Lost And Found escrita por Insomniac Killjoy
Notas iniciais do capítulo
HEEEY! ESSE CAP É DEDICADO A LINDA E MARAVILHOSA E DIVOSA DA INVISIBLEFIRE! OBG AMOOOREE! AMEI TUA RECOMENDAÇÃO! E como é mania minha logo apos receber uma recomendação eu postar, aqui está XD
Esse capitulo está grandinho e super legal -eu acho, n sei, sou suspeita a falar.
ESPERO Q GOXTEM!
Abro a porta e olho para os lados. Não há ninguém, então faço um sinal para Izzy vir. Ela aparece arrastando as malas com dificuldade.
–Me ajude- sussurra ela.
–Já vou- sussurro de volta.
Arrastando nossas coisas, descemos as escadas, passamos pelos corredores e então chegamos á porta da frente. Izzy abre a porta e saímos da escola. Saímos do caminho de pedras da frente do museu que estudamos e corremos pelo gramado. Não é nem um pouco chamativo a van preta parada a uns metros de nós.
Izzy bate na janela do motorista uma vez e logo a porta de correr se abre e uma cabeça surge dali. Ele sorri e pula.
–Vestidas de branco... Entraram no espírito da coisa.
–Vocês pedem para não chamarmos atenção ou levantar suspeitas e aparecem com uma van preta? Sério isso?
–Para de ser chata Clary, aqui cabe tudo o que precisamos.
–Não percam tempo- diz Alec de dentro da van.
Eu e Izzy colocamos nossas malas dentro do veículo. Percebo que estacionado ali do lado, a moto do Jace. Pego um saquinho de tinta em pó roxa e analiso.
–Onde arrumaram essa tinta?
–Fizemos – diz Alec despejando tinta em pó azul em um potinho.
As portas são escancaradas e de inicio ninguém sai. Pego meu celular e começo a digitar a mensagem:
Aline, querida, a nova coleção da Forever 21 chegou! Venha logo, caso queira pegar alguma coisa ainda hoje. Estamos aqui no shopping. Beijinhos!
–Que mensagem estúpida- digo sentando com as pernas para fora da van.
–Vamos torcer para que seja convincente- diz Izzy distraída com um potinho cheio de tinta verde.
Cinco, quinze, vinte, trinta, quarenta minutos até as garotas começarem a sair. E então, depois de mais uns dez minutos, Aline e Camille aparecem.
–Passa as tintas!- digo apressada e ansiosa.
Pegamos as tintas e saímos correndo no gramado. Algumas garotas paralisam no lugar, sem saber o que está acontecendo. Como se eu estivesse jogando uma pedrinha em um lago, jogo a tinta colorida bem no alvo. A garota solta um grito ao ser atingida.
Então, a guerra começa.
Eu e Izzy jogamos tinta em Camille e Aline o máximo que conseguimos, mas elas começam a fugir e eu não as persigo ou coisa do tipo. Mudo a mira, jogo em qualquer pessoa que estiver em minha frente. Pego um pouco de tinta de Izzy e jogo em seu cabelo, e ela retruca. Corro para a van de Alec e ele me entrega mais dois saquinhos de tinta. O puxo pela manga e o arrasto até a guerrinha de tinta em pó que fizemos. Dou tinta para algumas meninas, para que saiam jogando em outras pessoas.
Vejo Jace bem em minha frente e jogo metade de um saquinho de tinta nele, rindo. Ele começa a fazer o mesmo e meio que geramos uma bolha em torno de nós, uma batalha de cores particular.
Ouço um grito de raiva e parece que o mundo para. Todos os olhares são atraídos para a porta de entrada, onde uma senhora com muita, muita raiva está parada, vermelha e com punhos fechados.
–O que está acontecendo por aqui?!
Seu grito é tão alto e tão furioso que todos conseguem ouvir. Ela olha em minha direção e aponta um dedo.
–Você! Você!- ela caminha em minha direção e eu congelo de medo. Mas, ela passa e para na frente de Wayland. –Só poderia ser você. Olha a discórdia que fez em meu território garoto! Não é a primeira, nem segunda vez que apronta por aqui. Se continuar com isso, serei obrigada a...
–O que? Expulsar-me? A, lamento querida diretora, não estudo aqui. E mais, não estou dentro de sua preciosa escola, que é totalmente tediosa, mas sim aqui fora. É um país livre, certo? –ele descruza os braços e os abre, mostrando toda a paisagem. –Olhe só todo o sorriso que eu trouxe em apenas alguns minutos! As garotas me amam!
Reviro os olhos com seu discurso. Ele é bom com argumentos.
–Eu te dou dois minutos para sair daqui- diz ela pausadamente- Exatamente dois minutos. Caso não suma de vista, meu caro, as coisas vão ficar feias para você e todos envolvidos.
Ele começa a rir e pega meu pulso, faz um sinal para Alec e saímos correndo. Não penso antes de subir na moto de Jace pela segunda vez e segurar nele para não cair. Enquanto a van preta parte e Jace acelera a moto, vejo a cara de espantos de alguns, a sombra de sorriso no rosto de algumas meninas e a raiva da diretora. Dou risada e encosto a cabeça nas costas de Jace conforme a velocidade aumenta.
Xx
Aquela sensação que me invadiu no dia da festa volta. Amo sentir meus cabelos ao vento e ouvir e ver tudo de um jeito diferente. Então, ele desacelera e para no farol.
–Alec, vamos lá pra casa daqui a pouco, só vou comprar uns donuts.
Por um momento, eu me assustei ao o ouvir falar “lá pra casa”, mas lembrei que ele vive com os Lightwood, então não protestei. O sinal se torna verde e cada um segue um caminho diferente.
Jace exagera na velocidade, isso é obvio. Mas, não é algo ruim, é divertido. E além de tudo, consigo ver alguns pozinhos coloridos voado às vezes.
Ao longo do tempo, me distraio e só percebo quando ele está estacionando a moto. Olho em volta e me assusto ao ver que não é uma loja de donuts. Na verdade, estamos no meio do nada. Há algumas arvores meio secas ou arbustos ao lado direito da estrada. E ao lado esquerdo, há entrada para uma ponte, e Jace parou bem ali.
Descemos da moto, mas olho confusa para ele.
–O que viemos fazer aqui?
–Nada- ele sorri, com as mãos no bolso e começa a caminhar para a ponte. Eu o sigo, já que estou sem alternativa.
A ponte está quebrada e eu paro bem no começo dela, com medo de cair, pois a madeira está podre ou algo do tipo. Jace continua andando tranquilamente, mas percebe que parei e se vira.
–Vem, não vai cair, pare de fazer frescura.
Eu começo a andar, um pouco tremula e incerta, mas consigo chegar até ele. Andamos até a parte que não há mais ponte e eu consigo ver as vigas expostas e a madeira velha ali. Jace analisa por um instante e se senta. Começo a fazer o mesmo, mas ele estende uma mão.
–Veja se não tem algum pedaço de ferro ou madeira que vai te machucar.
Analiso o lugar e me sento depois. Olho a frente e vejo o rio extenso e profundo bem abaixo de nós. A água é calma e parece um espelho liquido, refletido as imagens em suas ondas suaves. O céu está claro, com algumas nuvens, mas não aparenta que vai chover.
–Gostou do que fizemos hoje?
–Com certeza- dou risada e analiso minhas roupas- Minha mãe vai querer me matar.
–Combina com seus olhos, essas cores todas assim- diz ele, olhando para mim. Olho para ele, que está com tinta em metade do rosto. A luz do sol faz seus olhos parecerem brilhar em dourado. Seu cabelo está quase todo colorido, assim como suas roupas. –Vai me deixar constrangido, Clary Fray.
Dou uma risadinha e desvio o olhar, corada. Depois, quase como automático, volto a olhar para ele. Ele repousa a mão sobre minha face e acaricia minha bochecha. Suas mãos são quentes e firmes, mas seguram meu rosto com uma delicadeza impressionante. Eu não protesto e não me afasto, apenas deixo-me levar pelo momento.
Meu coração acelera e quase que rezo para que ele não o ouça, de tão forte que ele bate contra minha caixa torácica. Então, selo meus lábios nos seus, ou ele nos meus, não importa. Apenas beijo Jace Wayland.
No inicio, é como se isso fosse errado e muito estranho para ambos, mas depois, ele puxa meus rosto para mais perto do seu e minhas mãos vão até seu pescoço. Aproximo meu corpo do seu. Parece que a cada instante isso vai se intensificando, tornando-se mais desesperado. Parece que a nossa proximidade não é o bastante.
Meus dedos tocam seus cabelos louros e ele continua a acariciar meu rosto e puxar-me para si. Sinto como se estivesse dormindo e isso simplesmente fosse um daqueles sonhos que nunca queremos acordar.
–He calls the mansion not a house but a tomb
He's always choking from the stench and the fume
The wedding party all collapsed in the room
So send my resignation to the bride and the groom
A música começa a tocar e ele se afasta, revirando os olhos. Pega o telefone do bolso e apenas desliga. Então se vira pra mim e sorri.
–Ignore isso.
Ele segura minha cintura e volta a colocar seus lábios contra os meus. Seguro seus ombros e o mantenho perto de mim. Ele me segura com mais força e inclina a cabeça, como se não estivéssemos muito perto.
–He calls the mansion not a house but a tomb
He's always choking from the stench and the fume
The wedding party all collapsed in the room
So send my resignation to the bride and the groom
–Puta merda- xinga ele bem irritado, tomando o telefone em mãos. –O que foi? Se eu não atendi uma vez é porque não quero falar agora!
Fico quieta, tentando processar o que diabos fiz. Só agora a ficha caiu. Acabei de beijar Jace! O que eu estava pensando? Ele é encrenca e eu sei disso. Sei que não gosta de mim, apenas quer me irritar, sempre. E eu acabei de beijá-lo. No fundo, não estou arrependida, mas arrependimento parece o mais certo a ter nesse momento.
–Vamos- diz ele ao desligar o telefone- Estão me enchendo o saco.
Ele pega minha mão e me ajuda a levantar. Não a solta até chegarmos
à moto, e acho isso até estranho. Subimos e ele parte. Percebo que está irritado com a interrupção, então abraço seu corpo e deixo a cabeça em suas costas, como se isso fosse ajudar. E incrivelmente, ele parece se acalmar.
Com a alta velocidade do veiculo, chegamos a loja bem rápido. Muitas pessoas olham para nós, então eu me lembro sobre o pequeno detalhe de estarmos coberto de tinta.
–Ei, vou no banheiro e já volto- digo para Jace.
Vou até o banheiro da loja e abro a torneira. Olho-me no espelho e me espanto. Além da mistura das cores que jogaram em mim, estou com a cara pior ainda. As mãos de Jace misturaram tudo e até minha boca está com mistura de tinta. Encho minhas mãos de água e lavo bem meu rosto e meus braços, na medida do possível.
Depois, enxugo minhas mãos, braços e rosto e prendo meu cabelo novamente, pois estava incrivelmente bagunçado. Pego algumas folhas de papel e saio do banheiro.
Encontro Jace na fila para comprar os donuts.
–Estenda seus braços- ordeno.
Quando ele o faz, começo a passar o papel em sua pele para tirar a tinta. Depois, fico na ponta dos pés e começo a limpar seu rosto. Ele fecha bem os olhos e a boca, mas começa a rir. Dou um tapa em seu braço.
–Pare de rir, esta atrapalhando.
Quando acabo meu trabalho, jogo os papeis fora e volto para a fila com Jace. Ele passa o braço envolta da minha cintura e me puxa para perto mais uma vez. Antes que eu proteste, ele me dá outro beijo. Dessa vez, eu me afasto dele.
–O que foi?- ele pergunta gentilmente.
–Olha quanta gente tem aqui!
–Ah, pare com isso.
–Não- digo, abraçando-o. Ele encosta o queixo em cima da minha cabeça e me abraça também.
Não sei o que aconteceu hoje, ainda estou tentando processar. Não estou acostumada com isso, mas com certeza, me acostumarei rápido.
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GOXTARAM?