Cab Ride Home escrita por FaberryLover


Capítulo 1
Radio


Notas iniciais do capítulo

Olá, galera!
Enquanto a Gleeksick não toma vergonha na cara e coopera na nossa fic rs estou postando essa pequena história para acalmar os ânimos rs
Ela tem três partes e eu vou postar uma a cada dia :)
É uma história do perfil Writeaboutus do fanfiction.net, que me deixou postar aqui essa pequena linda história faberry, então os créditos são todos para ele ;)



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Seu primeiro pensamento foi que ela poderia se simpatizar com "Um Maluco no Pedaço".

Quinn tinha finalmente se formado em Yale. Tinha levado quatro anos e meio, mas ela estava finalmente e verdadeiramente por conta própria.

Ela não dependia mais de uma bolsa de estudo. Não dependia mais do dinheiro da sua mãe (na verdade de Russel) para ajudar a pagar parte de sua faculdade (ela só tinha concordado com isso porque não queria ser assombrada pelo resto da vida por empréstimos a pagar). Não dependia de mais ninguém que não ela mesma.

Mas por que quatro anos e meio? Vocês estariam se perguntando. Bem, Quinn foi surpreendida pela oportunidade de estudar no exterior. Ela se apaixonou por Londres. Pela chuva, pela sua história, pelas pessoas, os assentos... E isso, talvez... Possivelmente... Tivesse a ver com a garota pela qual ela tinha se apaixonado. Mesmo tendo guardado isso só pra ela mesma.

Então ela ficou um semestre fora.

Obviamente, isso não funcionou.

Não, não fora culpa sua. O que era na verdade uma mentira. Era meio que culpa sua. Mas, principalmente, Quinn constantemente culpava uma pequena morena dona de uma incrível voz que nunca parecia sair da sua cabeça. Então, veja você, não era inteiramente sua culpa. Era dela.

Agora Quinn iria viver na cidade grande. Exatamente. Nova Iorque. Não, isso não tinha nada a ver com você-sabe-quem.

Só um pouco.

Ela fantasiou sobre esbarrar com ela num café? Sim. Ela alguma vez admitiria isso em voz alta? Não.

Quinn já tinha se mudado de vez para seu novo apartamento. Bem, quase. Ela estava indo para lá naquele exato momento com suas últimas coisas.

Sua mãe e Tim tinham ido ajudá-la com a mudança na semana anterior. Tinha sido oficialmente a primeira vez que ela conhecera Tim. Ele era alguns anos mais novo que sua mãe. Ele tinha mãos asperamente calejadas, mas segurava sua mãe gentilmente. Ele era alto e intimidante, até começar a rir. Ele tinha a risada mais contagiante que Quinn já tinha escutado. Quinn nunca tinha visto sua mãe rir daquela forma fazia anos. Ele era dono do Lima Bean e cheirava a café e casa. E o mais importante: ele não era em nada parecido com seu pai.

A última semana tinha servido para Quinn amarrar todas as suas pontas soltas em New Haven. Ela disse adeus para alguns de seus amigos, fez promessas de manter contato, desejou a eles sorte nessa nova jornada em busca de um emprego. Agora que eles tinham um diploma isso significava alguma coisa, certo? Certo.

Não há nada mais sombrio e deprimente do que se sentar no seu apartamento vazio, com nem mesmo um colchão para te confortar.

Quinn estaria mentindo se dissesse que não sentiria falta de New Haven. Claro que ela ia. Foi onde ela tinha se encontrado. Yale a tinha ensinado tantas coisas e a maioria delas não tinha nada a ver com o diploma que ela tinha conquistado.

Ela empacotou o resto de seus pertences numa mala e numa pequena caixa. A maioria das coisas guardadas nessa caixa eram lembranças do que ela tinha vivido até ali.

Um cartão laminado do advogado do divórcio da sua mãe. Judy tinha dado o cartão a ela no dia em que o divórcio saíra. Quinn riu sem parar por vários minutos quando sua mãe o entregou com um sorriso no rosto.

Um programa das Nacionais em NY. Outro do ano que eles ganharam.

Um panfleto da sua primeira festa da fraternidade, onde ela tinha ficado tão bêbada que acordara ao lado de duas garotas na manhã seguinte. Nada para se preocupar, no entanto. Nada aconteceu. Não com elas, pelo menos. Aparentemente, ela tinha sido vista durante toda a noite beijando diferentes garotas da fraternidade. Ela ainda não se lembrava daquela noite, mas todo mundo lembrava. Sua colega de quarto, Jen, tinha feito uma piada sobre como Quinn sair do armário sob a influência de álcool tinha sido o jeito mais fácil. Quinn não se importou com isso, contudo. Isso tinha feito com que as coisas fossem mais fáceis para ela. A maioria dos caras da fraternidade parou de dar em cima dela depois daquela noite.

Um cartaz de Funny Girl.

Um guardanapo de um bar que ela tinha ido com Jen no seu segundo ano de faculdade. O guardanapo tinha o número de uma garota qualquer para quem Quinn nunca havia ligado. Aquilo tinha um significado para ela, contudo, porque tinha sido a primeira vez que Quinn tinha flertado com uma garota.

Uma caneca de Londres. Sua ex tinha comprado para ela como uma espécie de presente de despedida. Sério? Uma caneca? Ela tinha guardado mesmo assim.

A mais proeminente, para Quinn pelo menos, era o passe de trem New Haven-NY. Quando ela o tinha dado para ela, Quinn tinha esperado que ela fosse finalmente entender o que a loira estava querendo dizer com aquele gesto. Ela tinha ficado inebriada de tanta excitação assim que o comprou. Aquilo prometia tanto, mas tinha dado tão pouco retorno.

Quinn sabia que era estúpido ficar presa a alguém com que ela sequer tinha tido um relacionamento. Ela supunha que todo mundo tinha esse tipo de pessoa em sua vida. Ela só aconteceu de ser essa pessoa para Quinn.

Isso era tudo que ela tinha. Uma mala com suas roupas e uma caixa cheia de memórias. Num táxi que cheirava muito estranho.

E era por isso que naquele dia ela estava sentindo uma simpatia sem-fim por Will Smith. Isso e o fato de que dados de verdade estavam pendurados no retrovisor do táxi.

Ela estava encarando-os pelos últimos dois quarteirões, uma música suave tocando no rádio, levando-a a um estado de semiconsciência. Estava chovendo e normalmente ela aproveitaria a oportunidade para observar as pessoas. Observar pessoas sempre foi um dos seus passatempos prediletos. Ela tinha aperfeiçoado esse hobby aos oito anos. Mas alguma coisa sobre aquele dia parecia diferente.

Talvez fosse o fato de que ela ia passar a primeira noite sozinha em seu novo apartamento.

Ela poderia ligar para Santana, mas ela não falava com a latina há um pouco mais de dois anos. E pelo que ela tinha visto pelo facebook, ela ainda morava com ela. Quinn tinha passado muito tempo resmungando sobre esse fato. Elas se odiavam no ensino médio. E agora elas eram melhores amigas? Não era justo.

Ela poderia ligar para Kurt ou Blaine. Ambos também viviam em NY. E pelo que ela tinha visto no facebook, eles estavam felizes e casados. Kurt estava estrelando uma produção off-Broadway e Blaine estava cursando seu último semestre em NYADA. Mas Quinn tinha um leve pressentimento de que Kurt não estava muito feliz com ela.

Primeiro ela não tinha ido ao funeral do Finn. Ou à homenagem que o Glee tinha feito uma semana depois. Por motivos que ela preferia não pensar sobre.

E ela também não tinha ido ao seu casamento.

O que? Ela estava em Londres! Ela não podia ir. Ela tinha recebido o convite e ele tinha ficado na bancada da cozinha por semanas, esperando sua resposta por email. Kurt até tinha se esforçado para poder achar seu endereço em Londres. Mas Quinn não tinha conseguido se convencer a ir. O mais longe que ela tinha chegado tinha sido escrever sua resposta confirmando sua presença. A qual ela nunca chegou a enviar.

Ela tinha visto as fotos, no entanto. Foi realmente lindo. Burt guiou Kurt até o altar, assim como a mãe de Blaine. Santana foi dama de honra. Isso mesmo. Dama de honra. Kurt tinha duas. E ela estava linda. Radiante. Etérea. Não existiam palavras suficientes para descrever o quão linda ela estava.

Depois houve um tocante tributo ao Finn. Um espaço vazio reservado à direita de Kurt, onde seu padrinho deveria estar.

Ela sabia que Artie também morava em NY. Na escola cinematográfica do Brooklyn. Mas de acordo com o seu facebook ele estava ocupado trabalhando no seu filme-tese. Eles tinham sido amigos no passado, mas se ela ligasse ele iria visitá-la?

Não havia realmente como deixar o New Directions para trás, havia? Quinn não tinha se dado conta até aquele momento de quanto tempo ela passava vendo como todos eles estavam.

Puck estava na Aeronáutica, embora ela não precisasse checar seu facebook para saber disso. Eles se falavam sempre. Ele tinha acabado de ficar noivo. Quinn estava feliz por ele.

Tina estava terminando o seu último ano na NYU.

Mercedes tinha finalmente lançado seu álbum, que tinha ficado em número 1 na Billboard por onze semanas. O que era maravilhoso para um primeiro álbum.

Ela via Sam com frequência. Não pessoalmente. Ele tinha se tornado um modelo e seu rosto estava em todos os lugares. Bem, talvez não só o rosto. Seu abdômen estava em todos os lugares.

Mike estava muito bem em Los Angeles. Coreografando para alguns dos maiores nomes da música.

Brittany tinha ido para o MIT por um ano, depois de descobrir algo surpreendente. Quinn não fingia saber o que, no entanto. E depois ela tinha se mudado para LA com Mike. De fato com Mike. Não, eles não estavam juntos, mas eles trabalhavam juntos. Dançar sempre fora a verdadeira paixão de Brittany.

A única pessoa que Quinn realmente não olhava era ela, principalmente porque ela se sentia uma stalker fazendo isso. Ela tinha ido assistir Funny Girl e só. Ela poderia jurar que ela a tinha visto quando estava cantando Don’t Rain On My Parade, mas ela não tinha ficado pra descobrir.

Santana tinha ficado olhando para onde ela estava durante o intervalo, então assim que as cortinas fecharam e ela recebeu seus aplausos de pé, Quinn havia fugido.

Quinn nunca teve medo de nada. Exceto dela. De seus sentimentos por ela, pra ser mais exata.

Então sempre que ela estava envolvida, Quinn tentava permanecer distante. E era por isso que ela não olhava seu facebook.

Ok, isso era mentira. Ela costumava olhar seu facebook constantemente. Ela tinha ido as suas performances sempre que podia. Ela até tinha deixado de comprar um aquecedor em pleno inverno só para poder comprar o ingresso da noite de estreia de Spring Awakening. A peça que ela trabalhou depois de Funny Girl.

Mas Quinn havia parado de fazer isso tinha um ano. Doze meses limpa. Era um progresso, certo?

A quem ela queria enganar? Ela não conseguia nem dizer o nome dela.

Era de se esperar que depois de quatro anos ela já a teria esquecido. Especialmente porque, na verdade, ela nunca tinha confessado seus sentimentos. Mas ela não tinha sequer conseguido tirar aquela garota da sua cabeça. Como agora, por exemplo. Ela podia jurar que estava escutando sua voz.

“Aumenta o volume!” Quinn gritou de repente, assustando o taxista.

“Eu pareço ser...” O homem parou de falar assim que olhou pelo retrovisor e viu o olhar desafiador de Quinn.

“Maluca.” O homem murmurou, aumentando o volume.

I was scared to death I was losing my mind

I couldn’t close my eyes I was pacing all night

I think I found the light out the end of the tunnel

I couldn’t find the truth I was going under

“Oh meu deus.” Quinn disse, sua mão repousando em seu peito em choque. O taxista arqueou a sobrancelha para ela pelo retrovisor.

“Você ainda não tinha escutado essa música? Está tocando o tempo inteiro.” Ele contou a ela. Quinn o mandou calar a boca, no entanto. Ela não tinha o hábito de escutar o rádio. Agora ela desejava ter tido.

But I won’t hide inside

I gotta get out, gotta get out

Lonely inside and light the fuse

Light it now, light it now, light it now

And now I will start living today

Today, today I close the door

I got this new beginning and I will fly

I’ll fly like a cannonball

Like a cannonball

Like a cannonball

I’ll fly, I’ll fly, I’ll fly like a cannonball

O taxista teve a audácia de cantar junto com a música.

“Cala a boca!” Quinn sibilou para o homem, se endireitando no banco, saboreando cada palavra que saía dos altos falantes.

“Qual seu problema?” O homem perguntou, abaixando o volume. Grande erro. Quinn parecia que ia esganá-lo. Ele manteve a postura firme, no entanto.

“Eu conheço ela.” Quinn revelou. Ela estava sentindo tanto orgulho naquele momento. Ela não tinha esse direito, claro. Mas ela estava sentindo mesmo assim. Ela estava tão feliz.

“Conhece?” Ele perguntou ceticamente. Provavelmente imaginando que ela tinha perdido a cabeça. Quinn estava imaginando a mesma coisa.

Freedom

I let go of fear and the pace came quickly

Freedom

I was in the dark and then it hit me

I choose suffering and pain in the falling rain

I know, I gotta get out into the world again

But I won’t hide inside

I gotta get out, gotta get out

Lonely inside and light the fuse

Light it now, light it now, light it now

And now I will start living today

Today, today I close the door

I got this new beginning and I will fly

I’ll fly like a cannonball

Like a cannonball

Like a cannonball

I’ll fly, I’ll fly, I’ll fly like a cannonball

O taxista tinha aumentado novamente o volume para ela. Quinn não tinha certeza do porquê, mas ouvir ela— droga! – Rachel. Ouvir Rachel cantar no rádio havia mudado tudo.

Talvez fosse a chuva batendo na janela. Ou o passe de trem na caixa. Ou até mesmo o cheiro estranho do táxi. Mas, de repente, ela precisava ver Rachel.

I was scared to death I was losing my mind

I gotta get out into the world again

Quinn pegou o celular e fez algo que ela prometeu que nunca faria. Ela acessou os contatos até ela. Não, ela não estava mais com medo de dizer seu nome. Ela realmente tinha mudado de Rachel para ela em sua agenda para não ter que olhar para o seu nome sempre que acessasse seus contatos.

Ela não tinha mais controle sobre seu próprio corpo. Antes que ela mesma pudesse se impedir, ela apertou o chamar.

Direito para caixa postal. Provavelmente era melhor assim.

And now I will start living today

Today, today I close the door

I got this new beginning and I will fly

I’ll fly like a cannonball

Like a cannonball

Like a cannonball

I’ll fly, I’ll fly, I’ll fly like a cannonball

Like a cannonball

Like a cannonball

I’ll fly, I’ll fly, I’ll fly like a cannonball

A música teve seu fim e por um momento Quinn sentiu seu coração se partir.

“Essa foi Cannonball da Rachel Berry, galera. E se juntando a nós hoje na Z100 está a própria Rachel Berry para promover seu álbum Louder, que será lançado na próxima semana.” O apresentador da rádio anunciou. A mão de Quinn foi direto para o descanso do banco da frente, agarrando-o com força.

“Oi, Robert. Oi, ouvintes.” A respiração de Quinn estava presa na garganta. Não podia ser. Mas era.

“Como você está hoje, Rachel?”

“Eu estou ótima, Robert e você?”

“Agora que eu estou te vendo? Estou ótimo também!” Quinn odiou o fato daquele homem estar flertando com ela ao vivo, mas ela estava excitada demais por poder escutar a voz de Rachel para se importar.

“Aww... Você não é um doce?”

“Eu tento. Então, por que não vamos direto ao assunto?” Ele propôs.

“Vamos.” Rachel concordou.

“Vamos falar sobre sua música, Cannonball. Você a escreveu?”

“Sim. Eu escrevi ou co-escrevi todas as músicas do meu álbum.”

“Isso é muito legal!”

“Obrigada!”

“Alguém ou alguma coisa inspirou essa música em particular?”

“Todas as minhas músicas são muito pessoais. Então sim, essa eu escrevi inspirada em alguém e em algo que aconteceu. Cerca de quatro anos atrás eu perdi alguém que eu amava.”

“Sinto muito por isso.”

“Eu fiquei realmente mal por um tempo. Foi difícil.” Quinn poderia dizer que Rachel estava sendo sucinta com as suas respostas porque ainda doía.

“E como você superou isso?”

“Eu não acho que eu cheguei a realmente superar. Eu me tornei obcecada pelo trabalho, mas então um dia meus melhores amigos me confrontaram e me disseram que eles não estavam só preocupados comigo, mas também com a minha saúde. Foi um longo processo para chegar onde eu estou hoje, mas meus melhores amigos me tiraram dessa. E eu escrevi essa música. É como um adeus. Não à pessoa que eu perdi, mas à pessoa que eu me tornei por causa disso.”

“Wow. Que bom que você foi capaz de deixar essa parte da sua vida pra trás.”

“Com muita ajuda dos meus melhores amigos. Oi, Santana! Oi, Kurt! Oi, Blaine! Desculpa. Se eu não gritasse o nome deles, eles nunca iam me perdoar.” Ambos riram.

“Tudo bem. Então, Rachel...” O homem começou com um tom sugestivo. Rachel gemeu.

“Eu sabia que isso ia acontecer.”

“Eu tenho que perguntar!” O homem se defendeu. Quinn não tinha certeza do que estava acontecendo.

“Ok, ok. Pode mandar.”

“Voce está atualmente namorando alguém?” Oh!

“Não, não estou.” Quinn soltou a respiração que ela nem sabia estar segurando.

“Você é sempre vista com essa linda mulher, no entanto. Vocês sempre estão de mãos dadas também. O que nós devemos pensar sobre isso?” Rachel riu, o homem devia estar mostrando uma foto para ela. Quem? Que linda mulher?

“Essa é a Santana. Deus, não. Santana e eu não estamos envolvidas. Ela é minha melhor amiga.” Quinn resmungou mais uma vez com a declaração.

“Então você não é interessada em mulheres?” O homem indagou.

“Bem direto você, né?” Rachel levou a pergunta na brincadeira.

“Bem...” Quinn estava realmente começando a odiar esse cara.

“Essas são perguntas que meu agente me disse para evitar.” Hesitou.

“Mas eu não tenho vergonha de quem eu sou. Meus pais me criaram para aceitar quem eu sou. E eu reconheço que eu acho homens e mulheres atraentes.” A rádio ficou em completo silêncio por alguns momentos. Quinn entrou em pânico, pensando que o taxista talvez tivesse desligado o rádio. Não. Esse Robert estava só em choque sobre o que ele tinha conseguido fazer a diva revelar.

“Isso é ótimo, Rachel. Aceitar quem você é é muito inspirador e corajoso.”

“E talvez um pouco ingênuo.” Rachel acrescentou com uma risada.

“Alguma das suas músicas foi escrita para uma garota?” O homem perguntou. Apesar de Quinn odiá-lo por ser tão intrometido, ela não podia controlar a vontade de querer ouvir a resposta de cada pergunta.

“Foi. Mas eu vou deixar pra vocês descobrirem qual.” Rachel provocou.

“Por que você não deixa para ela um recado? Quem sabe o que pode acontecer...” O homem propôs. Rachel riu, mas Quinn logo percebeu que era forçado.

“Eles me avisaram sobre você.” Rachel brincou com ele. “Mas eu não posso. Eu só vou dizer que ela tem os olhos avelãs mais bonitos que eu já vi.” Quinn parou de respirar por um momento. Poderia ser?

“Só isso? Você tem que nos contar mais!” O homem pediu.

“Tudo bem, só mais uma. Só porque eu sei que ela odeia escutar rádio. Ela e eu cantamos uma música juntas uma vez.”

“Todo mundo agora vai rever cada performance que você já fez pra descobrir quem é.” Ele brincou.

“Eles não vão descobrir. Nós só cantamos juntas duas vezes. Uma foi um dueto. E ambas foram performances não gravadas.”

“Pare o caro.” Quinn soltou num fôlego só.

O taxista virou a cabeça para olhar direito para Quinn, provavelmente se perguntando que merda estava acontecendo com a loira maluca no banco traseiro.

Quinn estava pálida e quase tremendo, seus olhos arregalados em choque. Esse era o momento que ela estava esperando. O primeiro sinal de fato de que Rachel Berry poderia corresponder aos seus sentimentos. A questão era: ela merecia essa chance?

“Onde fica a Z100?”


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Notas finais do capítulo

Gostaram? O próximo capítulo sai amanhã!
;*



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