Escuridão do passado escrita por Queen T


Capítulo 38
Capítulo- 38


Notas iniciais do capítulo

Oiee, fiquei ansiosa para escrever esse capítulo! Então não vou falar muito... só queria agradecer novamente pelos comentários do cap passado!!
Boa leitura!



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–Any! –Luke correu até mim.

Colocou uma mão em minhas costas e falou novamente:

–Minha irmã.

–Uau... –soltou um deles. –tem certeza?

–Hã? –Luke perguntou.

–Tem certeza que é sua irmã? –era um menino magrelo com cabelos ruivos quem falava. E as sardas no rosto não passavam despercebidas.

–Claro que eu tenho certeza. –Luke disse firme. –E não venha com esse “uau” pra cima dela.

–Porque não?

–Está avisado.

Quando eu e Luke olhamos para o lado, outro amigo dele estava pegando minha mão e depositando um beijo ali. Fiquei com medo de ele perceber minha temperatura muito fora do normal. Fria de mais. Ao contrario de Luke, os outros não estavam acostumados a pegar em uma mão fria como gelo. Na verdade não sei como Luke ainda não me questionou sobre isso. Mas o garoto não falou nada sobre a temperatura. Mas falou:

–Olá. Muito prazer, Any!

–Rauany, pra você. –Luke falou entre dentes.

O menino ignorou e continuou me olhando com um sorriso.

Tirei minha mão de seu toque disfarçadamente para que ele não percebesse.

–Any, esses são meus amigos... –e ele apresentou todos. Por último falou o nome daquele de olhos penetrantes. E esse foi o único que prestei atenção. –Esse é Henry Stürmer. Meu amigo mais antigo, desde os cinco anos de idade.

Seus cabelos eram da cor da noite e tinham um jeito rebelde, que o deixavam mais charmoso.

Sua pele muito branca, dava destaque com o cabelo que era preto. Os olhos... Já comentei. Ele era alto e tinha um sorriso encantador. Não chegava a ser alto como Jacob.

–Any! –Luke me cutucou, e eu voltei a mim.

–Sim?

–Acorda.

–O que foi?

Ele revirou os olhos.

–Então... O que vamos fazer? –perguntou outro que só fui reparar agora.

Luke olhou para mim, esperando que eu dissesse.

Dei de ombros e disse:

–Eu vou para a biblioteca. Podem ficar a vontade para fazerem o que quiserem aqui.

Dito isso, fui para a biblioteca e fechei a porta atrás de mim.

Eu estava olhando as prateleiras a procura de um livro que me interessasse. Não foi difícil. Achei um sobre anjos. Sentei-me em um dos puffs confortáveis, e comecei a ler. A história e o romance eram completamente clichês, e isso me agradava.

Como leio muito rápido, cheguei a metade do livro em quinze minutos, e então a porta se abriu.

Era ele.

Ele fechou a porta e veio até mim. Logo se sentando no puff que havia ao meu lado.

Olhei para o livro e fingi que lia.

–Que livro é? –ele perguntou.

Parecia que meu coração morto havia dado um salto neste momento. Era impossível, eu sei. Mas foi o que eu senti.

Marquei a página e fechei o livro, revelando-lhe o nome.

–É bom? –ele perguntou com aquela linda voz.

Dei de ombros.

–Eu gosto. –falei tão baixo que fiquei em dúvida se ele ouviu.

–Então... Luke contou-me parte da história. Só para mim.

–Luke já leu esse livro? –perguntei surpresa.

Ele negou com a cabeça e riu levemente.

–A sua história. Digo... Até pouco tempo você morava nos Estados Unidos.

Se eu pudesse corar, estaria parecendo um pimentão vermelho.

–Ainda moro. Só estou aqui a passeio. –falei com a cabeça abaixada para o livro.

Ele inclinou a cabeça tentando me ver melhor.

–Você está bem? –ele realmente parecia preocupado.

–Claro. Estou ótima!

–Você está com vergonha?

–N-não.

Ele sorriu.

–Não fique. Quero que você fique confortável ao meu lado.

–Estou completamente confortável.

–Você não engana ninguém. Talvez o lerdo do Nicholas, mas a mim não.

–Quem é Nicholas? –perguntei confusa.

Ele riu.

–Luke lhe apresentou a pouco tempo. É o ruivo.

–Oh, que cabeça a minha. –falei e bati em minha própria testa.

–Você não prestou atenção em nenhum dos nomes, não é?

–Na verdade não. Mas não deixe Luke saber disso. Ele ficaria chateado.

–Claro. Mas e então? Você sabe quem eu sou? –meus olhos caíram de seus olhos para sua boca.

–Henry. –balbuciei.

–Eu fui o único de quem você prestou a atenção?

–Não. –falei totalmente perdida. E meus olhos subiram para seus olhos de novo.

Droga! Eu devia ter dito que não sabia quem ele era.

–Tem certeza?

–Não. –falei sem perceber.

Ele sorriu de lado.

–Então fui o único. –concluiu.

Desviei meu olhar para qualquer canto que não fosse seus olhos. Eles me faziam perder o sentido.

–Quero dizer... Tenho sim. Tenho certeza.

–Não parece.

–Mas é. –falei levantando um pouco estressada.

–Está nervosa?

–O que você acha?

–É, eu tenho essa incrível habilidade de tirar as pessoas do sério.

–Se você sabe que me deixou irritada, então porque está perguntando?

–Calma aí esquentadinha. –Ele levantou. –Eu já estou indo.

–Já? -minha voz tornou-se triste. E quando percebi isso, tentei contornar a situação. –Digo... É, é melhor você ir.

Ele riu, e foi até a porta.

–Foi bom conversar com você. Mesmo que nossa primeira conversa não tenha sido a das melhores. Até mais.

E ele se foi.

Agarrei o livro junto ao corpo, e dei um leve sorriso, mordendo o lábio inferior.

Esse garoto é um pedaço do pecado. E eu estou louca para pecar.


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Notas finais do capítulo

Me desculpem pelo capítulo pequeno, mas é que eu queria postar logo
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Até o próximo capítulo! Beijão