Stars Auslly escrita por C H C
Notas iniciais do capítulo
Oiii!! Obrigada pelos que comentaram no capítulo anterior :3
Tive uma ideia: quando essa fic terminar, vou criar outra! O que acham? Já tenho uma ideia em minha cabeça, e, por mais que não me agrade 100%, é beeem clichê. Ah, clichê é bom, né?
–Ally. - chacoalhei-a. Odiei ter que acordá-la, porém era necessário se a morena quisesse ver a noite de fogos tradicional de Trish e Dez.
–Austin? - ela se desgrudou de mim, completamente corada. - Que horas são? Ah, meu Deus, eu dormi em cima de você?!
–Você fala como se fosse uma coisa terrível. Assim me ofende. E respondendo suas perguntas, são onze e quarenta e cinco. Eu queria que você visse os fogos de artifício. - expliquei. Ally sorriu e envolveu o meu pescoço com os braços fortemente, do mesmo modo que eu a puxei para mim com as mãos em suas costas.
–Obrigada. Quanto tempo dormi?
–Uma hora e meia, sem problemas. Foi mal, é que eu não consegui te acordar antes.
–Ficou me vendo dormir? - ela piscou. Boa, Austin.
–Não exatamente. - tentei concertar. Sua expressão suavizou. - Cochilei um pouco também.
–Então, vamos? Deve dar tempo de arrumarmos a árvore de Natal... - desviamos os olhares um do outro, visivelmente constrangidos. - quero construir e enfeitar uma com vocês.
–É claro.
Ficamos os próximos minutos em silêncio, até que Ally pegou a minha mão. Estava quente, e a minha, fria. Ela pareceu ignorar esse detalhe, e eu acabei por fazer o mesmo, já apreciando o momento. Comecei a movimentar nossas mãos para frente e para trás, e algo pareceu acender em Ally, pois começou a pular como um sapo ao meu lado.
–Canguru. - brinquei em meio a tosses falsas. Ally me olhou torto e riu, um soquinho em meu ombro com a mão livre.
–Finalmente chegaram. Onde vocês estavam? E, Ally, quebrei um dos instrumentos da loja. Espero que seu pai não se incomode. - Dez fez uma careta assustada ao olhar de Ally. Trish ergueu as sobrancelhas e se virou, como se estivesse ocultando uma risada. Soltei nossas mãos e alcancei o meu bolso traseiro da calça jeans. O doce continuava ali. Eu pretendia entregá-lo a Ally, porém queria que seu doce fosse o penúltimo enfeite.
–Cassie! - Ally correu até a loira, puxando Trish pelo braço. A baixinha me encarou, claramente me perguntando sobre a proximidade entre Ally e Cassidy. Dei de ombros, passando por entre as lanternas chinesas de Dez, todas espalhadas pelo chão; com a tradição dos fogos de artifício na virada para o Natal, eu e Dez concordamos em usar lanternas quando os fogos fossem acesos. Aos poucos, Trish começou a apoiar a ideia.
–Vai ser uma ótima festa. - comentei, tentando espiar o livro que o ruivo lia. Um manual.
–Acredita que a marca dos fogos mudou? Trish comprou novas, que são completamente diferentes, e muito mais complexas. - falou ele, ignorando minha última fala. Peguei o manual de suas mãos.
–Uou. Trish! Por acaso você sabe acender isso daqui? - as três, que permaneciam sentadas cochichando num canto, viraram-se para nos encarar. Mostrei o manual a elas. Trish e Ally franziram as testas, enquanto Cassidy apenas ria miseravelmente.
–É claro que sei. Por que estão aí feito dois bobos lendo o manual? É o mesmo de sempre, cabeças ocas. - Trish bateu na cabeça com uma expressão de homem das cavernas. Ally veio até mim e roubou o manual.
–Está ao contrário, criança. - franziu os lábios e riu, entregando-me o manual novamente. As letras e as instruções eram as mesmas de sempre.
–Dez! - repreendi. Ele me olhou como se pedisse desculpas.
As três continuaram rindo, e Ally passou o braço pelo pescoço de Trish e Cassidy, unindo-as. Vieram até nós, quando se separaram por fim. Passaram-se direto os quinze minutos restantes, quando todos nós terminamos de enfeitar a árvore preciosa de Ally. Quando peguei a estrela para pôr, lembrei-me da bengala em meu bolso.
Joguei a estrela para Cassidy, que a agarrou em pleno ar, enquanto vasculhava o meu pequeno bolso a procura do doce.
–Espera! Cassidy, não coloca. Ainda. - virei para encarar Ally, que, pelo modo como revirava as caixas com os enfeites, dera por falta da bengala. - Ally, eu queria que você pendurasse esse. - e entreguei-lhe o doce.
–Austin! Onde... onde estava? - ela me encarava maravilhada, como se eu tivesse mesmo salvado o Natal.
–Eu ia te entregar mais cedo, mas você é apressada, e iria colocá-lo na mesma hora em que eu te desse. Então, guardei até agora.
–Você é um doce, Aus. Obrigada. - seus olhos brilharam enquanto ela preenchia a árvore brilhante.
Cassie pôs-se na ponta dos pés, subiu até o topo da árvore com a ajuda de Dez e pendurou a estrela. A árvore estava pronta, e estava perfeita. Olhei de soslaio para os outros, que encaravam maravilhados. Ally pulava, Trish mantinha-se parada, sorrindo e os olhos brilhando, Cassidy passou o braço pelos ombros de Ally, e Dez sorria, murmurando alguma canção natalina. Sorri, fascinado.
–Meia noite! - gritei, despertando todos do transe. Somente Cassidy parecia não estar entendendo muito bem, porém todos já estavam pegando as lanternas e fogos do chão, correndo para a entrada do shopping e fora da loja. -Vem! - passei as lanternas que eu transportava para um braço e agarrei a mão de Cassidy, puxando-a comigo, praticamente arrastando-a.
Assim que chegamos à entrada, completamente ofegantes, Dez iniciou a contagem regressiva até os fogos de artifício brilharem no alto do céu escuro. Dez entregou as lanternas a Ally, e juntamente comigo, deixamos que voassem, enquanto os fogos continuavam explodindo e dissipando-se. Puxei cada um para um abraço, deixando Ally por último. Contudo, fora ela que tomou a iniciativa e me abraçou.
–Feliz Natal. - sussurrei, puxando-a e acabando com o espaço existente entre nós.
–Feliz Natal. - sussurrou ela de volta. Ouvi cliques, e percebi que Dez tirava fotos do céu e de nós dois juntos. Mesmo assim, nós não nos soltamos. - Não pare. É bom sentir você novamente.
–Só paro quando você mandar, confiança. - rimos um pouco, sem alterar as posições.
–Ally. - ela murmurou em resposta. - Você está mesmo namorando Gavin?
–Bem, - ela suspirou e sorriu, e nos afastei para que nos encarássemos - não exatamente.
–Não entendi.
–Não era para entender.
–Volte a me abraçar, depois você me explica.
–Era o que eu pretendia.
–Me explicar?
–Isso também.
–Você está muito saidinha para o meu gosto.
–Você está muito criança para o meu gosto.
–Eu te amo. Como amigo.
–Austin... Eu também te amo. Como amiga.
Sentimos Trish, Dez e Cassidy se juntarem ao nosso abraço, e criamos espaço suficiente para que formássemos um círculo de abraço grupal.
–Feliz Natal. - comemoramos juntos.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
TCHARAAAM! O que acharam? Eu até que gostei, porém acho que eu deveria tirar um pouco do diálogo, o que acham? Bem, sobre a Fic, tenho certeza de que os amantes de clichês vão adorar (eu também sou uma, só para constar).