“Ei,Amanda!Você tem que jogar o buquê e se arrumar para ir embora!”Alice reclamou comigo,enquanto eu dançava mais uma música com Edward.
“A festa é minha!Eu fico quanto tempo eu quiser!”reclamei,enquanto Edward me rodava em uma salsa.
“EDWARD!PARE DE RODÁ-LA!” Alice gritou,batendo o pé na grama demoradamente.
Edward estancou,me fazendo parar no meio de um giro. Olhei brava para Alice,suspirando pesadamente e pegando meu buquê de rosas negras.Fitei as pétalas por um momento,acariciando-as.
“Alice,eu não quero jogar meu buquê.”reclamei,tentando tirar suas mãos de perto das rosas.
“AI,Deus.Ok,use este. Eu seguro,me dá.”ela pediu,estendendo as mãos. Entreguei-lhe as rosas,pegando um buquê de mesa menor,mas parecido com o original. Andei alguns passos,querendo que Alice parasse de gritar ‘OLHA O BUQUÊ!’. Isso era terrivelmente desconfortável.
Mulheres começavam a se amontoar em volta do banquinho que eu tinha subido. Minhas mãos estavam nervosas e tentavam se decidir em que direção jogar. Me virei de costas para a multidão,vendo uma Alice emburrada apontar para o relógio.
“Três!” Emmet gritou,empurrando Rose para o meio da mulherada. Francamente,esses dois gostam de casar...
“Dois!” Jaz gritou,cutucando Edward que parecia meio nas nuvens.
“UM!” Edward e todas as mulheres gritaram,dando risadas quando o buquê voou das minhas mãos para o ar. O que elas iam fazer?
Um grito de euforia fino e cintilante chamou minha atenção. Kate segurava as rosas,dando pulinhos junto com Tanya e Irina. Garret puxou ela e rodaram por um bom tempo.
“Caramba,mulher!Como temos sorte!” Garret gritou,levando risos da platéia.
Fiquei parada,olhando um pouco a continuidade da festa,quando Alice apareceu do meu lado.
“Ai,Alice...Eu tenho que trocar de roupa mesmo?”Reclamei,acariciando meu lindo vestido. Olhei para o relógio,me impressionando ao constatar que já tinha mais de 6 horas de festa. Pulei do banco em uma movimento rápido,olhando feio para ela. “Por favor,Alie!”pedi fazendo o biquinho.
Ela pareceu chocada e um pouco irritada. Ela olhou para Jaz com uma cara maligna.Provavelmente Jaz tinha dedo disso. Dei um sorrisinho,enquanto Alice chamava o resto da família. Esme e Carlisle pareciam os orgulhosos pais de um noivo. Emmet e Rose estavam se agarrando (Rose provavelmente estava colocando para fora a frustração de não ter pego as rosas). Alice parecia raivosa e Jaz meio divertido.
“Edward,você sabe para onde vocês devem ir.”Alice falou,entregando uma pequena chave prata. Olhei confusa para a chave. A gente não ia ficar na casa branca normal? Respirei fundo, sentindo só alegria e uma profunda irritação vinda de Alice. De Emmet só vinha tesão...Mas isso era normal.
Escutei a risada grossa de Emmet,que olhava para mim.
“Você achou que eles iam deixar vocês dois entrarem na casa?”Emmet perguntou,mordendo os lábios.Esme fez uma cara cansada,como se concordasse.
“Não bastasse esses dois.”Jaz murmurou,com uma cara péssima.
ÉÉÉÉÉ... Melhor ir para outro lugar.
“Adeus meus queridos.Boa noite.”Carlisle falou,sendo seguidos por um coro de vozes da minha família. Com um puxão, Edward me guiou pelo gramado,nos levando para a floresta.Desviava dos musgos,evitando que meu lindo vestido branco ficasse sujo. A feição de Edward estava mais séria,mas eu sabia que por baixo dessa expressão ele estava praticamente pulando de felicidade.
Eu também estava pulando de felicidade.Meu sonho mais louco tinha se realizado.Quer dizer,meu segundo sonho mais louco. O primeiro seria realizado daqui a pouco. Meu corpo se contorceu em um calafrio.
A cabana apareceu na minha vista,arrumada e sem ervas daninhas.Uma luz saia dela,o que fez minha corrida frear. Meus saltos martelavam no caminho de pedra e Edward se pôs na minha frente,correndo para abrir a porta. Quando fui entrar na casa,seus braços me pegaram,me carregando para o ambiente acolhedor. Adorava quando ele me carregava desse jeito,devo confessar.
Ele fechou a porta com a perna,caminhando comigo pela sala. Um piano-armário já estava encostado em uma parede,dois sofás de couro preto circulavam uma lareira. Uma mesa de quatro lugares de vidro e madeira escura estava perto de uma porta,de onde eu via era a cozinha,com seus ladrinhos preto e branco e bancada de granito preto. Edward me levou pelo um longo corredor e as batidas frenéticas do meu coração viraram um único som,fazendo ele rir.
“Nervosa?”ele perguntou,enquanto eu observava fotos emolduradas na parede do corredor.
“Um pouco.”respondi,dando um sorrisinho,querendo que ele tivesse um coração que batesse para denunciá-lo também.
Ele abriu a porta do final do corredor, mostrando um quarto grande e bonito. Uma enorme porta de vidro dava para um jardim florido,com uma fonte. As tábuas do chão estavam polidas e brilhantes. Uma cama enorme estava localizada no meio de uma parede verde musgo. Sua cabeceira era extremamente bem feita,com desenhos em metal e curvas.Um grande tapete marrom escuro se estendia pelo chão. Edward me apoiou no tapete,me beijando em seguida.
“Posso te confessar algo?”perguntei afagando suas costas largas.
“Claro!”ele respondeu,apertando meu corpo contra a o dele.
“Eu estou um pouco aflita.”gemi entre seus lábios,agarrando seus cabelos entre meus dedos.
“Eu já tinha deduzido isto de seu coração.”ele murmurou em minha orelha,abrindo delicadamente os botões do meu glorioso vestido. Senti o pano escorregar pelo meu corpo,caindo no chão com um baque.
Eu não conseguia mais falar,estava envolta de emoções malucas e lindas. Meus dedos seguiam um caminho quase natural,afrouxando sua gravata,abrindo os botões de sua camisa,descendo pelo seu abdomem definido.
Seus braços me tomaram de novo,me ajeitando delicadamente na cama fofa.Senti o peso do seu corpo contra o meu,suas emoções tornando mais intensas as minhas,suas vontades me tomando pelo olfato.
“Você é a melhor coisa que eu nunca soube que precisasse.”sua voz foi abafada de emoção em meu rosto. Eu podia sentir como aquilo era importante,magnífico para Edward. Como era para mim.
“Metades de um só.”falei,lembrando da perfeição que éramos juntos.
“Para sempre.”ele me apertou mais,afundando o rosto em meu pescoço.
“Para além da própria vida.”falei meio engasgada,fechando os olhos,deixando seu beijo me levar para algo que eu sabia seria a melhor parte da minha vida.
Meus olhos estavam fechados,deixando que o resto dos meus sentidos engolissem a quantidade de informação que passou pelo meu corpo em uma noite. Podia sentir os raios solares em minhas costas,uma felicidade crepitante emitindo de Edward,que fazia desenhos em minhas costas com os dedos. Minha cabeça estava apoiada em seu peito,nossas pernas emboladas embaixo do edredon. Suspirei pesadamente,erguendo meu corpo para olhar Edward.
“Ei!Que bom que você ainda está viva...Estava tão caladinha...”ele murmurou com a voz grossa,trazendo uma enchente de lembranças na minha cabeça.
“Eu agüento o tranco.Não se esqueça que eu sou mais forte que você” respondi jogando a cabeça para o lado,bagunçando seu cabelo com minha mão.
“Com as marcas que você deixou,eu não vou esquecer mesmo.” Ele disse,sorrindo envergonhado. Deitei meu corpo,beijando seus lábios com vontade. Suas mãos desceram pelos meus quadris,acariciando minhas coxas.
“Francamente,Edward!Você não cansou?” perguntei me esticando e começando a levantar da cama.
“Eu sou um vampiro.”ele respondeu,revirando os olhos,me puxando de volta para cama. “Como você não se cansa.”ele pontuou,levantando uma sobrancelha.
Fiz uma careta,reconhecendo que ele estava certo.
“Por que você quer sair?” ele perguntou beijando meu pescoço,me abraçando apertado.
“Eu...hum...vão ficar preocupados conosco,Edward.”pontuei,sentindo os sentimentos da noite voltarem com uma força louca.
“Você comigo está segura. E vice versa.”ele disse sorrindo aquele sorriso que me faz dar uma dançadinha de empolgação.
Ficamos nos beijando na cama,o corpo frio de Edward esfriando a sensação de quentura que subia pela minha espinha. Suas mãos dançavam pelo meu corpo,minhas unhas se enterravam nas costas de Edward.Meu coração era aquele único som. Eu estava em uma felicidade louca e absoluta.E Edward também.
Edward me rodou delicadamente na cama,minha cabeça tocando o travesseiro fofo. Ele parou de me beijar,sua respiração doce e quente batendo em meu rosto. Abri lentamente os olhos,dando de cara com seus olhos brilhantes,que me observavam.
Ficamos nos olhando sérios,meu coração batendo fortemente no peito,até que ele abriu um sorriso largo. Seus sorriso me fez sorrir também,nossos narizes se tocando,nossas testas se colando,até eu poder ver só seus lindo olhos cor de âmbar.
“Eu te amo.”sussurrei baixinho,sentindo meu peito se elevar.
“Eu te amo.”ele falou,fechando os olhos lentamente e beijando meu nariz.
Seus braços se fecharam em torno de mim,nos rodando e esperando a noite cair para voltarmos à realidade.
Nós ainda não queríamos acordar daquele sonho.
