Escuridão do passado escrita por Queen T


Capítulo 13
Capítulo- 13


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo pronto. Espero que gostem...
Boa leitura!!!!



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–Você anda mentindo para todos, Bella. Mas eu sei que é por uma boa razão.

–O que? –pedi especificidade.

Então ele prossegue, e fico assustada com sua conclusão.

–Eu sei o que você é.

–O que? –pergunto assustada.

–Você me ouviu bem. Sendo o que você é, escuta até os mínimos barulhos.

Ah, meu Deus. Ele sabe. Como ele sabe?

–Ed, você está viajando. Não sei do que você está falando. Você está falando essas coisas, apenas porque está passando por uma fase complicada, e é difícil para você.

–Não, Bella. Eu sei o que você é, e também sei o que eu sou. –ele acalma. –A cor de seus olhos é incomum. Típico de quem é “vegetariano”. Você só está fingindo ter vinte e quatro anos. Sua aparência não mente. Ela está gritando isso. Hoje na aula, eu reparei em uma coisa que ninguém mais viu. Você estava segurando tão fortemente a beirada da mesa, que saiu alguns pequenos pedaços de madeira, que você tentou esconder. Você tem uma beleza sobrenatural. Sua pele é muito branca para um humano comum, e... –ele tocou o meu braço com a ponta de seu dedo indicador. –Muito gelada também, como eu imaginava.

O que eu falaria agora. Deveria tentar convencê-lo de que estava enganado? Ou apenas admitir?

Ele percebeu meu silêncio e continuou a falar:

–Desculpe Bella. Por... Isso. Não queria que fosse tão chocante assim. –ele me pareceu sincero.

Olhei para ele.

–Como você sabe de tudo isso?

–Tenho minhas fontes. Ah, e eu prometo não contar isso para ninguém. Será o nosso segredo.

–Tudo bem. –digo. –Podemos ir embora?

–Espere. Tem uma coisa que eu queria te contar.

–O que é? –fico curiosa.

–Eu sonho com você todas as noites. –Uau, mas o que tem isso? Por que ele estava me contando?

Esperei ele continuar.

–Há três anos. –Tudo bem, isso é estranho. –Há três anos que eu sonho com você, ou seja, antes mesmo de te conhecer. E sempre acordo me perguntando quem você seria.

E apenas consigo dizer:

–Isso é muito estranho.

–Bella, algo me liga com você de uma forma que não consigo entender. E toda vez que estou na sua presença, sinto déjà vu.

Isso é muito estranho. Quem é ele?

–Srta. Cullen. –Chamou uma voz da porta da biblioteca.

Virei-me em direção da voz, e lá encontrei a diretora. Ela veio em minha direção, e sentou-se na cadeira ao meu lado.

–Sr. Carter. Pode nos dar um minuto, por favor? –ela pediu.

–Claro. –E Ed se retirou.

–Bom, Isabella. Eu queria tratar de um assunto com você. –Ela começou.

–Pode falar. –permiti.

–Estávamos pensando em fazer uma coisa diferente. Como um passeio. E já que não fazemos muito isso, eu decidi levar os alunos para uma visita ao museu de história. E já que você é a professora de história, gostaria de levar você. Você pode os acompanhar? É apenas para o primeiro e o segundo ano.

–A senhora não vai?

–Não posso. Muitos trabalhos a fazer aqui na escola. –Ela explicou. –E então? Você aceita?

Por que não? Acho que os alunos iriam gostar da idéia de fazer algo diferente. Sair um pouco da rotina.

–Claro que sim. Quando seria isso? –pergunto.

–Semana que vem. Amanhã mesmo entregarei os papeis para a autorização dos pais dos alunos. E eles podem devolver até semana que vem. E acho que a maior parte deles irá.

–Está tudo certo então? –ela perguntou.

–Está sim.

–Sabe Isabella? Você é uma ótima professora. Não sei o que faríamos sem você por aqui. E parece que os alunos gostam de você. Obrigada por aceitar este cargo. Agradeço-lhe do fundo do coração.

–Eu que agradeço.

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O dia da excursão. Espero que tudo dê certo.

Estava todos entrando no ônibus, inclusive eu. O ônibus nos levaria para fora da cidade, e seguiríamos até o museu histórico.

Sentei-me no banco da frente que estava vazio.

O ônibus já começava a andar quando escuto a voz de Ed.

–Posso sentar aqui?

–Claro. –Digo e vou para o lado da janela.

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Chegando lá...

–Ande todos juntos. –Digo para os alunos. –Por enquanto ficaremos todos juntos enquanto eu vou fazendo algumas explicações. Depois vocês estão livres para andar onde quiserem pelo museu, e nos encontraremos na porta principal ás oito da noite. E então seguiremos para o hotel, onde os quartos já estão reservados e pagos pela escola.

E foi assim que aconteceu. Depois de ter dado uma pequena aula, estávamos todos livres pelo museu.

Eu me encontrava em um grande salão, onde havia fosseis de dinossauro.

–Apreciando a antiguidade? –Ed falou atrás de mim.

Virei-me para ele.

–Você tem que parar de chegar de surpresa.

Ele da um sorriso lindo, deixando seus dentes perfeitos à mostra.

–Posso te fazer companhia? –Ele pergunta.

–Por que não?

Andamos um pouco calados, até que eu quebrei o silêncio.

–Você não me vai dizer como sabe o que eu sou?

–Quem sabe um dia.

–Por quê? Você não pode me responder agora? Você me esconde algo? –pergunto desconfiada.

–Sim. –ele responde naturalmente.

–E não vai me contar o que é?

–Agora não.

Fico irritada.

–Você sabe do meu segredo. Porque eu não posso saber o seu?

–Por quê acho que ainda não é a hora certa.

Paro no caminho.

–Você só pode estar de brincadeira. –digo. –Você não confia em mim?

–Não é isso Bella. Mas é que eu acho que é muito para você. Não sei como você reagiria. –ele explicou.

–Quer descobrir?

–Vamos continuar o nosso caminho. –ele diz.

–E aí você vai me contando?

–Como você é insistente. Eu não vou lhe contar agora. Esqueça.

Não falo nada. Apenas andamos mais um pouco até dar a hora de encontrar os outros.

Caminhamos até a porta principal, onde já tinha alguns alunos. Metade ainda não chegou.

–Eles não sabem o que é compromisso? –Ed queixava-se.

–Calma, eles já vão chegar.

–Bella, como vão ficar os quartos do hotel? –uma aluna perguntou.

–Como assim, Leslie?

–Cada um ficará com um quarto? Não creio que a escola tenha dinheiro suficiente para pagar um quarto para cada um.

–O hotel é próprio para abrigar estudantes que vem a passeio para a cidade. Então, os quartos são bem grandes, e cada um tem quinze camas.

–Tudo isso? –ela fica impressionada.

–Sim, como eu disse os quartos são grandes e não fica nada apertado. A escola reservou sete quartos. Três para os meninos e três para as meninas. E o outro é para mim.

–Você tem sorte. –ela diz.

E então chegam os outros alunos. Subimos no ônibus e seguimos para o hotel.

Chegando lá, temos a notícia de que a escola fez uma lista. Os alunos teriam que seguir a lista para saber em qual quarto ficariam. Claro que alguns se decepcionaram quando viram que não iam ficar com o amigo.

–Ei, gente. Não se aborreçam. –digo. –Lembrem-se que amanhã faremos um passeio no parque de diversões. Será um dia divertido.

Então todos seguiram para seus quarto, emburrados.

–Boa noite! –Ed me disse antes de acompanhar os outros.

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Estávamos no parque e todos estavam distraídos com sua própria diversão.

Eu apenas andava para lá e para cá, sem nada para fazer.

–Quer me acompanhar na montanha russa? –Ed perguntou.

–Já disse para não chegar de surpresa.

–Desculpe. E então?

Eu estava pronta para negar, quando ele me entregou um pedaço de papel.

–Antes que você negue, saiba que eu já comprei os ingressos.

Ele era impossível.

–Então dê a outra pessoa. –eu digo andando para longe dele, o mais rápido que podia em passos humanos.

Ufa. Pensei que ele não iria desistir.

–Está com medo? –ele disse atrás de mim.

O que? Como era possível? Eu posso andar muito mais rápido que os humanos.

–O que? –pergunto de novo, completamente confusa.

–Está com medo?

–Desde quando eu fico com medo?

Ele da de ombros.

–Só pode ser isso, para não querer se divertir. –ele conclui.

Como ele ousa?

–Ah, é? Vamos ver quem está com medo. –digo, indo em direção da montanha russa.

Ele sentou no banco ao meu lado. Já estávamos com o cinto de segurança preso. Claro que eu não precisava disso, mas como era obrigado...

Ed sorria em seu canto, exageradamente.

–Por quê está sorrindo? –pergunto.

–Não posso mais?

E então o troço começa a andar.

–Se você ficar com medo, é só segurar a minha mão. – Nossa, como ele é engraçadinho.

–Não vou segurar sua mão. Muito obrigada! –digo.

Havíamos dado várias voltas e os gritos insuportáveis das pessoas ecoavam em meus ouvidos.

Estávamos indo para a próxima descida. Quando por impulso olho para baixo e meu cinto está solto. Como assim? Eu me lembro muito bem de ter colocado. Não deu tempo de prendê-lo novamente, pois já estávamos descendo. Eu fazia o possível para me segurar no carrinho, pois eu estava deslizando no banco e o carrinho era todo aberto em volta. Por mais que eu fosse vampira e soubesse que nada iria acontecer comigo se eu caísse, eu estava desesperada. Não entendia essa minha reação. Olhei para Ed, e o mesmo estava sorrindo, olhando para frente. Gritei seu nome, mas ele parecia não escutar. Gritei até não poder mais. Quando... Aconteceu. Eu estava caindo, a mais de dez metros de altura. Muito mais. Eu estava com medo. Porque eu estava com medo? Eu gritava e gritava, como se o grito me salvasse da queda. Eu continuava caindo, parecia que o fim não chegava nunca. Até que vi o chão se aproximando. Fechei os olhos com força, deixando-os bem apertados, apenas esperando. Quando...

–Uau, isso que foi um grito. –O que? Era a voz de Ed. –Vamos, Bella. Já acabou. Pode abrir os olhos.

Então o fiz, e devagar fui abrindo. Eu estava no carrinho, perfeitamente segura. Olhei para baixo e o cinto estava lá. Preso.

–O que? –pergunto-me em um sussurro, completamente confusa.


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Notas finais do capítulo

Qual será a explicação para isso?
Hey! Não deixem de comentar...
Até o próximo capítulo!!
Xoxo,
:*



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