Trying To Live Without You escrita por Amazona


Capítulo 11
Em Busca De Respostas


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Desculpa pela demora pra postar.
Estou postando um capítulo hoje para vocês e queria dizer que só vou poder postar um novo na semana que vem, porque eu vou viajar. Me desculpem!
Agora sem mais delongas, vamos ler!



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POV DIANA

– Quer se casar comigo? – perguntou Bruce.

Meu coração começou a bater rápido demais, minhas mãos começaram a suar e eu senti que iria chorar. Não conseguia acreditar no que Bruce estava me perguntando. Ele realmente queria se casar comigo?

Isso parecia um sonho.

– Diana? Você está bem? – perguntou ele preocupado.

– Sim. – respondi.

– Sim, você está bem? – perguntou.

– Não.

– Não?

– Sim.

– Diana, você está me confundindo. – disse ele nervoso.

– Sim, eu me aceito casar com você! – digo lhe dando um beijo apaixonado.

Eu iria me casar com aquele homem. Por Hera, isso era tudo o que eu queria!

– Eu te amo princesa. – diz ele quando nós paramos de nos beijar.

– Não como eu te amo. – digo sorrindo para ele.

Ele sorri de voltar e me pega no colo. Ele começa a andar, indo em direção ao carro.

– O que você está fazendo? – pergunto.

– Vou te mostrar o quanto eu te amo. – responde.

Dou um sorriso safado e me deixo levar.

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POV BRUCE

Finalmente chegamos em casa, depois de um dia longo. Diana tinha contado a novidade para Shayera e John sobre o nosso noivado e eles ficaram muito felizes coma notícia. Gaia ficou feliz mesmo sem saber o que era um casamento e Rex ficou empolgado junto com ela. Diana decidira em fazer o casamento no quintal da mansão e eu concordei.

Queria que tudo fosse perfeito e que fosse inesquecível. Diana merecia o melhor e eu daria tudo o que ela quisesse.

Chegamos cansados em casa, mas nossa filha ainda tinha pique para brincar mais. Ela não cansava, era uma criança ativa. Deve ter herdado isso da mãe.

Abro a porta e Gaia sai correndo em direção a Alfred que está descendo da escada.

– Vovôôôô! – ela grita animada.

Alfred olha para ela com ternura e sorri para ela, pegando-a no colo.

– Gaia! Como foi o dia da senhorita? – pergunta Alfred.

– Muito legal! Mamãe e papai vão se casar! – diz ela sorrindo para mim e Diana.

Alfred olha para a gente, parecendo emocionado.

– Vão se casar? – pergunta ele para mim.

Afirmo com a cabeça e sorrio para ele.

Alfred anda com Gaia até mim e para.

– Sempre sonhei com esse dia. O dia em que você finalmente encontraria alguém, que te fizesse feliz e que pudesse começar uma família. E vejo que o senhor conseguiu. – diz ele emocionado.

Diana bota a mão no ombro de Alfred e sorri.

– Obrigada. – ela diz.

– Fico feliz que o senhor tenha encontrado a felicidade Patrão Bruce. – diz ele para mim.

Sorrio para e o abraço.

– De agora em diante, quero que você me chame de Bruce. Só Bruce. Ou...

– Ou...? – pergunta ele.

– Filho. – digo feliz.

Alfred se emociona mais ainda e algumas lágrimas caem dos seus olhos.

Gaia limpa suas lágrimas e Diana olha para mim emocionada.

– E eu vou te chamar de pai. – digo.

– Bruce... – diz Alfred indo me abraçar.

– Pai... – digo emocionado.

Diana e Gaia nos abraçam também e ficamos assim por um tempo, curtindo o momento.

Alfred sempre esteve comigo em todos os momentos, sempre que eu precisava dele, ele estava ali. Alfred cuidou de mim, me ensinou a ser o homem que eu sou hoje e eu sou muito feliz por isso e por ter ele na minha vida.

E acho que meus pais ficariam felizes por isso.

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POV DIANA

Depois de ter posto Gaia para dormir em seu quarto, vou para o meu quarto e de Bruce.

Entro lá e vejo que ele está deitado na cama, olhando um álbum de fotos. Sento ao lado dele e fico vendo as fotos de sua infância. Ele e Alfred aparecem juntos em boa parte das fotografias.

– Como foi a conversa com Alfred? – pergunto para ele.

Bruce tinha pedido para que eu cuidasse da nossa filha para que ele e Alfred pudessem conversar um pouco. E eu os deixei a sós.

Tinha ficado chocada e feliz ao mesmo tempo, pela declaração de Bruce à Alfred. Ele nunca tinha admitido seus sentimentos por Alfred, nunca tinha o chamado de pai e nunca tinha pedido para que ele o chamasse de filho.

Fiquei feliz com isso. Bruce e Alfred mereciam isso, mereciam ter a relação de pai e filho.

Bruce fecha o álbum e o coloca em cima da mesa de cabeceira.

– Foi uma ótima conversa, nunca tinha visto Alfred se emocionar tanto. –diz Bruce sorrindo.

Sorrio para ele e chego mais perto dele e Bruce passa o braço por volta de mim e eu me aconchego nele.

– Fico feliz que você tenha pedido aquilo e que vocês tenham conversado. – digo.

– Alfred sempre esteve comigo, em todas as horas. Não imagino do que seria da minha vida sem ele. – diz ele.

– Ele é um grande homem. – digo.

– Ele é. – ele diz.

– Quero que ele seja o nosso padrinho. – falo para Bruce que me aperta mais em seus braços.

– Também quero isso. – fala.

– Vai ser estranho, você o chamar de pai? – pergunto.

– Acho que não... Sempre quis chamar ele assim, mas tive medo. – confidência ele.

Olho para ele sem entender.

– Medo de quê? – pergunto.

– Medo dele não gostar, medo dele achar isso estranho. – diz ele.

– Alfred deve esperar que você o chame assim, faz tempos. – digo.

– Agora eu sei disso. – diz ele abrindo um sorriso.

– Gaia ganhou um vovô! – digo animada.

– Algo me diz que ela vai ganhar outro... – fala ele.

– O que você disse? – pergunto.

– Nada... – ele responde.

– Bruce! Me fala o que você sabe! – insisto.

– Creio que você irá descobrir. – responde ele.

Sabia que ele não iria me falar nada, então não insisto mais. Saio da cama, para ir tomar um banho e o deixo ali.

Entro no banheiro e tiro minhas roupas e entro de baixo do chuveiro. Deixo a água cair na minha cabeça, enquanto eu fecho os olhos.

O dia tinha sido cheio de surpresas e eu não sabia o que mais poderia vir. Sentia que algo iria acontecer em breve, não conseguia tirar essa sensação de dentro de mim. Precisava encontrar com minha mãe e perguntar o que ela sabia. Precisava de respostas, precisava saber o que Ares queria de mim e por que precisava do meu sangue.

Tinha tantas perguntas para fazer, tantas coisas para resolver e tudo o que eu queria era ficar com a minha família em paz, sem que nada nos atrapalhasse.

Mas isso parecia ser impossível.

– Dá para ouvir os seus pensamentos de longe princesa. – diz Bruce fazendo com que eu leve um susto.

Ele entra embaixo do chuveiro junto comigo e me abraça. Descanso minha cabeça em seu peito e fico parada ali.

– Seja o que for, nós vamos enfrentar juntos. – ele diz.

– É o que eu preciso. – digo lhe dando um beijo.

Ele era só o que eu precisava.

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Acordo cedo e Bruce também.

Botamos nossas roupas, enquanto esperamos que Wally chegue. Ele iria levar Gaia para passear junto com Rex, enquanto eu e Bruce ficamos fora durante um tempo.

Eu iria para Themyscira conversar com a minha mãe e Bruce queria ir junto, mas disse que ele não podia. Ele sabia que homens não podiam entrar lá. Mas ele insistia e fechara a cara para mim.

– Eu vou com você e ponto final. – disse ele terminando de se arrumar.

– Bruce, eu posso ir sozinha. – digo me controlando para não dizer alguma besteira.

– Assunto encerrado. – diz ele.

Por Hera! Que homem teimoso.

Termino de me vestir e saio do quarto, para ver como está Gaia.

Entro em seu quarto e Alfred está penteando o seu cabelo.

– Mamãe! – fala Gaia animada.

Alfred sorri para mim enquanto eu me aproximo dos dois.

– Oi minha linda. – digo lhe dando um beijo em sua bochecha.

– O vovô estava me ajudando a me arrumar. – diz ela feliz.

– Eu estou vendo. –digo.

– Senhorita Diana...

– Senhorita não, pode me chamar só de Diana. – digo para Alfred.

Ele sorri e fica um pouco vermelho.

– Diana, quero lhe dizer que eu estou muito feliz com o noivado. – diz ele.

– Eu também estou. – digo sorrindo – E quero te pedir uma coisa. – falo.

– O que deseja? – pergunta Alfred.

– Quero que você seja o nosso padrinho de casamento. – digo animada.

Alfred abre um sorriso e fica emocionado.

– Oh... Isso seria uma honra. – diz ele.

– Que bom que aceitou! – digo feliz.

Ele sorri e fica avermelhado de novo.

– Pronto Gaia, você está belíssima agora. – diz Alfred para a minha filha.

– Obrigada vovô! – ela diz.

– Agora se me derem licença, vou descer e ver se o jardineiro já chegou. – ele diz e sai do quarto.

Bruce entra logo depois e Gaia sai correndo para ele.

– Papai!

– Oi amor! Dormiu bem? – perguntou.

– Sim! – ela responde.

Ando até eles e falo:

– Vamos descer que seu tio Wally já deve estar chegando.

– Oba! – grita Gaia empolgada.

Descemos os três as escadas e Wally já está nos esperando no pé da escada.

– Titio Flash chegou! – diz ele.

Gaia bate palmas de felicidade e sai do colo do pai para correr pra Wally.

– Titio! – fala Gaia.

– Olá baixinha. – diz Wally.

– Vamos para o parque? – pergunta ela.

– Vamos sim. Mas antes, temos que ir buscar o Rex. – responde Wally.

– Oba! – ela diz.

Wally pega minha filha no colo e olha para mim e Bruce.

– Prometo cuidar muito bem dela e trazer ela a tempo do jantar. – ele diz.

– Confiamos em você Wally. – digo sorrindo.

Wally sorri e olha para Bruce.

– Vou cuidar da sua filha Morcegão. – fala.

– Acho bom. – diz Bruce.

– Sempre frio. – diz Wally.

– Não ligue para ele Wally, ele só está irritado. – digo.

– E quando ele não está? – pergunta rindo.

Dou uma risada e Bruce olha para mim com a cara fechada.

– Foi só uma piada Bruce. – digo.

Bruce não responde nada e olha para Wally.

– Cuide bem dela. – ele diz.

– Pode deixar. – responde.

– Vamos tio? – pergunta Gaia.

– Vamos! – responde Wally animado.

– Tchau mamãe, tchau papai! – diz Gaia.

– Tchau meu anjo. – digo.

– Tchau amor. – diz Bruce.

Wally e Gaia saem pela porta da frente, deixando eu e Bruce sozinhos.

– Eu estou indo também. – digo para Bruce.

– Eu vou com você. – ele diz.

– Bruce, eu quero que você fique. – digo.

– Não vou te deixar ir sozinha. – diz.

– Eu vou ficar bem, sei me virar. – digo para ele.

– Diana...

– Bruce, eu vou ficar bem. Se eu precisar de você, eu te ligo. – eu digo segurando o seu rosto.

– Diana, por favor...

Dou um beijo nele para que ele não fale mais nada.

– Eu vou ficar bem. – falo.

– Me liga se precisar de mim. – ele diz.

– Eu ligarei. – digo.

– Eu te amo. – ele diz.

– Eu também te amo. – digo lhe dando um beijo e indo embora.

Precisava chegar em Themyscira, antes que acontecesse alguma coisa com todos que eu me importava.

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POV BRUCE

Não podia deixar Diana ir sozinha, por isso eu iria para Themyscira também e se ela precisasse de mim, eu estaria logo ali.

Ligo para J’oon que atende rápido.

– Bruce?

– Preciso de um favor seu.

Que favor?

– Preciso que me tele transporte para Themyscira.

Por quê?

– Porque eu quero e porque eu estou pedindo.

Por que você não vai no seu avião?

– Não quero chamar atenção.

– Não posso fazer isso.

– Você pode e vai.

– Não vou fazer isso.

– Então direi para Diana o que rola entre você e a Rainha.

J’oon fica em silêncio do outro lado da linha.

– Tudo bem. Mas eu vou com você. – ele diz.

Sorrio satisfeito e desligo.

Agora era só esperar.

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POV DIANA

Chegando em Themyscira, sou bem recebida por todas as minhas irmãs. Elas sorriem, me abraçam e me perguntam como eu estou. Sinto falta delas, da nossa amizade e de lutar com elas todos os dias.

Sigo o caminho até os aposentos de minha mãe, para que a gente possa conversar.

Entro em seu quarto sem bater e vejo que ela está sentada em sua cadeira, lendo algum tipo de livro.

– Oi mãe. – digo fazendo com que ela leve um susto.

– Por Zeus! Que susto Diana. – diz ela.

Rio dela e a abraço.

– O que faz aqui? – pergunta.

– Vim te ver, não posso? – pergunto.

– Claro que pode! – responde ela.

– O que a senhora está lendo? – pergunto a ela.

– Nada... – ela diz escondendo o livro.

– Mamãe... Deixa eu ver! – digo tentando pegar o livro.

– Não Diana! – diz ela ficando corada.

– A senhora está ficando vermelha! O que está lendo? – pergunto achando graça.

– Vamos esquecer isso. – diz ela guardando o livro em seu armário.

O que será que a minha mãe estava lendo, que a deixou assim? Queria saber... Mas precisava focar em coisas mais importantes antes.

– Mamãe tem uma coisa para te falar. – digo.

– Diga-me. – ela pediu.

– Ares veio me visitar. – digo.

– O QUE?! – ela grita.

– Ele disse que eu iria me casar com ele, disse que eu seria dele. Que eu e Gaia seriamos dele. Disse que o nosso casamento já estava sendo preparado. – digo.

Minha mãe me olha espantada.

– Não acredito nisso. – minha mãe disse.

– Ele disse que precisava do meu sangue para fazer isso. – digo.

– Diana, temos que falar com Hera. – diz minha mãe com urgência.

– Por quê? – pergunto.

– Temo que ela saiba de alguma coisa, que não quis me contar. – fala minha mãe séria.

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Eu e minha mãe, estamos no templo de Hera. Esperando que ela apareça para gente, na esperança de obter algumas respostas.

– E se ela não aparecer? – pergunto para minha mãe.

– Ela vai. – diz minha mãe confiante.

De repente vemos um clarão branco em nossa frente e Hera aparece em nosso campo de visão.

– O que houve minhas filhas? – pergunta ela com calma.

– Diana tem algo para lhe contar. – diz minha mãe.

– Então fale. – diz Hera.

Conto para ela sobre Ares e sobre o que ele disse sobre casamento. Hera ouve tudo com atenção e não me interrompe. Quando eu termino, ela olha para o chão.

– E então? O que você acha disso tudo? – pergunta minha mãe.

– Eu não sei o que pensar. – diz Hera.

– Você precisa fazer alguma coisa, precisa descobrir o que o seu filho quer com a minha filha. – diz minha mãe aumentando o tom da sua voz.

– Eu não posso fazer isso. – diz.

– Por quê? – pergunto.

– Ares não mostra mais a sua cara pelo o Olimpo, faz um tempo. – responde ela.

– Quanto tempo? – pergunta minha mãe.

– Desde o acidente de Diana. – responde.

Fico chocada e minha mãe fala com raiva.

– Algo me diz que Zeus está envolvido nisso também.

Não acredito no que ela está dizendo... Por que Zeus iria estar envolvido em alguma coisa dessas?

Mas então me lembro... Foi ele que decidiu que eu não me lembrasse de nada da minha vida com Bruce.

Alguma coisa tinha ali e eu iria descobrir.

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POV BRUCE

J’oon e eu ficamos escondidos em cima de uma árvore em Themyscira, esperando que Diana aparecesse ou que ela precisasse de mim.

Mas ela não aparecia desde que tinha saído com Hipólita.

– Acho que a gente deveria ir embora. – diz J’onn do meu lado.

– Você pode ir, eu vou ficar. – digo.

– E como vai voltar? – pergunta ele.

– Eu dou o meu jeito. – digo dando um sorriso.

– Você é impossível Bruce. – ele diz.

– Obrigado. – falo.

Continuo olhando para o pátio, mas não vejo nada de incomum. Até notar, uma pessoa estranha de capuz no canto da biblioteca.

– Você sabe quem é? – pergunto para J’oon.

– Quem? – ele pergunta.

– Aquela pessoa ali. – digo apontando.l

– Não conheço. – diz.

– Leia a mente daquela pessoa. – peço.

– Não vou invadir a privacidade dela Bruce! – ele diz um pouco alto demais.

– Faça isso logo! – grito.

Ele revira os olhos e faz o que eu pedi.

– Quem é? – pergunto.

Ele olha para mim sério.

– É Ares, o deus da guerra.

Droga.

Desço daquela árvore e vou em direção a ele, para acabar com aquele homem que ousou em tocar na minha mulher e filha.

Ele iria me pagar.

Ah... Se ia.

Continua...


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram?? Me contem!