Por que eu não parava de sentir que alguma coisa estava errada? Por que eu sinto que estão escondendo alguma coisa de mim? Fazia duas semanas que eu estava aqui em Metrópolis e eu não pude nem ao mesmo ir ao mercado fazer compras. Clark vem me mantendo em casa sempre e isso já está começando a me irritar. Eu quero sair, lutar com vilões, ver gente nova. Quero que Gaia veja como é esse mundo também, mas tudo o que nós duas fazemos e ficar trancadas em casa, vendo televisão, comendo ou dormindo.

Por isso eu tomei uma decisão. Essa noite, eu vou sair escondida e vê como andam as coisas por ai. Quero sentir a adrenalina em minhas veias enquanto eu lutar com alguém, ou até mesmo salvar alguém.

– Mamãe, quero água. – disse Gaia enquanto ia em direção à cozinha.

Sigo ela e abro a geladeira para pegar água. Pego o copo na pia e encho-o.

– Toma meu anjo. – disse entregando o copo pra ela.

Ela bebe tudo e volta pra sala. Eu a observo atentamente, até que ela deita no sofá e fecha os olhinhos. Ela estava cansada de ficar em casa sem fazer nada. Lá em Themyscira, ela corria, brincava, tomava banho no rio com as minhas irmãs e se divertia. Agora, tudo o que ela tem é esse apartamento grande, sem nada de divertido para brincar, além dos brinquedos que o Clark deu.

Ando até o sofá e a pego no colo. Ela abre os olhos e olha para mim.

– Quero minha vovó, meu cavalinho e minha caminha. – disse ela.

– Meu anjo, a mamãe só veio para cá, pra ajudar o tio Clark. Depois que eu ajudar ele, nós voltaremos para casa. – respondi com um beijo na testa.

– Promete? – perguntou ela.

– Eu prometo. – respondi – Agora, que tal a gente tirar aquela soneca? – perguntei pra ela.

Ela assentiu e eu a levei para o quarto, pra que ela dormisse um pouco.

Amanhã ela teria que sair pra se distrair, não quero que minha filha fique triste. Eu teria que fazer alguma coisa, e logo.

Gaia adormece em meus braços e logo depois eu a boto na cama. Boto travesseiros em volta dela, para que ela não caia no chão e depois saio do quarto e vou para sala. Sento-me no sofá e ligo a televisão e logo vejo alguém familiar na tela.

“– Cidadãos de Gotham não aguentam mais o novo Batman e ficam com medo de sair nas ruas. “ – disse a jornalista.

“– Queremos que ele seja preso! “ – gritou um rapaz na tela da televisão.

Comissário Gordon não tem nada a declarar sobre o assunto.Tudo o que nós cidadãos de Gotham queremos é paz e um Batman atrás das grades! “ – disse a jornalista.

Eu conheço esse Batman. Trabalhei com ele na Liga tempos atrás. Era um cara meio reservado e grosso, mas não era um cara mau. O que será que ele tinha aprontado?

Mudo de canal e procuro por algo na televisão, mas nada me agrada. Então desligo e vou para o meu quarto, quando ouço barulho da campainha. Vou até a porta e abro.

Era Lois.

– Diana? – disse ela surpresa.

– Oi Lois, como você está? – perguntei pra ela.

– Estou bem. O que você está fazendo aqui? Pensei que você tinha voltado para casa. – disse ela num tom que eu não gostei.

– Estou aqui, porque quero. – respondi secamente – O que você quer?

– Vim ver o Clark. – disse ela.

– Ele não está. – respondi.

– Mentira. – disse ela me empurrando e entrando no apartamento.

Fico com raiva, mas me controlo. Não quero ter que pagar pela cirurgia que ela irá fazer depois deu deformar a cara dela.

– Ele não está. Vai embora Lois. – disse para ela.

– Quem você pensa que é Diana? – perguntou ela.

– Eu penso que sou Diana, uma amazona que no momento está tendo dificuldade para não socar a sua cara.

Ela olhou para mim com cara de deboche e começou a rir.

– Agora chega! – disse indo em direção dela para lhe dar um tapa, quando uma mão me detêm.

– Não precisa fazer isso Diana. Eu cuido dela. – disse Clark me soltando.

– Por que você não vai cuidar da sua vida Diana? – disse Lois sorrindo.

Avanço em direção a ela, só que Clark me impede.

– Eu cuido disso. – disse ele.

– Tudo bem. – digo contra a minha vontade.

Me afasto deles e vou indo em direção ao meu quarto, quando paro no meio do caminho e chamo:

– Lois!

Ela olha para mim e eu mostro o dedo do meio para ela.

– Na próxima vez, não ter ninguém para te defender vadia.

Digo isso e saio da sala e vou para o quarto de Gaia, ver se ela está dormindo. Abro a porta e vejo que ela está bem.

Ótimo. Agora eu precisava fugir.

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POV CLARK

Tinha saído de casa a toa.

Bruce não estava em casa e Alfred não sabia aonde ele tinha se metido. Ele também tinha me contado que eles estavam brigados, fazia duas semanas. Alfred tinha falado com Bruce o que ele estava sentindo em relação ao que ele se tornara e Bruce não tinha gostado do que tinha ouvido e se fechou mais ainda e sumia todos os dias, sem dar nenhuma satisfação. Muito imaturo da parte dele. Alfred, só quer o bem dele, assim como todos nós queremos. Só que ele é tão cabeça dura que não entende isso. Só Diana poderia fazer com que ele ficasse melhor, o único problema era que ela não se lembrava dele.

Eu precisava falar com Bruce o mais rápido possível. Eu queria que ele soubesse por mim que Diana tinha voltado, queria que ele ouvisse toda a história que Hipólita tinha me contado para que Diana finalmente pudesse sair e parar de ser minha prisioneira.

Diana não aguentava mais ficar em casa trancada e Gaia muito menos. Mas eu não podia fazer nada sobre isso. Elas teriam que ter paciência, pelos até eu falar com Bruce.

Quando chego em casa, vejo que Lois está lá e que Diana não está com a cara na boa. O que será que estava acontecendo? Chego mais perto e vejo Diana indo pra cima de Lois. Vou até ela e seguro sua mão.

– Não precisa fazer isso Diana. Eu cuido dela. – digo para Diana

– Por que você não vai cuidar da sua vida Diana? – disse Lois dando um sorriso.

Diana avança para ela de novo e eu a empeço.

– Eu cuido disso. – digo.

– Tudo bem. – diz ela com raiva.

Diana se afasta de nós mas chama por Lois. Olho para ela e vejo que ela está mandando o dedo do meio.

– Na próxima vez, não ter ninguém para te defender vadia. – disse ela.

Seguro a risada e vejo Diana desaparecer pelo corredor.

– Piranha. – diz Lois do meu lado.

– Olha só como você fala dela. – repreendo-a – Diana é minha amiga e eu não quero mais você perturbando ela. – disse.

– Ela que começou. – disse ela se fazendo de inocente.

– Eu te conheço Lois. Sei que foi você que começou. – digo.

– Desculpa amor. – diz ela indo em minha direção – Não queria te irritar. – me afasto dela quando ela termina de falar.

– Lois, eu não tenho mais nada com você. Não quero mais saber de você, quero distância sua! – grito para ela.

– Quantas vezes eu vou ter que te pedir desculpas? Eu sinto muito Clark! Me dá mais uma chance. – implorou ela.

– Não. Você me traiu com a pessoa que eu mais odeio, a pessoa que já tentou me matar várias vezes. Como você quer que eu te perdoe? – digo com raiva.

– Eu sinto muito Clark. – diz ela.

– Eu também. – digo.

– Me perdoa. – pede de novo.

– Não. Vai embora. – digo levando ela em direção a porta.

– Mas eu te amo! – gritou ela.

– Só que eu não. – digo friamente pra ela e abro a porta.

Ela me olha com os olhos cheios d’água e sai pela porta.

Finalmente teria paz.

Vou até o quarto de Diana, ver se ela quer conversar, mas ele está vazio. Ela deve estar no quarto de Gaia... Ando até o quarto dela e vejo que só Gaia que está ali dormindo profundamente. Aonde é que Diana estava?

– Diana? – chamo ela pelo apartamento.

– Diana?

Nada. Não ouço nada.

Vou até o banheiro para ver se ela está lá, mas tudo o que eu vejo é um recado no espelho.

“ Tive que sair. Preciso de ar puro! Prometo que não baterei com tanta força nos bandidos. “

Não acredito que ela fez isso.

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POV BRUCE

– Batmanzinho tem treinado... Tá mais forte. Há Há Háá. –falava Coringa enquanto a gente lutava.

Finalmente tinha conseguido encontrar ele, agora eu poderia dar um fim nisso de uma vez por todas. Ele iria pagar pelo o que tinha feito e eu poderia seguir em paz.

Coringa vem para cima de mim, com um pé de cabra na mão. Me esquivo antes dele me acertar, só que depois sinto um dor nas costas, e depois outra e depois outra. Caio no chão com dor e Coringa tenta me bater de novo. Consigo me esquivar e me levanto. Pego um spray que tem no meu cinto e jogo na cara dele, fazendo com que ele fique desnorteado por uns instantes. Chuto ele que cai no chão e pego o seu pescoço.

– Agora será o seu fim. – digo estrangulando ele.

– Há Há Há Sempre sonhei com esse dia... Há Há Há O dia que o Morcego perderia sua humanidade... Há Há Há

Aperto com mais força o pescoço dele, mas paro quando sinto algo entrar na minha barriga. Olho para baixo e vejo sangue. O meu sangue. Coringa consegue me empurrar e eu caio para trás.

– Se você tirar essa faca o veneno que tem nela vai se espalhar e você vai morrer! E se não tirar vai morrer também! HÁ HÁ HÁ! Vamos lá Batmanzinho, vamos brincar! – disse Coringa.

Tento me levantar mas não consigo. A dor é insuportável e sinto que minha vista está ficando estranha.

– Vamos Morceguinho! Vamos brincar! HÁ HÁ HÁ HÁÁÁ! – disse ele me dando um chute.

– Eu vou acabar com você. – digo enquanto consigo me levantar.

– Há há há! Vamos nos divertir! – diz ele indo me socar, só que ele é puxado para trás com um força sobre-humana.

Caio no chão de novo com dor e fecho os olhos e apenas ouço o barulho de risadas e carne sendo espancada. Logo depois sinto alguém chegar até a mim.

– Você está bem? – pergunta uma voz familiar.

Não respondo nada.

– Você está sangrando e tem uma faca na sua barriga. – diz a voz.

– Se você tirar a faca eu morro e se eu ficar com a faca eu morro. – respondo de olhos fechados.

– Não vou deixar isso acontecer Batman. – responde a voz.

Abro os olhos e levo um susto.

Não era possível.

Não era possível que ela estivesse aqui.

– Diana?! – digo incrédulo antes de perder a consciência.

Continua...


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Me contem o que acharam!