Os anjos não devem fazer pactos. escrita por Mana L


Capítulo 22
Capítulo 23 - Uma pequena luz....




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POV Autora

Do alto daquele terraço, que agora paresia mais escuro e gelado do que nunca, Levy tremia muito, não de frio apenas, mas de horror.

– Q-quem é você? – ela se forçou a perguntar.

O homem que antes trazia apenas um semblante vazio, como se nenhuma emoção, nem uma sequer, lhe viesse a mente, apenas, o vazio...

– Não sabe quem eu sou?- disse calmo se aproximando lentamente dela. – você acabou de dizer o meu nome minha querida....

A cada passo mais perto que o homem chegava, mas o corpo da anja ficava pesado, um pânico incondicional começou a percorrer seu corpo... Assim, instintivamente, e sem perceber, ela levou a mão ao ventre e quando o fez, o andar do homem parou...

– Ainda não tem certeza de quem sou...- disse entre dentes. - ... e mesmo assim no fundo da sua alma ainda não lembra de mim...- sua voz foi ficando ainda mais pesada-... mas sim do que eu fiz...-rosnou baixo.

A anja não sabia da onde todo aquele pavor vinha, não entendia como poderia temer tanto alguem que nem se lembrava de ter visto, mas um barulho latente de começou a bater contra sua cabeça, uma barulho que aos poucos ela pode reconhecer, era o barulho... de um tiro.

Todo corpo dela tremeu violentamente... e enquanto mais algumas lagrimas escapavam pelo seu rosto era rezou baixo, tento o máximo de fé para que pelo menos uma pessoa ouvisse.

– Gajeel...

–X-

Na pequena loja dos strass, os cupidos andavam cada uma do seu lado, ocupados cada um com suas coisas.

Mira levava algumas bandejas cheias de cafés, chás, chocolates quentes e cappuccino pra fora.

Elfman estava discretamente falando com sua secreta namorada atrás do balcão, poucas pessoas sabem disso, mas cupidos não podem namorar... faz parte de ter que se concentrar apenas no amor dos outros, enquanto isso lisanna tratava de ler carinhosamente mais algumas paginas do diário de levy, aquela era com certeza sua historia de amor preferida “pena que tenha um final tão trágico...” lamentou em pensamento.

Porem a calma leitura de lissana foi interrompida por uma forte, não, uma terrível dor latejante que tomara conta da sua cabeça. Desesperada ela caiu no chão de joelhos, gritando de dor.

– Lisanna!- gritou Mira, que agora voltava para dentro com sala bandejas vazias.

A albina maior correu ao encontro da irmã. Os gritos das duas acabaram por chamar a atenção do irmão do meio que rapidamente se despediu da namorada e pulou por cima do balcão indo direto as duas.

– Oque aconteceu?! – desse abraçando a irmão por traz desesperado, apenas rezando para que ela parasse de gritar.

Mas os gritos da cupido não sessaram, muito pelo contrario, eles permaneciam no ar, cada vez mais altos e aos poucos fleches se formaram em sua cabeça.

Os primeiros mostravam duas crianças, uma de ruivos e vivos cabelos scarletes e o outro com um belo cabelo azul, os dois eram vitimas de trabalhos forçados e passavam por abusos terríveis, porem sempre permaneciam juntos... até o dia em que planejaram sua fuga, fuga a a qual, nenhum dos dois sobreviveu para contar a historia.

Depois, lhe veio a memoria um casal de colegiais, um valentão muito alto de compridos cabelos negros e uma gentil garota de cabelos azuis, mesmo depois de todos os preconceitos alheios eles decidiram ir embora junto, e nesse mundo, tiveram um filho... que nunca chegou a nascer.

Totalmente esgotada a cupido sentiu seu corpo pesar e seus joelhos já fracos a fizeram desabar nos braços do irmão mais velho.

– Lisanna...- chamou mira tentando conter o choro. – Lisanna por favor... oque aconteceu?

A pequena abriu os olhos com muito esforço, e encarou os irmãos.

– E-eles...-tomou folego. – eles foram separados... o futuro, a linha do tempo e sentimento... – tossiu. – f-foi comprometida...

A albina maior arregalou os olhos e olhou para o irmão, este assentiu calado... ambos sabiam do que se tratava...

– Quem lis?- insistiu a cupido mais velha.

– Gajeel... L-levy...- ela abriu e fechou a boca algumas vezes, tentando lembrar os nomes dos outros dois. – E-erza e... Jellal...

Mira levou as duas mão a boca, apertando os olhos com força... e quando os abriu novamente, sua espreção ficou negra...

– Elfman...- chamou-o fria. – Ponha lissana na cama, temos alguém pra matar...

O albino por sua vez se levantou com a irmã mais novo no colo estilo noiva e olhou para a mais velha serio.

– Mira...- disse com a voz pesada. – Não podemos interferir, não é coisa de homem! – disse forte e em seguida sussurrou. - ... nem de cupido.

Mira fechou os punhos com força, bem no fundo ela sabia que ele estava certo, interferir seriamente significava uma punição, uma punição de verdade, não como aquela que ela aplicou na irmã, mas sim uma punição... vinda da própria Takeo Mei.

Quando a cupido estava prestes a explodir... alguém saiu de traz do balcão, alguém que nem deveria estar ali.

– Evergreen? – disse a cupido surpresa, enquanto seu irmão se encolhia todo num canto.

– hm... olá. – disse cautelosa. –não pude deixar de ouvir a conversa... – disse ajeitando os óculos. -... eu já ouvi essa historia e...acho que tem um jeito de vocês ajudarem, sem intervirem...

Evergreen tinha sempre os óculos bem ajustados sobre o rosto, porque o menos contato direto com seu olhar poderia transformar os outros em pedra. Ela se tratava de um tipo diferente de demônio, um que a muito tempo recebeu o apelido de gorgona... tanto que se olhasse-a bem, poderia ver as serpentes que formavam seu brilhante cabelo caramelo.

Mira no estando estava tão focada nhoque ela disse que nem ao menos ligou os pontos sobre ela... e seu irmão, e também não notou que devia ter sido ele próprio que contou as historias para ela em algum outro encontro as escondidas.

– diga Ever-chan, por favor! – comentou enquanto segurava as mãos dela.

– B-bom...- começou. -... esse jellal, ele é o homem que aquela anja guerreira ama, e também é o irmão da anjinha da guarda de estimação daquele demônio de ferro...- mira a encarava fixamente, não querendo perder nem se quer um minuto daquela falha explicação. – talvez... se vocês puderem solta-lo, ele possa intervir por vocês... a favor do próprio amor e do amor da irmã... não sei, mas pra mim isso tem senti..

– Brilhante! – interrompeu Mira. – Isso com certeza pode dar certo! Com certeza! – dizia entusiasmada.

Elfman, que agora já tinha colocado a irmã mais nova para descansar pousou a mão sobre o ombro da irmã.

– Mesmo assim, se soltarmos ele... – disse pensativo. -... ainda estaríamos interferindo, a menos que...- colocou a mão sobre a cabeça.- bom... a menos que não sejamos nós que o soltemos.

– Como assim Elfman? – preguntou everguenn agora completamente envolvida na conversa.

– há uma pessoa, uma cupido como nós...- começou ele. -... nós a escondemos de takeo mai a dias, mas há alguém no purgatório que ela deseja ir buscar...- tomou um pouco de folego e continuou. -... se a dermos os meios necessários e a deixarmos a mercê de takeo mai, ela pode ir até lá, e com sorte, libertar os dois!

Depois daquela longa linha de raciocínio... tanto a demônia como a cupido estavam paralisadas no lugar.

– Que foi? – perguntou confuso.

– V-você... pensou em tudo isso...- começou a demônia.

–E não disse “homem”... nem mesmo uma vez...- completou a anja.

–hm? - o cupido permaneceu sem entender nada, mas acabou rindo por fim. - Homem que é homem sabe a hora de usar a cabeça!


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Notas finais do capítulo

gente! gomem postar tão tarde, mas a inspiração só veio agr T-T
enfim ta aqui!!! aproveitem!

kissus de chocolate pra todos!



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